Comissão do impeachment
ouvirá procurador, juiz e advogado
Nomes foram indicados pela oposição
para debater processo de Dilma.
Expectativa é que o relator apresente seu parecer na próxima quarta-feira.
Expectativa é que o relator apresente seu parecer na próxima quarta-feira.
Fernanda Calgaro
A comissão do impeachment no Senado
tem nova sessão nesta segunda-feira (2) para ouvir três nomes indicados pela
oposição para debater o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff: o procurador do Tribunal de Contas da União
(TCU) Júlio Marcelo de Oliveira, o juiz José Maurício Conti e o advogado Fábio
Medina Osório.
Caberá ao colegiado votar um parecer a ser apresentado pelo relator do
caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), na próxima
quarta-feira (4), que poderá ser pela continuidade ou arquivamento do processo
no Senado. Independentemente do resultado, o relatório segue para o plenário.
Se for aprovado, Dilma será afastada do cargo por até 180 dias.
A sessão desta segunda está marcada para as 10h30. Os três convidados
terão prazo máximo de duas horas no total para fazerem suas explanações. Em seguida,
responderão a perguntas dos senadores. Na semana passada, já foram ouvidos os autores da denúncia e a defesa de Dilma.
Júlio Marcelo Oliveira representa o Ministério Público junto ao TCU e
integra a equipe que analisou e recomendou aos ministros da corte a rejeição
das contas do governo Dilma de 2014.
Em uma medida inédita e por unanimidade, seguindo pareceres técnicos e a
orientação dos procuradores, o tribunal reprovou as contas da presidente. Os
ministros do TCU entenderam que o balanço apresentado pela União tinha
irregularidades que feriram a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei
Orçamentária e preceitos constitucionais. O tribunal é um órgão auxiliar do
Legislativo, a quem compete fazer o julgamento final das contas.
O segundo da lista de convidados é o juiz do Tribunal de Justiça de São
Paulo e professor do Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário
da Universidade de São Paulo (USP) José Maurício Conti. Ele é especialista em
direito tributário, com ênfase em orçamento público, tribunais de contas e
responsabilidade fiscal.
Para o lugar do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Carlos
Velloso, que comunicou à comissão que não poderia comparecer à sessão, foi
chamado o advogado Fábio Medina Osório, presidente do Instituto Internacional
de Estudos de Direito do Estado.
Ex-Promotor de Justiça no Rio Grande do Sul, ele abandonou a carreira no
serviço público para atuar como advogado. É especializado em leis sobre o
combate à corrupção.
Na terça-feira (3), estão agendados depoimentos favoráveis à defesa da
presidente Dilma. Serão ouvidos Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de
direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e desembargador
aposentado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; Ricardo Lodi Ribeiro,
professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); e
Marcello Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um
dos signatários do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em
1992.
ANALOGIAS DO IMPEACHMENT
Moysés Peruhype
carlech
COM AS PEDALADAS
No jogo de futebol
quando um defensor comete várias faltas seguidas contra um atacante, ele recebe
o cartão amarelo pelo “CONJUNTO DA OBRA” e se ele reincidir violentamente será
EXPULSO de campo.
No caso das
pedaladas da DILMA ela veio cometendo esse delito desde o ano de 2013 e por
várias vezes ela foi alertada sobre esta falta grave e não tomou as
providências cabíveis, recebeu o CARTÃO AMARELO
e agora vai tomar o CARTÃO VERMELHO pelo CONJUNTO DA OBRA.
COM OS DECRETOS SUPLEMENTARES SEM AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO
Uma pessoa que mora
em um local e trabalha em outro uns 50 km distante, vai e volta todos os dias
pela rodovia. A velocidade máxima dessa rodovia é de 80 km/h e esta pessoa vai e volta com uma velocidade
acima do permitido, andando a 100 km/h e muitas vezes a 150 km/h, isso
diariamente sem ser incomodado pela fiscalização, por vários meses. Um belo
dia, um guarda rodoviário com o seu RADAR MÓVEL resolve patrulhar a rodovia e
pega essa pessoa a 150 km/h e lhe aplica uma MULTA e advertência na sua licença
de motorista, conforme manda a LEI.
No caso dos Decretos
Suplementares emitidos sem a autorização do congresso que foram seis, a senhora presidente achou que poderia
emiti-los em 2015 porque havia feito em anos anteriores e também porque os
outros presidentes da república haviam também publicado tais decretos e ninguém
havia sido punido. Quando o RADAR DO TCU detectou tais manobras e FRAUDES,
governo não quer ser punido com o IMPEACHMENT alegando que os outros presidente
não o foram.
MORAL DA HISTÓRIA:
A PUNIÇÃO é o melhor remédio para fazer com que
qualquer cidadão cumpra as LEIS.
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