sábado, 30 de setembro de 2023

O QUE SE ESPERA DO STF IDEAL E A SUA REALIDADE ATUAL

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

Segundo os apresentadores da TV Justiça, a posse de Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi das mais emocionantes da história. Entre a abertura, com o Hino Nacional, e o encerramento, com Todo Sentimento, na voz de Maria Bethânia, o decano Gilmar Mendes falou em “democracia defensiva” (eufemismo para “democracia militante”, categoria da Constituição alemã, não da brasileira), fez uma ofensiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e brindou o “grande estadista” Lula da Silva. Na presença dos presidentes da República, da Câmara e do Senado, pediu harmonia e pacificação. Enquanto isso, na Câmara tramitava uma PEC dando poder ao Congresso de derrubar decisões do Supremo, e o Senado aprovava o marco temporal para a demarcação de terras indígenas, que o STF havia declarado inconstitucional. O choque de realidade dimensiona o desafio do novo presidente.

Barroso louvou a Justiça brasileira como uma “das mais produtivas do planeta”, julgando 30 milhões de processos por ano. Mas quantidade não significa produtividade. Ela é também das mais caras e lentas. Nenhuma corporação no Brasil (quiçá no mundo) extrai tantos privilégios da lei quanto a responsável por aplicá-la igualmente a todos. O Brasil está mal nos rankings de segurança jurídica. Uma pesquisa da Associação dos Magistrados Brasileiros revela que 52% dos juízes de primeiro grau não consideram a jurisprudência e 55% dos ministros de tribunais superiores não se pautam por súmulas. Ou seja, em sua maioria, os juízes do piso não seguem as cortes e os do topo não seguem nem a si mesmos.

Tudo isso se dá no contexto do tumulto político e institucional que tomou o País nos últimos anos. Desde que Barroso é ministro do Supremo, o Brasil passou pelas Jornadas de Junho, o petrolão, o impeachment de Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a ascensão de Bolsonaro. Muitas vezes o STF ajudou a restaurar a normalidade institucional – por exemplo, garantindo prerrogativas dos Estados na pandemia ou pondo fim ao orçamento secreto –, mas, no afã de combater abusos ou omissões do Ministério Público, do Congresso e do Executivo, cometeu abusos que minaram essa normalidade.

Em meio à espiral de judicialização da política, retroalimentada pela politização da Justiça, Barroso falou em contenção do Judiciário, mas deu mostras de incontinência ao listar prioridades, como se fosse candidato num palanque: combate à pobreza, desenvolvimento sustentável, investimentos em educação básica, ciência, saneamento e moradia e retomada da liderança ambiental do Brasil. São metas louváveis, claro, mas para um presidente da República, e não para o presidente do STF. O povo já elegeu seus representantes no Executivo e no Legislativo. Boas ou ruins, as decisões são desses mandatários. À Corte cabe, se provocada, garantir sua consonância com a Constituição.

O problema é como entender essa consonância. Barroso, em sua obra Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática, afirma que o Direito é política, enquanto produto da vontade da maioria na Constituição, e não é política, porque não se pode submeter “a noção do que é correto e justo à vontade de quem detém o poder”. Entre esse “é” e o “não é” seria natural deduzir a demarcação entre os Poderes: o Direito é política porque o Legislativo tem autonomia para positivar a vontade da polis, e não é porque o Judiciário tem autonomia para interpretá-la nos conflitos particulares. Mas Barroso conclui pela “fluidez da fronteira entre política e justiça”: porque o Direito é política, ante insuficiências do Legislativo, cabe ao Judiciário normatizar o que é “correto e justo”. Com esse tipo de hermenêutica, a Corte já deu mostras de impaciência com seu papel de guardiã da Constituição e quis ser sua reformadora.

Barroso aludiu à sua fórmula predileta para descrever a magistratura: a “vanguarda iluminista que empurra a história na direção do progresso civilizatório”. Mas, como sempre e mais do que nunca, o País precisa é de um Judiciário que se atenha às normas e competências traçadas pela Constituição.

ELEIÇÕES DO CONSELHO TUTELAR NESSE PRÓXIMO DOMINGO 1/10

 

História por Bruna Ribeiro • Jornal Estadão

Como votar nas eleições para os conselhos tutelares© Fornecido por Estadão

Crédito: Tiago Queiroz/Criança Livre de Trabalho Infantil

As eleições para os conselhos tutelares dos municípios brasileiros ocorrem no próximo domingo (1). Confira abaixo informações a respeito das eleições e das atribuições do Conselho Tutelar, divulgadas pelo projeto Educação e Território, da Cidade Escola Aprendiz, pela plataforma A Eleição do Ano e pela campanha Apoiar e Proteger.

Quando é a eleição?

As eleições para o Conselho Tutelar acontecem em todo o Brasil no dia 1/10, das 8h às 17h. O próximo mandato vai de 2024 a 2028.

Onde posso votar?

