sexta-feira, 2 de março de 2018

O JOGADOR DE FUTEBOL NEYMAR DA SELEÇÃO BRASILEIRA E DO PSG - SERÁ OPERADO EM BELO HORIZONTE-MG



Neymar chega a BH nesta sexta-feira para operação no Hospital Mater Dei

Estadão Conteúdo










Neymar chegou ao Brasil de cadeira de rodas por conta na fratura do pé direito

Neymar desembarcou na manhã desta quinta-feira (1º) no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, junto com o médico da seleção brasileira Rodrigo Lasmar e do cirurgião Gérard Saillant, representante do Paris Saint-Germain. O jogador será operado no sábado, no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte (3), para corrigir uma fratura no pé direito.

"Ainda não temos o horário certo, mas será no sábado, em Belo Horizonte", disse Lasmar em entrevista à TV Globo. "O importante agora é ele recuperar da viagem, que foi bastante cansativa. Essa questão da logística será acordada, mas ele chegará em BH na véspera da cirurgia", complementou.

Lasmar evitou dar um prognóstico específico sobre o tempo de recuperação do atleta. Mas a expectativa é que fique fora dos gramados entre dois e três meses. "Isso depende da individualidade do jogador. Depois da cirurgia, vamos acompanhar o passo a passo", informou o médico da seleção brasileira.
Neymar será operado em BH pelo médico Rodrigo Lasmar, do Atlético e da Seleção

Neymar colocará um pino para corrigir a fratura no quinto metatarso do pé direito. Ele se machucou na vitória sobre o Olympique de Marselha, domingo, pelo Campeonato Francês. Os exames iniciais não haviam apontado a fratura.

Certo é que ele não entrará em campo no duelo de volta das oitavas de final contra o Real Madrid, dia 6 de março, na França, pela Liga dos Campeões. A expectativa é que o craque brasileiro volte aos gramados apenas em maio, um mês antes da Copa do Mundo.

Assim, ele participaria apenas nas rodadas finais do Campeonato Francês. Ele também poderia estar disponível para as semifinais da Liga dos Campeões, caso o Paris Saint-Germain avance na competição.

O jogador também ficará de fora dos amistosos da seleção brasileira contra Alemanha e Rússia, nos dias 23 e 27 de março, respectivamente. O técnico Tite adiou a convocação que aconteceria nesta sexta-feira para o dia 12.


PUTIN ANUNCIA NOVAS PODEROSAS ARMAS DE GUERRA NA RÚSSIA



Putin diz que possui novas armas nucleares que não podem ser interceptadas

Estadão Conteúdo








Vladimir Putin, afirmou que seu país desenvolveu uma nova série de armas nucleares que são invencíveis


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje que seu país testou uma série de armas nucleares estratégicas que não podem ser interceptadas, um avanço tecnológico que pode aumentar dramaticamente o poderio militar russo, turbinar a posição global do Kremlin e gerar preocupação no Ocidente sobre uma potencial corrida armamentista do século XXI.

Em um discurso sobre o estado da nação, Putin disse que o novo arsenal inclui um míssil de cruzeiro e um drone submarino, ambos nucleares, e um míssil hipersônico. Segundo o presidente russo, o míssil nuclear foi testado no primeiro semestre do ano passado e tem um alcance "praticamente ilimitado", alta velocidade e é manobrável de forma a furar qualquer defesa antiaérea.

O anúncio vem pouco antes da eleição presidencial na Rússia em 18 de março, quando se projeta que Putin conquiste com facilidade um novo mandato de seis anos. Fonte: Associated Press.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 02/03/2018



