sábado, 27 de abril de 2024

ZEMA DISSE QUE NÃO FOI CONVIDADO PARA ACOMPANHAR VISITA DE LULA EM MINAS GERAIS

História de JOSÉ MATHEUS SANTOS, RENATO MACHADO E VINICIUS LUIZ – Folha de S. Paulo

RECIFE, PE, BRASÍLIA, DF, E NOVA LIMA , MG (FOLHAPRESS) – A viagem do presidente Lula (PT) a Nova Lima (MG) criou uma guerra de versões entre o governo federal e o governador mineiro Romeu Zema (Novo), que alega não ter sido convidado para participar dos eventos.

O Governo de Minas afirma não ter recebido nenhum email formal por parte da Presidência da República convidando o governador mineiro, que é adversário político de Lula e potencial candidato ao Planalto em 2026.

Por outro lado, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) afirma que o evento é realizado pela empresa Biomm -e não pela Presidência-, que teria convidado Lula. Mesmo assim, o cerimonial da Presidência diz que entrou em contato com o gabinete do governador, que teria confirmado a ausência de Zema.

O Governo de Minas Gerais afirmou em nota que não houve nenhum convite, seja ele formal ou informal, para a participação de Zema. “Também não houve nenhum contato informal com a Secretaria Executiva do Governador para comunicação da agenda”, diz o governo estadual.

A Presidência da República, por sua vez, afirma que a Biomm enviou um convite para o gabinete do governador no dia 16 deste mês, ouvindo como resposta que Zema não poderia participar e que seria representado pela secretária-adjunta de Saúde, Poliana Lopes.

O cerimonial então afirma ter entrado em contato com o gabinete de Zema -rebatendo a versão do governador mineiro- e que foi confirmada a ausência dele no evento.

A reportagem procurou a empresa e aguarda resposta.

A situação se contrasta com a ida de Lula a Minas Gerais em março. Na ocasião, o presidente visitou Serra do Salitre, no interior do estado, e estava acompanhado de Zema. Em discurso, Lula chegou a dizer que não pergunta a governadores para qual time eles torcem no estado.

Lula tem afirmado publicamente que busca manter diálogo com todos os entes federados, mesmo aqueles mais ligados à oposição. Por isso busca convidar todos os governadores dos estados onde vai anunciar a obra.

Também tem adotado uma posição de evitar que seus apoiadores vaiem os governadores adversários. Em um caso recente, o presidente buscou parar as vaias à vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), se levantando e se colocando ao lado dela, enquanto ela discursava.

A mesma postura já havia sido adotada em viagem a Pernambuco, quando o público hostilizava a governadora Raquel Lyra (PSDB).

No ano passado, durante a sua live Café com o Presidente, Lula havia afirmado que pretendia ir a Minas Gerais e São Paulo com ou sem a presença dos governadores adversários, respectivamente Zema e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os eventos eram ligados ao governo federal, que emprestaria recursos para os projetos

“Eu quero ver se na outra semana eu consigo ir a Minas Gerais e a São Paulo, para discutir os investimentos do estado de São Paulo. Vamos tentar fazer um ato, vamos tentar a participação do governo do estado. Se [Tarcísio] quiser participar, se não quiser participar, a gente fará o ato do mesmo jeito”, afirmou, em agosto do ano passado.

“Mas, como nós somos civilizados, nós vamos fazer e convocar o governador, porque é importante ele estar, porque os compromissos que nós vamos assumir são com eles também. Se vamos emprestar dinheiro do governo federal, do BNDES, para fazer a ferrovia Campinas-São Paulo, nós queremos que o governador esteja presente, afinal de contas é o estado de São Paulo que vai fazer”, completou.

Essa é a terceira visita de Lula a Minas Gerais em 2024. Além de Serra do Salitre, o petista foi a Belo Horizonte em fevereiro para anúncios de investimentos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no estado.

Dessa vez, Lula participa da cerimônia de inauguração da planta de produção de insulina da Biomm, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O evento marca o início da produção do hormônio no país por uma empresa nacional e tem potencial para atender 1,9 milhão de pacientes, segundo o governo federal.

À tarde, o presidente visitou as instalações do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA, e a sede da Embraer, ambas em São José dos Campos, no interior de São Paulo. No evento, foi inaugurado um alojamento estudantil com capacidade para 80 estudantes dentro do projeto de expansão do ITA.

 

STF JULGA PRESIDENTE DA CBF QUE TEM CONTRATOS COM EMPRESAS DE MINISTROS DO STF

História de MATHEUS TEIXEIRA – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O STF (Supremo Tribunal Federal) deverá julgar na próxima semana se mantém Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A corte definirá se referenda a decisão do ministro Gilmar Mendes de suspender ordem do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) que havia afastado Ednaldo do comando da instituição.

Ao tomar a decisão, Gilmar atropelou o ministro André Mendonça, que havia em outra ação negado recurso que requeria o retorno do chefe da instituição ao cargo.

O presidente da confederação tem relação com o IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), faculdade de propriedade de Gilmar. A instituição de ensino assinou um contrato em agosto do ano passado para gerir todos os cursos oferecidos pela CBF.

O chefe da confederação também tem relação indireta com outro ministro: Ednaldo foi defendido na corte fluminense por Rodrigo Fux, filho do ministro Luiz Fux.

Por meio da assessoria, o STF informou que Fux não participará do julgamento, assim como o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, por haver pessoas próximas deles que advogaram no caso.

Gilmar, por sua vez, não respondeu ao questionamento da reportagem sobre o contrato do IDP com a CBF e se isso pode impactar na decisão do Supremo. Barroso não quis comentar a atuação do colega.

Por meio de nota, a CBF afirmou que a “atividade principal da entidade não é educação e formação profissional” e por isso “entendeu ser mais eficiente compartilhar a gestão da operação dos cursos com uma instituição de ensino”.

