segunda-feira, 30 de julho de 2018

PARTIDOS PREPARAM CHAPAS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES


Puxadores de voto em alta: partidos buscam aumentar bancadas de deputados com chapas proporcionais

Lucas Simões









Convenção - Anastasia apresentou proposta de chapas no sábado, quando a pré-candidatura ao governo

A seis dias para o fim das convenções, os partidos em Minas Gerais não se preocupam apenas em definir candidatos ao governo, vices e alianças majoritárias. Por trás dos acordos principais mirando o Palácio da Liberdade, líderes de PSDB, PT, DEM e PSB tentam garantir a formação de chapas proporcionais, de olho em aumentar as bancadas de deputados na Assembleia e na Câmara Federal. Partidos que não possuem pré-candidatos ao governo também valorizam o passe, tendo como estratégia eleger o maior número de representantes na Câmara e na Assembleia. 

Apesar de apenas um partido ter definido as proporcionais até agora — o DEM, com apoio do PP— as outras legendas começaram a aglutinar apoios com aliados que devem “puxar votos” e, consequentemente, aumentar o poder representativo dos partidos.

Com o maior número de legendas apoiadoras até agora, tendo oito siglas na base, a pré-candidatura de Antonio Anastasia (PSDB) se adianta para formar as chapas proporcionais, após realizar a convenção partidária no último sábado. A expectativa, segundo o deputado estadual tucano João Vítor Xavier, é expandir a bancada na Assembleia dos atuais oito deputados estaduais para dez, e manter a bancada federal nos atuais sete parlamentares.

“Das legendas que temos, a expectativa é compor nas proporcionais com pelo menos cinco. Mas podemos somar outros partidos ainda”, disse Xavier. Além de PSD, PTB, PP, SD, PMN, PHS e PSC, os tucanos também esperam apoio do DEM estadual, alinhado com o centrão nacional que irá apoiar o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Para tanto, precisam da desistência do democrata Rodrigo Pacheco na corrida ao Palácio da Liberdade.

“Temos todo o respeito pela pré-candidatura do Rodrigo. Mas ele sabe que tem as portas abertas para convergir conosco. Se trouxer o DEM estadual junto numa proporcional, podemos chegar a 12 deputados na Assembleia, talvez”, diz Xavier.

Pacheco resiste em aceitar uma vaga ao Senado na chapa tucana e desistir do governo de Minas. O problema é que, apesar de ter se alinhado a sete partidos — PP, Avante, PEN, Patriota, PTC e PMB — apenas o PP irá compor a chapa proporcional com o DEM. “Não acho que dois partidos seja um desempenho fraco em proporcionais. O importante é o projeto de renovação que temos para Minas”, diz Pacheco, sem citar a expectativa do número de deputados que podem ser eleitos, caso o democrata leve a pré-candidatura ao governo adiante.

No PSB de Marcio Lacerda, apenas PDT e PROS definiram o apoio ao ex-prefeito de Belo Horizonte, e devem compor as proporcionais com os pessebistas.

MDB

Os emedebistas apostam mesmo em chapas proporcionais “mais fortes”, elegendo 25 deputados estaduais e 13 federais, o que praticamente dobraria a representatividade do partido, que hoje conta com 13 estaduais e seis federais.

Para alcançar a façanha, o MDB não descarta fazer as pazes com o PT de Fernando Pimentel, ainda que apenas nas proporcionais. “Independentemente de quem estará na composição proporcional, mantemos o objetivo de dobrar a bancada. Muita gente disse que só com o PT, o MDB poderia dobrar sua base. Claro que é possível esse acordo, mas o PT não é o único partido grande aqui”, diz o deputado Iran Barbosa. Os emedebistas conversam ainda com Lacerda.

O atual governador Fernando Pimentel (PT) patina sobre a indefinição de apoios. Apesar de ter alianças majoritárias com PCdoB, PR e PSDC, as proporcionais para os petistas são uma incógnita. O líder do governo na Assembleia, deputado Durval Ângelo (PT), insiste no discurso de que o partido irá aglutinar o “maior bloco em Minas”.

Mesmo sem indicativos da promessa, Durval nega que o PT possa reduzir a atual bancada em Minas e na Câmara, tendo, respectivamente, nove deputados estaduais e outros nove federais.

“Apoio não vai faltar ao PT. Na pré-campanha existe muita euforia. Acredito que teremos uma surpresa quando a campanha começar. Pimentel terá o maior apoio”, disse Durval, sem citar as conversações de possíveis alianças e chapas proporcionais do PT.



