sábado, 1 de dezembro de 2018

O IDOSO QUER E PRECISA CONTINUAR TRABALHANDO NA SUA MAIORIA


Economistas defendem inserção de idosos no mercado de trabalho

Agência Brasil









Economista destaca a importância da requalificação digital dos idosos para ter acesso ao mercado de trabalho

A maioria das empresas no Brasil ainda resiste a contratar pessoas com mais de 50 anos, mas essa realidade terá de mudar porque a tendência é de aumento gradativo da população idosa e de faltarem jovens para o mercado de trabalho. A  afirmação foi feita nesta sexta-feira (30) pelo presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP), José Pastore, durante encontro que discutiu a atual e a futura situação do idoso no mercado.
Segundo o economista, por enquanto, a sociedade não se deu conta da desproporção entre o envelhecimento dos profissionais e a oferta da mão de obra juvenil. Porém, à medida que a economia for retomando o crescimento, isso será mais facilmente constatado, já que “haverá dificuldade em preencher vagas”.
Pastore manifestou preocupação com o fato de os parlamentares federais estarem postergando a reforma da Previdência. “As pessoas estão envelhecendo muito depressa no Brasil e, daqui a alguns anos, vamos ter mais idosos do que jovens, e a Previdência não vai ter condições de sustentar as pessoas idosas, que vão durar mais tempo. Isso é inexorável, e temos de acompanhar o que já ocorre em sociedades avançadas: fazendo com que o idoso trabalhe por mais tempo.”
De acordo com o economista, algumas empresas já desenvolvem atividades para absorver empregados nessa faixa etária, mas não pelo sistema convencional,e sim por meio de empreendedores, autônomos ou à distância, modalidade em que os trabalhadores prestam serviços na própria casa. Esse tipo de trabalhadores aumenta no mundo todo, "e aqui não deve ser diferente”, afirmou Pastore. Ele alertou, no entanto, que, para se manterem ativos no mercado, os mais velhos terão que se requalificar, principalmente, no que se refere à tecnologia. Pastore lembrou, inclusive, que muitos fornecedores de ferramentas digitais vêm simplificando os aplicativos, o que ajuda nessa inserção.
Também presente no evento, o economista Hélio Zylberstajn disse que três quartos dos idosos no Brasil contam com algum tipo de cobertura, como aposentadoria ou pensão, ou, às vezes, com os dois, simultaneamente, no caso de viúvos, por exemplo. Na avaliação de Zylberstajn, os idosos recebem mais assistência do que as crianças pobres.
Para o economista, ainda é muito baixa a participação dos idosos no mercado de trabalho, em torno de 25%, enquanto o desemprego nessa faixa é de apenas 4%. Ele reconhece, porém, que muitos nem vão atrás de trabalho por temer o preconceito das empresas. “Precisamos atuar em duas frentes: abrir espaço para eles nas empresas e encorajá-los a trabalhar.”
Diante disso, Zylberstajn defende o projeto de lei que cria o Regime Especial de Trabalho do Aposentado (Reta), proposto em conjunto pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A flexibilização das regras seria aplicada sobre os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do funcionalismo público.
A ideia é empregar esse contingente, que teria apenas o salário mensal sem os demais direitos trabalhistas, como férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com o estímulo da isenção da contribuição previdenciária e do FGTS para o empregador, a projeção é que, em 10 anos, poderiam ser incorporados ao mercado de trabalho 1,8 milhão de aposentados.
Na opinião do presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina, toda a sociedade deveria ser conscientizada sobre o desafio da longevidade. “As empresas que hoje dificultam a admissão de uma pessoa da terceira idade vão ter que pedir perdão, porque daqui a 15 ou 20 anos teremos muito poucos jovens para trabalhar."

Dados apresentados no encontro mostram que, em 2015, havia 16,1% de pessoas com mais de 60 anos inseridas no mercado de trabalho, percentual que deve subir para 58,4% em 2060, ou seja, dentro de quatro décadas, mais da metade da população será idosa.

O ASSUNTO NO MOMENTO NO G-20 É A GUERRA COMERCIAL ENTRE OS PAÍSES


Guerra comercial leva G-20 a lançar manifesto

Estadão Conteúdo









Em resposta à guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos e ao aumento do protecionismo no mundo, representantes de entidades empresariais de países do G-20 divulgam nesta quinta-feira, (19), um manifesto.

