Um dos setores industriais no qual
Minas se destaca é o de ferroligas, sendo o Estado responsável por 70% da
produção nacional. É uma área que utiliza alta tecnologia na produção das
ligas, que são utilizadas principalmente no melhoramento da qualidade do aço.
Também é utilizado na fundição, em menor escala. Uma de seus maiores custos é o
gasto com energia elétrica. E Minas se mobiliza para obter uma compensação do
governo federal que beneficiou apenas estados do Nordeste.
O setor de ferroligas faz parte da indústria chamada de eletrointensiva, termo usado para designar áreas em que a energia elétrica tem grande peso no processo de produção. A Medida Provisória 677 concedeu aos nordestinos um custo do megawatt-hora bem mais baixo do que é praticado no resto do país. Em meio à crise econômica que afeta a economia como um todo, a indústria em Minas enfrenta sérias dificuldades.
Como a MP está tramitando no Congresso, a bancada parlamentar mineira tenta fazer mudanças no texto. Querem que, em última instância, a redução no custo da energia seja repassada pelo menos para as indústrias localizadas nos municípios pertencentes à área minera da Sudene. Pode ser um alento, mas não resolve o problema. Conforme a reportagem do Hoje em Dia apurou, hoje aproximadamente 80% da capacidade produtiva está parada na área de ferroligas.
Para se ter uma ideia da discrepância enfrentada pelos mineiros, enquanto o megawatt-hora para a indústria nordestina passou a custar R$ 130, as demais unidades do resto do país pagam R$ 400, o que inviabiliza os negócios. Em Minas, antes o valor pago, em virtude de um contrato com a Cemig, era de R$ 70, mas terminou em 2014. E as consequências já surgiram: dos 8 mil postos de emprego que existiam antes, agora só restam 4 mil. Dos 66 fornos da indústria mineira de ferroligas, 53 estão parados.
Não é possível entender o porquê de o governo federal ter feito essa cortesia com o Nordeste em detrimento do restante do país. Transformou a competição em concorrência desleal, como reclamam os representantes do setor. A presidente da República tem que governar para todos, e não apenas, como parece, para aquelas unidades da federação que deram mais votos para sua vitória eleitoral.
O setor de ferroligas faz parte da indústria chamada de eletrointensiva, termo usado para designar áreas em que a energia elétrica tem grande peso no processo de produção. A Medida Provisória 677 concedeu aos nordestinos um custo do megawatt-hora bem mais baixo do que é praticado no resto do país. Em meio à crise econômica que afeta a economia como um todo, a indústria em Minas enfrenta sérias dificuldades.
Como a MP está tramitando no Congresso, a bancada parlamentar mineira tenta fazer mudanças no texto. Querem que, em última instância, a redução no custo da energia seja repassada pelo menos para as indústrias localizadas nos municípios pertencentes à área minera da Sudene. Pode ser um alento, mas não resolve o problema. Conforme a reportagem do Hoje em Dia apurou, hoje aproximadamente 80% da capacidade produtiva está parada na área de ferroligas.
Para se ter uma ideia da discrepância enfrentada pelos mineiros, enquanto o megawatt-hora para a indústria nordestina passou a custar R$ 130, as demais unidades do resto do país pagam R$ 400, o que inviabiliza os negócios. Em Minas, antes o valor pago, em virtude de um contrato com a Cemig, era de R$ 70, mas terminou em 2014. E as consequências já surgiram: dos 8 mil postos de emprego que existiam antes, agora só restam 4 mil. Dos 66 fornos da indústria mineira de ferroligas, 53 estão parados.
Não é possível entender o porquê de o governo federal ter feito essa cortesia com o Nordeste em detrimento do restante do país. Transformou a competição em concorrência desleal, como reclamam os representantes do setor. A presidente da República tem que governar para todos, e não apenas, como parece, para aquelas unidades da federação que deram mais votos para sua vitória eleitoral.
ENERGIA MAIS CARA DO
MUNDO NO BRASIL
Custo para as indústrias (R$/MWh):
Argentina (Mais Barato): 51 R$/MWh
Brasil (Mais Caro): 543,81 R$/MWh
70% da
nossa energia é de origem hidrelétrica, a mais barata obtenção de energia que
existe, além do mais, o valor de construção
da nossas usinas hidrelétricas já foram amortizados há muito tempo, não existe
argumentos para justificar este
exorbitante preço de nossa energia, como também não existem argumentos para
justificar os aumentos de impostos e a elevação do custo de vida.
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