sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O TEMER GANHA MUITO OU A MAIORIA DO POVO BRASILEIRO GANHA MENOS



Temer fica sem receber aposentadoria por não provar que está vivo

Estadão Conteúdo








Temer requisitou aposentadoria aos 55 anos e recebia cerca de R$ 45 mil brutos

O Palácio do Planalto confirmou nesta quinta-feira (1) que o presidente da República, Michel Temer, perdeu prazo para realizar a prova de vida, uma exigência para receber a aposentadoria como procurador do Estado de São Paulo. A falta da prova, um recadastramento anual, impede que ele receba os vencimentos.

A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência informou que Temer "não fez por falta de tempo, mas fará assim que possível".

Reportagem publicada no site do jornal "O Globo" informou nesta quinta que Temer ficou sem o pagamento porque não fez o recadastramento obrigatório todos os anos, no mês de aniversário do aposentado. O presidente completou 77 anos em setembro passado e não recebeu em novembro e dezembro do ano passado.

Temer requisitou aposentadoria aos 55 anos e recebia cerca de R$ 45 mil brutos. O valor é reduzido para manter a remuneração no teto constitucional, de R$ 33,7 mil. Segundo informações da São Paulo Previdência (SPPrev) repassadas a "O Globo", sem a prova de vida, o benefício é suspenso automaticamente e excluído da folha de pagamentos.

ESPETÁCULO LUNAR VISTO EM ALGUMAS PARTES DA TERRA



Lua dá três espetáculos no Hemisfério Norte

Estadão Conteúdo






Os eclipses lunares, por sua vez, ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra

O luar foi triplamente especial nesta quarta-feira, 31, no Hemisfério Norte, com a ocorrência simultânea de uma superlua, uma "Lua Azul" e um eclipse total da Lua. Dos três fenômenos, porém, apenas a superlua pôde ser observada do Brasil. O eclipse total ocorreu durante o dia, por volta das 9h30.

Já o fenômeno conhecido como "Lua Azul" não é observável: ele se refere apenas à ocorrência de duas Luas cheias no mesmo mês. Apesar do nome, a Lua não fica azul. A primeira Lua cheia de janeiro ocorreu no dia 1º, quando também ocorreu uma superlua. A coincidência dos dois fenômenos havia ocorrido pela última vez em última vez em 1982.

Uma superlua ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, em seu perigeu - isto é, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.

Os eclipses lunares, por sua vez, ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à eclíptica, isto é, ao plano da órbita da Terra em relação ao Sol.

Quando o eclipse é total, a Lua não desaparece do campo de visão, mas adquire uma tonalidade avermelhada, razão pela qual o fenômeno também é conhecido informalmente como "Lua de Sangue". A atmosfera da Terra, que se estende por cerca de 80 quilômetros além do diâmetro terrestre, atua como lente, desviando a luz do Sol, ao mesmo tempo que filtra eficazmente componentes azuis, deixando passar só a luz vermelha que será refletida pela Lua, produzindo uma característica tonalidade cor de cobre.

O último eclipse total da Lua ocorreu em 2015. De acordo com a Nasa, a agência espacial americana, além do eclipse total de 31 de janeiro, o fenômeno ocorrerá novamente no dia 27 de julho de 2018. A coincidência de uma superlua com um eclipse lunar voltará a ocorrer no dia 21 de janeiro de 2019. Segundo a Nasa, a última vez que uma Lua Azul coincidiu com superlua e eclipse lunar no Hemisfério Norte foi no dia 31 de março de 1866. O triplo fenômeno só voltará a ocorrer no dia 31 de janeiro de 2037.

O eclipse lunar desta quarta-feira foi visto parcialmente em toda a América do Norte e América Central, em Colômbia, Peru, Venezuela e Equador, oeste e sudeste da Ásia, leste da África, metade oriental da Europa e Escandinávia. Nessas áreas, porém, a Lua desapareceu no horizonte antes da conclusão do fenômeno - ou surgiu no céu apenas depois do seu início.

O fenômeno só pôde ser observado do início ao fim na Oceania, no Alasca, no noroeste do Canadá, no Havaí, na metade oriental da China e da Rússia, no Japão, na Mongólia, nas Filipinas e na Indonésia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O POVO BRASILEIRO PRECISA MUDAR O CENÁRIO POLÍTICO E JURÍDICO DO PAÍS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES



