terça-feira, 26 de janeiro de 2016

DIZEM QUE A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER



  

Márcio Doti




O que deve ser a nossa maior esperança é que o país de fato tome um rumo e que esse destino possa ser algo coerente com a nossa realidade e com as nossas necessidades. Ouvir a ministra Kátia Abreu dizer que uns têm que morrer para que outros possam viver, em matéria de se eliminar protecionismo, do que resta de mercado interno e de gente que continua com o seu capital em risco é algo que não acrescenta e nem encoraja. Muito menos ouvir o ex-presidente Lula dizer que não existe viva alma neste país mais honesta do que ele. E também escutar a presidente Dilma desferir novos ataques à operação Lava Jato, ela que, por dever de ofício, como a suprema magistrada do país deveria estar aplaudindo, mesmo que entre as maiores pilantragens levantadas pela operação estejam aqueles de seu partido ou de seus partidos aliados. Sem contar que entre as coisas mais feias apuradas está aquela terrível compra e venda da refinaria de Pasadena, que passou debaixo de seu nariz.

Janeiro não é bem um mês em que se possa colher ações, resultados, porque tem muita gente em férias, há recessos em pleno andamento. O recesso escolar, do Judiciário, dos legislativos brasileiros e, por consequência, muitas outras coisas param ou desaquecem os seus ritmos como o próprio comércio, os executivos federal, estaduais e municipais. A crise brasileira foi para as praias, para as fazendas, mas foi também para as ruas, para os balcões vazios das lojas, nas bombas de postos de gasolina vazios. Mesmo assim, era de se esperar que estivéssemos ouvindo projetos e intenções positivas, voltadas para um rumo que pudesse ser acreditado para um dia reverter esse ambiente terrível em que a falta de dinheiro, o desaquecimento das atividades econômicas acaba por ser um ambiente de constatações a cada dia mais tristes.

Não há elementos que possam encorajar, ainda que o presidente do BNDES anuncie despejar no mercado mais de R$30 bilhões para aquecer as atividades. Que dinheiro é este? Será daquele que foi despejado em países amigos e em empreiteiras brasileiras, daquele modo tão lesivo aos cofres públicos? O banco tomou dinheiro no mercado a 7% e presenteou as empreiteiras com financiamentos a 5% e note-se que estamos falando de baixo percentual, mas de quantias gigantescas. Em resumo, o que temos ouvido não é encorajador, não há voz oficial que venha em socorro da grande necessidade de nossos ouvidos de receber alguma informação coerente e que possa fazer nascer alguma espécie de otimismo.

Nem o conselhão da presidente Dilma é animador. Basta lembrar que o primeiro conselho foi formado pelo então presidente Lula, quando vivia o seu primeiro ano de governo e precisava atrair a sociedade para o seu projeto de governo. Precisava desfazer a impressão do empresariado de que ele seria uma ameaça. Deu tão certo, a aproximação foi tão grande que vieram boas parcerias, grandes obras, grandes negócios com a Petrobras, com países amigos e com grandes grupos de financiamento de campanhas eleitorais.

Como a esperança pode sumir?


Não que ela vá desaparecer, (como se ela pudesse escolher).
Na verdade, acredito que muitos não a têm mais, esta que é uma aliada dos fracos e oprimidos. Quem já não ouviu o ditado popular: “a esperança é a última que morre”.
Não entendo bem, mas se ela é a última que morre, então ela morre! E se ela morre, tá explicado como muitos estão aí, largados pela esperança.

Dá entender que ela é importante, porém ela sem o homem e a sua vontade, não tem significado algum. Devemos compreender, devemos lutar, mesmo que digam que a esperança já morreu, que acabou, que não há mais volta mesmo que alguém diga: “fiz tudo que pude mais não deu, você vai perder tudo”. É como se seu chão sumisse e você ficasse sem ter como manter-se em pé; cortaram suas pernas e agora como se movimentar?
E aquele que diz: “deixa pra lá, acabou mesmo”!


Sei de algo que deve ser de sumária importância pra você. Não é que a esperança morreu, é que você agora esta só, realmente só; sem falar nas marcas que ficaram, tão profundas que dá medo.
É meu amigo, deixa eu te dizer algo, sabe como é seu nome? ESPERANÇA, sim! Se disseram pra você que ela morreu, mentiram. Olhe pra um espelho e verá a face dela refletida... mesmo ferido, é você! O único que pode mudar esta história é você. Sei que é capaz, afinal seu nome é esperança, nada mais.


Diga isso pra você: “sempre tenho esperança”!
Mesmo que digam o contrário, não aceite. Ela está aí dentro de você, lute mesmo sem forças, lute e verá o resultado, nunca pare!
Dizem que um homem sem perceber a esperança esta só, acabado. Então tenha-a em você, nunca duvide, você pode, você consegue!


ESCRITO POR IZAIAS MEIRA
CORRIGIDO POR:SONIA LUZ

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