domingo, 31 de maio de 2020

NOTÍCIAS SOBRE O CORONAVÍRUS


Principais notícias sobre a pandemia de coronavírus


Brasil já o quarto país em número de mortes por covid-19. Epidemia avança na Índia.

 
 
© picture-alliance/ZUMAPRESS.com/P. Lopes Cova coletiva em São Paulo 


Resumo deste domingo (31/05)
Brasil já é o quarto país em mortes Mundo tem 6.003.762 de casos e mais de 367 mil mortes Índia vive explosão no número de casos
7:00 - Epidemia avança na Índia
A Índia registrou mais de oito mil novos casos de covid-19 num único dia, um novo recorde desde o início da pandemia no país, como anunciou neste domingo o governo.
O número de casos confirmados de covid-19 na Índia subiu para 182.143, com 5.164 mortes, incluindo 193 nas últimas 24 horas.
Mais de 60% dos óbitos causados pela covid-19 tiveram origem em dois estados indianos - Maharashtra, um centro financeiro, e Gujarat, o estado de onde é originário o primeiro-ministro Narendra Modi.
6:30 - Brasil é quarto em número de mortes
Entre sexta-feira e sábado, o Brasil contabilizou 956 mortes por covid-19, chegando ao total de 28.834 óbitos. Tornou-se, assim, o quarto país em número absoluto de vítimas pela doença em todo o mundo, ultrapassando a França (28.717), segundo balanço da Universidade Johns Hopkins.
Agora, o Brasil fica atrás apenas de Estados Unidos (103.685), Reino Unido (38.458) e Itália (33.340) em número de mortes na pandemia do novo coronavírus.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil teve 33.274 novos diagnósticos de covid-19 em apenas 24 horas e agora já tem 498.440 casos confirmados. É a maior cifra diária já registrada no país, superando o recorde de sexta-feira (26.928). O número de recuperados é de 200.892. Há 3.862 mortes sob investigação, ainda não computadas como vítimas de covid-19.

6:00 - Quase 60 milhões recebem renda básica emergencial
Cerca de 59 milhões de brasileiros estão recebendo a renda básica emergencial, criada para minimizar os efeitos econômicos da pandemia da covid-19. O benefício, programado para acabar em junho, se mostrou eficaz para evitar uma tragédia social ainda maior no país e instalou um debate sobre mantê-lo por mais tempo ou mesmo torná-lo permanente.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse considerar manter o benefício por mais dois meses, a R$ 200 por mês. O Congresso também analisa propostas para prorrogar a renda básica por mais tempo. E pesquisadores de diversas universidades estão fazendo as contas e propondo cenários para alongar o benefício ou fazer dele um programa sem prazo para acabar.
O auxílio emergencial paga R$ 600 por adulto que não esteja empregado, não receba seguro-desemprego ou aposentadoria e tenha renda familiar de até 3 salários mínimos. Em lares nos quais a mãe sustenta a casa sozinha, o auxílio é de R$ 1,2 mil. Nesse formato, o benefício custa cerca de R$ 150 bilhões por trimestre. Mantido por um ano, teria um custo anual de R$ 600 bilhões, próximo ao que o governo federal gasta com a Previdência Social.
No Bolsa Família, que hoje atende cerca de 13 milhões de famílias pobres ou extremamente pobres, o auxílio médio é de cerca de R$ 200 por família, e o custo total é de R$ 30 bilhões por ano.
Devido ao custo do auxílio emergencial, transformá-lo em um programa permanente, com as mesmas regras em vigor, enfrentaria sérias restrições fiscais. As alternativas em análise se aproximam da criação de um novo programa de transferência de renda, com valor superior ao do Bolsa Família, mas inferior ao da renda básica emergencial, e com critérios mais restritos, com o objetivo de reduzir a pobreza no país.

