Como a ciência mede um terremoto?
Philippe Lopez/AFP
Morador caminha entre edifícios danificados por terremoto em Katmandu,
Nepal
O noticiário sobre
os terremotos do Nepal novamente traz à tona termos técnicos para explicar a
intensidade de tremores.
Existem escalas criadas por geólogos para descrever o que se conhece como a "magnitude" deste tipo de evento.
A mais usada delas é a MW, que se baseia na energia liberada por um terremoto. Trata-se de uma escala aberta (não de zero a dez), que começa em 2,5. Esta é a magnitude da maioria dos tremores que ocorrem a cada ano - insignificante para ser percebida por pessoas, mas que é captada por instrumentos que medem as vibrações causadas pelos terremotos (sismógrafos).
Existem escalas criadas por geólogos para descrever o que se conhece como a "magnitude" deste tipo de evento.
A mais usada delas é a MW, que se baseia na energia liberada por um terremoto. Trata-se de uma escala aberta (não de zero a dez), que começa em 2,5. Esta é a magnitude da maioria dos tremores que ocorrem a cada ano - insignificante para ser percebida por pessoas, mas que é captada por instrumentos que medem as vibrações causadas pelos terremotos (sismógrafos).
Momento
do tremor
Para fazer este
cálculo, cientistas levam em consideração variáveis como o movimento de uma falha
geológica e a força requerida para movê-la.
A escala é logarítmica. Isso significa que para cada número inteiro "aumentado", a diferença de força de um terremoto cresce consideravelmente: um tremor 6, por exemplo, libera 32 vezes mais energia que um 5. Um tremor de magnitude 7, em que começa a destruição mais severa por terremotos, é mil vezes mais "forte" que um 5.
A escala é logarítmica. Isso significa que para cada número inteiro "aumentado", a diferença de força de um terremoto cresce consideravelmente: um tremor 6, por exemplo, libera 32 vezes mais energia que um 5. Um tremor de magnitude 7, em que começa a destruição mais severa por terremotos, é mil vezes mais "forte" que um 5.
Um terremoto de
magnitude 8, por exemplo, libera força equivalente a seis milhões de toneladas
de dinamite.
O tremor que causou
o catastrófica tsunami de 2004 na Ásia foi o terceiro mais forte medido desde
1900 - mediu 9,3.
Segundo o Serviço
Geológico Americano, há pelo menos 20 grandes terremotos no mundo a cada ano.
Mas a devastação
causada por terremotos não depende somente de sua magnitude, mas sim do
planejamento das autoridades e mesmo das condições socioeconômicas das regiões
afetadas.
Em fevereiro de
2010, por exemplo, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8. Menos de mil
pessoas morreram, pois o país tem um sistema de reposta para emergências
desenvolvido por causa de uma longa história de tremores, o que inclui o maior
já registrado (9,5, em 1960).
No entanto, também
em 2010, mais de 200 mil pessoas morreram no Haiti quando um tremor de
magnitude 7 atingiu a capital, Porto Príncipe.
Já o Nepal, em
apenas três semanas, foi atingido por dois tremores. O primeiro, de 7,8 de
magnitude, matou mais de 8.000 pessoas no final de abril.
Nesta terça-feira, o
país foi atingido por um tremor de magnitude 7,3 que deixou dezenas de mortos e
centenas de feridos.
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