Márcio Doti
Ao entrar agosto, veremos se de fato
promessas serão cumpridas, seja pelo presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, seja por todos os outros parlamentares comprometidos com a
missão de representar o interesse do povo, no sentido de fazer andar uma
investigação no BNDES. É preciso passar a limpo as transações do órgão que
nasceu para fomentar o desenvolvimento do país em busca de empregos, de
impostos, de economia aquecida e saudável.
Hoje, a imagem está longe de ser boa e livre de suspeitas. As ações começaram com a vinda da Polícia Federal a Belo Horizonte, sem conseguir entrar no escritório e na casa do governador Pimentel, na sede do PT, na Petrobras e no BNDES por falta de autorização da Justiça.
Mas, o que ficou sem explicação foi o esfriamento das investigações a partir das reações de Pimentel e das ameaças feitas pelo PT ao próprio Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticado vergonhosamente por deixar que as investigações chegassem tão longe, atingindo até um governador. Como se cargos estivessem imunes a apurações e investigações, principalmente em se tratando de um governador que foi ministro da pasta que comanda o BNDES, hoje sob a mira do interesse público e de muitas suspeitas, porque foi de lá que saíram bilhões de reais para financiar as obras internacionais da Construtora Odebrecht e certamente que de outras mais, em condições que precisam ser esmiuçadas a ponto de afastar qualquer possibilidade de grandes desvios.
Já basta que o Brasil estivesse financiando obras em países amigos com um dinheiro que chegou a faltar até para pagar o seguro desemprego e o financiamento do ensino superior, tratado a pão e água em matéria de repasse de verbas, mas servindo de grande alavanca de votos, como foi o caso do Pronatec. As investigações derivaram para as bandas de Angra 3 e ainda bem que o comando disso tudo não é Brasília, pelo menos por enquanto, tudo vem do Paraná, um juiz corajoso e um Ministério Público Federal também, dando apoio ao trabalho da Polícia Federal.
Ligações perigosas
Será que aparece outro juiz corajoso para cuidar do BNDES? Sem tender para qualquer lado, mentes sensatas já perceberam que as investigações em cima do BNDES são indispensáveis até mesmo para livrar quem for inocente de um enorme peso de suspeita surgida a partir de ligações perigosas entre a esposa de Pimentel, Carolina, e o empresário Bené, e ainda, também as ligações da própria primeira dama do Estado com o BNDES, de onde era funcionária, mas trabalhando com o então Ministro de Desenvolvimento e hoje governador de Minas.
Uma CPI bem conduzida e um trabalho sério como o que se realiza no Paraná, pela justiça, são indispensáveis por tudo isso e mais pelos contratos de financiamento de alto vulto beneficiando países vizinhos, a construtora Odebrecht, restando saber se nada disso foi feito com prejuízo para o dinheiro dos brasileiros.
Mas, para finalizar, não se pode deixar de pensar que tudo isto ia ficar na conta do sigilo, ninguém ia saber de nada se o Supremo não tivesse derrubado o decreto que protegia as transações de qualquer divulgação ou conhecimento até do Tribunal de Contas da União. Imagina!
Hoje, a imagem está longe de ser boa e livre de suspeitas. As ações começaram com a vinda da Polícia Federal a Belo Horizonte, sem conseguir entrar no escritório e na casa do governador Pimentel, na sede do PT, na Petrobras e no BNDES por falta de autorização da Justiça.
Mas, o que ficou sem explicação foi o esfriamento das investigações a partir das reações de Pimentel e das ameaças feitas pelo PT ao próprio Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticado vergonhosamente por deixar que as investigações chegassem tão longe, atingindo até um governador. Como se cargos estivessem imunes a apurações e investigações, principalmente em se tratando de um governador que foi ministro da pasta que comanda o BNDES, hoje sob a mira do interesse público e de muitas suspeitas, porque foi de lá que saíram bilhões de reais para financiar as obras internacionais da Construtora Odebrecht e certamente que de outras mais, em condições que precisam ser esmiuçadas a ponto de afastar qualquer possibilidade de grandes desvios.
Já basta que o Brasil estivesse financiando obras em países amigos com um dinheiro que chegou a faltar até para pagar o seguro desemprego e o financiamento do ensino superior, tratado a pão e água em matéria de repasse de verbas, mas servindo de grande alavanca de votos, como foi o caso do Pronatec. As investigações derivaram para as bandas de Angra 3 e ainda bem que o comando disso tudo não é Brasília, pelo menos por enquanto, tudo vem do Paraná, um juiz corajoso e um Ministério Público Federal também, dando apoio ao trabalho da Polícia Federal.
Ligações perigosas
Será que aparece outro juiz corajoso para cuidar do BNDES? Sem tender para qualquer lado, mentes sensatas já perceberam que as investigações em cima do BNDES são indispensáveis até mesmo para livrar quem for inocente de um enorme peso de suspeita surgida a partir de ligações perigosas entre a esposa de Pimentel, Carolina, e o empresário Bené, e ainda, também as ligações da própria primeira dama do Estado com o BNDES, de onde era funcionária, mas trabalhando com o então Ministro de Desenvolvimento e hoje governador de Minas.
Uma CPI bem conduzida e um trabalho sério como o que se realiza no Paraná, pela justiça, são indispensáveis por tudo isso e mais pelos contratos de financiamento de alto vulto beneficiando países vizinhos, a construtora Odebrecht, restando saber se nada disso foi feito com prejuízo para o dinheiro dos brasileiros.
Mas, para finalizar, não se pode deixar de pensar que tudo isto ia ficar na conta do sigilo, ninguém ia saber de nada se o Supremo não tivesse derrubado o decreto que protegia as transações de qualquer divulgação ou conhecimento até do Tribunal de Contas da União. Imagina!
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