O dia seguinte

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 











A queda do delegado Fernando Segovia da direção-geral da Polícia Federal se estende a toda a sua diretoria montada há apenas três meses. Segovia pode ganhar um prêmio de consolo, cotado como adido policial na Embaixada do Brasil em Roma. Nos corredores, é aposta que o policial Cláudio Gomes deve sair da Diretoria de Inteligência Policial para cargo fora da PF e em seguida se aposentar. O número 2 da PF, delegado Sandro Avellar – que já foi candidato a deputado federal pelo PMDB – tem portas abertas de volta ao partido. E um dos mais experientes do grupo, delegado Eugênio Ricas, pode retornar ao Espírito Santo, onde foi secretário de Segurança.
Na urna
Ricas e Avellar são dois delegados cotados para serem candidatos a deputados este ano.
Do coldre
Em nota, a Fenapef, dos policiais federais, reforça que sempre apoiou os delegados cotados para o cargo antes de Segovia, inclusive o substituto Rogério Galloro.
Derrapagem virtual
Os sistemas online da ANTT têm registrado seguidos problemas. A agência informa que ‘Os números são satisfatórios e adequados às orientações do Plano de Tecnologia’.
Moreira Air
Pré-candidato a deputado federal, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, tem usado os jatinhos da FAB para ir para casa (em alguns casos nos fins de semana) para visitar seu reduto eleitoral, com a justificativa legal de ‘Segurança’ nos registros dos voos da Força Aérea.
Moreira Air 2
Nos últimos três meses, além do dia 7 de dezembro (DF-RJ), Moreira viajou dia 21 (quinta) de Dezembro para esticar o Natal no Rio, vindo de Franca com Rodrigo Maia, com escala em Brasília. Em janeiro, foram mais dois voos para casa: dias 19 (sexta) e 30 (terça). Em fevereiro, mais três trechos DF-RJ: Dias 5 (segunda), 16 (sexta) e 22 (quinta). Alegou Segurança em todas as justificativas.
Do hangar
A assessoria do ministro informa que, como “coordenador do plano Avançar, o ministro tem vários eventos pelo Brasil entregando e fiscalizando obras e programas. Alguns deles no Rio de Janeiro”. Moreira também tem viajado para outras capitais em agenda.
Voltando
Alguns deputados federais antigos em Brasília têm preferido outros rumos. O federal Luiz Fernando (PP-MG) vai tentar a Assembleia de Minas.
Acorda, Rio
Ao reafirmar apoio à intervenção na segurança do Rio de Janeiro, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) pondera que as ações do Governo no Estado não podem “parar por aí”. O parlamentar afirma que “passou da hora” de as autoridades retomarem o controle de “territórios” controlados por criminosos. Leia-se também milícias.
Fiscal
Sobre eventuais excessos nas operações dos militares, o deputado - que apoia a intervenção - reforça que, se houver, irá denunciá-las: “Não temo que haja (excessos). Se tiver vou lá pessoalmente denunciar, como fiz na ocupação do Morro do Borel”.
Guerra..
A polêmica em torno do auxílio-moradia dividiu entidades que representam juízes e magistrados. De um lado, a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), que defende greve caso do STF derrube a regalia. Do outro, a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) que taxa como “equivocada” a estratégia da Ajufe.
..do malhete
O embate chegou ao ponto de a Amagis rejeitar cortesias para um evento que a Ajufe irá promover em Belo Horizonte. A entidade, por meio de nota, acusa a Associação de Juízes de “agredir a própria classe, tentando atribuir à Justiça Estadual a culpa pelo estado de coisas, criando notícias distorcidas sobre os ganhos”.
Parque do povo
O Parque Olímpico da Barra foca no legado social bem antes da intervenção na Segurança. O presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias, fará fun fest nos jogos da Copa, com telão, roda gigante, e área aberta ao povo. Trabalha para levar para a arena olímpica o torneio de tênis Rio Open, disputado no Jockey. A revelação foi feita no 11º ENECOB - Encontro Nacional de Editores, Colunistas, Repórteres e Blogueiros.
Casa dos Atletas
A AGLO acaba de fechar parcerias com institutos e ONGs para treinar crianças e jovens talentos em várias modalidades, como futvôlei, judô e luta livre.