A escolha do IDP, segundo a confederação, foi a reputação acadêmica e experiência em cursos a distância. “Nesse processo de definição da parceria, a CBF analisou propostas de diversas instituições de ensino”, diz o texto.

A CBF também afirma que a parceria foi firmada antes das decisões do TJ-RJ e do STF sobre Ednaldo.

O IDP não respondeu as perguntas da Folha de S.Paulo sobre o tema.

A previsão é que o IDP seja responsável por todas as formações oferecidas pela CBF e repasse mensalmente 16% do faturamento para a entidade futebolística. Um curso para tirar uma licença de técnico profissional de futebol, por exemplo, custa R$ 21,9 mil, com previsão de 450 horas de aula.

O contrato é para o IDP ficar à frente do braço da entidade intitulado CBF Academy, responsável pelos cursos. “O objeto do contrato abrange todos os serviços educacionais ofertados atualmente pela CBF, bem como novos cursos a serem lançados”, diz o documento.

Nesse caso, a faculdade de Gilmar tem que depositar para a CBF R$ 3,5 mil por matrícula no curso. O contrato é de dez anos e diz que a CBF Academy tem um portfólio de mais de 50 cursos e já certificou mais de 10 mil alunos.

O contrato é assinado pelo filho de Gilmar, Francisco Mendes, diretor do instituto, e por Ednaldo.

A instituição de ensino fica responsável por toda a gestão da CBF Academy, o que inclui seleção de professores, comercialização das aulas e curadoria dos cursos. O interesse da entidade, de acordo com o contrato, é ampliar a visibilidade dos cursos e melhorar o resultado do negócio.

Ednaldo foi destituído da CBF pelo TJ-RJ no início de dezembro, e a corte indicou o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), José Perdiz, como interventor na entidade.

O tribunal fluminense afirmou que o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) não tinha legitimidade para ajuizar a ação do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) acordado com a CBF em 2022 que abriu caminho para a eleição de Rodrigues.

Em 22 de dezembro do ano passado, Mendonça rejeitou uma ação do PSD em favor do presidente da entidade sob o argumento de que a disputa decidida pela corte fluminense já foi “apreciada em cognição exauriente” em primeira e segunda instância e em inúmeras decisões.

“Nessa conjuntura, não vislumbro caracterizada, no presente momento, a presença dos requisitos capazes de justificar a concessão da medida de urgência”, afirmou o ministro do Supremo.

Ednaldo foi destituído da presidência da CBF em 7 de dezembro, e havia uma previsão de que novas eleições fossem convocadas em 30 dias.

Em 13 de dezembro, a presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Maria Thereza de Assis Moura, também negou um recurso por entender que não havia interesse público no pedido da CBF.

O ministro Gilmar Mendes, no entanto, tomou uma decisão na contramão do que tinha decidido seu colega André Mendonça em outra ação sobre o mesmo tema, movida pelo PCdoB.

O magistrado apontou que esportes são atividades que contêm interesse social e, por isso, o Ministério Público tem legitimidade para atuar na área, mesmo tratando-se de uma entidade privada.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) enviou parecer ao STF pela manutenção de Ednaldo na CBF. Um dos argumentos foi o de que o imbróglio poderia ensejar a “suspensão da participação da seleção brasileira e dos times nacionais em competições” da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

Isso porque as entidades internacionais não reconheciam o interventor indicado pelo TJ-RJ para o cargo.

Gilmar Mendes seguiu a mesma linha. “Nessa situação, há risco de prejuízo iminente, uma vez que a inscrição de jogadores da seleção brasileira no torneio qualificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que deve ser ultimada até amanhã (5.1.2024), restaria inviabilizada”, afirmou.

A seleção masculina jogou o torneio pré-olímpico de futebol e não se classificou para Paris-2024.

 

PROTESTO POPULAR EM FRENTE AO HOTEL ONDE FOI REALIZADO FÓRUM PRIVADO COM PRESENÇA DE MINISTROS DO STF

 

História de VANDSON LIMA – Folha de S. Paulo

LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) – Um grupo de cerca de 25 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta sexta-feira (26) em frente ao Peninsula Hotel, em Londres, para protestar contra a presença de autoridades brasileiras em um evento que ocorre na capital inglesa. O principal alvo é o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Com bandeiras do Brasil, alto-falante e uma caixa de som, os manifestantes fizeram discursos contra as prisões decorrentes do ataque golpista aos prédios dos três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, e puxaram uma salva de palmas para o dono da rede social X (antigo Twitter), Elon Musk -exaltado por Bolsonaro e que travou embate recente com Moraes.

Os bolsonaristas -que colocaram na caixa de som e cantaram o Hino Nacional Brasileiro- também procuraram vincular o protesto à falsa alegação de que Moraes estaria sendo intimado pelo Congresso dos EUA a enviar documentos do inquérito das milícias digitais e decisões relacionadas ao X. Na verdade, o Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara de Deputados dos Estados Unidos intimou a plataforma de Elon Musk.

“Fica a minha pergunta sobre o que eles estão fazendo aqui. É muito suspeita essa viagem agora, a portas fechadas, o que eles estão fazendo aqui, num hotel 5 estrelas. A gente nunca vai saber o que foi discutido ali dentro”, afirmou Alexandre Kunz, que estava à frente do protesto e diz morar há mais de dez anos na Inglaterra. Ele também bradou no alto-falante que o Brasil precisa de homens “com mais testosterona” para encarar Moraes.

Com a participação de três ministros do governo Lula (PT), dez autoridades do Poder Judiciário -incluindo três ministros do STF-, além do chefe da Polícia Federal, integrantes do Legislativo e o ex-presidente Michel Temer (MDB), o evento denominado “1º Fórum Jurídico – Brasil de Ideias” é fechado e sem transmissão aberta em vídeo.

Nesta sexta, a segurança foi amplamente reforçada, e o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair foi um dos palestrantes. Pessoas presentes ao encontro relataram à Folha que Blair falou sobre as futuras eleições nos EUA e no Reino Unido.

