sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A NOSSA PRESIDENTE GASTA 100.000 DÓLARES POR DIA COM LIMOUSINES NOS EUA



  

Jornal Hoje em Dia



O clima de ebulição em que vive o Brasil teve nessa quinta-feira (20) outro de seus pontos altos. O presidente da Câmara dos Deputados, terceiro na linha de sucessão da Presidência da República em caso de morte ou renúncia, e um senador foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal pela acusação de corrupção. No mesmo dia, foi anunciado que o desemprego chegou a 7,5% da população economicamente ativa no mês de julho.

A desocupação dos trabalhadores vem numa curva crescente pelo menos há sete meses. O patamar de 7,5%, informado pelo IBGE, é o maior desde 2010. No mês passado, a taxa havia sido de 6,9%. O último pilar em que se agarrava o governo de Dilma Rousseff está ruindo.

A renda dos assalariados também registra queda, achatando o poder de compra dos salários. Houve retração de 2,4% em julho, a sexta seguida, de acordo com o IBGE. É uma sequência de recuos que não era vista desde 2003.

Esses e outros indicadores negativos da economia se somam à grave crise política que o país vive. O Executivo está sob suspeita de envolvimento indireto na corrupção que tomou conta da Petrobras. Os dirigentes do Congresso também estão com o Ministério Público pisando em seus calcanhares. A denúncia feita nessa quinta-feira (20) contra Eduardo Cunha é apenas um dos efeitos do grande descrédito do Legislativo federal.

Quando deputados e senadores não fizeram as reformas exigidas pelas grandes manifestações populares de 2013, durante a Copa das Confederações, para tentar moralizar a política, perderam uma grande oportunidade de melhorar a imagem do Parlamento.

Uma atitude que foi tomada em outra época, quando um Congresso mais comprometido que o atual aprovou o impeachment de Fernando Collor – senador também denunciado nessa quinta-feira (20) –, em 1992. O governante foi retirado de seu cargo pelos desmandos de seu governo, acusações de corrupção e mau uso do dinheiro público. Além de ter confiscado a poupança dos brasileiros.

Nessa quinta-feira, pequenos grupos foram às ruas para defender o governo e acusar de “golpistas” aqueles que querem a saída da presidente. Pararam o trânsito em um dia útil da semana. Entretanto, faz parte da democracia. Mas não chegaram nem perto das manifestações de domingo passado contra o estado de coisas em que se encontra o país.

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