Para encontrar o seu colégio eleitoral, busque a prefeitura do seu município ou o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)

Quem pode votar

Se você tem mais de 16 anos e está com seu título de eleitor regularizado, você pode votar.

Como é realizada a apuração dos votos

Depois da votação, quem analisa os votos é Comissão Eleitoral composta em cada cidade e as prefeituras são responsáveis por publicar o resultado.

O que é o Conselho Tutelar

O Conselho Tutelar é um órgão público autônomo e faz parte do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. Essa pessoa, escolhida para ser conselheira titular do seu território, deve representar a comunidade e estar compromissada com a luta pelos direitos de crianças e adolescentes.

O que faz um conselheiro tutelar

As atribuições do Conselho Tutelar foram estabelecidas pelo artigo 136 do ECA. Além de atender às crianças e aos adolescentes, ele tem um papel de aconselhamento a familiares e responsáveis.

As pessoas escolhidas pela população para atuarem no Conselho Tutelar são responsáveis pela defesa e pela garantia dos direitos de crianças e adolescentes, determinados pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13 de julho de 1990).

Como é composto o Conselho Tutelar

Conforme o ECA estabelece, cada Conselho Tutelar possui 5 conselheiros (todos com as mesmas atribuições e responsabilidades, ou seja, não há um “chefe” no Conselho Tutelar). No município de São Paulo, por exemplo, são 52 Conselhos e, portanto, 260 conselheiros tutelares ao todo. O trabalho é remunerado.

Confira algumas situações em que o Conselho Tutelar pode atuar na defesa e na garantia de direitos de crianças e adolescentes, segundo a Campanha Apoiar e Proteger:

– O Conselho Tutelar pode requisitar uma vaga na creche ou na escola mais perto da residência da criança, acionando uma rede local interdisciplinar de proteção.

– O Conselho Tutelar pode requisitar – para a Secretaria de Saúde – que a criança recebe tratamento médico adequado e em tempo hábil acionando uma rede local interdisciplinar de proteção.

– O Conselho Tutelar pode encaminhar a família para os equipamentos de assistência para o recebimento de benefícios de transferência de renda, entre outros.

– O Conselho Tutelar deve atuar se uma criança ou adolescente estiver enfrentando algum tipo de violência em casa ou em qualquer outro lugar.

– A sociedade pode procurar o Conselho Tutelar para pedir ajuda e orientação em busca de soluções para diferentes demandas. A ligação é confidencial.

GOVERNO LULA VAI COMBATER O CRIME ORGANIZADO

História por admin3 • IstoÉ

O governo federal vai lançar na próxima segunda-feira, 2, um plano nacional para combater as organizações criminosas no País. A medida foi anunciada pelo secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, nesta sexta-feira, 29, após reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). A gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido alvo de críticas por não apresentar propostas efetivas para a área de segurança pública e ver o avanço de crimes violentos em Estados como Rio e Bahia.

Cappelli, braço direito do ministro Flávio Dino na pasta, não detalhou as medidas previstas no plano, mas afirmou que serão priorizadas ações de inteligência para desarticular grupos criminosos. O secretário executivo afirmou que não haverá espetacularização das operações. Apesar das críticas sobre a atuação na área de segurança, Dino pode deixar a pasta rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde pode ocupar a vaga deixada pela ministra Rosa Weber.

No domingo, 24, o programa “Fantástico”, da TV Globo, exibiu uma reportagem sobre uma espécie de centro de treinamento de criminosos no Complexo da Maré, na zona norte do Rio. O caso motivou uma reunião de Cappelli com o governador do Estado.

“Aquelas imagens que a gente viu são inaceitáveis. Treinamento de guerrilha urbana à luz do dia, criminosos andando com fuzis e (pistolas) .50. Isso não é aceitável em nenhum lugar do mundo e vamos atuar com inteligência, proporcionalidade, respeitando à ADPF (ação judicial que restringe operações policiais das favelas), com tecnologia, sem nenhuma ação pirotécnica ou espetacular. A inteligência com mínimo de efeito colateral possível, mas para devolver o território àquelas 140 mil pessoas que moram ali”, afirma Cappelli.

A Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) citada pelo secretário tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e têm decisões que estabelecem limites e parâmetros na área da segurança pública no Rio.

Cláudio Castro afirmou que requisitou o apoio da Força Nacional para atuar na favela. De acordo com Cappelli, as solicitações do governo serão atendidas. Cappelli destacou que a Força Nacional cumprirá papel de retaguarda às forças estaduais.

“Se o crime está cada vez mais estruturado e organizado no País, o poder público precisa estar também cada vez mais integrado, organizado, unido para combater esse que é um problema não só do Rio de Janeiro, mas um desafio nacional, uma vez que essas organizações estão cada vez mais articuladas”, argumenta o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Além do Rio, a segurança também tem vivido uma crise na Bahia. Até o momento, o Estado registrou mais de 50 mortes em operações da polícia, superando a PM fluminense neste quesito. Na última segunda-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se reuniu com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), para discutir parcerias a respeito da segurança pública no Estado.

