quarta-feira, 1 de agosto de 2018

ACIDENTE COM AVIÃO DA EMBRAER NO MÉXICO SERÁ INVESTIGADO


Avião de passageiros da Embraer com 101 a bordo sofre acidente no México

Estadão Conteúdo









Defesa Civil de Durango presta primeiros atendimentos no acidente aéreo

A companhia aérea Aeroméxico confirmou em sua conta no Twitter ter conhecimento de um acidente ocorrido com um avião Embraer 190 com capacidade para 100 passageiros operado pela empresa no voo nº 2431, de Durango para a Cidade do México.
"Estamos trabalhando para verificar a informação e obter detalhes", escreveu a Aeroméxico. "Nossa prioridade é garantir a segurança dos clientes e tripulação a bordo e estamos trabalhando para isso."
O governador do Estado mexicano de Durango, José R. Aispuro, confirmou em sua conta no Twitter que não houve falecidos no acidente. "Todas as equipes de nossas instituições de saúde foram postas em alerta para atender às pessoas feridas", acrescentou.
De acordo com o secretário de Comunicações e Transportes do México, Gerardo Ruiz Esparza, a aeronave desabou durante a etapa de decolagem, após partir do aeroporto de Durango com 97 passageiros e quatro tripulantes a bordo.
Procurada, a Embraer informou que está apurando informações sobre o acidente ocorrido nesta terça.

Embraer enviará técnicos para auxiliar investigação de acidente no México

Estadão Conteúdo
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Em comunicado à imprensa, a Embraer afirma que já se colocou à disposição das autoridades aeronáuticas do México para auxiliar nas investigações do acidente com a aeronave E190 operada pela companhia Aeromexico, ocorrido no fim da tarde desta terça. Uma equipe de técnicos se prepara para se deslocar ao local do acidente, segundo a fabricante.

O acidente ocorreu durante a decolagem do Aeroporto Internacional de Guadalupe Victoria, na cidade de Durango, com destino à Cidade do México. A aeronave número de série 190-173 foi entregue em maio de 2008, informa a Embraer.

PGR REFORÇA PEDIDO PARA EVITAR A SOLTURA DE LULA


PGR defende no Supremo que prisão de Lula seja mantida

Agência Brasil








Raquel Dodge afirmou ainda que os crimes cometidos por Lula tiveram como motivação “manter o esquema de cartel e corrupção na Petrobras funcionando”

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu nesta terça-feira (31) a rejeição do pedido no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação na Operação "Lava Jato".
No parecer, Dodge afirma que a prisão de Lula deve ser mantida como forma de prevenção e repressão dos crimes cometidos pelo ex-presidente. Segundo a procuradora, pesam contra Lula “gravíssimas e inúmeras consequências judiciais, as quais não encontram precedentes no sistema jurídico brasileiro”.
“Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para o mais alto cargo do Executivo Federal com um ferrenho discurso anticorrupção, alardeando sua honestidade e prometendo combate aos dilapidadores dos cofres públicos. Elegeu-se em virtude de sua retórica de probidade e retidão. Tais fatos elevam sobremaneira o grau de censurabilidade da conduta do recorrente e devem ser punidos à altura”, argumentou.
Raquel Dodge afirmou ainda que os crimes cometidos por Lula tiveram como motivação “manter o esquema de cartel e corrupção na Petrobras funcionando”.
"Os motivos dos crimes também ensejam avaliação desfavorável ao requerente. È evidente que o motivo dos crimes constituiu a ambição de enriquecimento desmedido e manutenção no poder, comprometendo o correto funcionamento do processo decisório da Petrobras, bem como interferindo e promovendo o desequilíbrio no sistema econômico e político do país", completou.
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.
O STF retoma amanhã (1º) os trabalhos do segundo semestre após o recesso em julho, mas a data de julgamento do recurso ainda não foi definida.

