segunda-feira, 31 de agosto de 2015

DESPESA MAIOR QUE A RECEITA



Proposta de orçamento com deficit é 'extremamente preocupante', diz Temer

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta segunda-feira (31) que é uma "coisa extremamente preocupante" o fato de o governo enviar uma proposta orçamentária de 2016 ao Congresso com previsão de deficit primário, mas que é algo necessário para a transparência. "É para registrar a transparência absoluta das questões orçamentárias, ou seja, não há mais maquiagem nas contas", disse Temer em evento promovido pela revista Exame.
Ele disse que o governo avaliou que sofreria uma derrota se propusesse a volta da CPMF e que por isso foi melhor ter uma proposta transparente. "Foi melhor que a transparência se desse para que, desde logo, disséssemos que precisamos de apoio de todos os setores da sociedade brasileira, do Congresso, para construirmos juntos uma solução para a crise econômica", disse o vice-presidente.
Na abertura de sua fala no evento, Temer citou sua polêmica de cerca de um mês atrás, quando falou da gravidade da crise econômica e política e disse que o país precisava de "alguém" que reunificasse a nação. Temer disse que hoje o país passa por um "momento difícil" e que às vezes as coisas óbvias precisam ser colocadas.

Governo chega ao fundo do poço e o delimita, diz Jucá, sobre Orçamento de 2016

·         Pedro Ladeira/Folhapress


                                   O senador Romero Jucá (PMDB-RR)

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) elogiou a decisão do governo Dilma Rousseff de mandar nesta segunda-feira (31) ao Congresso o projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) de 2016 com deficit.
Para ele, que foi consultado previamente pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a decisão acaba com a tentativa do Executivo de continuar a prática de maquiar as contas públicas. "O governo chega ao fundo do poço e delimita o poço", disse Jucá, que foi relator do Orçamento deste ano. O peemedebista disse que, antes da adoção de um orçamento "realista", o mercado projetava o pior, o que levava os agentes econômicos a serem os mais conservadores possíveis.
Em entrevista ao "Broadcast", serviço em tempo real da Agência Estado, o senador do PMDB disse também que uma das soluções para sair do deficit é a emissão de títulos a fim de rolar a dívida pública.
Ele destacou que, a partir da constatação do desequilíbrio das contas, o governo terá de trabalhar junto com outros setores a fim de solucionar o impasse. "A discussão do deficit coloca todo mundo na busca de uma solução, empresários, Congresso e governo", avaliou.

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