Na ocasião, Dino garantiu a ampliação de recursos para a área. Dias depois, o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, viajaram ao Estado para dar início às medidas de resposta à crise. Antes de Rodrigues, a Bahia foi governada oito anos por Rui Costa, ministro da Casa Civil de Lula.

 

PETROBRAS CONFIRMA A EXISTÊNCIA DE PETRÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL

 

História por Repórter ADVFN Brasil

Petrobras: estudos mostram que bloco na Margem Equatorial pode conter 5,6 bilhões de barris de petróleo© Fornecido por ADVFN Brazil

Estudos internos da Petrobras mostram que um único bloco na Margem Equatorial, na região amazônica do Amapá, pode conter reservas de mais de 5,6 bilhões de barris de petróleo, disse o ministro de Minas e Energia nesta sexta-feira, ao defender a exploração da área ambientalmente sensível.

Os comentários de Alexandre Silveira ocorrem no momento em que a petroleira busca perfurar o primeiro poço exploratório em águas profundas da Bacia da Foz do Rio Amazonas, na costa do Amapá, um tema controverso que divide ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Silveira e outros ministros apoiam a tentativa da Petrobras de perfurar o poço, enquanto ambientalistas se manifestaram contra, diante dos desafios socioambientais apresentados pela região.

As estimativas das reservas, disse Silveira aos jornalistas, provêm de “estudos geológicos e geofísicos” realizados na região, que fica próxima à Guiana, onde a Exxon Mobil fez importantes descobertas.

“Guiana e Suriname têm enorme potencial, e têm estudos internos da Petrobras de que aquele bloco do lado brasileiro tem possibilidade de ter mais de 5,6 bilhões de barris de petróleo”, disse Silveira a jornalistas, ao participar de evento no Rio de Janeiro.

Para comparação, Tupi, atualmente o maior campo produtor de petróleo do Brasil, teve reservas inicialmente estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.

Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente pedido de comentário sobre os volumes apontados por Silveira.

O órgão ambiental federal Ibama rejeitou em maio pedido de licença da Petrobras para a perfuração do poço, alegando que a companhia não teria cumprido pré-requisitos. A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), por sua vez, propôs melhorias no plano de exploração e apresentou recurso. O Ibama não tem um prazo exato para responder.

Enquanto isso, alguns dos ministros de Lula e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendem que o petróleo vindo da região ajudaria tanto a empresa como o governo a financiar o caminho para a transição energética.

Lula apostou a sua reputação internacional na reversão de alegado retrocesso ambiental sob o seu antecessor, Jair Bolsonaro, quando o desmatamento da floresta amazônica disparou.

No entanto, ele está sob pressão para proporcionar o tão necessário crescimento às regiões mais pobres do Norte e do Nordeste, e quer Petrobras seja um motor desse crescimento.

REFINARIAS E OPEP

Silveira voltou a defender ainda, durante o evento, que a Petrobras recompre refinarias de petróleo que foram vendidas à iniciativa privada, sem que regras de mercado sejam desrespeitadas.

“Pode ser recompra ou parceria, desde que a Petrobras esteja no controle ou com poder de decisão”, disse Silveira, ao defender que a medida poderia dar estabilidade ao “investidor”.

É pelo menos a segunda vez que o ministro defende a reestatização das refinarias nesta semana. Na quarta-feira, Silveira fez essa defesa ao deixar um evento em Brasília.

Em resposta, Jean Paul Prates disse na véspera a jornalistas que os desejos e planos do governo guiam a companhia, “mas tudo tem seu tempo, tudo tem também sua razão”.

“Há unidades, coisas que a Petrobras eventualmente vendeu que simplesmente comprar de volta não resolve o problema. Há outras que não, fazem realmente falta, dentro do processo de transição, de evolução para outras fases da indústria”, disse Prates na quinta-feira.

“Então a gente vai avaliar, como empresa. Claro, o desejo de todos, do grupo político em geral, do próprio presidente Lula, é que volte a construir a Petrobras que a gente tinha.”

O ministro também defendeu nesta sexta-feira uma aproximação maior do Brasil com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de forma a defender que não haja cortes tão bruscos de produção de petróleo pelo cartel.

Segundo Silveira, as oscilações dos preços do petróleo são “muito ruins para o mercado internacional e consequentemente reflete em algumas economias em desenvolvimento”.Informações Reuters

PRESIDENTE DO PARTIDO DOS TRABALHADORES PASSARÁ POR UMA CIRURGIA DO CORAÇÃO

História por Redação Itatiaia 

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) Gleisi Hoffmann passará por uma cirurgia neste sábado (30) pela manhã, no Hospital DF Star, em Brasília, para colocação de uma ponte de safena e um enxerto de mamária.

A deputada federal está internada desde essa quinta-feira (28) após exames médicos detectarem uma obstrução coronária — um problema cardíaco decorrente da formação de placas no interior dos vasos coronários, que levam sangue ao coração. A ponte de safena e o enxerto que serão colocados têm como prioridade melhorar o fluxo sanguíneo, segundo esclareceu a unidade de saúde em boletim médico enviado à imprensa nesta sexta-feira (29) à noite.

