sábado, 1 de setembro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 01/09/2018


Tudo na TV

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









Os candidatos começam a gravar em estúdio suas inserções e programas para o horário eleitoral gratuito em rádio e TV, e apostam tudo na telinha. O PT aguarda autorização da Justiça para usar vídeos depoimentos de Lula da Silva direto da salinha da PF onde está preso, condenado por corrupção. Com maior tempo, mais de 5 minutos, Geraldo Alckmin (PSDB) terá sua última chance de subir e vai evitar ataques ao PT e ao discurso de Jair Bolsonaro. Será totalmente programático e citando números das suas gestões no Estado de São Paulo.

Até a urna
Lula insiste em manter seu nome e quer tocar a defesa com viés político até ficar sub judice. Ele quer aparecer com a foto nas urnas. Candidato de fato, Haddad está nervoso.

Tela nacional
Institutos de pesquisas que realizam sondagens nesta semana já consideram, pelas preliminares, um crescimento de até 3 pontos percentuais de Bolsonaro pós JN.

Distante
Garoto propaganda do PDT, Túlio Gadelha, apesar de concorrer para deputado federal por Pernambuco, faz campanha e jantar de doação de recursos.. no Rio de Janeiro.

Fantasma camarada
O candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro Alexandre Ceotto (PSD) passou por uma situação inusitada. Um amigo mandou mensagem pelo celular o apoiando, mas disse que não poderia divulgar nas redes sociais, e sim no ‘boca a boca’, porque tem cargo numa prefeitura adversária e só aparece para bater ponto. “Estamos juntos!”, soltou o ‘amigo’. No que Ceotto rebateu: “Não irmão, não estamos não. Estamos em lados opostos”.

Aliado é isso aí..
Os eleitores de João Campos (PSB), filho mais velho do saudoso Eduardo Campos, que é candidato a deputado federal, estão uma arara com o prefeito Geraldo Júlio (PSB), que passou a apoiar o também candidato a federal Felipe Carreras (PSB). Este foi secretário de Turismo do governador Paulo Câmara.

Lembrete
Foi Eduardo Campos o principal artífice da eleição de Geraldo Júlio à prefeitura.

Bandeiras
Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) decidiram mirar a bandeira de Jair Bolsonaro (PSL). Citam diariamente a segurança pública na agenda.

Escondidinho
Na calça-justa da entrevista ao JN da Globo, Geraldo Alckmin tentou esconder o apoio de Fernando Collor, o ex-presidente e hoje senador. Mas é Collor (PTC), aliado local do PSDB, quem está coordenando a campanha de Alckmin em Alagoas.

Oncologia
Brasília recebe no sábado o III Simpósio Multidisciplinar Acreditar – Oncologia D’Or. O evento reunirá mais de 700 profissionais da área de saúde, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e outros, com o objetivo de integrar o conhecimento oncológico via aproximação dos diferentes profissionais.

Na Flórida
O StartOut, que levará 15 startups brasileiras para evento em Miami, é uma parceria da Apex-Brasil, com o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior, o Sebrae e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Na Europa
O programa StartOut já realizou missões a Buenos Aires (Argentina), Paris (França) e Berlim (Alemanha).

Mar adentro
O setor de cruzeiros marítimos movimentou R$ 1,792 bilhão na economia do País na temporada 2017/2018, com embarque de mais de 418 mil passageiros. Cita o Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil. Foi 11,5% maior em comparação ao período 2016/2017.

De saída
Rogério Abdalla, ex-secretário de Educação da Saúde do Ministério da Saúde, foi exonerado em conformidade com suas atribuições. Não foi demitido e realizou um trabalho competente ao longo desses 2 anos, segundo assessoria.



