Puxadores de
voto em alta: partidos buscam aumentar bancadas de deputados com chapas
proporcionais
Lucas Simões
Convenção -
Anastasia apresentou proposta de chapas no sábado, quando a pré-candidatura ao
governo
A seis dias para o
fim das convenções, os partidos em Minas Gerais não se preocupam apenas em
definir candidatos ao governo, vices e alianças majoritárias. Por trás dos
acordos principais mirando o Palácio da Liberdade, líderes de PSDB, PT, DEM e
PSB tentam garantir a formação de chapas proporcionais, de olho em aumentar as
bancadas de deputados na Assembleia e na Câmara Federal. Partidos que não
possuem pré-candidatos ao governo também valorizam o passe, tendo como
estratégia eleger o maior número de representantes na Câmara e na
Assembleia.
Apesar de apenas um partido ter definido as proporcionais até agora — o
DEM, com apoio do PP— as outras legendas começaram a aglutinar apoios com
aliados que devem “puxar votos” e, consequentemente, aumentar o poder
representativo dos partidos.
Com o maior número de legendas apoiadoras até agora, tendo oito siglas na base, a pré-candidatura de Antonio Anastasia (PSDB) se adianta para formar as chapas proporcionais, após realizar a convenção partidária no último sábado. A expectativa, segundo o deputado estadual tucano João Vítor Xavier, é expandir a bancada na Assembleia dos atuais oito deputados estaduais para dez, e manter a bancada federal nos atuais sete parlamentares.
“Das legendas que temos, a expectativa é compor nas proporcionais com pelo menos cinco. Mas podemos somar outros partidos ainda”, disse Xavier. Além de PSD, PTB, PP, SD, PMN, PHS e PSC, os tucanos também esperam apoio do DEM estadual, alinhado com o centrão nacional que irá apoiar o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Para tanto, precisam da desistência do democrata Rodrigo Pacheco na corrida ao Palácio da Liberdade.
“Temos todo o respeito pela pré-candidatura do Rodrigo. Mas ele sabe que tem as portas abertas para convergir conosco. Se trouxer o DEM estadual junto numa proporcional, podemos chegar a 12 deputados na Assembleia, talvez”, diz Xavier.
Pacheco resiste em aceitar uma vaga ao Senado na chapa tucana e desistir do governo de Minas. O problema é que, apesar de ter se alinhado a sete partidos — PP, Avante, PEN, Patriota, PTC e PMB — apenas o PP irá compor a chapa proporcional com o DEM. “Não acho que dois partidos seja um desempenho fraco em proporcionais. O importante é o projeto de renovação que temos para Minas”, diz Pacheco, sem citar a expectativa do número de deputados que podem ser eleitos, caso o democrata leve a pré-candidatura ao governo adiante.
No PSB de Marcio Lacerda, apenas PDT e PROS definiram o apoio ao ex-prefeito de Belo Horizonte, e devem compor as proporcionais com os pessebistas.
MDB
Os emedebistas apostam mesmo em chapas proporcionais “mais fortes”, elegendo 25 deputados estaduais e 13 federais, o que praticamente dobraria a representatividade do partido, que hoje conta com 13 estaduais e seis federais.
Para alcançar a façanha, o MDB não descarta fazer as pazes com o PT de Fernando Pimentel, ainda que apenas nas proporcionais. “Independentemente de quem estará na composição proporcional, mantemos o objetivo de dobrar a bancada. Muita gente disse que só com o PT, o MDB poderia dobrar sua base. Claro que é possível esse acordo, mas o PT não é o único partido grande aqui”, diz o deputado Iran Barbosa. Os emedebistas conversam ainda com Lacerda.
O atual governador Fernando Pimentel (PT) patina sobre a indefinição de apoios. Apesar de ter alianças majoritárias com PCdoB, PR e PSDC, as proporcionais para os petistas são uma incógnita. O líder do governo na Assembleia, deputado Durval Ângelo (PT), insiste no discurso de que o partido irá aglutinar o “maior bloco em Minas”.
