sexta-feira, 29 de setembro de 2023

RISCOS DE AVC ISQUÊMICO OU HEMORRÁGICO

 

História por Redação • Catraca Livre

hábito-sono-aumenta-risco-avc© Motortion/istock

Em geral, tabagismo, hipertensão, obesidade, má alimentação e falta de exercícios são considerados fatores de risco para acidente vascular cerebral (AVC). Mas estudos já mostraram que o sono também pode ter uma ligação. Os resultados de um estudo recente indicam agora que um certo hábito pode representar um perigo.

Os investigadores da Universidade de Galway, na Irlanda, examinaram a ligação entre vários sintomas de distúrbios do sono e o risco de acidente vascular cerebral agudo. Para o estudo, analisaram os dados de quase 4.500 pacientes que sofreram um primeiro AVC agudo.

O resultado: qualquer pessoa que tire regularmente uma soneca longa e não planejada de mais de uma hora durante o dia tem um risco 88% maior de acidente vascular cerebral do que pessoas que nunca ou raramente dormem ao meio-dia. E mais, segundo os pesquisadores, o ronco aumenta o risco em 91%.

Créditos: Motortion/istock

Por que cochilar aumenta o risco de AVC?

A razão não está no cochilo em si, mas nas causas do cansaço que tornam necessário um longo cochilo: se você dorme mal à noite, não descansa durante o dia e precisa dormir mais.

Além de uma soneca longa e não planejada à tarde, vários fatores estão associados a um risco aumentado de acidente vascular cerebral. Estes incluem, entre outros:

  • Menos de cinco horas de sono
  • Mais de nove horas de sono
  • Dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo
  • Ronco
  • Apneia obstrutiva do sono (parada respiratória)

Se ocorrerem vários destes sintomas, o risco de acidente vascular cerebral aumenta ainda mais. Para pessoas que têm cinco ou mais destes problemas, o risco aumenta cinco vezes, segundo o estudo.

Os pesquisadores enfatizam que são necessárias mais pesquisas para provar uma ligação real entre a má qualidade do sono e um acidente vascular cerebral. No entanto, se tiver distúrbios crônicos do sono e uma necessidade excessiva de sono diurno, deve procurar aconselhamento médico para reduzir o risco de AVC.

Sinais incomuns de AVC que talvez você não conheça

Ao notar qualquer sintoma, é preciso procurar ajuda médica




Por: Redação – Catraca Livre

Os sinais mais conhecidos de um AVC são fraqueza facial ou nos membros e dificuldades na fala. Porém, existem outros sintomas incomuns que também devem ser observados, já que o atendimento rápido faz diferença na recuperação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, o Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como AVC, isquemia ou derrame cerebral, é a segunda doença que mais mata os brasileiros, e a principal causa de incapacidade no mundo.

As sequelas do AVC impedem cerca de 70% das pessoas de retornar ao trabalho, e 50% delas ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.

Conheça os sinais incomuns do AVC

Créditos: peterschreiber.media/istock

Conheça os sinais incomuns do AVC

Os sinais incomuns de AVC

Poucos sabem, mas um derrame pode levar a alterações na visão, com embaçamento ou visão dupla, em um ou ambos os olhos. Também pode ocorrer anormalidades na forma como os olhos se movem.

Para isso, existe uma grande variedade de opções de tratamento. Os pacientes precisam passar por avaliação especializada para serem encaminhados para tratamento direcionado específico.

Outro sinal é a perda de coordenação e/ou sensação de tontura de início agudo. Isso preocupa os especialistas, principalmente por elevar, significantemente, o risco de quedas.

Algumas pessoas podem ainda apresentar náuseas e vômitos súbitos ou sentir-se muito cansadas.

Outras, que sofrem um AVC hemorrágico, podem desenvolver uma dor de cabeça súbita e intensa, que também pode ser o único sintoma.

Um acidente vascular cerebral hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro estoura, geralmente causado por pressão alta.

Já o acidente vascular cerebral isquêmico, que é mais comum, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido, causando a morte das células cerebrais.

Ao notar qualquer alteração é preciso relatar ao médico. Todos os derrames são diferentes. Para algumas pessoas, os efeitos podem ser relativamente leves e podem não durar muito.

Quais os fatores de risco de AVC?

Existem diversos fatores que aumentam a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais incluem:

  • Hipertensão;
  • Diabetes tipo 2;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Histórico familiar;
  • Ser do sexo masculino.

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