“[Gleisi] encontra-se internada neste hospital desde ontem, após realização de exames que detectaram uma obstrução coronariana. Encontra-se com programação de cirurgia para revascularização do miocárdio, que deverá ocorrer no dia 30/09/2023 pela manhã”, detalhou o Hospital DF Star.

Os médicos que assinam o documento esclareceram que a deputada federal não apresenta sintomas da obstrução coronária e está “clinicamente bem”. O procedimento cirúrgico pelo qual passará Gleisi Hoffmann é ‘rotineiramente realizado em casos de doença arterial coronária’. A colocação do enxerto e da ponte de safena criarão “um novo caminho para o sangue fluir até o coração”, reforçou a equipe médica.

Nesta tarde, a deputada federal publicou um tuíte sobre o quadro de saúde e confirmou que passaria pelo procedimento cirúrgico, sem, entretanto, indicar a data. “Está tudo certo, estou bem e sendo cuidada”, escreveu.

 

O GOVERNO VAI REALIZAR O ENEM DOS CONCURSOS PÚBLICOS

 

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse nesta sexta-feira, 29, que o concurso nacional unificado visa espelhar melhor a composição da sociedade brasileira na burocracia estatal. “Queremos uma burocracia que seja a cara da sociedade brasileira, em termos de gênero, raça e representação geográfica”, destacou.

O governo publicou nesta sexta o decreto que institui o Concurso Público Nacional Unificado e seus órgãos de governança. A iniciativa consiste em um modelo de realização conjunta de concursos públicos nos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, com a aplicação simultânea de provas em 180 cidades de todos os Estados e no Distrito Federal.

“Muitos órgãos tinham perdido a capacidade de fazer concursos. E muitos órgãos anunciaram provas apenas em Brasília, o que achamos muito equivocado”, afirmou a ministra.

Após muitos anos sem concursos no governo federal, a pasta já autorizou neste ano a abertura de concursos para preencher 9.116 cargos efetivos. Com a adesão de 20 órgãos e entidades, a primeira edição do concurso nacional unificado incluirá 6.590 dessas vagas.

O edital será publicado até 20 de dezembro e as provas serão realizadas até março de 2024 – com a possibilidade de ocorrer em 25 de fevereiro. “Nossa ideia é que se torne a principal forma de se fazer concursos no âmbito federal, e queremos fazer isso anualmente ou bianualmente”, completou.

Além da maior representação da população, Dweck avaliou que o concurso unificado – apelidado de “Enem dos concursos” – também deve trazer ganho de escala e redução de custo para cada um dos órgãos. O orçamento do concurso, porém, depende da quantidade de candidatos inscritos.

“A nossa estimativa é ter entre 3 milhões e 4 milhões de inscritos”, estimou a ministra. “Com uma única inscrição, o candidato poderá concorrer a diversas vagas, em todas as carreiras que estão naquele bloco”, completou.

O decreto cria dois órgãos de governança do concurso nacional: a Comissão de Governança e o Comitê Consultivo e Deliberativo. Caberá à Comissão de Governança, entre outras competências, estabelecer diretrizes e regras gerais para a realização do concurso. A comissão será composta por representantes do Ministério da Gestão, que a coordenará; Advocacia-Geral da União (AGU); Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); e Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

SECA NA AMAZÔNIA MATA MUITOS BOTOS

 

História por Leandro Prazeres – Da BBC News Brasil em Brasília 

Pesquisadores fazem medição e coleta de tecidos de botos mortos em lago no município de Tefé, no Amazonas. Para o ICMBio, há indícios de que a seca prolongada e a temperatura elevada na região possa ter causado as mortes dos animais© Miguel Monteiro/Instituto Mamirauá

Em meio à segunda maior seca na Amazônia em 13 anos, pesquisadores e ribeirinhos da região de Tefé, no interior do Amazonas, registraram a morte de pelo menos 110 botos de diferentes espécies ameaçadas de extinção.

A contagem foi feita por pesquisadores do Instituto Mamirauá, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Informações (MCTI). Eles avaliam que a seca intensa na região pode ter desencadeado as mortes dos animais

Diante à mortandade, organizações não-governamentais e agências do governo federal avaliam a realização de uma operação de ajuda para remover animais das áreas mais secas e tentar evitar novas mortes.

Procurado pela reportagem da BBC News Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) enviou uma nota informando o deslocamento de técnicos para a região e a realização de uma operação de resgate para os animais encalhados.

Ainda segundo a nota, “há indícios de que o calor e a seca histórica dos rios estejam provocando as mortes de peixes e mamíferos na região”. O ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema) afirmou que “tem monitorado a situação nas Unidades de Conservação Estaduais sob gestão da pasta”.

“No momento, a Sema vem realizando esforços no sentido de articular ações junto aos órgãos fiscalizadores de fauna, como o Ibama, a fim de encontrar estratégias emergenciais e de remanejamento de botos”, acrescentou em nota.