Ativista de questões relacionadas ao meio ambiente, Blair também teceu comentários sobre a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima. O Brasil organizará em 2025 a COP-30, em Belém.

O fórum é organizado pelo Grupo Voto, presidido pela cientista política Karim Miskulin, que em 2022, às vésperas da campanha eleitoral, promoveu almoço de Bolsonaro com 135 empresárias e executivas em São Paulo. O evento começou na quarta-feira (24).

A imprensa está impedida de acessar o evento e nesta sexta nem mesmo o acesso às áreas comuns do hotel foi permitido. A Folha apurou que dois andares do luxuoso hotel londrino foram reservados para os participantes –no total, 21 deles exercem funções públicas no Brasil. Nas mesas, há placas alertando os convidados de que é proibido fotografar, gravar ou editar falas dos participantes para matérias jornalísticas.

Os ministros do STF Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, bem como o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil), ex-presidente do Senado, devem ser responsáveis pelas falas de encerramento do encontro, que prevê ainda um tour.

Segundo participantes, no evento, Moraes foi laureado por “mérito jurídico” e Temer, por “mérito estadista”.

Karim Miskulin, presidente do grupo organizador do encontro em Londres, afirmou no início deste ano, sobre ato de Bolsonaro em São Paulo, que o ex-presidente, ainda que inelegível, “é o principal líder da direita brasileira”.

Organizador do evento, o Grupo Voto alegou que “o fórum é um evento privado”. O material de divulgação afirma que se trata de uma “missão internacional, perpetuando o espaço democrático e promovendo um diálogo construtivo em prol do avanço do Brasil”.

OS VERDADEIROS MOTIVOS QUE STEVE JOBS ESCOLHEU O NOME APPLE PARA A SUA EMPRESA

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Verdadeiro motivo pelo qual Steve Jobs escolheu o nome Apple é mais estratégico do que você imagina

Verdadeiro motivo pelo qual Steve Jobs escolheu o nome Apple é mais estratégico do que você imagina© Fornecido por IGN Brasil

Apple se tornou a empresa de tecnologia mais valiosa e reconhecida do mundo. Fundada em 1º de abril de 1976, a escolha do nome tem uma origem curiosa que Steve Jobs explicou em um vídeo bastante antigo. Porém, a ideia original da empresa era diferente. Claro que não existe uma história homérica ou um grande motivo por trás do nome, mas é interessante saber os motivos.”Hackeando” a lista telefônica

No vídeo, gravado há mais de quarenta anos, vemos um Steve Jobs muito jovem dando uma entrevista. Questionado sobre o nome da Apple, ele responde o seguinte:

“Todo mundo estava escolhendo nomes como Matrix Electronics e todos os tipos de nomes. E decidimos chamá-lo de Apple Computer porque alguém sugeriu isso às cinco da tarde daquele dia. Em parte porque gosto muito de maçãs e em parte porque [o nome está] antes da Atarina lista telefônica e eu trabalhava na Atari.”

Steve Jobs gostou do nome Apple graças ao fato de aparecer na lista telefônica antes da Atari. Uma empresa em que ele trabalhou anos antes.

Poderíamos considerar isso um tipo de “tática primitiva de SEO”. Naquela época, muitos clientes localizavam empresas com base na lista telefônica (que era classificada em ordem alfabética dentro do seu setor). Então você procuraria empresas de computadores ou software começando com as letras de A a Z. O lógico é que todos os olhos estariam voltados para uma empresa chamada Apple ou Atari, em vez de, digamos, VoodooPC ou Zeus, que estariam no fim.

Além disso, a Apple está listada em bolsa com o nome AAPL, sendo uma das primeiras empresas que você vê quando decide investir, já que aparece no topo de tudo na lista, fazendo com que este símbolo de ação seja rapidamente reconhecido e assim fazendo muitos grandes riquezas sentem familiaridade com ele.

No início da era da internet, o modelo de diretório físico foi transferido para a web. Aqui os sites foram organizados por categorias e também em ordem alfabética. Porém, o modelo Google prevaleceu no início do século, oferecendo aos proprietários de sites a possibilidade de otimizar seu conteúdo para pesquisa seguindo determinadas práticas. Isso é o que há muito é conhecido como orientado a mecanismos de busca ou SEO, a otimização de resultados no Google.

Steve Jobs e maçãs

A realidade é que Steve Jobs gostava de maçãs. Na verdade, esta fruta desempenhou dois papéis fundamentais ao longo da sua vida anterior à Apple. O primeiro episódio envolve Robert Friedland, amigo de Steve Jobs que fundou uma comunidade hippie nos anos 70 chamada All One Farm. Seu tio o encarregou de um pomar de macieiras, onde criou um santuário de meditação e espiritualidade.

Na comuna podavam as árvores, colhiam maçãs, recolhiam lenha e faziam sidra. Jobs passou várias temporadas lá, participando da colheita de frutas e ajudando Friedland a construir a comuna, chegando até a instalar a elétrica do celeiro. Eventualmente, os idealistas abandonaram o local quando perceberam que Friedland o tinha transformado num negócio e não num retiro espiritual.(Imagem: Justin Sullivan/AFP)

Para Jobs, o nome Apple tinha uma utilidade prática e um aspecto emocional enraizado na sua personalidade. Na juventude, Jobs também ficou obcecado com sua dieta. A tal ponto que muitas vezes fiz dietas rigorosas de um só alimento durante semanas. Certa vez, ele comeu tantas cenouras durante várias semanas que sua pele ficou laranja, segundo Walter Isaacson em sua biografia.

E, claro, também seguia uma dieta baseada quase exclusivamente em maçãs. Foi nessa época de obsessão pela maçã que ele fundou a empresa que leva o nome desta fruta e um logotipo da Apple que evoluiu ao longo da sua história. Ou seja, foi um motivo prático/estratégico aliado a um lado sentimental que fez com que Steve Jobs desse o nome de Apple.

