quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

PACOTES DE BONDADES



OS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS CUNHA E CHINAGLIA, OFERECEM “PACOTES DE BONDADES” POR VOTOS,   ÀS CUSTAS DO DINHEIRO PÚBLICO

Na reta final da briga pela presidência da Câmara dos Deputados, os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) E Arlindo Chinaglia (PT-SP) apresentaram como plataforma para conquistar votos um “pacote de bondades”, com antigas reivindicações dos deputados que terão impacto nos cofres públicos. Em comum, os dois candidatos prometem equiparar os salários dos congressistas e do Executivo ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que evitaria o desgaste de ter que discutir reajustes separados para cada poder.
Há ainda a promessa de construir um novo prédio para abrigar novos gabinetes, uma obra orçada em mais de R$ 400 milhões e a garantia de pagamento da verba destinada pelos parlamentares no orçamento principal para obras em seus redutos eleitorais.
Chinaglia ainda se compromete a reajustar a verba destinada ao pagamento de funcionários que hoje cada um dos deputados tem direito a R$ 78 mil para contratar até 25 servidores, sem concurso.
Em outra frente o petista Chinaglia se compromete a promover um reajuste na verba indenizatória, destinada a pagar despesas com a atividade parlamentar como: telefone, passagens, consultorias, divulgação,  entre outras. Hoje, essa verba varia de R$ 27 mil a R$ 41 mil dependendo do estado. Chinaglia também, promete mudar a metodologia de compra de passagens aéreas para otimizar o uso desses recursos.
Por outro lado, a cúpula do PT comandada por Lula, quer usar a sua força política para ocupar mais cargos no governo Dilma. Estão na mira as presidências e diretorias dos seguintes cargos: Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba (Codevasf), Sudene, Telebras, Embratur e Funasa. Além dos comandos da Caixa Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e BNDES.

COMENTÁRIO:
São duas situações distintas:
1ª – Ao povo pede-se sacrifício com aumento de impostos, dos combustíveis, corte no aumento de correção da tabela do Imposto de Renda, mudanças nas pensões e benefícios de seguro-desemprego,  aumento dos juros e outros aumentos que incidirão diretamente no bolso de todos os contribuintes sem contrapartida de aumentos salariais.
2ª – Com o pessoal lá de cima, Judiciário, Executivo e Legislativo, a coisa é diferente, não fazem parte da massa de assalariados e nem de contribuintes, pois, têm aumentos de salários acima da inflação, não cortam gastos e sempre querem mais, nunca menos, parecem não ligar para o sofrimento da população sofrida pela “derrama de impostos” que lhe é imposta por esta classe privilegiada.

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