sexta-feira, 6 de novembro de 2015

VOCÊ TEM MEDO DO GOVERNO ATUAL?



  

Simone Demolinari


O medo é um estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo iminente – sendo ele real ou imaginário. Uma espécie de antecipação mental do risco a ser enfrentado. Alguns medos são bastante comuns, como medo de falar em público, medo de avião, de um determinado animal, inseto ou lugar. Apesar do medo ser algo relevante é possível conviver com ele e até enfrentá-lo. O mesmo não ocorre com as fobias.
As fobias são medos desproporcionais ao perigo que paralisa o indivíduo. É um acúmulo exagerado de sentimento de angústia, ansiedade e tensão direcionado para um objeto ou determinada situação, de forma irracional.
A intensidade e os tipos de fobias variam, mas os sintomas de ansiedade são semelhantes a todas elas. São eles:
– respiração rápida (hiperventilação);
– palpitação e pulsação do coração rápidas;
– sensações de bloqueio, estado paralisante;
– transpiração;
– tensão e dores musculares;
– indigestão;
– diarreia;
– tonteira ou fraqueza;
– sensação de desmaio.
Há fobias mais recorrentes, outras bastante incomuns. É curioso, mas parece que algumas fobias entram na moda em determinada época. Antigamente a claustrofobia era a bola da vez, muitas pessoas se identificaram com a doença que tempos atrás nem sabia que existia. Atualmente tem se falado muito em agorafobia que inclui medo de espaços abertos ou de multidões. Muitas vezes essa fobia é associada a síndrome do pânico pois ambas tem sintomas parecidos. O agorafóbico teme a multidão não por medo das pessoas, mas por medo de que não consiga sair do meio dela caso venha a se sentir mal. Inclui também medo de sair de casa, de entrar em shopping centers, ir a shows, supermercado, bancos ou mesmo na rua.
Existem também as fobias específicas ou isoladas restritas a uma situação ou objeto altamente específicos, tais como animais inofensivos como barata por exemplo, (enthomofobia), de animais em geral (zoofobia), fobia de altura (acrofobia), trovões e relâmpagos (astrofobia), espaços fechados, elevadores (claustrofobia), fobia de doenças (nosofobia), de sexo (ninfofobia).
Apesar de se levar em conta a predisposição genética, a origem da fobia ainda não foi totalmente mapeada, contudo, os fóbicos tendem a apresentar alguns traços em comum. Geralmente, são pessoas que tiveram uma educação rígida e punitiva, estimuladora da ordem, da conseqüência e do compromisso, com disciplina excessiva e muita cobrança. Quando adulto se tornam preocupados com o julgamento alheio e necessitam da constante aprovação do outro. Por vezes se tornam perfeccionistas, exigentes e determinados. Tendem a ter um alto senso de responsabilidade e rigidez consigo mesmo. São regidos mais pelo estado de tensão e ansiedade do que pelo de relaxamento. São sofredores que ficam na maior parte do tempo na vigília.
As fobias devem ser respeitadas, nunca desprezadas e muito menos ridicularizadas. Infelizmente algumas persistem por anos e comprometem sobremaneira a qualidade de vida de quem a tem.

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