 

LEONARDO DA VINCI FOI UM POLIMATA CONHECIDO POR SUA HABILIDADE EM VÁRIAS ÁREAS DO CONHECIMENTO HUMANO

 

Fundação Caso

Leonardo da Vinci foi um polimata (capacidade de alcançar a excelência em várias áreas do conhecimento) italiano do Renascimento conhecido por sua habilidade em diversas disciplinas, como pintura, escultura, arquitetura, música, anatomia, engenharia e escrita. Além de suas conquistas nestas áreas, você também é atribuída a capacidade de escrever com ambas as mãos simultaneamente em direções opostas.

Esta habilidade única de Da Vinci de escrever com a mão esquerda e a direita ao mesmo tempo em direções opostas é conhecida como escrita especular. Isso significa que eu podia escrever da esquerda para a direita com uma mão enquanto escrevia da direita para a esquerda com a outra mão. Esta técnica permitia-lhe evitar manchar a tinta fresca enquanto escrevia ou desenhava, pois podia alternar entre ambas as mãos.

A escrita especular de Da Vinci é evidenciada em seus famosos cadernos de anotações, onde estão escritos em italiano e em espelho. Isso fascinou os estudiosos durante séculos, pois gerou teorias sobre sua possível intenção de esconder suas ideias ou proteger seu trabalho de ser facilmente compreendido por outros.

A capacidade de Da Vinci escrever com ambas as mãos em direções opostas é um testemunho da sua habilidade manual, coordenação motora e capacidade de dominar múltiplas tarefas simultaneamente.

Este talento excepcional é apenas mais uma amostra da genialidade e versatilidade de um dos artistas e cientistas mais influentes da história.

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci é considerado um dos principais e mais completos artistas de todos os tempos.

Leonardo da Vinci é lembrado por ser um dos maiores gênios da história da humanidade. As suas contribuições ultrapassaram o ramo das artes e suas obras, como A Última Ceia e Mona Lisa, são algumas das pinturas mais famosas e reproduzidas de todos os tempos.

O artista é uma das figuras mais importantes da época do Renascimento – movimento de ordem artística, cultural e científica que ocorreu na Europa na passagem da Idade Média para a Idade Moderna (séculos XIV, XV e XVI).

Cientista e inventor, Da Vinci foi um homem à frente do seu tempo e realizou consideráveis estudos nas áreas de anatomia humana, escultura, óptica, matemática, arquitetura, engenharia civil, entre outras.

Tópicos deste artigo

    1 – Biografia de Leonardo da Vinci

    2 – Obra de Leonardo da Vinci

Biografia de Leonardo da Vinci

Ele nasceu em 15 de abril de 1452, na Vila de Vinci na Toscana, na Itália. Leonardo era filho da camponesa Caterina Lippi e do tabelião Piero da Vinci, que não eram casados. Foi educado por pessoas próximas, como a madrasta e a avó.

Vale destacar que, na verdade, Da Vinci não é o sobrenome de Leonardo. Usa-se essa denominação em razão de “Vinci” ser o nome do vilarejo onde ele nasceu, ou seja, é como se fosse “Leonardo da Vila da Vinci”.

Segundo estudos, ele tinha cabelos louros, olhos azuis, nariz aquilino e era canhoto. Quando jovem, muitos consideravam-no dono de uma incomparável beleza física. Porém, a imagem que a maioria guarda é do artista mais velho, como a do desenho feito por Cosomo Colombini em 1812.

Autodidata, Leonardo da Vinci passou a sua juventude na cidade de Florença, à época de efervescência cultural e artística. Depois, ele morou em Milão, Roma e, por fim, na França.

Desde sempre, ele registrava tudo em seus cadernos: rascunhos, pensamentos, emoções, planos e demais reflexões. Em algumas anotações, ele usava códigos.

Criativo ao extremo, o artista tinha especial habilidade para mesclar arte com ciência. Ele era, ao mesmo tempo, perfeccionista e procrastinador. Era vegetariano, por razões humanitárias.

Leonardo da Vinci morreu  em 2 de maio de 1519, aos 67 anos, em Cloux, na França. Foi enterrado na igreja de Saint-Florentin, em Amboise

Obra de Leonardo da Vinci

Nas suas pinturas, o artista aperfeiçoou o uso do sombreamento (sfumato) e, na escultura, fez uso da perspectiva para modelar objetos em superfícies bidimensionais e tridimensionais.

Nas artes plásticas, Da Vinci foi um dos primeiros italianos a usar a técnica de óleo sobre tela. Suas pinturas retratavam, geralmente, rostos e temas religiosos.

Ele produziu pouco mais que 30 obras. Nem todas foram concluídas, tais como A adoração dos magos, São Jerônimo no deserto e a Batalha de Anghiari. Ele deixou centenas de desenhos, esboços e páginas de notas.

A pintura Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é uma das mais famosas do mundo.

Veja abaixo as principais obras de Leonardo da Vinci:

   Anunciação: 1475-1480

  Adoração dos Magos: 1481

    A última ceia: 1498

    Mona Lisa ou La Gioconda: 1503-1505

    A Virgem e o Menino com Santa Ana: 1510

    São João Batista: 1514

Além de escrever nos seus cadernos, Da Vinci também desenhava neles. Uma das suas anotações mostrava espelhos côncavos que concentrariam raios de luz a partir de diversos ângulos, o que ajudou no estudo da Óptica, ramo da Física. Outra contribuição para essa disciplina foi ter desenvolvido teoremas iniciais de inércia, ação/reação e força.

O artista era fascinado pela natureza: adorava observá-la, admirá-la e estudá-la para ganhar conhecimento. Apreciava as infinitas obras e as harmonias dos padrões. Ele dizia que um bom artista também deveria ser um bom cientista para melhor compreender e descrever a natureza.

Curioso, Da Vinci gostava de investigar acontecimentos como o funcionamento dos moinhos, os voos dos pássaros, entre outros. Em 1498, ele fez a primeira tentativa de uma máquina voadora para os homens.

