Peço licença ao colunista Eduardo Costa e ao autor
Luiz Marins para publicar este interessante texto que servirá de reflexão para
todos nós a respeito do que fazemos das nossas vidas em relação às nossas
atitudes e ações.
25 de Março de 2013 por Eduardo Costa (Jornal Hoje
em Dia)
Um amigo, Luiz Borges, enviou-me texto de Luiz
Marins que é, para mim, a melhor de todas as reflexões sobre a eleição de um
cardeal argentino para comandar a igreja como Papa Francisco. O autor é um dos
maiores especialistas em motivação do país e chama a atenção para o fato de que
o líder de mais de um bilhão de católicos em todo o mundo foi eleito aos 76
anos. E mostra disposição incomum não apenas para enfrentar o sem número de
desafios que o esperam, mas, sobretudo, para ir onde o povo está. Peço
permissão para repetir
o que escreveu Luiz Marins:
“Quantos de nós, com muito menos idade, só pensamos
em parar, descansar, se aposentar? Quantos de nós, muito mais jovens, dizemos
ser velhos demais para assumir responsabilidades maiores? Quantos de nós, aos
50 ou 60 anos, vivemos reclamando do trabalho o tempo todo? Quantos de nós
teríamos a disposição de assumir uma responsabilidade como a de comandar uma
instituição do tamanho e com tantos desafios como Francisco I está assumindo aos
76 anos? Quantos de nós nos sentimos velhos demais e perdemos a vontade de
enfrentar novos desafios, mesmo tendo condições físicas de fazê-lo?
Conheço jovens de 80 anos e velhos de 20. No mundo
em que vivemos é preciso cuidar de nossa cabeça, de nossos modelos mentais, de
como pensamos sobre nós mesmos. Vejo, com muita preocupação, jovens que se
sentem velhos, incapazes, desmotivados para a ação. Com medo de desafios, fogem
dos problemas ao invés de enfrentá-los. Desistem frente às primeiras
dificuldades.
Vejo pessoas se infelicitando pela ilusão de uma
vida fácil, sem embates, sem trabalho árduo, sem sacrifícios. Vejo pessoas
buscando o caminho das facilidades e muitas vezes comprometendo valores e
princípios, vivendo num imediatismo focado exclusivamente no prazer do agora
sem pensar nas consequências futuras.
Vejo pessoas que são verdadeiros “mortos-vivos”. Desistiram de lutar. Desistiram de fazer. Desistiram de acreditar em sua própria capacidade de vencer obstáculos e ser feliz. E você? Qual a idade da sua disposição? Com quantos anos está a sua cabeça? Quais os seus planos para o futuro? Ou já desistiu?”
Vejo pessoas que são verdadeiros “mortos-vivos”. Desistiram de lutar. Desistiram de fazer. Desistiram de acreditar em sua própria capacidade de vencer obstáculos e ser feliz. E você? Qual a idade da sua disposição? Com quantos anos está a sua cabeça? Quais os seus planos para o futuro? Ou já desistiu?”
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