Todos têm alguma coisa a contar pelo “bem do Brasil”
Orion Teixeira
De uma hora para outra, todos podem, vão querer, ou ainda, serão
“incentivados” a falar. O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para se defender antes de
ter o pedido de prisão julgado. Sua mulher, Cláudia Cruz, virou ré pelos crimes
de corrupção passiva e outros na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, cujo
titular é o temido juiz Sérgio Moro. O ex-presidente do PSDB mineiro Nárcio
Rodrigues teve decretada a prisão por tempo indeterminado, após a provisória,
pela Justiça estadual. Será que a mulher de Cunha e o tucano vão suportar
prisões sem nada falar?
Acuado, o ex-presidente José Sarney, o presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, e o presidente nacional interino do partido, senador Romero Jucá, também devem ter algo a dizer. Alguém consegue imaginar até onde poderia ir uma delação de Sarney, que começou como colaborador do regime militar e acabou conselheiro do PT, período no qual foi presidente da Arena, do PDS, presidente da República, senador e presidente do Senado?
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve ter mais do que aquelas gravações divulgadas para pedir a prisão da cúpula do PMDB; caso contrário, correria o risco de desmoralização. Alguém tem dúvida de que os políticos e as diversas acusações que os acompanham seriam só intrigas da oposição e do poder?
Todos os dias somos bombardeados com notícias, denúncias, falsas ou não, relacionadas à atividade política e de quem dela se aproxima. Se temos algo além do denuncismo e de delações premiadas sob encomenda, feitas por redução de pena, está na hora de passar o país a limpo e que as pedras rolem. Falem Cláudia, Nárcio, Sarney e Renan pelo bem do Brasil.
Acuado, o ex-presidente José Sarney, o presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, e o presidente nacional interino do partido, senador Romero Jucá, também devem ter algo a dizer. Alguém consegue imaginar até onde poderia ir uma delação de Sarney, que começou como colaborador do regime militar e acabou conselheiro do PT, período no qual foi presidente da Arena, do PDS, presidente da República, senador e presidente do Senado?
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve ter mais do que aquelas gravações divulgadas para pedir a prisão da cúpula do PMDB; caso contrário, correria o risco de desmoralização. Alguém tem dúvida de que os políticos e as diversas acusações que os acompanham seriam só intrigas da oposição e do poder?
Todos os dias somos bombardeados com notícias, denúncias, falsas ou não, relacionadas à atividade política e de quem dela se aproxima. Se temos algo além do denuncismo e de delações premiadas sob encomenda, feitas por redução de pena, está na hora de passar o país a limpo e que as pedras rolem. Falem Cláudia, Nárcio, Sarney e Renan pelo bem do Brasil.

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