segunda-feira, 13 de julho de 2015

DESPERDÍCIO DE ÁGUA



Vazão nas Cataratas atinge marca de 4 milhões de litros de água por segundo
O registro é feito pelo serviço de monitoramento da Copel em todo o rio Iguaçu

TEMOS MUITA ÁGUA, SÓ FALTA FAZER UM MELHOR APROVEITAMENTO DELA.




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A vazão nas Cataratas do Iguaçu subiu nas últimas horas deste fim de semana, por contas das chuvas em todo o estado. A vazão atingiu a marca de 4 milhões de litros de água por segundo, praticamente três vezes maior do que a normal, que é de 1.200 milhão.

O registro é feito pelo serviço de monitoramento da Copel em todo o rio Iguaçu.

A vazão já tinha dobrado na sexta-feira e continuou subindo durante todo o fim de semana.
Um show diferente para os turistas. Depois de mais de um ano, a Itaipu Binacional reabriu o vertedouro neste fim de semana. Segundo a coordenação da hidrelétrica, a medida serve para controlar o volume de água no reservatório por causa da chuva.

A abertura do vertedouro de Itaipu foi feita na sexta-feira.

As comportas não eram abertas desde o dia 23 de junho do ano passado.

Hoje, o escoamento da água excedente do reservatório chega a 7 milhões de litros por segundo, praticamente 5 vezes mais que a vazão normal das Cataratas do Iguaçu.

Segundo a coordenação de Itaipu, o vertimento é uma forma de manter o controle operacional do reservatório, por causa da chuva intensa dos últimos dias em toda a área de influência do lago de Itaipu.

A Binacional está operando com a cota normal, entre 219 e 220 metros acima do nível do mar.

O vertedouro deve ficar aberto durante toda a semana.

A cheia dos rios Iguaçu e Paraná, que ocorre ao mesmo tempo, oferece aos turistas que visitam o Destino Iguaçu a oportunidade de conhecer as Cataratas do Iguaçu com uma vazão quatro vezes maior do que a normal e ainda de ver aberto o vertedouro da usina de Itaipu.
 
Na hidrelétrica, o volume de água do Rio Paraná que entra no reservatório é superior ao necessário para movimentar as unidades geradoras. O excedente é jorrado pelo vertedouro, por onde passavam, nesta quinta-feira (21), 5 mil metros cúbicos (m³/s) de água por segundo.
 
O espetáculo nas Cataratas do Iguaçu varia bastante conforme a época do ano. O turista que visitou o Parque Nacional do Iguaçu em maio, por exemplo, viu muitas rochas em locais que normalmente ficam encobertos pela água. Em alguns períodos, a vazão chegou a apenas 410 m³/s, quando o volume normal é de 1,5 mil m³/s.

Em junho, no entanto, as chuvas na bacia do Rio Iguaçu, que se forma na região de Curitiba, superaram em quatro vezes a média normal. Nos últimos dias, a força das águas formou um vapor intenso, que chegou a cobrir a parte final da passarela em frente ao salto Floriano. Os poucos visitantes que se atreveram a percorrer o trajeto se divertiram e ainda fizeram pose para as câmeras de televisão.
 
Na usina de Itaipu, o vertimento chega a 5 mil metros cúbicos por segundo, o equivalente a mais de três vezes a vazão normal das Cataratas do Iguaçu, devido às chuvas intensas na Bacia do Rio Paraná, principalmente nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul  e Paraná.
 
Muita água e muita energia
 
No ano em que deve bater seu próprio recorde mundial de produção de energia, Itaipu está gerando em média 11,5 mil megawatts médios por dia. Essa produção exige a utilização de mais de 11 mil metros cúbicos de água por segundo.
 
A operação do reservatório de Itaipu é a fio d’água, isto é, possui um mínimo de reserva (ou acumulação). Assim, quando o reservatório chega próximo a sua cota máxima operativa, 220,50 metros acima do nível do mar, o excedente precisa ser escoado pelo vertedouro, que funciona de forma semelhante ao “ladrão” da caixa d’água doméstica.
 
O vertimento começou no dia 8 de junho e parou cinco dias depois. No último domingo, o excedente voltou a ser escoado. Isso deve continuar ocorrendo pelo menos nos próximos dez dias, com previsão de pico de vertimento no domingo.
 
Para os turistas, o vertedouro aberto é uma atração a mais do Complexo Turístico Itaipu, já que não é um fenômeno muito comum ao longo do ano. A água despenca pelo vertedouro de uma altura de 43,7 metros, e ao cair no Rio Paraná, abaixo da usina, também provoca uma neblina e, em dias de sol, o fenômeno do arco-íris, para encantos dos visitantes.

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