De acordo com especialistas da secretaria, “no caso dos botos, os eventos podem estar associados à estiagem, à escassez de alimentos com a morte de peixes ou, ainda, ao aumentos da temperatura de rios e lagos com a seca. Entretanto, há a necessidade de mais estudos para compreender melhor as causas”.

As mortes dos botos foram registradas no Lago de Tefé, que se forma em frente ao município de mesmo nome, a pouco mais de oito quilômetros da confluência com o rio Solimões.

As carcaças, segundo pesquisadores, começaram a ser avistadas pelos ribeirinhos a partir do sábado (23/09). Em apenas um dia, pelo menos 70 animais mortos teriam sido avistados.

Tefé fica a 521 quilômetros de distância de Manaus, capital do Amazonas. O estado, por sua vez, é um dos mais afetados pela estiagem deste ano. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), esta é a segunda maior seca na região desde 2010.

No Amazonas, já são 15 municípios em situação de emergência em razão da seca severa. Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Estado, as cidades mais atingidas pela baixa das águas estão nas calhas dos rios Juruá e Solimões, nas regiões do Alto e Médio Solimões, exatamente a região onde as mortes dos botos foram registradas.

Outros 40 municípios estão em estado de alerta e cinco em atenção.

De acordo com o coordenador do grupo de pesquisas em geociências e pesquisador titular do Instituto Mamirauá, Ayan Fleischman, as duas espécies encontradas mortas são o boto tucuxi (Sotalia fluviatilis) e o boto vermelho (Inia geoffrensis). As duas são consideradas ameaçadas de extinção e estão na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.

“A situação é grave. É um número muito expressivo de botos mortos e a gente fala com os moradores e os ribeirinhos da região e eles dizem que nunca viram algo parecido”, afirmou”, o pesquisador.

Possíveis causas: aumento de temperatura e agente infeccioso

Ao se depararem com as carcaças de botos na orla do Lago de Tefé, pesquisadores do Instituto Mamirauá começaram a se perguntar sobre o que teria causado essa quantidade aparentemente anormal de mortes dessas espécies.

A pesquisadora do instituto e líder de um grupo de pesquisas sobre mamíferos aquáticos amazônicos, Míriam Marmontel, diz que ainda não é possível afirmar quais as causas específicas das mortes, mas, segundo ela, essa mortandade pode ter sido desencadeada pela seca prolongada na região.

“Não posso dizer nesse momento qual é a causa, mas a estiagem e a elevação da temperatura, certamente são fatores que estão levando às mortes”, disse a pesquisadora.

Marmontel afirma que uma das principais suspeitas é a de que os animais possam ter morrido de hipertermia, que é quando há uma elevação intensa da temperatura corporal causada por causas internas ou externas.

“A série histórica aponta que a temperatura máxima do lago era de 32ºC. Nós fizemos medições agora e encontramos temperaturas de 39ºC e 40ºC. Imagina-se que qualquer um de nós sentiria essa diferença de sete ou oito graus Celsius e que isso gera um stress para os organismos. Agora, ainda não sabemos se isso causou a hipertermia”, afirma a pesquisadora.

Segundo ela, pesquisadores e ribeirinhos têm notado um comportamento atípico desses animais.

“Nós temos visto eles adotando um comportamento errático. Aparentemente, eles não conseguem mergulhar e ficam se movimentando em círculos, o que não é normal do comportamento deles”, disse.

Outro elemento investigado pelos pesquisadores é a possibilidade de que algum agente infeccioso esteja causando as mortes.

“No meu entendimento, acho que é algo exacerbado pela temperatura. Pode ter sido algum organismo ou alguma toxina presente na água que anteriormente não causava nada nos animais mas que pela concentração física e pelo aumento da temperatura acabou sendo potencializado e está causando esses problemas”, explicou a pesquisadora.

Marmontel afirmou que os pesquisadores estão coletando amostras de tecidos dos botos para serem analisadas em laboratórios. O objetivo é que essas análises possam indicar as reais causas da mortandade.

Pesquisadores afirmam ter localizado pelo menos 110 botos de diferentes espécies em lago no município de Tefé, no Amazonas.© André Zumark/Instituto Mamirauá

Operação de resgate

De acordo com Míriam Marmontel, uma operação de resgate organizada pelo ICMBio e entidades parceiras deverá começar no domingo (1º/10). A operação terá o objetivo de desencalhar botos que estejam em bancos de areia ou em áreas muito rasas.

A informação foi confirmada pela nota enviada pelo ICMBio à BBC News Brasil.

A pesquisadora, no entanto, diz que há elementos que dificultam essa ação de resgate.

Um deles é a incerteza sobre as causas das mortes e o que será feito com os animais resgatados.

Segundo ela, como há a possibilidade de que os animais tenham sido infectados com algum agente externo, a remoção deles para áreas como o leito do rio Solimões poderia colocar em risco outros animais.

