terça-feira, 2 de janeiro de 2018

OS PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO NÃO ESTÃO CAPACITADOS PARA UTILIZAR A INTERNET NO ENSINO



Estudo mostra que Brasil tem pouca conectividade nas escolas

Agência Brasil







Outro dado apontado pela pesquisa é que os estudantes utilizam a internet mais fora do que dentro da escola

Um estudo organizado pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), com base em dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, mostra que o Brasil tem a segunda pior conectividade nas escolas entre os países que participaram do levantamento.Segundo a análise, 28,3% dos estudantes do Brasil afirmaram que têm acesso a computadores com internet nas escolas. A porcentagem perde apenas para a República Dominicana, com 28,18%. A média de conexão dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é de 55,9%.
Ao fazer o Pisa, os estudantes respondem a perguntas sobre a existência e o uso de computadores nas escolas, além do acesso à internet. Quando perguntados se a escola tem computadores, 20,19% dos alunos responderam que a escola possui o equipamento, mas ele não utiliza. Outros 28,69% disseram que usam o computador e 26,48% responderam que a escola não tem o equipamento.
Outro dado apontado pela pesquisa é que os estudantes utilizam a internet mais fora do que dentro da escola. No Brasil, 37,65% dos estudantes dizem que não usam a internet na escola. No entanto, o questionário mostra que, fora de casa, 6,6% dos alunos não acessam a rede mundial de computadores durante a semana, e a maior parte (25,89%) acessa a internet mais de 6 horas por dia. Quando analisada a conexão sem fio, a porcentagem de estudantes brasileiros que afirmam usá-la na escola chega a 29,21%, mas o país aparece no ranking com a quinta menor porcentagem entre os países analisados.
“Pela internet, é possível acessar informações, notícias, serviços. Alunos que não têm acesso a esse tipo de infraestrutura não estão sendo educados a usá-la de forma cidadã”, diz o coordenador de Políticas Educacionais da Fundação Lemann, Lucas Rocha.
Pisa
O Pisa avalia estudantes em relação a conteúdos de matemática, português e ciências. É aplicado a estudantes de 15 anos de idade dos 35 países-membros da OCDE e 35 nações parceiras da organização, como o Brasil. Em 2015 foi aplicado a 540 mil estudantes que, por amostragem, representam os 29 milhões de estudantes.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), participaram 23.141 estudantes de 841 escolas.
Política de educação conectada
Em novembro, o governo lançou a Política de Inovação Educação Conectada, com o objetivo de universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 50% dos municípios brasileiros já aderiram à política. A meta é que, até o fim de 2018, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade. O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024.
Durante a fase de indução da ação, até o fim de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões, especialmente em ações para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet a escolas da zona rural.

TANTA RIQUESA E O POVO BRASILEIRO NÃO É BENEFICIADO



Petrobrás vai instalar número recorde de plataformas

Estadão Conteúdo





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 Só agora, depois de muitas reviravoltas contratuais, elas vão começar a produzir

A Petrobrás vai instalar um número recorde de plataformas este ano. Serão oito embarcações, todas destinadas ao pré-sal, que, no prazo de um a dois anos, vão ampliar a produção da empresa em mais de 1 milhão de barris por dia, quase a metade do volume total extraído em todo País, atualmente de 2,6 milhões de barris.

Nunca a Petrobrás instalou tantas plataformas em um mesmo ano. O marco, até então, era 2014, quando quatro unidades iniciaram operação. Na prática, será um salto de produção no pré-sal, que vai ganhar ainda mais importância nos negócios da empresa e no abastecimento interno.

A virada, porém, poderia ter acontecido antes, não fosse a crise nos estaleiros nacionais e a transferência de parte das obras de construção desse conjunto de plataformas para a China. As embarcações foram projetadas em 2012, ainda num período de bonança na Petrobrás.

Só agora, depois de muitas reviravoltas contratuais, elas vão começar a produzir. Em 2018, vão entrar em operação o navio-plataforma Cidade de Campos dos Goytacazes, a P-67, P-69, P-74, P-75, P-76 e P-68, segundo levantamento feito pela consultoria E&P Brasil, com exclusividade para o Estadão / Broadcast.

De acordo com fontes, é possível que também a P-77, programada para 2019 e já com as obras adiantadas, seja antecipada e o número de instalações chegue a oito. Cada uma dessas plataformas tem capacidade para produzir 150 mil barris por dia de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Juntas, podem extrair, portanto, 1,2 milhão de barris por dia.