Resumo deste sábado (30/05):
Mundo tem 6.003.762 de casos e mais de 367 mil mortes Brasil é o segundo país mais atingido, com 465.166 casos, 27.878 mortos e 189.476 recuperados China pode ter vacina contra novo coronavírus até fim do ano Cientistas questionam relaxamento em São Paulo Merkel rejeita convite de Trump para cúpula do G7 Prefeito de Manaus pede intervenção internacional contra Bolsonaro Rússia está perto dos 400 mil infectados UE pede a Trump que reconsidere saída dos EUA da OMS Torre de Pisa reabre portas ao público

NASA E SPACEX MUDAM OS UNIFORMES DOS ASTRONAUTAS


Parceria entre Nasa e SpaceX marca nova fase dos trajes espaciais
Jana Sampaio 






© John Raoux/AP/VEJA Douglas Hurley (à esq.) e Robert Behnken, os protagonistas desse voo espacial histórico 

A primeira e histórica parceria entre a Nasa e a SpaceX, além de marcar o fim do monopólio governamental da exploração do espaço, ao que tudo indica, também inaugura uma nova fase do traje espacial. Passados 59 anos desde o Programa Mercury, no qual os astronautas usavam os macacões prateados que integrariam a imaginário popular quando o assunto é viagem espacial, a roupa agora tem um aspecto muito mais minimalista e elegante. O prata foi substituído pelo branco e pelo cinza em uma reviravolta total de estilo.
Quem assina o design das peças que vestem os veteranos Doug Hurley, 53 anos, e Bob Behnken, 49 anos, é o figurinista Jose Fernandez, que trabalhou nos filmes “Batman v Superman”, “O Quarteto Fantástico”, “Os Vingadores” e “X-Men II”. Fernandez foi convidado pelo bilionário Elon Musk a desenvolver os trajes da primeira missão espacial da nave da SpaceX. Além dos atributos necessários, a roupa deveria parecer um smoking, o que conferiria, na visão do figurinista, sofisticação.
“Enquanto as viagens espaciais eram subsidiadas pelos governos, não havia necessidade de tornar os trajes atraentes, pois a segurança dos astronautas era a única preocupação. No entanto, se as viagens espaciais se tornarem uma atividade de empresas privadas em busca de lucros, haverá o interesse natural em fazer seus astronautas parecerem atraentes”, disse ao New York Times Gary Westfahl, autor de “O Filme do Traje Espacial: uma História, 1918-1969”.
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Outro fator que colaborou para a questão estética foi o fato de que os trajes foram feitos apenas para serem usados dentro das aeronaves, quando não há necessidade de mangueiras, botões nem fios pendurados. Para tornar o visual mais bonito e, ainda assim, eficiente, painéis escuros foram colocados nas laterais para afinar visualmente, costuras aerodinâmicas da clavícula ao joelho foram feitas, além de botas até a altura dos joelhos.
Ainda assim, uma série de recursos e requisitos técnicos que melhoram a funcionalidade da peça precisaram ser desenvolvidos para fornecer pressão interna estável, mobilidade, oxigênio respirável, regulação da temperatura, sistema de comunicação com conexão elétrica externa à espaçonave e, claro, meios de coletar e conter resíduos corporais sólidos e líquidos.
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A primeira turma de astronautas da Nasa, conhecida como Mercury 7, em foto de 1959

2/5 SLIDES © NASALangley Research CenterDivulgação/Divulgação

A primeira turma de astronautas da Nasa, conhecida como Mercury 7, em foto de 1959
“Uma das coisas que consideramos importante no desenvolvimento do traje era que ele fosse fácil de usar. A ideia era que a tripulação apenas plugasse ao sentar e o traje trabalhasse sozinho a partir daí e, claro, fosse uma parte do sistema operacional”, explicou Chris Trigg, gerente do departamento de equipamentos e trajes da SpaceX.
Nos últimos 50 anos, o traje espacial passou por transformações para ajudá-lo a acompanhar as mudanças nos requisitos das missões. Depois do Programa Mercúrio, os pesquisadores precisaram desenvolver um traje espacial que permitisse aos astronautas sair da nave em segurança. Como resultado, os trajes Gemini adicionaram 10 camadas de isolamento e mangueiras que bombeavam o ar de resfriamento da espaçonave.
Os trajes espaciais do programa Apollo precisavam proteger os astronautas enquanto caminhavam na lua e, por isso, tinham um sistema de suporte à vida. Os astronautas podiam ir para longe porque não estavam conectados por uma mangueira. Já os famosos ternos laranjas usados no lançamento do ônibus espacial tinham aparência leve porque, assim como os usados por Behnken e Hurley, só podiam ser usados ​​dentro de uma espaçonave.
Quando chegar o momento de a Nasa enviar pessoas para lugares que os humanos nunca foram antes, como um asteroide e Marte, os trajes espaciais precisarão, novamente, ser reconfigurados.

DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

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