A BBC News Brasil indagou o ICMBio sobre o destino dos animais eventualmente resgatados, mas não houve resposta.

Pesquisadores registraram um aumento de pelo menos 7ºC nas águas do Lago de Tefé e, segundo eles, isso pode estar afetando a população de botos. Região amazônica passa pela segunda maior seca em 13 anos, segundo o Inpa© Miguel Monteiro/Instituto Mamirauá

El Niño e águas mais quentes no Atlântico

Ayan Fleischman explica que o aumento da temperatura da água no Lago de Tefé é resultado da seca intensa registrada na Amazônia. Segundo ele, essa estiagem é causada pela fenômeno climático conhecido como El Niño, que é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

Ele explica, no entanto, que além do El Niño, a região também estaria sendo afetada pelo aquecimento das águas do Oceano Atlântico.

Em entrevista à BBC News Brasil nesta semana, José Genivaldo Moreira, doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos e professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), disse que embora os períodos de seca sejam sazonais na Amazônia e o El Niño seja um fenômeno recorrente, haveria um aumento na frequência de eventos climáticos extremos na Amazônia. Segundo ele, isso poderia estar relacionado com o avanço das mudanças climáticas geradas pela ação humana.

“Antes víamos eventos extremos acontecerem a cada 15 anos. Hoje não, vemos acontecer a cada cinco anos e às vezes até menos”, diz Moreira, lembrando que Rio Branco também sofreu com enchentes sem precedentes no primeiro semestre.

Especialistas afirmam que a combinação do El Niño com o aquecimento das águas do Atlântico pode levar a um atraso no início da temporada chuvosa na Amazônia, que normalmente começa no mês de outubro.

Para Miriam Marmontel, do Instituto Mamirauá, um possível atraso no início da estação chuvosa na Amazônia poderia ter efeitos ainda mais dramáticos em relação às mortes dos botos.

Segundo ela, os especialistas temem que o prolongamento da estiagem possa levar a mais mortes.

“A expectativa é de que haja mais mortes. Tem mais um mês de seca e o panorama é muito sombrio”, disse a pesquisadora.

Lago de Tefé com nível baixo de água. Segundo pesquisadores, seca intensa na Amazônia é causada por El Niño e por aquecimento das águas do Oceano Atlântico© André Zumark/Instituto Mamirauá

EXCLUSÃO DE SÓCIO VISA REALIZAR AJUSTE SOCIETÁRIO DINÂMICO SEM DANOS À SOCIEDADE

Lucas Preto, Advogado graduado pela Universidade São Judas Tadeu e Pós graduando em Direito Empresarial pela PUC –SP. – VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS

A exclusão extrajudicial do sócio é um mecanismo eficiente e célere, que tem seu fundamento no princípio da preservação da empresa, visando realizar um ajuste societário dinâmico, minimizando os danos à pessoa jurídica.

Diferente da exclusão judicial, que depende do demorado e complexo processo judicial para ser efetivada, na exclusão extrajudicial os sócios podem realizar a retirada de outro sócio que esteja causando prejuízos à pessoa jurídica em uma decisão interna e colegiada. Possibilitando assim, um mecanismo eficiente de defesa para a empresa, que pode brevemente retornar ao seu fluxo saudável.

Litígios societários são extremamente prejudiciais às empresas, sendo uma das principais causas da falência. Uma pesquisa divulgada pela Consultoria Bernhoeft nos traz dados claros de que 95% das empresas são familiares e que 65% das falências ocorrem por conflitos entre os membros da família e não por problemas com o mercado.

Vale lembrar que para a exclusão extrajudicial acontecer existente alguns requisitos necessários que, em resumo, são:

·      Previsão no contrato social;

·      O sócio a ser excluído extrajudicialmente deve ser minoritário na sociedade;

·       A conduta do sócio deve comprovadamente colocar em risco a continuidade da empresa, em razão de atos de inegável gravidade;

·      A exclusão deve ser aprovada pela maioria do capital social;

Como consequência da exclusão extrajudicial, se faz necessária a apuração de haveres, ou seja, valoração da quota parte correspondente ao sócio excluído para que este receba de maneira justa a quantia devida.

Ressaltando que, em caso de comprovado prejuízo causado por este sócio, pode-se descontar o valor do prejuízo de sua quota parte para que o caixa da pessoa jurídica não seja maculado pela atitude isolada deste.

Importante destacar também que, considerando a inafastabilidade do Poder Judiciário, nada impede que esta exclusão seja discutida judicialmente. Assim sendo, é de se questionar, qual a vantagem da exclusão extrajudicial então?

Esclarecemos que, quando da exclusão extrajudicial, a discussão judicial ocorre com o sócio fora da sociedade, não tendo mais poderes para influenciar na direção da pessoa jurídica.

Enquanto na exclusão judicial o sócio permanece em suas atividades empresariais com plenos poderes até o final do processo judicial, que é sabidamente demorado, podendo causar danos irreparáveis à estrutura da empresa.

