Esperança a gente
sempre tem, mesmo em condições tão adversas
Contudo, saúdo a entrada de um governo honesto, no qual quero confiar,
conquanto de mãos atadas pela administração provisória, e sou cético de seu
êxito diante da gigantesca devastação que herdou. Não tinha o constituinte por
que amarrar o substituto constitucional em prazo de até 180 dias e nova votação
para confirmar e, assim, fechar o doloroso processo de impeachment, impondo
mais uma condição de dois terços da maioria de senadores presentes (acentuo a
expressão “senadores presentes”, que não se confunde com dois terços dos
membros do Senado Federal).
Tornar lentos os passos de um processo em curso com medida desse jaez, em horas aflitas de urgência, quando praticamente tudo já foi feito, colide com as emergências da hora, não passa de burocracia inoportuna e gravosa que, ao cabo, pode custar muito caro ao povo e à nação brasileira.
A ladainha injusta da titular da Presidência meramente afastada, tachando todos os atos praticados de diabólica conspiração contra seu mandato, com acusações absurdas e grosseiras de pretenso golpe de Estado, é, por si só, apenas o velho direito de espernear. Já ficamos livres, em parte, o que não basta, de uma governante incompetente, incivil, mal-educada e desmerecedora do poder, em conluio com o despreparado patrão.
Demais, a dupla sinistra tirou proveito de um partido político apalermado e servil e de uma oposição que, na verdade, não sabia opor-se. O resultado só significa mais prejuízos acumulados para uma nação que enfrenta perigosa decomposição moral, política e econômica, além da traição ao povo, cujo desemprego com carteira assinada alcança o pavoroso índice de 11%, representando, sobretudo, maldade perante Deus e verdadeiro e esmagador inferno que nem previu Dante na “Divina Comédia”.
Demais, o desempregado, além do infortúnio que lhe foi imposto, tem de cuidar do minguado dinheirinho que a subida dos preços corrói todo dia, com a volta insistente da empedernida inflação, que lhe rouba e devora rapidamente o que recebeu e economizou em modesta poupança. Pense, leitor, nesse infeliz irmão perdido num mundo hostil para os que perderam os meios de subsistência.
Lembre-se, também, de quem foi forçado a servir os encargos dos empréstimos contraídos, especialmente nos bancos estatais, confiante na falta de responsabilidade do próprio governo que o empurrou para a consequente impossibilidade de pagar, e agora é jogado ao esgoto onde jaz o inadimplente.
Não se esqueça nunca, leitor, da roubalheira e da propina indecente cobrada, afinal, de nós todos, que, porém, atinge mais os desvalidos. Que cuidados são esses para com o social, tão decantado pelos mentirosos detentores do poder? Pense nas pedaladas fiscais, cobertas sempre com dinheiro inexistente pelos cupinchas do lulopetismo, em papéis emitidos pelo governo e colocados nos mercados financeiros a juros altíssimos e sem lastro, mercê das ordens de compra às instituições financeiras estatais ou saques contra depósitos bancários do povo em instituições também pertencentes à população ou a depositantes ou especuladores dos mercados que não receiam correr riscos que, amanhã, serão cobrados da população brasileira, de vez que o Tesouro só dispõe de débitos para girar outros já bancados pelo investidor temerário.
Hoje, move o Brasil não o investimento para sustentar o crescimento sadio e manter a inflação sob estrito controle, regras básicas que o imprudente secretário do Tesouro não sabia o que eram. “Ai! me dá vontade até de morrer” (Dalton Trevisan).
Tornar lentos os passos de um processo em curso com medida desse jaez, em horas aflitas de urgência, quando praticamente tudo já foi feito, colide com as emergências da hora, não passa de burocracia inoportuna e gravosa que, ao cabo, pode custar muito caro ao povo e à nação brasileira.
A ladainha injusta da titular da Presidência meramente afastada, tachando todos os atos praticados de diabólica conspiração contra seu mandato, com acusações absurdas e grosseiras de pretenso golpe de Estado, é, por si só, apenas o velho direito de espernear. Já ficamos livres, em parte, o que não basta, de uma governante incompetente, incivil, mal-educada e desmerecedora do poder, em conluio com o despreparado patrão.
Demais, a dupla sinistra tirou proveito de um partido político apalermado e servil e de uma oposição que, na verdade, não sabia opor-se. O resultado só significa mais prejuízos acumulados para uma nação que enfrenta perigosa decomposição moral, política e econômica, além da traição ao povo, cujo desemprego com carteira assinada alcança o pavoroso índice de 11%, representando, sobretudo, maldade perante Deus e verdadeiro e esmagador inferno que nem previu Dante na “Divina Comédia”.
Demais, o desempregado, além do infortúnio que lhe foi imposto, tem de cuidar do minguado dinheirinho que a subida dos preços corrói todo dia, com a volta insistente da empedernida inflação, que lhe rouba e devora rapidamente o que recebeu e economizou em modesta poupança. Pense, leitor, nesse infeliz irmão perdido num mundo hostil para os que perderam os meios de subsistência.
Lembre-se, também, de quem foi forçado a servir os encargos dos empréstimos contraídos, especialmente nos bancos estatais, confiante na falta de responsabilidade do próprio governo que o empurrou para a consequente impossibilidade de pagar, e agora é jogado ao esgoto onde jaz o inadimplente.
Não se esqueça nunca, leitor, da roubalheira e da propina indecente cobrada, afinal, de nós todos, que, porém, atinge mais os desvalidos. Que cuidados são esses para com o social, tão decantado pelos mentirosos detentores do poder? Pense nas pedaladas fiscais, cobertas sempre com dinheiro inexistente pelos cupinchas do lulopetismo, em papéis emitidos pelo governo e colocados nos mercados financeiros a juros altíssimos e sem lastro, mercê das ordens de compra às instituições financeiras estatais ou saques contra depósitos bancários do povo em instituições também pertencentes à população ou a depositantes ou especuladores dos mercados que não receiam correr riscos que, amanhã, serão cobrados da população brasileira, de vez que o Tesouro só dispõe de débitos para girar outros já bancados pelo investidor temerário.
Hoje, move o Brasil não o investimento para sustentar o crescimento sadio e manter a inflação sob estrito controle, regras básicas que o imprudente secretário do Tesouro não sabia o que eram. “Ai! me dá vontade até de morrer” (Dalton Trevisan).

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