quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

INCOMPETÊNCIA GENERALIZADA




Márcio Doti





A crise econômica tem muito a ver com a incompetência dos governos petistas que não souberam medir a água com o fubá e fizeram esse angu de caroço. Também os prefeitos estão tentando esconder a imprevidência e a incapacidade administrativa ao atribuir tudo aos desacertos na economia e a consequente queda nas arrecadações. A velha história de não pagar o décimo-terceiro e jogar a culpa para todo lado é algo muito conhecido. E se aplica agora pelos que tentam esconder seus fracassos administrativos e desrespeito, sobretudo, pelos servidores públicos.
Vai a iniciativa privada cometer o pecado de não pagar o salário de Natal para ver o que acontece. Pois os nossos homens públicos criaram até uma categoria de servidor que não é beneficiado com FGTS e ainda passa pelo dissabor de ficar sem a remuneração natalina, que é direito há muito conquistado.
A crise econômica que tomou conta do país e promete avançar ainda mais é consequência de governos irresponsáveis que gastaram mais do que podiam, aplicaram mal, puseram na conta da bondade um dinheiro que não existia e hoje não conseguem sequer manter o que criaram.
Há cortes em todos os setores, maldades praticadas porque nossos governantes acharam que os cofres públicos não têm fundo, o dinheiro vai jorrando como se fosse água das minas. Pois, nem água e nem dinheiro.
Os prefeitos que pretendem fazer seus sucessores vão penar bastante porque ainda guardam a esperança de um milagre que reponha seus cofres. Os que vão enfrentar as urnas por uma reeleição vão sofrer ainda mais porque terão que dar as caras nos palanques.
Muitos vão ter que enfrentar a Lei de Responsabilidade Fiscal. E todos vão perder logo o fôlego porque o discurso da crise que os surpreendeu não vai convencer ninguém.
Quando 2015 começou já se sabia que seria um ano difícil e traria consigo um período muito ruim para os brasileiros. As empresas parceiras certamente que tiveram as suas faturas quitadas. Fica para depois o funcionalismo, tal e qual tem acontecido com o governo de Minas.
Credibilidade perdida
Enquanto o país pede ação, medidas, retomadas, mudanças, o dia vai começar com um movimento em São Paulo, que busca salvar a imagem descolorida do ex-presidente Lula.
Ele comparece ao fórum para tentar explicar algumas das situações de que é acusado como a suspeita de propriedade de um sítio em Atibaia, que não está em seu nome, mas mereceu até a formação de um consórcio informal entre Odebrecht, OAS e a empresa do amigo José Carlos Bumlai para sofrer uma grande reforma.
Em Brasília, a retomada dos trabalhos legislativos também desconhece as crises e se confunde na mesma intenção dos palácios de Brasília e de Minas, onde a palavra de ordem é salvar a pele, evitar os processos na Justiça Eleitoral, na Justiça Federal, nas varas dos tribunais e no desconserto da opinião pública.
O governo insiste com o imposto do cheque, com formas de fazer mais dinheiro para jogar nas eleições ou nos remendos com os quais pretende reacender uma economia cujo remédio mais forte não pode ser dado, é a credibilidade há muito perdida.


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