Orion Teixeira
Como está anotado até o momento, a
geração dos atuais prefeitos vive seus piores dias, especialmente neste ano,
quando terão que prestar contas aos eleitores, pagar as contas sem ter dinheiro
e ainda pedir mais votos para a reeleição ou por seus candidatos. Com
raríssimas exceções, a administração dos últimos três anos nos municípios
configurou retumbante fracasso que deverá ser punido nas urnas de outubro
próximo. Em favor de alguns, pode-se até responsabilizar os desacertos da
economia nacional, como a queda na arrecadação e nos investimentos, mas, ainda
assim, a conta vai para o prefeito.
Por mais que ele, ou seu candidato, tente, não conseguirá transferir inteiramente a responsabilidade dos problemas para Brasília. Em boa parte dos palanques, ou na maioria deles, a presidente Dilma Rousseff (PT), seu governo e partido ficarão como os vilões da falta de perspectivas, mas o cidadão quer saber dos candidatos o que farão, apesar das crises econômica e política nacionais, para resolver os problemas do município onde vive.
Hoje, os prefeitos não estão fazendo nem para o cafezinho: atrasam pagamento de salários, dos fornecedores, não entregam as obras prometidas e oferecem serviços básicos precários. Por isso, nove entre dez institutos de pesquisa preveem que haverá alta taxa de renovação nas prefeituras, mas não a favor de candidatos pouco conhecidos ou novatos. Em momentos de turbulência, o eleitor costuma ser conservador, optando, avaliam os pesquisadores, pela segurança e experiência daqueles que já passaram por ali sem dar vexames: os ex-prefeitos.
Repasses cada vez menores
Na última quarta-feira (10), o governo federal depositou, nas contas das prefeituras, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 1º decêndio de fevereiro de 2016. O valor foi de R$ 4,9 bilhões, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). No acumulado de 2016, o FPM soma R$ 13,319 bilhões, enquanto que, no mesmo período de 2015, ficou em R$ 14,999 bilhões. Em termos reais, o somatório dos repasses é 12,32% menor do que o mesmo período do ano anterior.
Os primeiros repasses do ano refletem a baixa arrecadação diante das fracas vendas de fim e início de ano, sinalizando que serão afetados também neste 2016 por conta da crise.
Não pouparam nem o Carnaval
Até mesmo o Carnaval foi afetado na maioria dos municípios. Neste ano, 1.884 de 2.093 cidades pesquisadas não contribuíram financeiramente com a folia, conforme divulgou a Confederação Nacional de Municípios (CNM), vinculando a decisão aos efeitos da crise. Os municípios mais atingidos são aqueles que possuem até 50 mil habitantes, ou seja, os pequenos. Outros, no entanto, fizeram do limão uma limonada, apostando nos festejos como meio de alavancar o turismo. Ainda não há dados deste ano, mas, em 2015, boa parte dos prefeitos investiu, em média, R$ 158 mil no Carnaval.
Porre na TV e no rádio
Somente no primeiro semestre deste ano, 26 partidos políticos terão programas de televisão e rádio em Minas, com recorde de exibições em fevereiro e março.
Por mais que ele, ou seu candidato, tente, não conseguirá transferir inteiramente a responsabilidade dos problemas para Brasília. Em boa parte dos palanques, ou na maioria deles, a presidente Dilma Rousseff (PT), seu governo e partido ficarão como os vilões da falta de perspectivas, mas o cidadão quer saber dos candidatos o que farão, apesar das crises econômica e política nacionais, para resolver os problemas do município onde vive.
Hoje, os prefeitos não estão fazendo nem para o cafezinho: atrasam pagamento de salários, dos fornecedores, não entregam as obras prometidas e oferecem serviços básicos precários. Por isso, nove entre dez institutos de pesquisa preveem que haverá alta taxa de renovação nas prefeituras, mas não a favor de candidatos pouco conhecidos ou novatos. Em momentos de turbulência, o eleitor costuma ser conservador, optando, avaliam os pesquisadores, pela segurança e experiência daqueles que já passaram por ali sem dar vexames: os ex-prefeitos.
Repasses cada vez menores
Na última quarta-feira (10), o governo federal depositou, nas contas das prefeituras, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 1º decêndio de fevereiro de 2016. O valor foi de R$ 4,9 bilhões, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). No acumulado de 2016, o FPM soma R$ 13,319 bilhões, enquanto que, no mesmo período de 2015, ficou em R$ 14,999 bilhões. Em termos reais, o somatório dos repasses é 12,32% menor do que o mesmo período do ano anterior.
Os primeiros repasses do ano refletem a baixa arrecadação diante das fracas vendas de fim e início de ano, sinalizando que serão afetados também neste 2016 por conta da crise.
Não pouparam nem o Carnaval
Até mesmo o Carnaval foi afetado na maioria dos municípios. Neste ano, 1.884 de 2.093 cidades pesquisadas não contribuíram financeiramente com a folia, conforme divulgou a Confederação Nacional de Municípios (CNM), vinculando a decisão aos efeitos da crise. Os municípios mais atingidos são aqueles que possuem até 50 mil habitantes, ou seja, os pequenos. Outros, no entanto, fizeram do limão uma limonada, apostando nos festejos como meio de alavancar o turismo. Ainda não há dados deste ano, mas, em 2015, boa parte dos prefeitos investiu, em média, R$ 158 mil no Carnaval.
Porre na TV e no rádio
Somente no primeiro semestre deste ano, 26 partidos políticos terão programas de televisão e rádio em Minas, com recorde de exibições em fevereiro e março.

Nenhum comentário:
Postar um comentário