quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

PARA MIM, CONTINUA SENDO HOMEM DO "BILAU" CORTADO



Primeira atleta trans, Tiffany quebra recorde na Superliga Feminina de vôlei

Estadão Conteúdo








A jogadora chamou a atenção por ser a primeira atleta trans a disputar a Superliga

Tiffany Abreu fez a sua melhor partida na Superliga Feminina de vôlei, nesta terça-feira, ao marcar 39 pontos na derrota do Vôlei Bauru-SP sobre o líder Dentil Praia Clube-MG por 3 sets a 2 - com parciais de 25/20, 25/14, 17/25, 18/25 e 15/13.

O Dentil Praia Clube acumula 17 vitórias seguidas na Superliga e já sabia que poderia enfrentar Tiffany em grande fase no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP). Com o bom desempenho, a atleta chegou a 160 pontos na competição em 30 sets disputados. Mais do que isso, superou a marca de Tandara (37 pontos) como recordista de pontos na Superliga em uma única partida.

A jogadora chamou a atenção por ser a primeira atleta trans a disputar a Superliga. Ela foi contratada pelo clube assim que a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) e a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) deram aval a partir de premissas criadas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

A partir da presença de Tiffany, um grande debate se iniciou no esporte sobre a presença de atletas transexuais nascidos homens nos esportes para mulheres. A polêmica deve se estender mais um tempo, pois o COI pretende discutir o tema novamente após os Jogos Olímpico de Inverno, que serão disputados em fevereiro na Coreia do Sul.

REPERCUSSÃO - Nas redes sociais, o debate seguiu intenso. A ex-jogadora Ana Paula, que disputou quatro Olimpíadas, criticou a presença de Tiffany no esporte feminino. "Já aplaudimos o COI e suas políticas em prol do esporte justo e sem trapaças. Agora, mulheres que honraram essas mesmas políticas antidoping por décadas, que passaram limpas por incontáveis testes desde os 16, 17 anos assistem a um homem biológico quebrar seus recordes", tuitou a ex-jogadora.

GOVERNO JOGA A TOALHA NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA



'Reforma pode ficar para o próximo presidente'

Estadão Conteúdo





A declaração vai contra o que defendem deputados aliados do governo, que pretendem levar a reforma a voto mesmo com o risco de derrota

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira, 31, que se a reforma da Previdência não for votada até fevereiro não irá mais colocar o assunto em pauta. "Sem a reforma a gente não sabe o que vai acontecer com o Brasil, mas não vou ficar nessa agenda a vida inteira. Não dá para carregar isso além do mês de fevereiro. Votou em fevereiro, votou. Não votou, será a agenda da eleição, do próximo presidente. Vamos ver quem vai enfrentar o tema de forma transparente, de forma aberta", afirmou.

A declaração vai contra o que defendem deputados aliados do governo, que pretendem levar a reforma a voto mesmo com o risco de derrota. O discurso é de que o presidente Michel Temer não sairá perdedor caso isso ocorra, pelo contrário. "O governo é vitorioso por apresentar a proposta", disse o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP, após reunião com lideranças na terça.

Maia reconhece que o governo não tem os 308 votos necessários para aprovar as mudanças nas regras do INSS, mas diz acreditar que é possível construir maioria para aprovar ao menos alguns pontos da proposta, como idade mínima e a igualdade para servidores públicos.

"Alguns defendem que é esse texto ou nada. Acho que se tiver voto com esse, ótimo. Se tiver voto para outro, bom. Ninguém vai achar que mesmo o próximo governo se eleito com força vai fazer uma reforma previdenciária profunda. Não vai fazer", afirmou Maia. "Vamos conversar com os deputados. Não é o que a gente gostaria, é o que a gente pode. Não adianta sonhar com coisas que não existem. Não há apoio da sociedade para uma reforma ampla que não existe."

O governo tem buscado dar sinais de retomada nas negociações. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, inclusive deu aval para mudanças nas regras de concessão de pensão por morte para facilitar as articulações, segundo o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Outra alteração é a redução do adicional sobre o tempo que falta para aposentadoria, o chamado "pedágio, no caso de servidores que ingressaram no funcionalismo público até 2003. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
COMENTÁRIO:
Reforma Previdenciária que deixa de fora os Militares, os Políticos e o Judiciário, que são os que têm os maiores salários e que consomem mais os recursos da Previdência, é preferível não fazê-la.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 01/02/2018



Dissonância

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini 







A reunião do articulador político do Palácio do Planalto, Carlos Marun (PMDB-MS), com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a tropa de líderes aliados, evidenciou a dissonância nos discursos do Governo e da base aliada em torno da votação da reforma da Previdência. O otimismo da Presidência destoa dos relatos dos congressistas. O único consenso do encontro – mais que esperado – foi de que são ínfimas as chances de o texto, que altera as regras da aposentadoria, ser votado em fevereiro.

Distante 
Os deputados que lideram bancadas alinhadas ao Planalto externaram que faltam entre 50 e 60 votos para alcançar os 308 necessários para aprovar a PEC.

Último ato
Circulou nos bastidores do Palácio do Planalto informação de que a divulgação do balanço do ministério do Meio Ambiente em reunião fechada com ministros foi o último ato de Sarney Filho à frente da pasta.

Senado
Filiado ao PV, Sarney Filho procura outra legenda para sair candidato ao Senado na chapa da irmã, Roseana, que vai tentar voltar ao comando do Maranhão.