PROPAGANDA ELEITORAL NO RÁDIO E NA TELEVISÃO COMEÇOU DIA 31/08/2018


Propaganda política começou nesta sexta com críticas dos eleitores aos candidatos

Janio Fonseca e Rafaela Martins








A propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão começou nesta sexta-feira (31), com a publicidade daqueles que concorrem aos governos estaduais e do Distrito Federal, assim como ao Senado e a deputado estadual e distrital. Os candidatos a esses cargos terão espaço sempre às segundas, quartas e sextas.
Nesta sexta, a equipe de reportagem do Hoje em Dia acompanhou a transmissão do horário político para saber a opinião da população. Confira:

Descrença marca impressão do eleitor no primeiro dia do horário eleitoral gratuito: ‘Mais do mesmo’



Orlando Guimarães, Zélia Guimarães e Simone Santos acompanham primeiro dia do horário eleitoral

A propaganda eleitoral gratuita teve início oficialmente nesta sexta-feira (31), com as propostas dos candidatos a governador, senador e deputado transmitidas no rádio e na televisão para o eleitorado de todo o Brasil.
Na casa de alguns eleitores, porém, a impressão era de que tudo aquilo já tinha sido ouvido antes. “Mais do mesmo”, expressou a professora aposentada Zélia Guimarães, de 77 anos, ao final dos 25 minutos de exibição na tevê. De seu apartamento no bairro Santa Branca, na região da Pampulha, ela assistiu incrédula às propostas e não identificou nada que despertasse o interesse do eleitor. “Já tem  mais de 70 anos que eu ouço as mesmas propostas. Não acredito mais”, afirmou.
Para o marido, o aposentado Orlando Guimarães, de 82 anos, o problema é o excesso de candidatos e partidos, que confunde o eleitor e torna mais difícil o entendimento das propostas. “Quando eu comecei a votar, só existiam dois partidos. Hoje, são dezenas e todos falam as mesmas coisas. Ouvimos essas promessas de mudança há anos e sabemos que não vão cumprir”, diz.
Também insatisfeita com o que foi apresentado na propaganda exibida pelos veículos de massa, a psicóloga Simone Santos vai recorrer à internet para buscar mais informações sobre os candidatos. “O programa eleitoral é pouco esclarecedor, não passa de oratória, é muito ensaiado. Temos que pesquisar bastante, para realmente saber de quem se trata. Acredito que tenham bons gestores, mas também é preciso saber com quem eles estão ligados”, diz.
Na noite desta sexta-feira, às 20h30, o programa eleitoral gratuito será reprisado  na tevê aberta. Amanhã serão exibidas as propostas dos candidatos à presidência da República.

Clientes de restaurante acompanham horário eleitoral durante o almoço
Flávio Tavares / Hoje em Dia
Primeiro dia de horário eleitoral na TV

Com a transmissão obrigatória do horário eleitoral em todos os canais abertos de televisão do país, clientes do restaurante tiveram que acompanhar a propaganda política durante o almoço

A reportagem do Hoje em Dia foi às ruas de Belo Horizonte para registrar o comportamento dos eleitores que almoçam fora de casa e acompanham a programação da tevê nos restaurantes, enquanto saboreiam a refeição, e foram surpreendidos pela propaganda eleitoral. No bairro Prado, na região Oeste da capital, os colegas de trabalho Bruna Coutrim, Karem Nunes, Matheus Caetano e Aracele Prote almoçavam juntos, e, entre uma garfada e outra, davam aquela olhadinha para o televisor.
Com 21 anos, o operador de telemarketing Matheus Caetano vai votar pela primeira vez para os cargos de presidente, senador, governador e deputado, e confessou não saber que o horário eleitoral gratuito começava nesta sexta-feira (31). “Eu não sabia. E demorei a entender que era a propaganda política. Só descobri quando vi a tela azul e a mensagem informando que era horário eleitoral”. Mas reconheceu a importância do horário eleitoral. “Como são muitos candidatos, e, mesmo sendo um pouco chato, para as pessoas que estão em dúvida sobre em quem vão votar, essa é uma oportunidade para tomar a decisão. Mas almoçando assim, na rua, junto com outras pessoas, não dá para prestar atenção, além disso, eles (os candidatos) falam muito rápido, e, por isso, tem que acompanhar mais vezes antes de tomar uma decisão”, esclareceu Matheus Caetano.
Já a também operadora de telemarketing, Aracele Prote, de 25 anos, está revoltada com a política brasileira e entende o horário eleitoral e o direito ao voto como obrigatórios. “Eu não concordo com essa propaganda eleitoral na tevê e no rádio. E só vou votar porque é obrigatório. Eles (os políticos) fazem uma imposição para que todos os vejam. Deveriam ficar só na internet, assim, só assiste quem quiser”, desabafa. Embora pense assim, Aracele nunca anulou ou votou em branco. “Já que eu sou obrigada a votar, eu sempre escolho alguém, mas é difícil”, afirma.