Lembretes talvez úteis à hora

Manoel Hygino 






O Brasil acompanha cuidadosamente, como em poucas outras vezes, os acontecimentos no cenário jurídico e político. Não basta ter opinião formada, o importante é a consciência em torno dos fatos, de suas causas e efeitos a curto, médio e longo prazos, pelo menos meditar seriamente sobre eles.
Para uso pessoal, recorri a trechos de um discurso do desembargador Rogério Medeiros: Eis Will Durant: “Todas as concepções morais giram em torno do bem geral. A moralidade começa com associação, interdependência e organização. A vida em sociedade requer concessão de uma parte da soberania do indivíduo à ordem comum; e a norma de conduta acaba se tornando o bem-estar do grupo. A natureza assim o quer, e o seu julgamento é sempre definitivo; um grupo sobrevive, com concorrência ou conflito com um grupo, segundo sua unidade e seu poder, segundo a capacidade de seus membros de cooperarem para fins comuns”.
E Aristóteles, citado por Giovani Reale: “Se, de fato, idêntico é o bem para o indivíduo e para a cidade, parece mais importante e mais perfeito escolher e defender o bem da cidade; é certo que o bem, desejável mesmo quando diz respeito só a uma pessoa, é mais belo e mais divino quando se refere a um povo e às cidades”.
José Arthur Gianotti: “Quiseram construir um mundo sem ética. E a ilusão se transformou em desespero. No campo do direito, da economia, da política e da tecnologia, as grandes expectativas de um sucesso neutro, alheio aos calores éticos e humanos, tiveram resultado desalentador e muitas vezes trágico”.
O historiador José Murilo de Carvalho, referindo-se a Paulino José Soares de Souza, Visconde do Uruguai, filho de um médico brasileiro, nascido em Paracatu (terra de Joaquim Barbosa), observa: “Muito dos males apontados por Uruguai reativos à política nacional, como a distância entre o governo e povo, a burocracia absolutista e ineficaz, a mania de esperar tudo do Estado, o sufocamento dos municípios, a inadequada distribuição de responsabilidade entre municípios, províncias e governo central, o empreguismo, o empenho, o ocultismo, o patronato, o predomínio dos interesses pessoais e de facções, a falta de espírito público, a falta de garantia dos direitos individuais, continuam na ordem do dia, posto que atenuados”.
O professor Luiz Werneck Vianna, em 2013: “É hora de a política se fazer presente. Removendo práticas e instituições que levaram a atividade à degradação, deixando a sociedade brasileira prisioneira do anacronismo destes novos coronéis da vida republicana. Na política, os poderes abusaram do despudor, os valores foram dissolvidos. As pessoas não querem apenas de volta a estabilidade na economia. Elas desejam também recuperar o respeito perdido, a dignidade aviltada pela vulgarização dos modos e a celebração das espertezas”.
O próprio Werneck continua: As ruas começaram a falar sobre aumento das tarifas e os péssimos serviços dos transportes públicos, mas seguem falando de muito mais: de corrupção, de descaso, de desmandos, de desonra, de desvios de conduta. Na economia, o poder público (...) abusou da sorte e agora chega para todos a dolorosa conta da farra de gastos.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 02/02/2012



Retrato do momento

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







No “retrato do momento”, o Governo está distante dos 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência em fevereiro. A avaliação é do diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, que enumera três pontos que indicam a dificuldade do Planalto em mobilizar a base aliada na Câmara. Segundo Queiroz, os parlamentares estão “muito desgastados” devido à aprovação de projetos impopulares em 2017; os diversos incentivos fiscais, em meio à crise, confirmam que o “contingenciamento de recursos é mentira” e, principalmente, a proximidade das eleições.
Derrota iminente
À Coluna, Queiroz aponta que, diante do cenário de derrota iminente, o mais provável é que o Governo adie a votação da PEC da Previdência.

Nitroglicerina 
Avançaram as tratativas do acordo de delação premiada do ex-ministro presidiário Geddel Vieira Lima com a Procuradoria-Geral da República. Vem bomba aí.

Algoz 
O ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, chamado de “algoz de Geddel”, se reuniu com o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, e praticamente sacramentou sua filiação ao partido para disputar a deputado federal nas eleições.

Trajetória 
Foi depois de denúncia de Calero – de interferência de Geddel para liberar uma obra em Salvador – que o ex-ministro despencou do Palácio do Planalto para o presídio da Papuda.

Probabilidade 
A consultoria de análise política e econômica Eurasia prevê em mais de 70% a probabilidade de o ex-presidente Lula estar fora da disputa para a Presidência nas eleições de outubro.

Indicativo 
A Eurasia sinalizou para o mercado que a rejeição do habeas corpus – para que Lula não seja preso – , pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), reforça o indicativo de naufrágio da candidatura do petista.

Pouco caso
A Comissão de Ética Pública da Presidência fez pouco caso da representação de servidores públicos contra o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-RS).
Chantagem 
O assunto sequer entrou em pauta na reunião do colegiado na segunda-feira, 29. O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) acionou a Comissão após Marun afirmar que o Governo condicionaria a liberação de recursos ao apoio de governadores à reforma da Previdência.

Como está 
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirma que todos os ministérios que ficarem vagos – após os titulares saírem para disputar as eleições – permanecerão sob o comando dos partidos que já chefiam as pastas.

Sucessor 
Blairo, inclusive, indicou seu o sucessor no MAPA ao presidente Temer durante recente viagem a Davos, na Suíça.

Samba, Salomão 
O poeta Jorge Salomão será o padrinho da primeira feijoada de Carnaval da Associação dos Embaixadores do Rio, sábado, no Sofitel de Ipanema. O homenageado comemora 50 anos de carreira.

Sustentabilidade 
Instituto MRV lançou o Educar para Transformar, terceira chamada pública de projetos que apoiarão quatro iniciativas sociais voltadas para educação e sustentabilidade. Mote deste ano será “Educação transformadora com foco no desenvolvimento sustentável”.

Ponto final 
“A rejeição da reforma da Previdência, que era algo extremamente forte, agora não tem mais essa força”
Do líder do Governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR)