PROBLEMAS PARA REFLEXÃO
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PRESÍDIOS –
Holanda cobra diária de presos – “O governo holandês decidiu adotar a
mesma política da Dinamarca e Alemanha e impor a seus presidiários o pagamento
de 16 euros/dia por ficarem atrás das grades. O projeto de lei deriva dos
acordos pactuados pela atual coalizão do poder, formada por liberais de direita
e social democratas, e busca duas coisas: obrigar o criminoso a assumir o custo
de seus atos e poupar concretamente, 65 milhões de euros (205 milhões de reais)
em despesas judiciais e policiais. Na Holanda existem 29 presídios, sendo que
deste total oito foram fechados por falta de presos. O governo holandês diz que
o detento é parte integrante da
sociedade e, se comete um delito, tem obrigação de contribuir com os gastos
inerentes”.
Aqui no
Brasil, é o contrário, constroem-se mais presídios, pois, os atuais não
comportam o excesso de presidiários. E o custo para a manutenção dessa grande
quantidade de presos. Temos casos que o cidadão comete um delito só para ser
preso, pois está desempregado e não tem
onde comer e dormir e a prisão é o melhor lugar para ele – isto é um absurdo e
não se fala em mudar esse estado de coisas.
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ECONOMIA –
Cenário da estagnação – “É impressionante como os números da nossa economia,
infelizmente, seguem ruins! Do noticiário desses últimos dias, o destaque é que
o mercado não crê que o nosso PIB ultrapasse os pífios 0,9% em 2014. E que o
nível de confiança da indústria, é o menor desde 2009. E, de quebra, os juros
livres para o consumidor final são os maiores em três anos, porque subiu para
43% ao ano no mês de junho. E para complicar vem o FMI divulgando uma nota de
que os fundamentos econômicos do país estão moderadamente frágeis e a nosso
moeda, sobrevalorizada em 15% e que as contas externas podem piorar caso o0s
preços das commodities tenham uma queda prolongada. É um quadro extremamente
preocupante, porque a criação de empregos, que já e baixa, também pode ser mais
afetada”,
A
presidente Dilma Roussef ao ser sabatinada ontem (30/07/2014) por empresários
da Confederação Nacional da Indústria (CNI), teve dificuldades para convencer
os empresários ante números tão ruins da realidade da qual é a principal
gerente.
Outro
problema à vista, é a possiblidade de um “tarifaço” nos preços caso a
presidente seja reeleita em outubro.
Segundo os
candidatos presidenciáveis da oposição, tantos os combustíveis como a energia,
estão com os preços represados por razões eleitorais, já que um aumento teria
impacto na inflação e efeitos negativos à campanha de reeleição da presidente.
A CNI
apresentou aos três candidatos à Presidência (Dilma, Aécio e Campos), melhores
colocados nas pesquisas de intenção de voto, uma agenda de propostas que passam
por reforma tributária, incentivo a áreas como infraestrutura e até medidas
impopulares como alteração no cálculo de reajuste do salário mínimo e benefícios previdenciários.
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FUNDOS
ABUTRES – Fundos especulativos – Depois de dar um calote, em 2001, a
Argentina procurou seus credores e propôs a eles pagar cerca de 30% do que
devia. Mais de 92% aceitaram e, a partir de 2005, passaram a receber. Os outros
8% recusaram o negócio, ficaram de fora da troca e processaram o país na
justiça dos Estados Unidos que determinou o pagamento da dívida.
Pagar esses
credores pode afetar toda a dívida renegociada, com outros credores, em 2005 e
2010, em conta que pode superar USS$100 bilhões – as reservas do país hoje não
chegam a USS$30 bi.
O Fundo
Monetário Internacional (FMI) considera o Brasil uma das cinco economias
emergentes mais vulneráveis do mundo atualmente, em situação frágil para
enfrentar uma possível deterioração das condições globais. O país será afetado
de forma dura se o processo de normalização das políticas monetárias das nações
ricas – retirada de estímulos e aumento dos juros – for acidentado e se os próprios
emergentes continuarem crescendo abaixo do esperado, como ocorre há três anos.
Combinados,
esses fatores podem gerar turbulências, limitar e encarecer o acesso a
recursos, derrubar as commodities que alimentam as exportações, aumentar
dívidas e travar investimentos, reduzindo ainda mais a projeção de expansão do
PIB brasileiro, de apenas 2% em 2015.
Questionada
se, diante de 15 meses de prognósticos ruins e repetição das mesmas
recomendações, o governo brasileiro estava falhando na adoção de políticas para
corrigir fragilidades, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, foi
incisiva.
“Temos
reiterado as mesmas fortes recomendações para que reformas estruturais sejam
feitas, gargalos sejam reduzidos na economia e que o potencial, a capacidade de
o Brasil entregar crescimento seja liberada. E isso não vem sendo feito”.
Fontes: Jornal
Hoje em Dia dos dias 30 e 31/07/2014
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