Horário político
Os programas dos presidenciáveis irão ao ar às terças-feiras, quintas e aos sábados. Nesses mesmos dias, serão transmitidas as propagandas dos candidatos a deputado federal. Nos domingos, não haverá propaganda eleitoral.
O horário de transmissão no rádio é das 7h às 7h12 e das 12h às 12h12. Na televisão, a exibição é das 13h às 13h12 e das 20h30 às 20h42.
No primeiro turno, o conteúdo político será veiculado até o dia 4 de outubro, três dias antes das eleições, marcada para o dia 7. Ao todo, serão 35 dias de propaganda. Em caso de segundo turno, a veiculação será retomada no dia 12 de outubro, que coincide com a primeira sexta-feira após o primeiro turno. Serão mais 15 dias até o dia 26 de outubro – dois dias antes dos eleitores voltarem às urnas.

ACABOU A FARSA DA CANDIDATURA DE LULA - NEVER


TSE rejeita candidatura de Lula nas eleições

Agência Brasil









Petista não poderá aparecer em propaganda eleitoral na TV

Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na madrugada deste sábado (1º) rejeitar o pedido de registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições de outubro. A decisão foi tomada a partir de 16 impugnações à candidatura apresentadas ao tribunal.
Com a decisão, Lula não poderá mais aparecer no programa eleitoral para presidente, veiculado no rádio e na televisão, até que o PT faça a substituição por outro candidato. Conforme o entendimento, o ex-presidente também deverá ter o nome e foto retirados da urna eletrônica. O partido terá dez dias para indicar o substituto. A decisão tem validade imediata.
Os ministros ainda suspenderam a sessão durante a madrugada para definir se a sentença deveria incluir a retirada completa da propaganda do PT na TV e no rádio. Os ministros optaram, no entanto, somente pela proibição da participação de Lula como candidato, o que permite que o candidato a vice Fernando Haddad continue a fazer propaganda.
Lei Ficha Limpa
O placar da votação foi formado com base no voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso. Para o ministro, Lula está inelegível com base na Lei de Ficha Limpa, aprovada em 2010, que veta a candidatura de quem foi condenado por órgão colegiado.
Barroso também entendeu que a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que Lula participe do pleito não tem força para vincular o Judiciário do país.
O entendimento foi seguido pelos ministros Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e a presidente, Rosa Weber. A ministra divergiu em parte do relator ao entender que Lula poderia participar da campanha em função do cabimento de recursos, mas ficou vencida.
Edson Fachin foi o único a votar a favor do argumentos apresentados pela defesa de Lula. Em seu voto, Fachin disse que Lula está inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado na segunda instância da Justiça brasileira, mas, mesmo estando preso, pode concorrer nas eleições devido à recomendação do órgão da ONU.
Durante o julgamento, a procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, opinou contra a concessão do registro de Lula. Segundo a procuradora, Lula foi condenado pela segunda instância da Justiça Federal e não pode disputar o pleito.
Defesa
A defesa de Lula pretende recorrer ao Supremo para tentar garantir a presença do ex-presidente nas eleições.
Durante o julgamento, a defesa do ex-presidente afirmou que a Justiça brasileira deveria cumprir recomendação do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas e liberar o registro de candidatura do ex-presidente nas eleições.
A defesa de Lula também pediu que o TSE não julgasse o pedido de registro. De acordo com o advogado Luiz Fernando Pereira, o processo não estava pronto para julgamento, porque não houve todas as manifestações finais dos que contestaram o registro. Segundo Pereira, “o julgamento é nulo” sem o rito processual que deve ser seguido.

DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

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