Vossa Excelência 
Segue sem relator a proposta do senador Roberto Requião (MDB-PR) que quer acabar com o uso dos termos “Vossa Excelência”, “doutor” e outros pronomes utilizados no tratamento de autoridades. O projeto de lei (PLS 332/2017) está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e limita o tratamento a “senhor” e “senhora”.

Querida 
Requião apresentou a proposta após protesto de procuradora da República, Isabel Cristina Groba Vieira, que foi chamada de “querida” pelo ex-presidente Lula durante depoimento.

Insatisfações 
O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, saiu em defesa do colega Gilmar Mendes –alvo de recentes protestos. “As insatisfações pessoais contra as decisões proferidas devem ser combatidas por meio dos canais próprios estabelecidos em nosso ordenamento jurídico”, pregou Martins.

Mouco 
Presidente do PTB, o delator do mensalão Roberto Jefferson faz ouvidos moucos aos apelos de deputados e dirigentes do partido que exigem a indicação de outro nome para o comando do Ministério do Trabalho. “Será a Cristiane e ponto”, tem respondido o exasperado Jeferson em referência à filha quase ministra desde o início de janeiro.

“Gente como nós”
Mais constrangedor e inapropriado que o vídeo de Cristiane Brasil, foi a avaliação do testa de ferro de Temer na Câmara, Darcísio Perondi (MDB-RS): “Ela é um ser humano. Ela é gente como nós”.

Chacina
Passados 14 anos da Chacina de Unaí, empresários condenados pelo assassinato de três auditores e um motorista continuam à solta. “Não é possível um processo se arrastar por tanto tempo. Existem provas suficientes para a condenação”, diz a dirigente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosa Maria Campos.

Ato 
Hoje, os auditores realizam ato em São Paulo, em frente à Superintendência Regional do Trabalho, para cobrar a prisão dos quatro empresários condenados. Rosa Maria lembra que, apesar dos cortes no orçamento, 43.428 pessoas foram resgatadas em situações análogas a escravidão de 2003 a 2017.

A distância 
Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) quer a suspensão de portaria do Ministério da Educação (MEC) que estabelece normas para oferta de cursos superiores a distância. Sustenta que a medida flexibilizou de forma “exagerada” a fiscalização dos cursos de EAD.

Ponto final 
“A pergunta agora é: Qual é a última da Cristiane Brasil, aquela ministra que nunca foi?”
Do deputado Ivan Valente (Psol-SP)



A FELICIDADE É OBTIDA EM MOMENTOS FELIZES ELA NÃO É PERMANENTE

Você é feliz ou finge ser?

Simone Demolinari 





É difícil chegar a um acordo sobre o que é felicidade, por isso costumamos associa-la ao prazer. O que é um grande equivoco. O prazer é instável, e a sensação provocada, logo se torna neutra ou até desprazeirosa. Por exemplo: saborear um prato preferido pode ser uma grande fonte de prazer, saboreá-lo todos os dias pode nos levar à repulsa. O prazer se exaure com a rotina e logo em seguida vem o tédio e a nova necessidade de voltar a sentir prazer. Um buraco sem fundo, que estimula inquietude e ansiedade, sentimentos opostos a sensação de felicidade.
Ao contrário do que muitos pensam, a felicidade não está na euforia. Ela está mais próxima da calmaria - um estado de plenitude e equilíbrio emocional que gera uma sensação de paz e bem estar consigo.
O psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi denominou de “autotélicas” as pessoas que ele considera as mais felizes. Segundo ele, são indivíduos que precisam de poucos bens materiais, pouco entretenimento, lazer, pouco conforto, poder ou fama, sendo mais voltadas para si não se sentindo ameaçadas ou seduzidas pelas recompensas externas.
Isso faz com que esses indivíduos não sintam um vazio existencial, ao contrário, sentem- se completos e satisfeitos com tudo ao seu redor, pois suas motivações são sempre internas. Daí a origem da palavra autotélico – “auto” que significa “por si mesmo” e “telos” que significa “fim”. Pessoas autotélicas tendem a registrar permanentemente estados emocionais positivos. Sentem que sua vida é mais significativa, pois, para elas, o processo já é o próprio resultado. Possuem a competência de viver de maneira independente e com autonomia emocional. Estão inteiros em si, independentes dos eventos externos.
Sendo assim, os indivíduos de personalidade autotélicas sentem felicidade em qualquer atividade, da mais útil a mais inútil; da mais simples a mais sofisticada, incluindo desde atividades criativas, música, esporte, jogos, aprendizado, hobbies até estudar, dirigir, limpar a casa, entre outras.
Este conceito nos ajuda a entender pessoas com alto nível de felicidade mesmo sem grandes conquistas materiais e financeiras. Decifra também a atitude daqueles que abandonam altos salários em busca de algo que faça mais sentido para sua vida.
No entanto, é preciso ficar atento às seduções e promessas de felicidade que são vendidas socialmente através de imagens e fotografias. Ser feliz é uma habilidade que pode ser desenvolvida, porém, está longe da autoafirmação e exibicionismo.  Depende de esforço cotidiano e um bom nível de autoconhecimento. Aliás, se autoconhecer deveria ser um exercício praticado diariamente por todos. Quanto mais mergulhamos em nós, mais competentes ficamos  para gerir, com honestidade, nosso complexo mundo interior.
Como bem nos lembra Shakespeare em Hamlet: “seja fiel a si mesmo e jamais precisará ser falso com ninguém”

30 ANOS DE ASSINATURA DO PLANO REAL E A REFORMA TRIBUTÁRIA ATUAL

  30 anos de assinatura do Plano Real ...