Mesmo sem indicativos da promessa, Durval nega que o PT possa reduzir a atual bancada em Minas e na Câmara, tendo, respectivamente, nove deputados estaduais e outros nove federais.
“Apoio não vai faltar ao PT. Na pré-campanha existe muita euforia. Acredito que teremos uma surpresa quando a campanha começar. Pimentel terá o maior apoio”, disse Durval, sem citar as conversações de possíveis alianças e chapas proporcionais do PT.
Com o maior número de legendas apoiadoras até agora, tendo oito siglas na base, a pré-candidatura de Antonio Anastasia (PSDB) se adianta para formar as chapas proporcionais, após realizar a convenção partidária no último sábado. A expectativa, segundo o deputado estadual tucano João Vítor Xavier, é expandir a bancada na Assembleia dos atuais oito deputados estaduais para dez, e manter a bancada federal nos atuais sete parlamentares.
“Das legendas que temos, a expectativa é compor nas proporcionais com pelo menos cinco. Mas podemos somar outros partidos ainda”, disse Xavier. Além de PSD, PTB, PP, SD, PMN, PHS e PSC, os tucanos também esperam apoio do DEM estadual, alinhado com o centrão nacional que irá apoiar o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Para tanto, precisam da desistência do democrata Rodrigo Pacheco na corrida ao Palácio da Liberdade.
“Temos todo o respeito pela pré-candidatura do Rodrigo. Mas ele sabe que tem as portas abertas para convergir conosco. Se trouxer o DEM estadual junto numa proporcional, podemos chegar a 12 deputados na Assembleia, talvez”, diz Xavier.
Pacheco resiste em aceitar uma vaga ao Senado na chapa tucana e desistir do governo de Minas. O problema é que, apesar de ter se alinhado a sete partidos — PP, Avante, PEN, Patriota, PTC e PMB — apenas o PP irá compor a chapa proporcional com o DEM. “Não acho que dois partidos seja um desempenho fraco em proporcionais. O importante é o projeto de renovação que temos para Minas”, diz Pacheco, sem citar a expectativa do número de deputados que podem ser eleitos, caso o democrata leve a pré-candidatura ao governo adiante.
No PSB de Marcio Lacerda, apenas PDT e PROS definiram o apoio ao ex-prefeito de Belo Horizonte, e devem compor as proporcionais com os pessebistas.
MDB
Os emedebistas apostam mesmo em chapas proporcionais “mais fortes”, elegendo 25 deputados estaduais e 13 federais, o que praticamente dobraria a representatividade do partido, que hoje conta com 13 estaduais e seis federais.
Para alcançar a façanha, o MDB não descarta fazer as pazes com o PT de Fernando Pimentel, ainda que apenas nas proporcionais. “Independentemente de quem estará na composição proporcional, mantemos o objetivo de dobrar a bancada. Muita gente disse que só com o PT, o MDB poderia dobrar sua base. Claro que é possível esse acordo, mas o PT não é o único partido grande aqui”, diz o deputado Iran Barbosa. Os emedebistas conversam ainda com Lacerda.
O atual governador Fernando Pimentel (PT) patina sobre a indefinição de apoios. Apesar de ter alianças majoritárias com PCdoB, PR e PSDC, as proporcionais para os petistas são uma incógnita. O líder do governo na Assembleia, deputado Durval Ângelo (PT), insiste no discurso de que o partido irá aglutinar o “maior bloco em Minas”.
Mesmo sem indicativos da promessa, Durval nega que o PT possa reduzir a atual bancada em Minas e na Câmara, tendo, respectivamente, nove deputados estaduais e outros nove federais.
“Apoio não vai faltar ao PT. Na pré-campanha existe muita euforia. Acredito que teremos uma surpresa quando a campanha começar. Pimentel terá o maior apoio”, disse Durval, sem citar as conversações de possíveis alianças e chapas proporcionais do PT.
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