segunda-feira, 25 de março de 2013

JOVENS DE 80 E VELHOS DE 20



Peço licença ao colunista Eduardo Costa e ao autor Luiz Marins para publicar este interessante texto que servirá de reflexão para todos nós a respeito do que fazemos das nossas vidas em relação às nossas atitudes e ações.

25 de Março de 2013 por Eduardo Costa (Jornal Hoje em Dia) 

Um amigo, Luiz Borges, enviou-me texto de Luiz Marins que é, para mim, a melhor de todas as reflexões sobre a eleição de um cardeal argentino para comandar a igreja como Papa Francisco. O autor é um dos maiores especialistas em motivação do país e chama a atenção para o fato de que o líder de mais de um bilhão de católicos em todo o mundo foi eleito aos 76 anos. E mostra disposição incomum não apenas para enfrentar o sem número de desafios que o esperam, mas, sobretudo, para ir onde o povo está. Peço permissão para repetir o que escreveu Luiz Marins:

“Quantos de nós, com muito menos idade, só pensamos em parar, descansar, se aposentar? Quantos de nós, muito mais jovens, dizemos ser velhos demais para assumir responsabilidades maiores? Quantos de nós, aos 50 ou 60 anos, vivemos reclamando do trabalho o tempo todo? Quantos de nós teríamos a disposição de assumir uma responsabilidade como a de comandar uma instituição do tamanho e com tantos desafios como Francisco I está assumindo aos 76 anos? Quantos de nós nos sentimos velhos demais e perdemos a vontade de enfrentar novos desafios, mesmo tendo condições físicas de fazê-lo?
Conheço jovens de 80 anos e velhos de 20. No mundo em que vivemos é preciso cuidar de nossa cabeça, de nossos modelos mentais, de como pensamos sobre nós mesmos. Vejo, com muita preocupação, jovens que se sentem velhos, incapazes, desmotivados para a ação. Com medo de desafios, fogem dos problemas ao invés de enfrentá-los. Desistem frente às primeiras dificuldades.
Vejo pessoas se infelicitando pela ilusão de uma vida fácil, sem embates, sem trabalho árduo, sem sacrifícios. Vejo pessoas buscando o caminho das facilidades e muitas vezes comprometendo valores e princípios, vivendo num imediatismo focado exclusivamente no prazer do agora sem pensar nas consequências futuras.
Vejo pessoas que são verdadeiros “mortos-vivos”. Desistiram de lutar. Desistiram de fazer. Desistiram de acreditar em sua própria capacidade de vencer obstáculos e ser feliz. E você? Qual a idade da sua disposição? Com quantos anos está a sua cabeça? Quais os seus planos para o futuro? Ou já desistiu?”

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