Dívida Pública Federal sobe
para R$ 2,4 trilhões em março
Alta em março foi de 4,79%, de R$ 2,329 trilhões
para R$ 2,441 trilhões
A Dívida Pública
Federal – empréstimos tomados pelo Tesouro Nacional para cobrir déficit
orçamentário do governo federal – teve elevação de 4,79% de fevereiro para
março e passou de R$ 2,329 trilhões para R$ 2,441 trilhões.Os dados foram
divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. O endividamento do
Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura
de contratos.
Dívida Pública
Federal atingiu R$ 2,441 trilhões em março
Foto: Bruno Domingos
/ Reuters
A Dívida Pública
Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 4,66% e passou de R$ 2,213 trilhões
para R$ 2,316 trilhões. DPMFi é a dívida pública federal em circulação no
mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos
públicos.
O principal motivo
do crescimento da DPMFi foi a emissão líquida feita pelo Tesouro Nacional no
valor de R$ 73,63 bilhões. Essa emissão foi atingida também pela apropriação
positiva de juros, no valor de R$ 29,50 bilhões, informou o Tesouro Nacional.
A Dívida Pública
Federal externa (DPFe) registrou em março elevação de 7,27% em
comparação ao resultado do mês anterior: atingiu R$ 124,72 bilhões,
equivalentes a US$ 39,25 bilhões, dos quais R$ 113,24 bilhões (US$ 35,67
bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,48 bilhões (US$ 3,58
bilhões), à dívida contratual.
DPFe é a dívida
pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De
acordo com o Tesouro Nacional, “a elevação [da DPFe] foi ocasionada pela
desvalorização do real [no período] em comparação a moedas que compõem o
estoque da dívida externa”.
A Dívida Pública
Federal, segundo o Tesouro Nacional, deverá encerrar o ano entre R$ 2,45
trilhões e R$ 2,6 trilhões.
O total de emissões
da Dívida Pública Federal chegou a R$ 147,15 bilhões, com oferta pública
de R$ 142,57 bi. A diferença foi para entidades ligadas ao governo como o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo. Segundo o
coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando
Eurico de Paiva Garrido, houve crescimento expressivo de títulos e recomposicão
da dívida em mercados.
COMENTÁRIO:
Essa dívida tanto
interna como externa é impagável e o governo vai empurrando com a barriga, até o
dia no futuro que algum governante disser que só paga 30% da dívida como fez a
Argentina ou decreta moratória, aí podemos ficar isolados do mundo
monetariamente, por culpa de um governo irresponsável como o atual.
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