quinta-feira, 31 de julho de 2014

PROBLEMAS PARA REFLEXÃO



PROBLEMAS PARA REFLEXÃO

·        PRESÍDIOS – Holanda cobra diária de presos – “O governo holandês decidiu adotar a mesma política da Dinamarca e Alemanha e impor a seus presidiários o pagamento de 16 euros/dia por ficarem atrás das grades. O projeto de lei deriva dos acordos pactuados pela atual coalizão do poder, formada por liberais de direita e social democratas, e busca duas coisas: obrigar o criminoso a assumir o custo de seus atos e poupar concretamente, 65 milhões de euros (205 milhões de reais) em despesas judiciais e policiais. Na Holanda existem 29 presídios, sendo que deste total oito foram fechados por falta de presos. O governo holandês diz que o detento é parte integrante da sociedade e, se comete um delito, tem obrigação de contribuir com os gastos inerentes”.
Aqui no Brasil, é o contrário, constroem-se mais presídios, pois, os atuais não comportam o excesso de presidiários. E o custo para a manutenção dessa grande quantidade de presos. Temos casos que o cidadão comete um delito só para ser preso, pois  está desempregado e não tem onde comer e dormir e a prisão é o melhor lugar para ele – isto é um absurdo e não se fala em mudar esse estado de coisas. 

·        ECONOMIA – Cenário da estagnação – “É impressionante como os números da nossa economia, infelizmente, seguem ruins! Do noticiário desses últimos dias, o destaque é que o mercado não crê que o nosso PIB ultrapasse os pífios 0,9% em 2014. E que o nível de confiança da indústria, é o menor desde 2009. E, de quebra, os juros livres para o consumidor final são os maiores em três anos, porque subiu para 43% ao ano no mês de junho. E para complicar vem o FMI divulgando uma nota de que os fundamentos econômicos do país estão moderadamente frágeis e a nosso moeda, sobrevalorizada em 15% e que as contas externas podem piorar caso o0s preços das commodities tenham uma queda prolongada. É um quadro extremamente preocupante, porque a criação de empregos, que já e baixa, também pode ser mais afetada”,
A presidente Dilma Roussef ao ser sabatinada ontem (30/07/2014) por empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI), teve dificuldades para convencer os empresários ante números tão ruins da realidade da qual é a principal gerente.
Outro problema à vista, é a possiblidade de um “tarifaço” nos preços caso a presidente seja reeleita em outubro.
Segundo os candidatos presidenciáveis da oposição, tantos os combustíveis como a energia, estão com os preços represados por razões eleitorais, já que um aumento teria impacto na inflação e efeitos negativos à campanha de reeleição da presidente.
A CNI apresentou aos três candidatos à Presidência (Dilma, Aécio e Campos), melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto, uma agenda de propostas que passam por reforma tributária, incentivo a áreas como infraestrutura e até medidas impopulares como alteração no cálculo de reajuste do salário mínimo e  benefícios previdenciários. 

·        FUNDOS ABUTRES – Fundos especulativos – Depois de dar um calote, em 2001, a Argentina procurou seus credores e propôs a eles pagar cerca de 30% do que devia. Mais de 92% aceitaram e, a partir de 2005, passaram a receber. Os outros 8% recusaram o negócio, ficaram de fora da troca e processaram o país na justiça dos Estados Unidos que determinou o pagamento da dívida.
Pagar esses credores pode afetar toda a dívida renegociada, com outros credores, em 2005 e 2010, em conta que pode superar USS$100 bilhões – as reservas do país hoje não chegam a USS$30 bi.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o Brasil uma das cinco economias emergentes mais vulneráveis do mundo atualmente, em situação frágil para enfrentar uma possível deterioração das condições globais. O país será afetado de forma dura se o processo de normalização das políticas monetárias das nações ricas – retirada de estímulos e aumento dos juros – for acidentado e se os próprios emergentes continuarem crescendo abaixo do esperado, como ocorre há três anos.
Combinados, esses fatores podem gerar turbulências, limitar e encarecer o acesso a recursos, derrubar as commodities que alimentam as exportações, aumentar dívidas e travar investimentos, reduzindo ainda mais a projeção de expansão do PIB brasileiro, de apenas 2% em 2015.
Questionada se, diante de 15 meses de prognósticos ruins e repetição das mesmas recomendações, o governo brasileiro estava falhando na adoção de políticas para corrigir fragilidades, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, foi incisiva.
“Temos reiterado as mesmas fortes recomendações para que reformas estruturais sejam feitas, gargalos sejam reduzidos na economia e que o potencial, a capacidade de o Brasil entregar crescimento seja liberada. E isso não vem sendo feito”.

Fontes: Jornal Hoje em Dia dos dias 30 e 31/07/2014

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