BALANÇO TRÁGICO DAS VÍTIMAS DO INCÊNDIO NA GRÉCIA


Sobe para 91 número de mortos por incêndios na Grécia

Agence France-Presse









Bombeiros combatem chamas em um restaurante em Mali


O balanço dos incêndios que castigaram a Grécia este mês subiu para 91 mortos, enquanto 25 pessoas continuavam desaparecidas - indicou a porta-voz dos Bombeiros, Stavroula Malliri, neste domingo (29).
Esta é a primeira vez que o número de desaparecidos é sistematizado, embora alguns possam estar entre as 28 vítimas, cujos corpos estão sendo examinados por peritos, disse à AFP o porta-voz da Agência de Defesa Civil, Spyros Georgiou.
Várias crianças encarnaram o rosto dessa tragédia, incluindo gêmeas de nove anos, um bebê de seis meses, dois irmãos de 11 e 13 anos e um garoto de 13 anos.
Até agora, quatro estrangeiros foram identificados, entre eles um jovem irlandês que estava em lua de mel, uma polonesa com o filho e um belga, cuja filha foi resgatada.
As brigadas de incêndios continuavam investigando, neste domingo, as causas dessa tragédia, depois que o governo sinalizou uma pista criminosa. Segundo o jornal Kathimerini, um informe inicial apontou que uma das origens poderia ser a negligência na queima de folhas secas e galhos.

RELAÇÃO ENTRE O PRESIDENTE TRUMP E A IMPRENSA AMERICANA NÃO É BOA


Ataques de Trump à imprensa são 'perigosos', diz editor do NY

Agence France-Presse









Jornalista conversou com o presidente americano sobre os ataques verbais aos veículos de comunicação dos EUA

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O editor do jornal "The New York Times" advertiu o presidente Donald Trump, em uma reunião na Casa Branca, que seus crescentes ataques aos veículos de comunicação são "incendiários", "perigosos" e "nocivos" aos Estados Unidos.
A reunião entre Trump e A.G. Sulzberger, que assumiu esse prestigioso jornal em 1° de janeiro, aconteceu em 20 de julho, após um pedido da Casa Branca.
A sessão, da qual também participou o editor da página editorial do NYT, James Bennet, foi mantida em segredo até Trump torná-la pública em um tuíte neste domingo de manhã.
"Tive uma reunião muito boa e interessante na Casa Branca com A.G. Sulzberger, editor do New York Times", tuitou Trump.
"Passamos muito tempo falando sobre a grande quantidade de notícias falsas publicadas pela imprensa & como as 'Fake News' se tornaram 'Inimigas do Povo'. Triste!", acrescentou.
Em um comunicado divulgado pelo NYT, Sulzberger disse que o tuíte do presidente torna pública a reunião e descreveu o que pareceu ser um encontro incomumente duro e contundente com o presidente.
"Disse diretamente ao presidente que acredito que sua linguagem não apenas é divisiva, mas que é cada vez mais perigosa", relatou Sulzberger no comunicado.
A conversa acontece em um momento de alta tensão entre Trump e os veículos americanos, com o presidente denunciando regularmente notícias críticas como "notícias falsas" ("fake news").
"Disse-lhe que, embora a frase 'fake news' não seja correta e seja prejudicial, me preocupa muito mais que se rotule os jornalistas como 'o inimigo do povo'. Adverti que essa linguagem incendiária está contribuindo para um aumento das ameaças contra os jornalistas e levará à violência", acrescentou o editor do NYT.
Sulzberger afirmou ainda que, com alguns líderes estrangeiros usando a linguagem de Trump para justificar repressões a jornalistas, isso estava "pondo vidas em risco".
"Eu lhe implorei que reconsiderasse seus amplos ataques ao jornalismo, que considero perigosos e nocivos para o nosso país", disse o editor.
Trump já reagiu. Em uma série de tuítes neste domingo à tarde, lançou novos ataques à imprensa. Segundo ele, os jornais é que "põem vidas em risco, não apenas a dos jornalistas... ao revelar as deliberações internas do governo".
"O falido New York Times e o Washington Post da Amazon não fazem mais do que escrever matérias ruins, mesmo em histórias de sucesso muito positivas, nunca mudarão!", tuitou Trump.
'Última oportunidade'

Sulzberger, de 37 anos, é o último de uma longa lista de Sulzbergers a liderar o jornal americano. Quando ele assumiu o Times após vários anos como repórter, ou editor, Trump tuitou que a ascensão do jovem deu ao jornal uma "última oportunidade" de demonstrar imparcialidade e de informar as notícias "sem temor ou FAVOR".
Desde então, porém, tanto o jornal quanto outras fontes de notícias têm ecoado os problemas pessoais e políticos de Trump, e publicado seus frequentes erros.
O presidente respondeu com tuítes contra o NYT, chamando o veículo de "muito desonesto", "falido e corrupto" e assegurando que usa "fontes falsas e inexistentes".
Não está claro se o encontro entre Trump e Sulzberger levará a uma melhor relação entre a Casa Branca e a imprensa. A esse respeito, um ex-editor do NYT recomendou nas redes sociais: "Não tenham grandes expectativas".
Seja como for, as relações de Trump com a imprensa tiveram uma piora recentemente.
Na última quarta-feira, a Casa Branca proibiu Kaitlan Collins, da rede CNN, de participar de uma coletiva de imprensa, alegando que a jornalista fez perguntas consideradas "inapropriadas" em um evento.
Olivier Knox, titular da Associação de Correspondentes Casa Branca, condenou a decisão como uma resposta "mal orientada e frágil" para lidar com uma jornalista que estava apenas fazendo seu trabalho