O documento pede que os líderes do grupo se comprometam a manter mercados abertos e não imponham novas barreiras protecionistas, reforcem o funcionamento da Organização Mundial do Comércio (OMC) e tomem medidas contra a concorrência desleal e os subsídios industriais, entre outros pontos. "Apelamos aos líderes do G-20 no sentido de que assumam a sua responsabilidade e garantam as bases necessárias para a cooperação multilateral", afirma o manifesto, ao qual o Estadão/Broadcastteve acesso.

A manifestação ocorrerá em Buenos Aires, após reunião da Coligação Mundial de Empresas (GBC), na sigla em inglês, que reúne representantes de 14 países do G-20. O encontro precede a reunião de ministros de Economia do G-20 marcada para sexta-feira, também em Buenos Aires. O Brasil é representado no grupo pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assinam o documento, ainda, entidades dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e União Europeia.

O diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes, disse que o agravamento da guerra comercial é a questão mais preocupante no momento para o setor empresarial e que o tema será discutido também no encontro dos ministros do G-20. "A manifestação mostra que o comércio é importante e o multilateralismo está sob ameaça. O protecionismo tem aumentado e os países estão submetidos a ações unilaterais", afirmou.

As entidades abrem o texto reforçando que o comércio e os investimentos entre os países é essencial para o crescimento sustentável e a criação de empregos, mas, apesar disso, o "consenso a favor da cooperação multilateral está perdendo força no G-20". Segundo o documento, os membros do G-20 adotaram mais de 600 medidas restritivas ao comércio no período de outubro de 2008 a outubro de 2017, antes mesmo das tarifas que vêm sendo impostas pelos EUA e por outros países neste ano. 

UE pede a China, Rússia e EUA que evitem 'caos' de guerra comercial

Agence France Presse









Chineses e europeus entraram em acordo para criar um grupo de trabalho que estudará uma reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC)

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pediu a China, Estados Unidos e Rússia, nesta segunda-feira (16), em Pequim, que "evitem o conflito e o caos", em um momento em que Washington trava uma queda de braço com seus principais sócios comerciais.
Tusk e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, aproveitaram a cúpula anual entre China e União Europeia (UE) para cerrar filas com Pequim frente ao presidente americano, Donald Trump.
Chineses e europeus entraram em acordo para criar um grupo de trabalho que estudará uma reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"O multilateralismo está sendo atacado, é um ataque sem precedentes desde o fim da Segunda Guerra Mundial", alertou Juncker durante uma entrevista com o presidente chinês, Xi Jinping. "Não podemos aceitar que o sistema multilateral seja prejudicado por ações unilaterais", afirmou o mandatário chinês.
Pequim e Bruxelas estão na mira de Washington. Há dez dias, 34 bilhões de dólares importações americanas de produtos chineses são tarifados em 25%.
"Ainda dá tempo de evitar o conflito e o caos", declarou Tusk ao primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.
"Todos estamos conscientes de que a arquitetura mundial está mudando diante dos nossos olhos", afirmou Tusk, lembrando que "o mundo que construímos durante décadas (...) trouxe uma Europa em paz, o desenvolvimento para a China e o fim da Guerra Fria".
"É um dever comum para Europa e China, mas também para Estados Unidos e Rússia, não destruir essa ordem mundial, mas melhorá-la, e não iniciar guerras comerciais que, tão frequentemente, levaram a conflitos abertos em nossa história", acrescentou, horas antes da cúpula dos presidentes russo e americano em Helsinque.
"Estamos de acordo em dizer que, dadas as circunstâncias internacionais atuais, é importante defender o multilateralismo e o livre-comércio", declarou Li Keqiang.
Novas regras
Em Pequim, Tusk pediu aos "nossos anfitriões chineses e também aos presidentes Trump e Putin, que se comprometam juntos com um processo de reforma completo da OMC".
O objetivo de uma possível reforma tem de ser "reforçar a OMC como instituição" e "garantir condições igualitárias de concorrência", afirmou Tusk.
"Precisamos de novas regras em matéria de subvenções no setor industrial, de propriedade intelectual e de transferência de forças de tecnologia, de redução de custos de trocas comerciais, assim como uma nova forma mais eficaz de desenvolvimento e de resolução de controvérsias", completou.
Tusk parece responder, assim, às preocupações de Washington, que acusa Pequim, com frequência, de "transferências forçadas de tecnologia", ao obrigar as empresas americanas que querem vender na China a criar coempresas com sócios locais.
No final de maio, o presidente francês, Emmanuel Macron, já havia proposto novas negociações internacionais para reformar a OMC.
"Proponho uma negociação integrando, a princípio, Estados Unidos, União Europeia, China e Japão, que seria rapidamente ampliada para os países do G20 e da OCDE [Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos], sobre a reforma da OMC", declarou.
A China respondeu de forma positiva a este chamado e disse estar "disposta a trabalhar" com todos os membros da OMC para alcançar regras "mais abertas, mais inclusivas, mais transparentes e não discriminatórias".
"Estamos de acordo em dizer que, dadas as circunstâncias internacionais atuais, é importante defender o multilateralismo e o livre-comércio", declarou o premiê chinês hoje.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 01/12/2018