Mas, para isso, têm que estar conectadas a todos os poços projetados - cinco produtores e outros cinco injetores de água, usados para aumentar a produtividade de cada poço. Produção. Esse processo vai acontecer aos poucos, segundo Luiz Carlos Cronemberg Mendes, gerente-executivo de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobrás. Um poço será instalado a cada três meses.

Gradualmente, a produção será ampliada, até chegar a 800 mil barris por dia em 2019 e à capacidade máxima em 2020. Num segundo momento, quando esses poços entrarem na fase de esgotamento, mais 40 serão instalados para compensar perdas. "O desafio é grande, mas factível. Há dois anos havia um risco, por causa da crise. Hoje, esse risco não existe mais."

A fase de instalação de plataformas é bastante custosa e consome boa parte do caixa das petroleiras, destaca o especialista Carlos Rocha, da consultoria IHS Markit. "Não seria sustentável instalar tantas plataformas a cada ano. Isso só vai acontecer em 2018 porque vários fatores contribuíram para que elas entrassem em operação juntas", diz.

Além de construir e transportar a plataforma até um campo, a petroleira tem que criar uma infraestrutura submarina para conseguir transferir o petróleo do subsolo à unidade operacional. Pelas contas do IHS, cada poço perfurado custa cerca de US$ 90 milhões e o somatório dos dez a 11 poços de cada plataforma sai por quase US$ 1 bilhão à estatal.

Há ainda outro custo bilionário com a compra de equipamentos e serviços de instalação submarina. Mas o gerente da estatal garante que a empresa tem fôlego financeiro para isso. Enquanto as plataformas eram produzidas, a Petrobrás já perfurava os poços e comprava os equipamentos, o que fez com que os gastos fossem diluídos ao longo de anos.

De acordo com Mendes, todos os custos estão previstos no plano de negócios da empresa e não serão um sobrepeso nas contas da petroleira em 2018. Com isso, em dois anos, quando a produção tiver atingido o volume máximo, o Brasil deve se transformar "num exportador de óleo como nunca", segundo Ramos, do IHS.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CURIOSIDADES DA BÍBLIA PARA OS DIAS DE HOJE



Curiosidades na Bíblia
Manoel Hygino 







Chegou em hora especialmente muito própria. Refiro-me a “O Livro de Curiosidades da Bíblia”, de Pedro Rogério Moreira. Acompanha-o belo cartão, em cores, ”Visita dos Três Reis Magos”, com original pintado com a boca, assinado por Rosmarie Weber. O confrade da Academia Mineira de Letras explica que o exemplar é de uma tiragem fora do comércio, que a editora fez. Deste modo, quando vier na edição definitiva, o livro terá passado por revisões, inclusive com a colocação do índice remissivo no início.
O autor observa que não pretendeu ser completo, embora fruto de releituras seguidas da Bíblia há vinte anos. Não há propósito de difusão religiosa, muito menos compromisso com a teologia. Com a leitura se terá uma visão geral do cenário e das personagens que fazem da Bíblia o livro mais célebre da história da civilização.
Uma curiosidade até: o escritor adiciona a seu nome a sua profissão – repórter. “Em primeiro lugar, para o leitor saber que o autor não é alguém especialista em Bíblia, um biblista, mas um bibliômano, alguém que gosta de livros, entre os quais a Bíblia”. Em segundo lugar, porque, para selecionar os verbetes, ele utilizou as indagações básicas que norteiam o seu antigo ofício, ou seja: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? – não necessariamente nessa ordem.
Agradece ao amigo Mário Girasole, em cujas veias napolitanas corre o generoso sangue dos mecenas, e ao pai, Vivaldi Moreira, presidente perpétuo da AML, a quem o livro é dedicado com amor, até porque sua primeira Bíblia fora doada por ele. Antes de ingressar no texto, Pedro Rogério cita Machado e Jorge Luís Borges, quando este observa: “O mundo é um jogo de símbolos e cada coisa significa outra coisa”.
Assim, se poderá antecipar o que serão os 500 verbetes à frente, objeto de curiosidade do autor e do público interessado.
Porque Trump decidiu instalar em Jerusalém a embaixada dos Estados Unidos em Israel, recorro ao profeta Jeremias, que expressou sua angústia com a destruição da cidade pelos caldeus de Nabucodonosor, em 578 a.C. O bom repórter descreve a cena de mais de 2.900 anos atrás.
“A rua entulhada de destroços do templo, dos prédios públicos e casas particulares”. Algumas Bíblias modernas não trazem o texto grego do Antigo Testamento, que diz: “depois da deportação do povo (para a Babilônia) quando Jerusalém ficou deserta, o profeta Jeremias assentou-se a chorar; com o coração cheio de amargura, ele gemia e lançava gritos de dor (fora da Bíblia Sagrada). Foi então que o profeta compôs as cinco elegias que integram as chamadas Lamentações, texto que, na versão latina da Bíblia, dá continuidade ao livro de Jeremias”.
No verbete “nascer sobre os joelhos”, lembra que este era um modo de adotar como filho legítimo um bebê de outra mãe. Assim, o caso de Raquel, que era estéril, mas condescendente, aconselhou o marido: “Eis aqui minha serva Bilá; dorme com ela, e que ela dê a luz sobre os seus joelhos”. Está em Gênesis 30:3.
Outro caso: as montarias dos juízes eram jumentos. Jair teve trinta filhos e trinta jumentinhos, em cima dos quais ele andava com os filhos. Abdon teve 40 filhos e 30 netos, os quais montavam setenta jumentinhos. Muito diferente de hoje, não é?