Existe a possibilidade de solucionar estas demandas judicialmente, mas do ponto de vista empresarial a máxima “Time is Money” é muito bem colocada. Assim sendo, é preferível que utilizemos inovações jurídicas para mitigar o risco das operações, não apenas para encerrar conflitos, mas principalmente para evitá-los.

Portanto, o que se recomenda é que desde a elaboração do contrato social sejam consideradas as variáveis que podem acontecer ao longo do desenvolvimento da atividade empresarial, principalmente no aspecto societário. Para que a pessoa jurídica seja preservada, podendo continuar suas atividades independentemente de conflitos internos.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

RISCOS DE AVC ISQUÊMICO OU HEMORRÁGICO

 

História por Redação • Catraca Livre

hábito-sono-aumenta-risco-avc© Motortion/istock

Em geral, tabagismo, hipertensão, obesidade, má alimentação e falta de exercícios são considerados fatores de risco para acidente vascular cerebral (AVC). Mas estudos já mostraram que o sono também pode ter uma ligação. Os resultados de um estudo recente indicam agora que um certo hábito pode representar um perigo.

Os investigadores da Universidade de Galway, na Irlanda, examinaram a ligação entre vários sintomas de distúrbios do sono e o risco de acidente vascular cerebral agudo. Para o estudo, analisaram os dados de quase 4.500 pacientes que sofreram um primeiro AVC agudo.

O resultado: qualquer pessoa que tire regularmente uma soneca longa e não planejada de mais de uma hora durante o dia tem um risco 88% maior de acidente vascular cerebral do que pessoas que nunca ou raramente dormem ao meio-dia. E mais, segundo os pesquisadores, o ronco aumenta o risco em 91%.

Créditos: Motortion/istock

Por que cochilar aumenta o risco de AVC?

A razão não está no cochilo em si, mas nas causas do cansaço que tornam necessário um longo cochilo: se você dorme mal à noite, não descansa durante o dia e precisa dormir mais.

Além de uma soneca longa e não planejada à tarde, vários fatores estão associados a um risco aumentado de acidente vascular cerebral. Estes incluem, entre outros:

  • Menos de cinco horas de sono
  • Mais de nove horas de sono
  • Dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo
  • Ronco
  • Apneia obstrutiva do sono (parada respiratória)

Se ocorrerem vários destes sintomas, o risco de acidente vascular cerebral aumenta ainda mais. Para pessoas que têm cinco ou mais destes problemas, o risco aumenta cinco vezes, segundo o estudo.

Os pesquisadores enfatizam que são necessárias mais pesquisas para provar uma ligação real entre a má qualidade do sono e um acidente vascular cerebral. No entanto, se tiver distúrbios crônicos do sono e uma necessidade excessiva de sono diurno, deve procurar aconselhamento médico para reduzir o risco de AVC.

Sinais incomuns de AVC que talvez você não conheça

Ao notar qualquer sintoma, é preciso procurar ajuda médica




Por: Redação – Catraca Livre

Os sinais mais conhecidos de um AVC são fraqueza facial ou nos membros e dificuldades na fala. Porém, existem outros sintomas incomuns que também devem ser observados, já que o atendimento rápido faz diferença na recuperação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, o Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como AVC, isquemia ou derrame cerebral, é a segunda doença que mais mata os brasileiros, e a principal causa de incapacidade no mundo.

As sequelas do AVC impedem cerca de 70% das pessoas de retornar ao trabalho, e 50% delas ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.

Conheça os sinais incomuns do AVC

Créditos: peterschreiber.media/istock

Conheça os sinais incomuns do AVC

Os sinais incomuns de AVC

Poucos sabem, mas um derrame pode levar a alterações na visão, com embaçamento ou visão dupla, em um ou ambos os olhos. Também pode ocorrer anormalidades na forma como os olhos se movem.

Para isso, existe uma grande variedade de opções de tratamento. Os pacientes precisam passar por avaliação especializada para serem encaminhados para tratamento direcionado específico.

Outro sinal é a perda de coordenação e/ou sensação de tontura de início agudo. Isso preocupa os especialistas, principalmente por elevar, significantemente, o risco de quedas.

Algumas pessoas podem ainda apresentar náuseas e vômitos súbitos ou sentir-se muito cansadas.

Outras, que sofrem um AVC hemorrágico, podem desenvolver uma dor de cabeça súbita e intensa, que também pode ser o único sintoma.

Um acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro estoura, geralmente causado por pressão alta.

Já o acidente vascular cerebral isquêmico, que é mais comum, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido, causando a morte das células cerebrais.

Ao notar qualquer alteração é preciso relatar ao médico. Todos os derrames são diferentes. Para algumas pessoas, os efeitos podem ser relativamente leves e podem não durar muito.

Quais os fatores de risco de AVC?

Existem diversos fatores que aumentam a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais incluem:

  • Hipertensão;
  • Diabetes tipo 2;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Histórico familiar;
  • Ser do sexo masculino.