REDES SOCIAIS MANIPULADAS TENTAM CONVENCER OS LEITORES


Relatório aponta manipulação em redes sociais em 48 países

Agência Brasil









Um relatório do Instituto de Internet da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mapeou iniciativas do que chamou de “manipulação do debate público” em todo o mundo. Os autores identificaram entre 2010 e 2018 campanhas que visaram influenciar os cidadãos em polêmicas políticas e eleições em 48 países, às quais chamaram de “cibertropas”.
As nações estão localizadas em todos os continentes, como Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. São listados casos mais notórios, como os Estados Unidos (na eleição de Trump em 2016) e o Reino Unido (com o referendo de saída da União Europeia em 2016). O Brasil foi citado como um dos locais onde as “cibertropas” atuaram, tendo como referência as eleições de 2010. Os pesquisadores mapearam partidos e entidades privadas atuando para influenciar a disputa.
Crescimento
O levantamento identificou um crescimento de mais de 70% nas iniciativas de manipulação do debate político. Na edição anterior do inventário, divulgada em 2017, haviam sido registrados 28 casos em diferentes países. Em cada um desses países há pelo menos um órgão público ou partido político envolvido nesse tipo de mobilização em redes sociais.
Os autores creditam o crescimento à atuação em processos eleitorais, no caso de legendas, e de reação à difusão das chamadas notícias falsas, no caso de agências estatais. O emprego de recursos para influenciar agendas políticas online por partidos foi localizado em 30 dos 48 países. Já a atuação de governos muitas vezes esteve relacionada ao medo de interferências externas nas discussões promovidas na internet. Essas iniciativas envolvem também órgãos criados para combater as notícias falsas.
“Ao redor do mundo, agências governamentais e partidos políticos estão explorando redes sociais para difundir notícias falsas e desinformação, exercer censura e controlar e minar a confiança na mídia, nas instituições públicas e na ciência. Em um tempo em que o consumo de notícias é crescentemente digital, inteligência artificial, coleta e análise de dados e algorítimos – caixas-pretas – estão sendo alavancados para desafiar a verdade e a confiança: os pilares da sociedade democrática”, sintetizam os autores.
Meios de difusão
Entre os recursos mais utilizados estão os robôs (bots), contas automatizadas empregadas para repercutir uma ideia ou perfil (que pode ser de um político, partido ou fonte de informação). Outra são as equipes de comentário, grupos contratados para ampliar as interações de um determinado indivíduo ou coletivo e, assim, fazer com que suas publicações alcancem mais pessoas e sejam objeto de mais interações.
Mas os autores descobriram o uso crescente de anúncios pagos nas plataformas digitais como recurso das iniciativas de manipulação. No Google, aparecem de foma destacada nos resultados das buscas. No Facebook, aparecem tanto como publicidade quanto como “posts patrocinados”, em caso de uma publicação paga para obter maior alcance.
No Brasil, as eleições deste ano serão as primeiras em que esse tipo de “conteúdo impulsionado” poderá ser utilizado como canal de campanha por candidatos e partidos. Recentemente o Facebook anunciou algumas medidas com o intuito de rebater críticas quanto à falta de transparência nesse tipo de mensagem.
Além dos anúncios, outro canal de divulgação que vem ganhando espaço são as redes sociais de mensagens, como Whatsapp, Telegram e o chinês WeChat. Segundo o levantamento, em 20% dos países onde foram identificadas iniciativas de manipulação esses são os principais espaços de difusão dessas campanhas, especialmente em nações do Hemisfério Sul.
Negócio
O estudo identificou os diversos instrumentos adotados em campanhas de manipulação (como coleta e análise de dados, construção de perfis comportamentais, difusão segmentada e personalizada de mensagens e plataformas de análise com inteligência artificial) como um grande negócio. Desde 2010, os partidos listados teriam gasto R$ 1,87 bilhão com a contratação de serviços como esses. A maioria dessas ferramentas, concluíram os autores, foram empregadas na difusão de notícias falsas em eleições.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 01/08/2018


