terça-feira, 30 de junho de 2015

VAMOS PARTICIPAR MAIS?



  

Márcio Doti




Neste momento confuso e difícil da vida nacional, há algo para ser destacado como maior que a inflação, os preços altos, o desemprego e até mesmo os bilhões de reais que escoaram pelos ralos da Petrobras: a atenção de cada um de nós. Foi por não ligar, não se interessar, não se manifestar, enfim, não participar que os brasileiros se tornaram vítimas de golpes, desrespeitos, omissões. Com o advento das redes sociais, com as notícias servidas nas telinhas de celulares, o brasileiro iniciou um processo em que se aproximou das notícias e delas passou a se servir para se defender. O Brasil tem conserto? Tem. Mas somente por meio de cidadãos e cidadãs que aprendam a identificar as maldades e a lutar pelo que lhes convém como povo, como nação. Não há outro caminho.

Dentro desse ambiente de luta pelo poder que colocou o vale-tudo para funcionar, somente o exercício da discussão, da reflexão, a convivência com os fatos por meio da mídia, mas também das redes sociais é que conduzirão ao aprendizado e a partir daí virão cobranças consistentes, pressões enérgicas e desse modo os resultados. Não há mágicas e nem milagres. É assim ou não será, continuaremos vítimas de manipulações e armações como tantas que já atrasaram em muito o nosso desenvolvimento.

É muito bom que o cidadão se envolva com a política, procure entender, participar, porque isto é contribuir. Todavia, o compromisso, o esforço, a luta deve ser em favor de um país mais justo, próspero, com economia estável, empregos, qualidade de vida para os brasileiros. E isto está acima de partidos, isto não pode ser apenas discurso vazio.

Neste primeiro comentário feito aqui neste espaço, julguei importante destacar esse que considero o mais sério de todos os desafios do cidadão brasileiro. O de se fazer respeitar ao demonstrar a capacidade de enxergar mentiras, de identificar o desrespeito dos que consideram fácil ludibriar o povo.

É muito bom que o cidadão se envolva com a política, procure entender, porque isto é contribuir

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