Poderia ser cômico, se não fosse trágico, mas pelo menos uma
consequência “positiva” a crise econômica está gerando: o risco de
racionamento de energia está cada vez mais distante. Com as indústrias
produzindo menos e os consumidores reduzindo ao máximo o gasto de
eletricidade, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão se
recuperando.
Mas, ironias à parte, essa não é a situação pela qual o país deveria estar passando. Reportagem nesta edição mostra que na última medição realizada pela Empresa de Pesquisa Energética, órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, em agosto, houve uma retração no consumo energético, de uma forma geral, de 2,1%. Parece pouco, mas isso demonstra uma clara retração na atividade econômica. Como já estamos em novembro, as próximas medições devem crescer.
O setor industrial, maior consumidor de energia, apresentou uma retração no consumo de 5,6%. É a oitava queda consecutiva. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, nos oito primeiros meses deste ano, a produção industrial registrou uma queda de 6,9%. Dos 26 ramos pesquisados, 24 apresentaram taxas negativas.
Em setembro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico “comemorou” a redução para zero do risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Um especialista ouvido pela reportagem foi taxativo ao dizer que descartar o racionamento sem atrelá-lo à crise econômica é o mesmo que tentar dourar a pílula, mascarando o problema maior que vive o país.
Nessas duas regiões, que são responsáveis pela geração de 70% da eletricidade nacional, os reservatórios estão agora em 28% do nível máximo - deveriam estar em 50%, mas como a demanda está reduzida, o risco é menor. Esses níveis já estiveram em apenas 20% em outubro do ano passado. Isso porque a economia ainda estava em crescimento, o gasto energético era maior e a estiagem já se apresentava.
Nessa situação, entram em cena as termelétricas, que são movidas a combustíveis fósseis. Só que sua produção de energia é mais cara, o que encarece a conta de luz dos consumidores.
Há vários meses o país encontra-se no sistema de bandeira vermelha, a tarifa mais alta. Mas, a continuar a situação como está, o hasteamento deverá mudar de cor.
Mas, ironias à parte, essa não é a situação pela qual o país deveria estar passando. Reportagem nesta edição mostra que na última medição realizada pela Empresa de Pesquisa Energética, órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, em agosto, houve uma retração no consumo energético, de uma forma geral, de 2,1%. Parece pouco, mas isso demonstra uma clara retração na atividade econômica. Como já estamos em novembro, as próximas medições devem crescer.
O setor industrial, maior consumidor de energia, apresentou uma retração no consumo de 5,6%. É a oitava queda consecutiva. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, nos oito primeiros meses deste ano, a produção industrial registrou uma queda de 6,9%. Dos 26 ramos pesquisados, 24 apresentaram taxas negativas.
Em setembro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico “comemorou” a redução para zero do risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Um especialista ouvido pela reportagem foi taxativo ao dizer que descartar o racionamento sem atrelá-lo à crise econômica é o mesmo que tentar dourar a pílula, mascarando o problema maior que vive o país.
Nessas duas regiões, que são responsáveis pela geração de 70% da eletricidade nacional, os reservatórios estão agora em 28% do nível máximo - deveriam estar em 50%, mas como a demanda está reduzida, o risco é menor. Esses níveis já estiveram em apenas 20% em outubro do ano passado. Isso porque a economia ainda estava em crescimento, o gasto energético era maior e a estiagem já se apresentava.
Nessa situação, entram em cena as termelétricas, que são movidas a combustíveis fósseis. Só que sua produção de energia é mais cara, o que encarece a conta de luz dos consumidores.
Há vários meses o país encontra-se no sistema de bandeira vermelha, a tarifa mais alta. Mas, a continuar a situação como está, o hasteamento deverá mudar de cor.
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