Sustentabilidade pedagógica

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









Em tempos de avanço da poluição no Rio de Janeiro, em especial na Baía de Guanabara, as secretarias de Educação e Meio Ambiente do Estado vão intensificar a conscientização dos estudantes sobre o uso sustentável de recursos naturais e disseminar ações ambientais em todo o território fluminense. Nessa semana, os órgãos assinam uma parceria inédita que dará início ao “Programa Estadual de Educação Ambiental”. Entre as inovações pedagógicas estão as atividades transversais com a inclusão do tema “meio ambiente” em diversas disciplina

Teoria & prática
À Coluna, o secretário de Educação, Wagner Victer, adianta que “os princípios, as diretrizes e os objetivos que constam no programa orientarão as atividades pedagógicas, práticas e teóricas”.

Educadores
O programa das secretarias do Rio de Janeiro também prevê a formação de educadores ambientais e maior participação popular na gestão ambiental pública.

Repaginado
Jair Bolsonaro lançou o primeiro vídeo oficial de campanha distribuído pelo Whatsapp. Curioso: sem uma palavra dele e com poucas imagens do próprio. Jair aparece no formato paz e amor – e até com cabelo escovado e mais claro.

Forças progressistas
Distante do PT e do ex-presidente Lula e cada vez mais próximo do presidenciável Ciro Gomes (PDT), o PCdoB vai pregar “a unidade das forças progressistas” durante o lançamento oficial da candidatura ao Planalto da deputada Manuela D‘Ávila (RS), amanhã na Câmara dos Deputados.<EM>

Plano B
Aliado histórico do PT, apesar do restrito espaço nos governos Lula e Dilma, o PCdoB, segundo dirigentes, espera unir todos os partidos da chamada “esquerda” em torno da candidatura de Manuela e, por ora, assim como o PT, não discute plano B - como uma eventual vice na chapa de Ciro ou de outro candidato.

Reforma
[/INTER_CE]Deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) define como “desanimador” e “absurdo” o resultado da reforma trabalhista: “Demissões em massa, ofertas de vagas de trabalho em condições cada vez mais precárias e trabalhadores sendo condenados ao pagamento de honorários”

Intermitente
O parlamentar defende a revogação do trabalho intermitente, regulamentado pela reforma. Apresentou projeto (PL 9467/18) no qual aponta que a modalidade de contratação afronta “o princípio da dignidade humana por não garantir o salário mínimo mensal para o empregado”.

Inspeção
Sob relatoria do ministro Weder de Oliveira, o Tribunal de Contas da União (TCU) irá iniciar nos próximos dias auditoria no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para avaliar a fiscalização e a inspeção agropecuária realizadas pela pasta.

Carne fraca
O tribunal identificou “fragilidades” nas atividades de fiscalização “evidenciadas em operações realizadas recentemente pela Polícia Federal, como a Carne Fraca”. O Levantamento de Governança e Gestão Pública, realizado pelo TCU, também apontou que os índices do Mapa “não alcançam a média dos demais ministérios”.

Angra
Angra dos Reis, antes paraíso da classe A fluminense e paulistana, tem tido dias cada vez mais tensos com tiroteios em seus morros e invasão de facções do Rio e SP. Esporadicamente os morros Frade e Lambicada, da Caixa D’água e Santo Antônio amanhecem sob estampidos de tiros. De fuzis.

Combate à corrupção
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) passou a integrar o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Composto por entidades da sociedade civil, o MCCE idealizou a criação da Lei Ficha Limpa.

Waldir Pires
Escrita pelo baiano e militante Emiliano José, a biografia Waldir Pires (Volume 1) será lançada hoje na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. Pires, que faleceu em junho, trabalhou com João Goulart, foi ministro de Sarney, Lula e Dilma, e era vereador pelo PT da Bahia.

Correção
Foi publicada ontem nota com o título com erro de ortografia. O certo é “Coalizão”. Pedimos desculpas ao leitor. Erro da pressa, mas erro.