O Homem Vitruviano é um dos desenhos mais conhecidos de Leonardo da Vinci.

Leonardo da Vinci tinha especial interesse pela anatomia humana. Ele passava noites inteiras em hospitais para entender o funcionamento do corpo. Fez diversos desenhos para ilustrar seus estudos, como de embriões, olhos, músculos e tecidos.

Outra de suas obras famosas é O Homem Vitruviano (1492), um desenho de uma figura humana com proporções perfeitas e com os braços e as pernas abertos dentro de um círculo e de um quadrado. Essa obra baseia-se em uma célebre passagem do arquiteto romano Vitruvius.

GESTORES DEVEM FICAR ATENTOS PARA O CLIMA ORGANIZACIONAL DA SUA EMPRESA

 

Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA

Gestores precisam ficar atentos com o clima organizacional

Em Blumenau, Santa Catarina, uma briga durante a confraternização de uma empresa em fevereiro mobilizou a Polícia Militar. Na ocorrência, alguns colaboradores iniciaram uma discussão e um dos envolvidos pegou a faca e atacou um colega. O incidente, apesar de extremo, chama a atenção para um tema que deveria estar no topo das prioridades de todas as empresas: clima organizacional.

Brigas e conflitos podem acontecer em ambientes de trabalho e essas situações envolvem vaidade, falta de comunicação e discussões desnecessárias. O estopim pode ter origem em divergências de opinião, competição interna e falhas de comunicação que causam o chamado ambiente ruim.

Segundo Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, gestores precisam manter o clima organizacional em níveis elevados, ou seja, criar mecanismos para que a percepção coletiva dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho seja bom:

“O clima influencia diretamente a produtividade, criatividade e integração entre colaboradores. Portanto, quando há um conflito em andamento, o gestor precisa agir rapidamente para sanar qualquer problema”.

Para a especialista, o clima positivo traz satisfação no trabalho, reduz a rotatividade e ajuda na saúde mental de todos os colaboradores. Já um clima ruim gera estresse, absenteísmo e tensão nos comportamentos, que gera menos produção.

Como descobrir possíveis insatisfações

Empresas precisam partir da observação do que acontece e pesquisa interna. Escutar os colaboradores, entender suas preocupações e manter o ambiente inclusivo são os primeiros passos para começar a criar um clima harmônico:

“A comunicação é base para qualquer relação saudável e se funciona em casa e em outros ambientes, no trabalho também vai surtir efeitos positivos. Ao identificar os primeiros sinais de que há algum conflito interno, a empresa precisa colocar em marcha um plano para resolução ágil, como mediação por uma terceira pessoa, de forma imparcial, para facilitar a resolução atendendo todos os interesses”.

Karina lembra do feedback, ferramenta que consegue promover a colaboração harmoniosa entre gestores e colaboradores:

“Diálogo e comunicação clara passa pelas ações de dar e receber feedbacks construtivos. Essa ação, somada com a valorização da diversidade interna, de pensamento e de cultura e políticas claras para resolução de conflitos são práticas que vão contribuir para melhorar o clima organizacional de qualquer empresa” conclui Pelanda.

PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU

INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS

No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis com as suas.

Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso que você precisa saber mais sobre propósito de marca.

Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.

O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?

O propósito da marca é a razão para a marca existir além de possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.

Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e na formação das crianças.

Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura, resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.

A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA

O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é maior do que apenas obter lucro.

Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?

Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar um negócio ou planejar o trabalho.

Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!

O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor para o acionista’.

Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o fornecedor líder mundial de X até 2030’).

Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de entrada no mercado ou comunicações de marca.

Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza: por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.

COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA

Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo, você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.

Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio – desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse risco, sendo genuínas.

ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?

A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o seu cliente.

Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.

Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.

Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.

Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público. Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma inadequada.

COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?

Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.

A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente, comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.

Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo. Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a direção para qual você está indo.

Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.

Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras. Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira, você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como ele é traduzido.

Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

MULTAS DA LAVA JATO VÃO PARAR NO STF

 

História de LUCAS MARCHESINI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo federal não deve chegar a um acordo com as empreiteiras para renegociar os acordos de leniência firmados no âmbito da Lava Jato. Com isso, a definição ficará para o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça, que deve dar mais 30 dias para que um acordo seja fechado.

Foi ele que determinou, em fevereiro, a abertura da renegociação, dando prazo de 60 dias para um acordo. O limite inicial é esta sexta-feira (26).

As empresas querem usar até 50% do seu prejuízo fiscal para abater as multas, enquanto a AGU (Advocacia-Geral da União) e a CGU (Controladoria Geral da União) ofereceram 30%.

Os prejuízos fiscais são definidos contabilmente quando a empresa antecipa o pagamento de tributos sobre um lucro que depois não se realiza. Quando isso ocorre, o governo permite que compensem o valor em futuros pagamentos de tributos.

As empreiteiras que discutem as multas com a União são Metha (antiga OAS), Novonor (antiga Odebrecht), UTC, Engevix, Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Coesa. Juntas, elas devem R$ 11,8 bilhões em valores corrigidos.

A utilização do prejuízo fiscal no pagamento de multas de acordos de leniência é permitido por uma lei aprovada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Usando essa lei, a BRF fechou um acordo com a CGU no fim de 2022 para pagar até 70% de uma multa de R$ 583,98 milhões usando créditos fiscais. O percentual é o teto permitido pela legislação.

A decisão de Mendonça determinando a reabertura das negociações foi dada em ação apresentada por PSOL, PC do B e Solidariedade, partidos representados na causa por integrantes do escritório de advocacia de Walfrido Warde, conhecido por posicionamentos críticos aos métodos da operação.

O ministro suspendeu, durante o prazo de discussão, qualquer multa em razão de eventual descumprimento das empresas das obrigações financeiras pactuadas.

Os partidos argumentaram ao STF que os pactos foram celebrados antes do acordo de cooperação técnica que sistematiza regras para a leniência e, por isso, seriam irregulares.

