Márcio Doti
Está difícil tratar uma coisa de cada
vez. Não somos mais a República das Bananas. Somos a República dos Embananados.
A presidente andou fazendo coisas erradas e agora vive um pesadelo. A Câmara
dos Deputados pode decidir por sua cassação. Anda trocando cargos públicos pelo
compromisso de não votar seu impeachment. Mas quem conduz esse processo é outro
que vive igualmente um momento delicado. O presidente da Casa, deputado Eduardo
Cunha, foi apanhado pelo Ministério Público da Suíça com contas milionárias até
hoje não explicadas, apesar das negativas, dissimulações e depois algumas
pobres tentativas. É esse o homem que deve conduzir o processo, aceitar o
pedido de cassação e conduzi-lo até que o Senado Federal se transforme num
grande tribunal. Lá estará o presidente da Casa, senador Renan Calheiros, que
neste momento vive situação de expectativa. A Polícia Federal aguarda resposta
a um pedido que fez para se estender prazo de investigação que ela realiza a
partir de delações que colocam Renan nas sujeiras da Petrobras.
VELHOS CONHECIDOS
Mas tem a Justiça. Caso se instale mesmo o processo de impeachment, é da Justiça que sairá o presidente do Supremo Tribunal Federal para presidir a sessão no Senado. Não nos esqueçamos de que os ministros das nossas cortes mais altas foram, em sua quase totalidade, escolhidos e nomeados pelos petistas Lula e Dilma. Sem contar que também foi dela a decisão de reconduzir o chefe do Ministério Público Federal. Há, também, processos tramitando no Tribunal Superior Eleitoral, a nossa mais alta corte da Justiça Eleitoral. São sérias acusações de caixa dois para ficar só na mais grave. Mas, aí, tem outro detalhe: o presidente da Corte é um velho conhecido de partido que ele defendeu nas barras da Justiça eleitoral antes de se tornar ministro.
COMPANHEIRADA
Para não ir muito longe, há poucas interpretações para a negativa do presidente do TSE, Dias Toffoli, ao pedido feito pelo PSDB sobre a relatoria do processo do próprio PSDB, em que o partido move contra Dilma uma ação de Impugnação de Mandato Eletivo. Ele deixou o processo nas mãos da ministra Maria Thereza de Assis Moura, atendendo pedido da defesa do PT. O pequeno detalhe é que essa ministra já esteve com esse processo nas mãos e, em decisão individual, determinou o arquivamento por falta de provas. Sete meses depois, o plenário reabriu o processo por 5 votos a 2. Não seria menos parcial se o presidente, ex-advogado do PT, distribuísse o caso para outro ministro?
DEIXAR TRIUNFAR AS NULIDADES...
Se juntarmos todos os elementos que estão espalhados no tempo e no espaço, mas juntos em matéria de subverter a ordem da sociedade brasileira, fazer prevalecer o banditismo, deixar que maldosos e inocentes úteis se somem no interesse dos espertalhões e desde há muito mal intencionados, é pecar contra o futuro, é errar contra as gerações que nos sucedem, é desrespeitar aqueles que sacrificaram a própria vida para dar vez ao sonho de construir uma grande pátria.
VELHOS CONHECIDOS
Mas tem a Justiça. Caso se instale mesmo o processo de impeachment, é da Justiça que sairá o presidente do Supremo Tribunal Federal para presidir a sessão no Senado. Não nos esqueçamos de que os ministros das nossas cortes mais altas foram, em sua quase totalidade, escolhidos e nomeados pelos petistas Lula e Dilma. Sem contar que também foi dela a decisão de reconduzir o chefe do Ministério Público Federal. Há, também, processos tramitando no Tribunal Superior Eleitoral, a nossa mais alta corte da Justiça Eleitoral. São sérias acusações de caixa dois para ficar só na mais grave. Mas, aí, tem outro detalhe: o presidente da Corte é um velho conhecido de partido que ele defendeu nas barras da Justiça eleitoral antes de se tornar ministro.
COMPANHEIRADA
Para não ir muito longe, há poucas interpretações para a negativa do presidente do TSE, Dias Toffoli, ao pedido feito pelo PSDB sobre a relatoria do processo do próprio PSDB, em que o partido move contra Dilma uma ação de Impugnação de Mandato Eletivo. Ele deixou o processo nas mãos da ministra Maria Thereza de Assis Moura, atendendo pedido da defesa do PT. O pequeno detalhe é que essa ministra já esteve com esse processo nas mãos e, em decisão individual, determinou o arquivamento por falta de provas. Sete meses depois, o plenário reabriu o processo por 5 votos a 2. Não seria menos parcial se o presidente, ex-advogado do PT, distribuísse o caso para outro ministro?
DEIXAR TRIUNFAR AS NULIDADES...
Se juntarmos todos os elementos que estão espalhados no tempo e no espaço, mas juntos em matéria de subverter a ordem da sociedade brasileira, fazer prevalecer o banditismo, deixar que maldosos e inocentes úteis se somem no interesse dos espertalhões e desde há muito mal intencionados, é pecar contra o futuro, é errar contra as gerações que nos sucedem, é desrespeitar aqueles que sacrificaram a própria vida para dar vez ao sonho de construir uma grande pátria.

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