COLUNA ESPLANADA DO DIA 30/07/2018


Empréstimo$ BNDES

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










Senadores e deputados pretendem vetar o financiamento de projetos e obras de engenharia e infraestrutura em outros países ou concessão de crédito a governos estrangeiros pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na Câmara, o Projeto de Lei 7375/2017, do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), estabelece que, em caso excepcional, o presidente da República deverá pedir autorização ao Congresso para realizar empréstimos. A proposta tem parecer favorável do relator, deputado Lucas Vergílio (SD-GO), na Comissão de Finanças, e deverá ser votada em agosto. No Senado, o projeto (PLS 145/2015), com mesmo teor, aguarda votação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Auditoria
Auditoria do Tribunal de Contas da União apontou que, entre 2006 e 2014, o BNDES emprestou mais de R$ 50 bilhões para a realização de 140 grandes obras fora do Brasil.
Lava Jato
O pente-fino do TCU também revelou que 99% dos empréstimos ficaram com cinco grandes empreiteiras, todas envolvidas na Lava Jato.
Crise
O deputado Fábio Sousa sustenta que "se esse recurso tivesse ficado aqui - sendo investido em empreendedorismo, em pequenos negócios -, a crise nos últimos anos no Brasil teria sido amenizada".
Angola & Cuba
Os países que mais receberam investimentos do BNDES foram Angola (R$ 14 bilhões), Venezuela (R$ 11 bilhões), Argentina (R$ 8 bilhões), República Dominicana (R$ 8 bilhões) e Cuba (R$ 3 bilhões).
Conversê
Depois de receber o apoio de partidos do chamado Centrão, o ex-governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, não descarta ter o MDB em seu time ainda no primeiro turno. As conversas com caciques emedebistas passam pela tradicional composição ministerial no eventual governo do tucano.
Pé de guerra
Apesar do aparente clima de unidade, nos bastidores, caciques das legendas do Centrão permanecem em pé de guerra pela indicação do vice na chapa do tucano. Com a indefinição, Alckmin tende a seguir o plano B: escolha de um nome que seja de outras legendas da aliança: PTB, PPS, PSD e PV.
Balcão
Pré-candidato do Psol à Presidência, Guilherme Boulos (SP), alfineta os partidos que embarcaram na campanha de Alckmin: "A nossa aliança é com o povo, não no balcão de negócios do 'Centrão' ".
Se eleito
Se eleito, tem reafirmado Boulos, irá revogar todas as "medidas absurdas feitas por esse governo ilegítimo", incluindo a PEC do Teto de Gastos e a Reforma Trabalhista.
Fake news
A legislação brasileira prevê a cassação do mandato de políticos que disseminarem informações falsas (fake news). O alerta é do secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Frazão.
Fraudulentas
Segundo Frazão, a partir do momento que se descubra que o político contratou serviço de produção industrial de notícias fraudulentas, uso de boots, para divulgar esses conteúdos, ele pode ser punido: "Se ficar devidamente comprovado, nos autos a existência disso, é possível utilizar a Lei Complementar 64/90 e proceder à cassação de seu mandato".
CPI da Petrobras
Senadora Vanezza Grazziotin (PCdoB-AM) fala em recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar instalar a CPI da Petrobras no Senado.
Política de preços
A parlamentar apresentou em maio o requerimento no qual pede a investigação da política de preços da estatal para os combustíveis. "Não descarto (recorrer ao STF) de jeito nenhum", diz a senadora.
Acidentes
Levantamento do Ministério da Saúde revela que os motoboys são os que mais sofrem acidentes de trânsito relacionados ao trabalho e que os caminhoneiros são os que mais vão a óbito em atividade.
Escalada
Em onze anos, de acordo o MS, o número de notificações de acidentes de transporte relacionados ao trabalho aumentou quase seis vezes, passando de 2.798 em 2007 para 18.706 em 2016.

MACRON ALERTA QUE A EUROPA TEM ENORMES RISCOS GEOPOLÍTICOS E PODE MORRER

O alerta de Macron deve ser ouvido ...