GILMAR MENDES DISCURSA NA POSSE DE BARROSO NO STF

História por Redação Itatiaia 

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou os ataques à Corte, condenou os atos golpistas do 8 de Janeiro e direcionou um recado ao Congresso Nacional pelo apaziguamento das relações entre os poderes durante discurso na cerimônia de posse do presidente Luís Roberto Barroso no plenário, nesta quinta-feira (28) à tarde.

“Os atos de terrorismo consubstanciados em explosões, algumas realmente efetuadas em linhas de transmissão e outras tentadas, como no Aeroporto de Brasília por meio de um caminhão-tanque, e o 8 de Janeiro ocupa o ápice dessa infâmia dos atos golpistas”, começou. “Por tudo que se viu e se viveu, a presente cerimônia simboliza mais que a continuidade de uma linhagem sucessória constitucional, assume um colorido novo. A posse de vossa excelência, presidente Luís Roberto Barroso, torna palpável a certeza de que, sim, o Supremo Tribunal Federal sobreviveu”, acrescentou.

Em discurso elogioso à Constituição Federal de 1988, Gilmar Mendes citou indiretamente o Congresso Nacional, que enviou à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o Projeto de Lei (PL) do Marco Temporal, ignorando a decisão do STF que invalidou a tese jurídica declarando-a inconstitucional. “Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário precisam cuidar para não se perderem em cortinas de fumaça direcionistas. Necessitam igualmente ser resolutos e enérgicos quando a situação envolve bem constitucional de elevado significado, estou a me referir a coisas concretas e prementes, estou a falar de vida, de saúde, de democracia constitucional”, afirmou.

Posse de Luís Roberto Barroso na presidência do STF

Eleito presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) o ministro Luís Roberto Barroso tomou posse na Corte com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que abriu, ainda, uma cadeira para a segunda indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Tribunal desde o início de seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto. Barroso deverá se manter à frente da presidência por dois anos consecutivos, e a vice-presidência caberá ao ministro Edson Fachin.

Em seu último ato à frente da presidência, a ministra Rosa Weber abriu a sessão solene e convidou a cantora Maria Bethânia para a apresentação do Hino Nacional. A cerimônia de posse seguiu o rígido protocolo da Suprema Corte com a leitura do termo de posse. Barroso permanecerá na presidência por um período de dois anos e assume, além do STF, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Assumindo a cadeira da presidência à ponta do plenário, Luís Roberto Barroso se sentou entre o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), à direita, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à esquerda — e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ao lado do petista. Este, aliás, é o último compromisso público do presidente da República antes da cirurgia à qual será submetido nesta sexta-feira (29) para colocação de uma prótese no quadril.

Judiciário X Congresso Nacional. Empossado presidente da Corte, Barroso terá pela frente o desafio de pacificar as relações entre os parlamentares de oposição no Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal após o julgamento do polêmico marco temporal na semana passada, considerado inconstitucional pelos ministros, e em meio à votação para descriminalização da maconha. O presidente herda ainda o mal-estar intensificado com o voto da então ministra — e presidente — Rosa Weber pela descriminalização do aborto até a décima segunda semana de gestação.

Nova indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF)

A aposentadoria da ministra Rosa Weber em decorrência de seu aniversário de 75 anos na próxima segunda-feira (2) abrirá uma cadeira na formação do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o que significa que haverá uma segunda indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Corte em menos de seis meses. Em agosto, seu advogado Cristiano Zanin herdou a cadeira do ministro Ricardo Lewandowski.

Três nomes despontam como preferidos para a escolha do petista, são eles: o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino e o advogado-geral da União Jorge Messias.

Quem são os ministros do STF?

Ministro Roberto Barroso: advogado constitucionalista indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assumiu em junho de 2013; nesta quinta-feira (28), foi empossado presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);

Ministro Gilmar Mendes: ex-advogado-geral da União indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assumiu o cargo em 20 de junho de 2002; é o mais antigo da Corte;

Ministra Cármen Lúcia: segunda mulher a integrar o STF, indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu primeiro mandato, assumiu em 21 de junho de 2006;

Ministro Dias Toffoli: indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu segundo mandato, assumiu o cargo em outubro de 2009;

Ministro Luiz Fux: ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) assumiu em março de 2011;

Ministro Edson Fachin: advogado também indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assumiu em junho de 2015 na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa;

Ministro Alexandre de Moraes: ex-ministro da Justiça indicado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), assumiu em março de 2017, ocupando a cadeira vaga após a morte do ministro Teori Zavascki;

Ministro Nunes Marques: desembargador indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assumiu em novembro de 2020 para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria de Celso de Mello;

Ministro André Mendonça: advogado, pastor e ex-ministro da Justiça, é o “terrivelmente evangélico” do ex-presidente Jair Bolsonaro — e por ele indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF); assumiu o cargo em dezembro de 2021;

Ministro Cristiano Zanin: ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo da Lava-Jato, indicado pelo petista, assumiu o cargo em agosto de 2023 para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria compulsória de Ricardo Lewandowski.

 

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