COLUNA ESPLANADA DO DIA 02/01/2018

Sem coadjuvante
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







O Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) voltou a defender que o partido dele lance um candidato à presidência, em 2018, e fez isso antes mesmo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que, com o mesmo discurso, emplacou manchetes com a mesma tese. Caiado, que diferente de Maia, andou fazendo fortes críticas ao governo Temer, é nome bem cotado no partido, mas esbarra na própria vontade de derrotar o sucessor de Marconi Perillo (PSDB-GO) nas próximas eleições para governador. O próprio eleitorado do Senador parece preferir a corrida pelo Palácio das Esmeraldas.
Palanque
Maia, aliás, também está de olho em 2018. Visto por muitos parlamentares como o real líder do governo na Câmara, participou de evento do governo federal no Rio de Janeiro: anúncio de liberação de verbas do Programa Dinheiro Direto na Escola para o estado.
Pra geral
O presidente da Câmara está tão animado com o palanque que distribuiu convite virtual sobre a cerimônia para todos os deputados.
Desafio
O trabalho de Maia será grande. Meses atrás, pesquisas apontavam que 75% dos brasileiros sequer sabiam quem é o presidente da Câmara Federal.
Bastidores..
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, encaminhou para a lista de WhatsApp a seguinte montagem: presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia, e a Procuradora Geral, Raquel Dodge, com faixas de presidente da república, segurando uma constituição rasgada. A legenda: Cármen Lúcia suspende indulto de natal de Temer a pedido de Raquel Dodge”.
..da toga
O mesmo Kakay, dos maiores críticos da condução judicial da Lava Jato, pediu a palavra ao término da última sessão do STF, em nome dos advogados, para registrar “orgulho que temos do judiciário brasileiro, principalmente desta corte”. Pela condução “exemplar” e “segura”. “Tem que cada vez mais que confiar no judiciário” (sic), concluiu.
Parque de diversões
Brasília está vazia e calma, como todo final de ano. Um Congresso sem votações é um Congresso calmo, inclusive no quesito “segurança”. Sem grades, sem patrulhas, um grupo de jovens aproveitou para brincar no gramado em frente ao espelho d’água. Com grandes pedaços de papelão, eles “esquiavam”, sentados, da pista até o meio do gramado.
Sem crise
Desde que o ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, foi preso, uma pastelaria de Campos do Jordão voltou ao “estrelato”, a Pastelão do Maluf. O sucesso não é de agora, o lugar existe há 20 anos, mas só incorporou o nome do deputado em 2005, quando recebeu a ilustre visita do parlamentar, documentada e divulgada.
Saladão
A receita do pastel “Maluf” é justamente a mais vendida: carne moída, salsa, tomate, azeitona e dois ovos.
Nosso Natal
O Serviço de Proteção ao Crédito e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas pesquisaram: gasto médio do brasileiro com a ceia de Natal foi de R$ 136 e, no ano novo R$ 282.
Natal deles
Realidade bem diferente de alguns órgãos por aí. A decoração de natal do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª região, no Ceará, custou R$ 8 mil, sem licitação. Na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, a CODEVASF, as comemorações do natal custaram 32 mil reais, 4 mil para um buffet servido a cem pessoas.

DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

  Brasil e Mundo ...