terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O PARTIDO DEMOCRATAS LANÇA O PRESIDENTE DA CÂMARA MAIA COMO CANDIDATO A PRESIDENTE



DEM quer candidato próprio e lança Maia como sucessor de Temer

Heraldo Leite









Embora tenha desconversado sobre o tema sucessão, Maia admitiu que a candidatura do presidente Michel Temer é "um direito legítimo"


O ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu nesta quinta-feira (22), em Belo Horizonte, que o Democratas (DEM) terá candidato próprio à Presidência da República nas eleições de outubro e que o nome do partido é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ). 
Os dois desembarcaram na capital e aproveitaram a assinatura de um convênio na área da educação com a Prefeitura de BH para se reunirem com correligionários e aliados.
Embora tenha desconversado sobre o tema sucessão, Maia admitiu que a candidatura do presidente Michel Temer é "um direito legítimo", mas garantiu que nunca tratou deste assunto com o próprio Temer. 
Rodrigo Maia negou que o sucesso da intervenção federal na segurança pública do Rio possa render dividendos políticos e beneficiar o presidente. "O mais importante é o resultado para o Rio de Janeiro", resumiu.
Maia também admitiu que conversou com o deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB-MG) que tem sido cortejado para disputar o Governo de Minas. Mas limitou-se a dizer que eram "conversas privadas que no tempo conveniente serão tornadas públicas". O ministro Mendonça, também do Democratas, afirmou que a sucessão estadual deveria ser tratada com o presidente do diretório estadual da legenda, deputado Carlos Melles, presente à reunião, mas que saiu sem falar com a imprensa.
Rodrigo Maia enumerou ainda alguns dos projetos que foram apresentados pelo Governo após a suspensão da tramitação da reforma da Previdência. Mas destacou que a medida que tem impacto semelhantes às alterações no sistema previdenciária seria a autonomia do Banco Central. Segundo ele, as dificuldades são colocar todas as 15 propostas encaminhadas pelo Planalto em tempo hábil para votação.
Disciplina do Golpe
Perguntado sobre a disciplina "O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil" que fará parte do curso de Ciência Política na Universidade de Brasília (UnB), o ministro da Educação reagiu: "A Universidade não é um extensão de um partido político". Embora tenha garantido que respeita a autonomia universitária, Mendonça Filho disse que Advocacia Geral da União (AGU) deverá acionar o Ministério Público Federal (MPF).
"É uma questão de Direito Administrativo saber como a universidade vai alocar professores, servidores e salas de aula para ministrar uma disciplina que é uma reverberação política e não tem base científica", argumentou.
As aulas do curso estão previstas para começar no dia 5 de março, na retomada do semestre letivo. Na ementa do curso orientado pelo professor Luis Felipe Miguel, a disciplina pretende analisar a "agenda de retrocesso" durante o governo Temer. 

TRUMP CRITICA A OMC (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO)



OMC é uma "catástrofe" e torna quase impossível acordo justo, diz Trump

Estadão Conteúdo







O presidente americano disse que o principal assunto para o encontro com os governadores era a segurança nas escolas, após o ataque a tiros ocorrido neste mês em uma escola da Flórida

São Paulo, 26/02/2018 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (26), que a Organização Mundial de Comércio (OMC) é uma "catástrofe" e torna "quase impossível" a tarefa de seu governo de buscar acordos comerciais justos. Durante uma reunião com governadores, Trump insistiu na necessidade de buscar acordos "justos e recíprocos" e que os EUA precisam ser "mais inteligentes" nas negociações internacionais.

Trump citou a Índia como exemplo, ao dizer que o país impõe um tributo muito alto sobre compras de carros vindos dos EUA. Ele comentou que o governo indiano já anunciou reduções nessa taxa, mas Trump ainda não considera isso suficiente. O presidente americano disse não culpar os outros líderes internacionais, que cuidam dos interesses de seus países, mas cobrou que os EUA sejam mais duros nesse tipo de negociação. "A culpa é nossa", comentou sobre a necessidade de uma mudança de postura. Ele citou ainda Canadá e México, com os quais disse que "os EUA perdem um monte de dinheiro". Os três países atualmente renegociam o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).

O presidente americano disse que o principal assunto para o encontro com os governadores era a segurança nas escolas, após o ataque a tiros ocorrido neste mês em uma escola da Flórida. "Vamos transformar nosso luto em ação", afirmou Trump. Ele disse que pretende dificultar o acesso a metralhadoras e ao dispositivo que permite maior velocidade para disparar (bump stocks). "Eu teria confrontado o autor do ataque, mesmo que não tivesse uma arma", afirmou o presidente americano, "mas fizeram um trabalho ruim", comentou. Após o episódio, foi revelado que o vice-xerife Scot Peterson chegou à escola durante o tiroteio, mas não entrou no local para confrontar o autor do ataque. Peterson acabou por pedir demissão, após sofrer intensas críticas. Na semana passada, Trump escreveu no Twitter que professores com treinamento poderiam portar armas, para tentar evitar ataques. Ele voltou a defender a ideia hoje.