CLASSE MAIS PRIVILEGIADA EM SALÁRIOS NO BRASIL - NÃO DEVE FAZER GREVE POR BENEFÍCIOS QUE SÓ ELES RECEBEM



Juízes federais aderem a paralisação por benefício que soma R$ 28,8 mi ao ano

Evaldo Magalhães








Juiz diz que greve deve ser simbólica, sem prejuízos para a população


Juízes federais de todo o país anunciaram, ontem, paralisação nacional da categoria em 15 de março, em razão da decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de levar ao plenário da Casa, no dia 22, a Ação Ordinária n.º 1.773, que trata do recebimento do auxílio-moradia por esses magistrados. A decisão de cruzar os braços foi tomada após consulta sobre o assunto, nos últimos dias de fevereiro, a 1.300 juízes de Tribunais Federais brasileiros – que, por 81% dos votos, optaram por aderir ao movimento.
Em Minas, mais de 50% dos cerca de 200 magistrados, segundo a Associação dos Juízes Federais do Estado (Ajufemg), votaram a favor da paralisação.
Para a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que realizou a consulta, é “inaceitável” que apenas o auxílio-moradia dado a seus associados seja colocado em questão pela suprema corte do país, já que o mesmo benefício (R$4.377 por mês) é concedido a categorias do serviço público nos três poderes, incluindo juízes estaduais e integrantes do Ministério Público, deixados de fora do julgamento do dia 22.
A Ajufe defende que, na avaliação a ser feita pelo STF, seja incluída a Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 4.393, que trata da Lei dos “Fatos Funcionais da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro”. Com isso, seria definido o que pode e o que não pode ser pago ao conjunto dos juízes, sem distinção de lotação, “de forma clara, transparente e de acordo com os anseios de toda a população brasileira”. O resultado da consulta, informou a Ajufe, por meio de nota, materializou “a indignação contra o tratamento dispensado à Justiça Federal”.
Folha
O auxílio-moradia, um dos benefícios a que diversas categorias de servidores públicos têm direito – políticos, oficiais das Forças Armadas e das PMs, ministros, desembargadores, juízes e promotores, entre outros – é amparado por lei e pago, no Brasil, há pelo menos quatro anos.
No caso dos juízes estaduais de Minas, o benefício ( R$ 4.377,73) foi pago, na folha de janeiro, a cerca de mil dos 1.567 juízes e desembargadores. O valor total foi superior a R$ 4,4 milhões, o que projetaria, para o ano, um gasto de mais de R$ 52,8 milhões. Esse volume de recursos anual seria suficiente para construir mais de 460 casas populares de dois quartos, padrão normal, avaliadas em R$ 115 mil cada.
Já entre os cerca de 680 juízes federais que atuam em Minas, pouco mais de 550 receberam o auxílio-moradia em janeiro. O montante destinado ao benefício na folha daquele mês foi de R$ 2,4 milhões, projetando R$ 28,8 milhões ao longo de 12 meses.
Com esse dinheiro, poderiam ser construídas 250 casas nas mesmas características do exemplo anterior. Em janeiro, o rendimento líquido médio dos juízes estaduais, somando outros auxílios como o refeição (R$ 844), além de pagamentos retroativos e antecipação de férias, foi de R$ 47,3 mil. No caso dos federais, a média líquida foi de R$ 37,1 mil.
Retaliação
Em documento divulgado ontem, a Ajufe também sustenta que o questionamento do auxílio-moradia exclusivamente de juízes federais tem relação direta com a operação “Lava Jato”, na qual eles têm atuado nos últimos anos.
“A operação ‘Lava Jato’ vem mudando a cultura brasileira em relação à corrupção, combatendo-a, sem limites, o que está comprovado pela condenação de diversas autoridades nacionais que ocuparam cargos expressivos”, sustenta a nota. “Assim, a forma encontrada para punir a Justiça Federal foi atacar a remuneração dos seus juízes”.
A categoria também questiona a não aprovação de recomposição do subsídio dos juízes federais, direito previsto na Constituição, cuja perda já atinge 40% do seu valor real, e a “acelerada tramitação do projeto de alteração da lei de abuso de autoridade, em total desvirtuamento das dez medidas contra a corrupção, projeto esse de iniciativa popular”.

Desentendimento entre juízes federais e estaduais

Benefícios pagos a juízes estaduais e federais do país provocam polêmica cada vez maior, mas isso não faz com que as categorias estejam unidas para defender os alegados direitos. Nesta semana, duas entidades classistas de magistrados - a Ajufe e a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) - chegaram a se desentender publicamente por causa do julgamento de 22 de março, no STF.
A Ajufe divulgou comunicado questionando a intenção da ministra Cármen Lúcia de cuidar apenas do auxílio-moradia dos juízes dos tribunais federais, deixando de fora da pauta os colegas estaduais. “Não basta apenas julgar as ações que tratam do auxílio-moradia, que atingirão apenas os juízes federais, deixando sem resolução os diversos pagamentos realizados no âmbito dos demais segmentos do Judiciário”, informou a entidade.
Imediatamente, a reação: a Amagis criticou, também por nota, a postura da Ajufe. “A Amagis lamenta ver no movimento associativo, líder imprudente, irracional, cujos atos ultrapassam o limite do suportável. Diferenças salariais sempre existiram, mesmo entre os juízes estaduais e ainda existem, mas tais diferenças não justificam que um segmento ataque o outro, num viés autofágico. Ao contrário, o propósito sempre foi o de buscar as conquistas legais já obtidas pelos demais segmentos”, opinou a organização.
Diante de repercussões negativas do comunicado, que parecia indicar uma disputa entre as duas entidades, a Amagis amenizou o tom. Em nova nota, endereçada ao Hoje em Dia, afirmou que “não há clima de guerra entre os dois segmentos parceiros da Justiça brasileira”.
“O presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares, reafirma o grande apreço que tem pelos colegas federais e que apenas fez uma crítica pontual a uma ação do presidente da Ajufe”, acrescentou a entidade, destacando, ainda, que seu comandante representa somente os magistrados de Minas, e não fala, portanto, pelos juízes estaduais de todo o país.
Processos
De acordo com o presidente da Ajufemg e juiz da 9ª Vara Federal em Belo Horizonte, Murilo Fernandes de Almeida, o movimento dele e dos colegas, a ser realizado por um dia, dentro de duas semanas, será “simbólico” e não deve afetar o andamento de processos na Justiça Federal, em Minas e no país.
“Nenhum juiz vai deixar de atender os casos sob sua responsabilidade durante a paralisação, até porque esse tipo de atitude não faz parte da característica de trabalho do magistrado. Trabalhamos o tempo todo, mesmo em casa, nos finais de semana”, afirma.
“O que estamos programando é um ato formal para demonstrar nossa insatisfação à sociedade, como se nos reuníssemos para dizer que não vamos aceitar passivamente um ataque exclusivo, como esse que está previsto para 22 de março”, acrescenta.