Em nota divulgada na ocasião, a corte afirmou que Mendonça ressaltou a importância dos acordos de leniência como instrumento de combate à corrupção e que a conciliação não servirá para que seja feito “revisionismo histórico”.

O magistrado disse, ainda segundo o comunicado, que o objetivo é assegurar que as empresas negociem com os entes públicos com base nos princípios da boa-fé, da mútua colaboração, da confidencialidade, da razoabilidade e da proporcionalidade.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, com a abertura de prazo para a tentativa de repactuação.

As discussões de renegociação entre AGU, CGU e as empresas foram iniciadas em março.

O ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, tem um escritório do qual está licenciado que atua para a Novonor em outra esfera. O VMCA atua para a empreiteira em assuntos concorrenciais, conforme revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Por isso, Carvalho se declara impedido de decidir em casos envolvendo a Novonor, assim como com outros clientes do escritório que fundou.

UNIVERSIDADES FEDERAIS ESTÃO DE GREVE POR FALTA DE VERBAS

 

História de Redação – Revista Planeta

Após anos de expansão, orçamento de universidades sofreu grandes cortes nos governos Temer e Bolsonaro. Expectativa de aumento de verbas na atual gestão de Lula não se concretizou.O mês de março foi simbólico para alunos, professores e funcionários do Campus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição federal localizada no município de São Francisco do Conde, na região do Recôncavo Baiano (BA).

Uma cerimônia no pátio marcou a retomada das obras das salas de aulas do campus, iniciadas em 2014 e jamais terminadas por falta de recursos. “Faz dez anos que funcionamos em locais cedidos pela prefeitura”, explica a professora Clarisse Goulart Paradis, doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e vice-presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub).

De lá para cá, embora a universidade tenha se tornado uma comunidade acadêmica vibrante de alunos negros, quilombolas e africanos dos países de língua portuguesa, com cursos de graduação e pós-graduação, os reflexos da falta de recursos são visíveis.

“Não temos sala de aulas para nossos cursos de graduação e pós-graduação; muito antes da pandemia começamos a fazer um esquema híbrido e de rodízio de salas. Temos problemas muito concretos de falta de transporte público, falta de residência universitária, sendo que presença da universidade pressiona o preço dos imóveis”, diz Paradis, dando exemplos do que ela chama de cadeia de efeitos do desfinanciamento.

A retomada das obras dos dois prédios, que terão salas de aula e laboratórios previstos para ficarem prontos no ano que vem, é um dos primeiros sinais positivos de investimento após anos de retração. Entre 2014 e 2022, o valor investido por estudante pelo governo federal na Unilab caiu em 15,8%, de acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A paralisação de professores e funcionários que acontece em ao menos 29 instituições federais de ensino superior desde 15 de abril, reflete a expectativa do segmento por uma recuperação de orçamento do setor, que viveu forte expansão nos dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva, seguida de redução orçamentária prolongada, especialmente nas gestões dos presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. O levantamento do Dieese aponta que, entre 2010 e 2022, o valor empenhado por estudante das universidades federais – ou seja, os recursos reservados pela União para investimento – encolheu em 68,7%.

Os relatos entre professores, funcionários e alunos apontam um acúmulo de demandas: alunos pagando insumos de laboratório ou interrompendo pesquisas, técnicos substituídos por trabalho terceirizado, falta de residência estudantil e políticas de assistência que integravam a política de expansão das universidades para além dos grandes centros.

Expansão interrompida

Nascida no auge do Reuni, programa do governo Lula em que o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público e abrir oportunidades a grupos excluídos, como quilombolas e indígenas, a Unilab é uma das 69 instituições federais que amargaram uma década de investimentos decrescentes, segundo o Dieese. A partir de 2003, foram criadas 14 universidades federais, dez delas voltadas para a interiorização do ensino superior público.

Em São Paulo, na Universidade Federal do ABC (UFABC), o valor real investido por estudante caiu 28,8% entre 2018 e 2022, no governo do presidente Jair Bolsonaro; já no período entre 2010 e 2021, a queda total foi de 72,7%.

O número de alunos, aulas e serviços prestados, no entanto, não parou de crescer. Entre 2010 e 2021, a relação de alunos matriculados na UFABC por docente subiu de 10,2 para 21; em relação aos funcionários, saltou de 10,8 para 22.

Em assembleia pública no dia 16 de abril, o professor Daniel Pansarelli, da Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFABC disse que os custos da universidade dispararam em 2023, com a volta do funcionamento presencial e o reajuste das bolsas. A expectativa era de que o novo governo Lula retomasse o aumento das verbas, o que não aconteceu. “Recebemos para 2024 menos que o valor de 2023. A Lei Orçamentária Anual de 2024 não corrigiu as perdas que as universidades tiveram ao longo dos anos”, diz Pansarelli.

Nem mesmo universidades tradicionais e consolidadas como a Universidade de Brasília (UnB) escaparam dos cortes. Entre 2018 e 2021, o valor real investido por estudante na UnB caiu 18,8%, segundo o Dieese. Em valores nominais, o orçamento total de investimento da UnB apresentou redução de 40%, passando de R$ 34,2 milhões, em 2023, para R$ 20,5 milhões, em 2024, conforme divulgou a universidade em fevereiro.

“Este ano a situação é complicada. O orçamento para 2024 nos coloca no cenário de redução orçamentária e com recurso condicionado para a assistência estudantil”, disse a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi. A estimativa é que haja um déficit de R$ 25,7 milhões no orçamento em 2024 para arcar com todas as despesas planejadas.

Em reunião com o presidente Lula este mês, a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão Moura, defendeu a importância de valorização dos servidores técnicos-administrativos em educação e docentes, da retomada das políticas de assistência estudantil e destacou, nesse contexto, a autonomia das universidades federais seguindo o exemplo das universidades de São Paulo, onde há estabilidade orçamentária anual, além da garantia constitucional na nomeação de reitores.

No encontro, o governo propôs reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025 e de 3,5%, em maio de 2026. Para 2024, o governo já havia formalizado, para todos os servidores federais, proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais), de aumento de 51% no auxílio-saúde e no auxílio-creche.

Menos publicações, menos qualidade

Tanta imprevisibilidade se reflete nos indicadores de qualidade. Segundo a Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec), 29 universidades brasileiras caíram de posições na edição de 2023 do World University Rankings (CWUR). De acordo com a publicação, o principal fator para o declínio geral das instituições brasileiras é o desempenho em pesquisa, em meio à intensa competição global entre instituições bem financiadas.

Com processos de seleção bastante exigentes tanto para alunos quanto para professores, as federais são referência de qualidade no ensino superior do Brasil. Dados do Índice Geral de Cursos (IGC) 2022, medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), apontam que, entre as universidades com nota máxima, 72% são federais.

“Quando são identificados problemas de financiamento nas universidades, toda a capacidade produzir pesquisa e conhecimento e de formar profissionais para o mercado de trabalho é comprometida”, alerta a supervisora do escritório do Dieese no DF, Mariel Angeli Lopes. “As universidades estão tentando de todas as maneiras fazer a zeladoria da melhor maneira possível, por conta própria, mas com recurso cada vez menor”, diz a economista.

A falta de recursos interfere diretamente na capacidade de realizar publicações relevantes, explica a economista do Dieese. “Sem laboratório muitas vezes você não consegue fazer as pesquisas de ponta. Fora a incapacidade de dar bolsas para os alunos, investir em viagens para congressos. Tudo isso influencia”.

Como muitos representantes das federais, Paradis, da Unilab, reconhece a disposição do governo em olhar para o problema das universidades federais, um avanço em relação às gestões anteriores. Para ela, no entanto, é fundamental garantir que o plano de democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil seja concluído. “É importante que a democratização seja acompanhada do aumento da qualidade da universidade, não pode ser uma democratização inconclusa”.

O post Greve das federais reflete década de desfinanciamento e demandas reprimidas apareceu primeiro em Planeta.

A ALÍQUOTA DE BENS E SERVIÇOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA SERÁ UMA DAS MAIS CARAS DO MUNDO

 

História de IDIANA TOMAZELLI E ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Fazenda estima que a alíquota de referência do novo sistema tributário será de 26,5%, sendo 8,8% da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal e 17,7% do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência de estados e municípios.

Essa será a alíquota padrão de referência, aplicada aos bens e serviços que não são beneficiados com algum tipo de tratamento diferenciado.

Os dados foram apresentados em uma longa entrevista coletiva técnica concedida nesta quinta-feira (25), um dia após a apresentação formal do texto ao Congresso Nacional.

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse que a carga tributária média sobre o consumo deve ser menor porque há categorias com uma alíquota mais baixa -como é o caso da cesta básica, por exemplo.

Na entrega do projeto, na quarta-feira (24), o secretário já havia sinalizado que a alíquota padrão ficaria entre 25,7% e 27,3%, com uma média de 26,5%. “Eu diria que a referência é a média”, afirmou na ocasião.

Se confirmado esse patamar, a alíquota brasileira ficará entre as maiores do mundo para um IVA. Hoje, a maior do gênero é a da Hungria, de 27%.

Appy, porém, rebateu as críticas de que a alíquota padrão do IVA brasileiro será elevada.

“[Os críticos dizem] ‘Ah, é muito alta’. [A cobrança] É por fora, vai ser sobre o preço do bem ou serviço. Hoje é por dentro, as pessoas não têm a menor ideia de quanto estão pagando. [O novo sistema] Vai ser transparente”, disse.

“Hoje a alíquota por fora é 34,4% por fora, mas as pessoas não sabem”, acrescentou. Segundo ele, o projeto segue as premissas dadas pela emenda constitucional promulgada no ano passado, que prevê a manutenção da carga tributária.

As estimativas da Fazenda consideram o projeto na forma enviada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional, já com benefícios como o “cashback” para famílias de baixa renda e a taxação de bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Isso significa que, se os parlamentares quiserem ampliar a lista de produtos da Cesta Básica Nacional (isenta de tributos) ou itens alcançados pelas alíquotas reduzidas, a cobrança sobre os demais segmentos da sociedade ficará ainda maior.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, fez esse alerta ao abrir a entrevista coletiva técnica sobre o projeto, na manhã desta quinta.

“Em termos de justiça fiscal e de transparência decisória do processo legislativo e dentro do Executivo, a reforma tributária traz um ganho que parece definitivo. À medida que formos discutindo benefícios e concessões, vai automaticamente mostrar o custo desse benefícios, desse diferimento, na composição da alíquota que todo mundo vai pagar”, disse Durigan.

“Com isso, a gente consegue fazer o debate completo. À medida que discutirmos um benefício, teremos a implicação do quanto aquilo pesa para o restante da sociedade”, acrescentou.

As alíquotas de referência serão fixadas pelo Senado Federal após a aprovação da regulamentação da reforma. Elas serão aplicadas automaticamente à União e aos estados e municípios, mas os entes terão autonomia para alterá-las, caso assim o desejem.

“Alíquota de referência é a que mantém a carga tributária estável. Nós calculamos em 26,5%, mas será fixada pelo Senado. Se estados e municípios não falarem nada, será igual. Se [estados] quiserem aumentar as deles, como fazem com ICMS, podem mandar projeto de lei para Assembleia”, disse o diretor de programa da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária Daniel Loria.

Ele destacou, porém, que o novo sistema tributário prevê o recolhimento do tributo no destino, ou seja, onde ocorre o consumo. Hoje, boa parte da cobrança é feita na origem, isto é, onde os bens são fabricados ou onde as empresas prestadoras de serviço estão sediadas.

Esse é um ponto importante, já que hoje os governadores e prefeitos definem as alíquotas que não necessariamente incidem sobre contribuintes que são seus eleitores -no caso de bens transportados para outros estados, por exemplo.

“Os consumidores serão os eleitores [após a reforma], haverá relação direta política e fiscal. Se o governador quiser aumentar a alíquota, tudo bem, mas dialogue com a Assembleia e seus contribuintes”, afirmou Loria.

Appy ressaltou que a reforma não vai tirar autonomia dos entes para gerir suas finanças. Embora a alíquota de referência deva ser fixada em patamar para manter a carga tributária atual, União, estados e municípios poderão optar tanto por uma alíquota maior quanto por uma menor.

Essa escolha poderá se dar de duas maneiras. A primeira seria em ponto percentual acima ou abaixo da alíquota de referência -por exemplo, um CBS de 0,3 ponto percentual acima da referência, resultando em cobrança de 9,1% pelas simulações da Fazenda.

A segunda forma seria fixar nominalmente a nova alíquota, dizendo que a cobrança da CBS passará a ser de 9,1%, no caso do exemplo.

Appy negou que a autonomia das alíquotas abra brechas para a continuidade da guerra fiscal entre estados e municípios, por duas razões. A primeira delas, os entes teriam que brigar para atrair consumidores em vez de empresas, uma vez que o imposto será cobrado no destino.

A segunda razão é que não será mais possível reduzir ou aumentar a alíquota pontualmente para um ou outro item. “Não pode reduzir alíquota só da televisão, tem que reduzir alíquota de tudo. Vai perder muita arrecadação. Uma guerra fiscal no consumo? Poder pode, mas acho pouco provável”, avaliou.

O secretário ressaltou ainda que mudanças legais promovidas no futuro pelo Congresso Nacional ou pelos Legislativos locais vão disparar um gatilho automático de ajuste na alíquota de referência e, mais importante ainda, só entrarão em vigor após o reequilíbrio na carga.

Para facilitar a compreensão da regra, Appy deu outro exemplo. “O Congresso eventualmente fala que quer mudar a Cesta Básica. Se Congresso fizer isso no futuro, ampliar [a lista de produtos da] Cesta Básica, ele pode aprovar, faz parte da competência dele. Mas só entra em vigor depois que tiver sido feito o ajuste na alíquota de referência”, afirmou.

“Se aprovou a mudança em dezembro de um ano, tem todo um procedimento [de ajuste da alíquota de referência]. Digamos que terminou em maio [do ano seguinte]. A IBS é um imposto que requer anterioridade anual [para entrar em vigor]. Só entra em vigor em 1º de janeiro do segundo ano [após a mudança legal]”, acrescentou.

O secretário ressaltou que as duas coisas entrarão em vigor juntas, a nova alíquota de referência e a mudança legal que disparou a necessidade de reestimativa (neste caso, a ampliação da Cesta Básica). Segundo ele, isso é uma premissa já aprovada na própria emenda constitucional da reforma tributária.

A proposta de regulamentação da reforma tributária foi entregue pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24).

O projeto de lei complementar trata das regras gerais de operação dos novos tributos, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios.

O texto ainda estabelece as regras do IS (Imposto Seletivo), incidente sobre bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em entrevista nesta quinta que quer votar a regulamentação da tributária na Casa antes do início do recesso parlamentar (em meados de julho) e que é possível concluir a tramitação no Congresso até o final do ano.

Ele disse que um cronograma da tramitação da proposta será elaborado nos próximos dias com “transparência absoluta”, mas evitou dizer quem será o relator da proposta, indicando que há na Câmara diversos deputados “muito afeitos a esse tema”.

Além disso, Lira voltou a defender a ideia de criar dois grupos de trabalho, com cerca de seis deputados em cada um, para analisar os textos, e destacou a importância das propostas serem negociadas entre a Câmara e o Senado, “para que um texto não se sobreponha a outro”.

DISCUSSÃO NÃO PODE TER ‘MUITO PENDURICALHO’, DIZ ALCKMIN

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quinta-feira que a reforma tributária “faz a diferença” ao desonerar investimentos e exportações, mas não pode sair com “muito penduricalho” das próximas discussões.

“O imposto, embora elevado, a reforma tributária vai ajudar. Vai desonerar completamente exportação, vai desonerar completamente investimento. Simplifica. Reduz custo para pagar imposto”, disse o vice-presidente a jornalistas, após participar de um fórum na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

“O que não pode é ter muito penduricalho. A gente precisa ter cuidado na regulamentação para não ter muitas exceções, para a gente focar muito no IVA, que é um grande salto de qualidade.”

Ele afirmou acreditar que o projeto estará regulamentado até o final do ano.

STF ESTÁ PERTO DE IMPLANTAR A CESURA QUE ELES CHAMAM DE AUTOREGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS

 

História de CdB – Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam prestes a formar maioria para responsabilizar as redes sociais pelo conteúdo veiculado em suas plataformas. Cinco magistrados confirmaram seu apoio a essa medida, estimando que já há ao menos sete votos favoráveis entre os 11 membros da corte, segundo apurou a coluna da jornalista Bela Megale, no diário conservador carioca ‘O Globo’.

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo© Fornecido por Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Conteúdo

A maioria dos ministros, segundo Megale, “vai se posicionar pela inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O texto estabeleceu que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por postagens em suas plataformas se não cumprirem uma ordem judicial que determina a retirada de conteúdo”.

Os ministros da Suprema Corte avaliam que a mudança será necessária para incentivar as redes sociais a adotarem medidas de autorregulação que visam coibir postagens que promovam discurso de ódio, ameaças à democracia e às instituições. Na votação, espera-se que os ministros apresentem medidas específicas a serem adotadas pelas redes sociais, delineando suas responsabilidades nesse contexto.

Matéria semelhante está em debate no Congresso. Na semana passada, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, formou um grupo de trabalho para estabelecer a regulação das redes sociais, principalmente a rede X (ex-Twitter) e as empresas do grupo Meta.

GOVERNO DEMITE O PRESIDENTE DA PETROBRAS JEAN PAUL PRATES

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