Há médicos

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










O Ministério da Saúde trabalha com a estimativa de que 90% dos inscritos no programa Mais Médicos para substituir os cubanos vão iniciar os trabalhos a partir de 14 de dezembro. Consulta da pasta no mercado constatou que há demanda de profissionais por vagas, diante da alta oferta de cursos em faculdades nos últimos anos. Outro chamativo é o salário de R$ 11.800, mais ajuda das prefeituras de R$ 1.800 e, em algumas cidades, benefícios como carro e até casa sem custos. À Coluna, o ministério informou que até ontem 33.542 foram inscritos, todos com registro nos Conselhos Regionais.
No plantão
Desse total, segundo a pasta, 8.366 profissionais “já estão alocados no município para atuação imediata”. Ou seja, mais de 98% das vagas já foram preenchidas.
No plantão 2
As inscrições para o programa seguem até o dia 7 de dezembro. Segundo informado pelos municípios, 1.644 profissionais já se apresentaram ou iniciaram as atividades.

Vagas abertas
Ainda há 151 vagas remanescentes, concentradas em 27 municípios e 9 Distritos Sanitários Indígenas, na região Norte do País. Ainda carecem de profissionais: AM (34,7% das vagas disponíveis), AP (3,9%), PA (6,4%) e RR (2,7%).
Grife..
O mercado e especialistas apontam que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) acertou em escolher o economista e diplomata Marcos Troyjo para a Secretaria de Relações Exteriores. Troyjo é, há alguns anos, referência internacional para investidores, para a mídia americana, da Europa e Ásia quando o assunto é BRIC e comércio bilateral.
.. internacional
Diretor do BRIC Lab da Columbia Uni (EUA) e palestrante constante em países da Ásia, tem trânsito internacional para sustentar uma política externa plural e sem viés ideológico, como pede Bolsonaro contra o que acusa sobre os últimos Governos do PT.
Voz ecoa
Vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão criticou o STF ontem, em palestra na ANTT, por colocar em pauta a possibilidade do indulto de Temer a condenados.
Traído?
Preterido para o Ministério do Desenvolvimento Social, após certeza de que seria nomeado, o senador Magno Malta está chateado. Mas não abandonado por Bolsonaro.
Vem camburão
O delegado Maurício Valeixo, futuro diretor-geral da Polícia Federal, deu indicativos, numa palestra há dias, de que vai reforçar a Lava Jato e criar outras forças-tarefas.

Antenada
A TIM está na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 pelo 11º ano seguido. A lista contempla ações das empresas que apresentam alto grau de comprometimento com sustentabilidade e governança corporativa.
Na praça
“Demonstra que continuamos sendo uma consistente referência em governança, transparência e responsabilidade social corporativa, o que reforça nossas ações como ótimas opções de investimento”, afirma Sami Foguel, presidente da TIM Brasil.
Bate-cabeça
Segurança é um problema no País inteiro – e com a alta de invasão de residências em várias cidades. Mas no Rio – logo onde – há moradores que emperram contratos para melhorias de vigilância. Caso do Condomínio Nova Ipanema, na Barra. Duas casas foram assaltadas. Moradores pagaram empresa para novo projeto de segurança a bom preço. Mas outro grupo não gostou. E a vila continua sujeita a riscos.
ESPLANADEIRA
. Bruno Castro, Daniel Sanches e Leonardo Mendes lançaram um app BabyPass especializado no transporte de crianças de de 0 a 7 anos com seus responsáveis. Todos os veículos cadastrados possuem assentos especiais para crianças
.  O AgroCenário realizará o primeiro encontro AGRO em Brasília no dia 12 para discutir os painéis de Política, Economia e Tecnologia.


DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

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