Trump disse também que é preciso discutir saúde mental. Segundo ele, o autor do ataque na Flórida tinha um histórico de problemas. Ele lembrou que antes nos EUA havia mais instituições de saúde mental e disse que seria preciso rediscutir a volta desse tipo de abrigo, a fim de conter pessoas que possam representar um perigo à sociedade.

PARTIDO CHINÊS QUER PROLONGAR O MANDATO DO PRESIDENTE DA CHINA



Partido Comunista chinês quer eliminar limite de 2 mandatos para presidente

Estadao Conteudo








Partido quer manter Xi Jinping como presidente da China

O Partido Comunista da China propôs a remoção do limite de dois mandatos consecutivos para presidente, segundo a agência de notícias oficial do país, a Xinhua. A iniciativa daria base para o líder do partido e atual presidente, Xi Jinping, governar além de 2023.

A proposta do partido consiste em remover da Constituição o trecho que diz que o presidente e o vice-presidente da China "não devem exercer mais de dois mandatos consecutivos". A Xinhua não deu mais detalhes sobre o assunto.

O anúncio foi feito às vésperas de uma reunião de três dias do Comitê Central marcada para iniciar nesta segunda-feira, na qual serão discutidas indicações para o alto escalão e outras questões.

Xi Jinping foi reeleito no congresso do partido no ano passado. Antes disso, ele vinha aumentando sua autoridade e enfrentando rivais, o que o permitiu passar sua agenda de controle estadual apertado e forte diplomacia. Isso inclui uma tentativa de inserir suas ideias em assuntos teóricos sobre a constituição do partido e cultivar uma imagem que lhe permitiria ficar no poder além de seu segundo mandato. Fonte: Associated Press.

NO COMÉRCIO VOCÊ PAGA E LEVA O COMPROVANTE - NA ELEIÇÃO VOCÊ VOTA E NÃO PODE LEVAR O COMPROVANTE



Em audiência pública no TSE, cidadãos defendem voto impresso

Agência Brasil







Quase todas as 20 pessoas que subiram à tribuna durante a audiência pública, nesta segunda-feira, defenderam a implementação do voto impresso em todo o país

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutiu hoje (26), em audiência pública em sua sede, em Brasília, a implementação do voto impresso nas eleições deste ano, que está prevista em uma lei aprovada em 2015 pelo Congresso Nacional.
Apesar de prevista na legislação, a Justiça Eleitoral já afirmou, desde o ano passado, durante a presidência do ministro Gilmar Mendes no TSE, que não tem condições técnicas e financeiras de imprimir todos os votos nas eleições deste ano. Segundo a corte, a impressão ficará restrita a 5% das cerca de 600 mil urnas.
Quase todas as 20 pessoas que subiram à tribuna durante a audiência pública, nesta segunda-feira, defenderam a implementação do voto impresso em todo o país, ainda neste ano. “Cumpram a lei”, pediu o presidente da União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf) Eduardo Cubas.
“Acho que a urna [eletrônica] é confiável, mas, se ela não tem a impressora, ela não cumpre seu papel, que é a materialização do voto”, argumentou o engenheiro Marcos Mariani. “Acreditamos que a impressão do voto vai ser uma ferramenta para dar transparência”. Ele defendeu a abertura de uma nova licitação, no valor estimado de R$ 250 milhões, para a compra de impressoras.
Na audiência, o representante do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), Fernando Neves, foi o único que considerou dispensável o voto impresso. “Estamos aqui voltando para um gasto excessivo em papel, em nome de uma segurança que não é a maior”, afirmou Neves, que considera haver meios eletrônicos mais eficientes para a conferência da votação.
A audiência pública do TSE serve como preâmbulo para publicação de uma resolução que irá disciplinar o voto impresso nas eleições de 2018. Na minuta do documento, está previsto que, nas urnas que tiverem o dispositivo, o eleitor poderá conferir o teor do voto impresso com a tela da urna eletrônica, mas não terá acesso físico ao comprovante, que ficará depositado em uma urna plástica e será destinado “excepcionalmente” a recuperar o resultado da votação.
Em fevereiro deste ano, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, abriu uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual pediu que a impressão do voto seja considerada inconstitucional, entre outras razões por representar uma ameaça ao sigilo do voto, segundo ela.

ENCHENTE SEM PRECEDENTES NO RIO GRANDE DO SUL DESDE O ANO DE 1941

  Brasil e Mundo ...