Bergamo: Dilma já aceita
possível fim do mandato
Dirigentes do PT e auxiliares próximos da presidente analisam que ela
não teria a exata noção da gravidade da crise
Dilma Rousseff já reage com resignação quando confrontada com a situação
atual, feito por ministros da equipe dela, de que o governo pode não chegar ao
final. A presidente reconhece que pode ser retirada do cargo, via
impeachment ou cassação da chapa PT-PMDB no Tribunal Superior Eleitoral,
segundo informações da colunista do jornal Folha de São Paulo e da BandNews
FM, Mônica Bergamo.
Ainda de acordo com Bergamo, dirigentes do PT e auxiliares próximos da
presidente analisam que ela não teria a exata noção da gravidade da crise,
protegendo-se no que chamam de "autismo". Ministros do núcleo mais
próximo de Dilma, por sua vez, dizem que ela, na verdade, está serena.
Novas delações na Lava Jato – como a da empreiteira Andrade Gutierrez,
que teria provas de caixa dois na campanha de 2014 – seriam fatores decisivos
para a queda da presidente, com destaca a colunista.
Sobre o ex-presidente Lula, Mônica Bergamo revelou que o petista pediu
mais tempo para decidir se aceita um ministério, pois avalia que seria um erro
responder ao convite um dia após o pedido de prisão dele, feito pelo Ministério
Público de São Paulo.
Para Lula, é preciso primeiro estudar melhor como seria a participação
dele no governo e também esperar a reposta da sociedade sobre o pedido de
prisão, criticado até pela oposição.
O petista sempre rechaçou a ideia de assumir um cargo no governo da
sucessora, mas pode optar por essa via para ganhar foro privilegiado e tentar
ajuda Dilma a sair da crise, pois seria visto como o único capaz de tirar o
Planalto da situação atual, segundo integrantes do PT consultados pela
colunista da BandNews FM.

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