sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ROUBO DE CARGAS - POLÍCIA TEM QUE PRENDER OS LADRÕES E OS RECEPTADORES



Minas está em terceiro lugar no ranking de carga roubada no país

Fábio Corrêa e Felipe Boutros









Recentemente, ladrões roubaram uma carga em Confins, mas foram perseguidos e baleados pela polícia

O roubo de cargas já causou prejuízo de mais de R$ 250 milhões nos últimos seis anos em Minas Gerais, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A mesma pesquisa aponta que o Estado é o terceiro do país em número de ocorrências, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. O problema se tornou tão grave que, em uma lista de 57 países, o Brasil é apontado como o oitavo com maior risco para o roubo de carga, à frente países em guerra e conflitos civis, como Paquistão, Eritreia e Sudão do Sul. Cigarros, eletrônicos e medicamentos estão entre os itens prediletos dos bandidos que atuam nas rodovias mineiras.
Especialistas, no entanto, apontam que os números podem ser ainda piores. A ausência de um banco de dados nacional sobre registros de ocorrências de roubos de cargas e a falta de integração entre as forças de segurança dos estados – e até dentro deles – provoca divergências nas estatísticas.
O assessor de segurança da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Ivanildo Santos, explica que há casos em que o roubo acontece em Minas, mas é registrado em São Paulo ou na Bahia, onde o motorista é abandonado, dificultando a obtenção de números mais precisos. Ele ainda calcula, baseado nas estatísticas da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), que, só no ano passado, o prejuízo foi de mais R$ 113 milhões no Estado. Em todo o Brasil, pelos dados da associação nacional, em 2016, o valor total de cargas roubadas ultrapassou R$ 1,3 bilhão, em 24.563 ocorrências, sendo 84,68% delas nos estados da região Sudeste.
A Fetcemg ainda não compilou as estatísticas deste ano, mas a estimativa do especialista é que, até agosto, mais de R$ 110 milhões em cargas transportadas foram perdidos para o crime.
Mais caro
O alto número de ocorrências de roubos e furtos de cargas reflete no encarecimento do frete, chegando a impactar no bolso do consumidor. Hoje, o gerenciamento de risco já representa 25% da despesa do frete, e já está, junto com pneu e combustível, entre os três itens que mais pesam para o transportador.
“Está sendo necessário fazer um investimento em rastreadores, centrais de monitoramento e, em alguns casos, até em escolta armada. Uma transportadora que tenha tido dois ou três roubos em um ano já encontra dificuldade para renovar a apólice de seguro. Quando não é negada, o valor é majorado”, diz o assessor de segurança da Fetcemg.

Segundo dados da Firjam, entre 2011 e 2016 foram registrados 97.786 roubos de cargas no Brasil, que geraram uma perda superior a R$ 6,1 bilhões. Este valor representa 5,1 vezes o investimento anunciado pelo governo federal em dezembro do ano passado para modernização e ampliação do sistema penitenciário brasileiro nos próximos anos

Ampliação da violência
impacta no preço do seguro

Cigarros, medicamentos, combustíveis, autopeças e alimentos são, segundo o assessor de segurança da Fetcemg, Ivanildo Santos, as mercadorias mais visadas. Equipamentos eletrônicos também estão na mira dos criminosos, porém, como o próprio Ivanildo explica, por terem maior valor agregado, recebem um melhor tratamento de segurança por parte das empresas de carga.
“Eletrônicos, medicamento e cigarros são mais fáceis de serem vendidos depois de serem roubados, por isso exigem um cuidado maior”, explica Rodrigo Mourad, sócio da Cobli, startup especializada na gestão de frotas. Ele afirma que, para se evitar roubos, as estratégias incluem a demarcação de paradas com tempo cronometrado, o descarregamento de parte da carga durante a rota e até mesmo um algoritmo que identifica o motorista a partir do padrão de condução.
“O sistema entende como a pessoa está dirigindo, como acelera, freia, troca de marcha. É como uma impressão digital, com precisão acima de 90%. No geral, a forma de aumentar a chance de recuperação é tentar identificar o problema o mais rápido possível para entrar em contato com as autoridades”, afirma o especialista, que acrescenta que manter informações em sigilo, como a rota do transporte, é fundamental, pois as quadrilhas são especializadas e conhecem, na maioria dos casos, os alvos em questão.
Prejuízos
Para as transportadoras, as perdas com roubos de carga não ficam restritas ao valor dos produtos. De acordo com Bruna Vieira do Nascimento, coordenadora administrativa da DNG Transportes, de Belo Horizonte, os assaltos sofridos pela empresa desde o início do ano já acarretaram um aumento de 30% nas apólices de seguro. “Só na Região Metropolitana, tivemos um prejuízo de mais de R$ 100 mil com sinistros desse tipo”, conta ela. A empresa transporta somente medicamentos.
“Estamos investindo em tecnologia, colocando rastreamento, gradeando os carros, mas as quadrilhas estão cada vez mais se especializando”, reclama Bruna.
Em recente audiência na Assembleia Legislativa, representantes da Polícia Civil reconheceram que o problema é grave e defenderam uma legislação mais rigorosa para esse tipo de crime. O subinspetor de de Polícia Wanderson Silva destacou a realização de ações de prevenção e repressão, que, de acordo com ele, já teriam garantido uma redução de 45% dos roubos de carga entre julho de 2016 e o mesmo mês deste ano.
Ontem, a Secretaria de Defesa Social foi procurada, mas informou que só teria dados de ocorrências em 48 horas.

NOS ESTADOS UNDIOS O PRESIDENTE REDUZ OS IMPOSTOS - AQUI NO BRASIL O PRESIDENTE AUMENTA OS IMPOSTOS



Sempre desejei alíquota de 20% de imposto para as empresas, diz Trump

Estadão Conteúdo







O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou nesta quarta-feira (27) que deseja uma redução no imposto corporativo da atual faixa de 35% para 20%. "Eu sempre desejei alíquota de 20% de imposto para as empresas", enfatizou o republicano momentos antes de embarcar no Air Force One para Indianapolis, onde fará um discurso apresentando detalhes do projeto de reforma tributária de seu governo.

Em abril, no entanto, o presidente havia afirmado que desejava efetuar um corte nos impostos para as empresas passando de 35% para 15%. O projeto inicial foi apresentado pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e pelo diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, em 26 de abril.

Em rápida conversa com jornalistas, Trump voltou a tecer comentários sobre a reforma no sistema de saúde. Ele afirmou que irá negociar com os democratas para a realização de um projeto bipartidário que altere o Obamacare. "Se não conseguirmos uma reforma agora, iremos votar no projeto em janeiro, fevereiro ou março", afirmou. Além disso, ele comentou que "provavelmente" irá assinar um decreto relacionado a seguradoras de saúde "em breve".

Além disso, a troca de farpas entre o republicano e a Liga de Futebol Americano (NFL) também foi abordada no rápido encontro. "A NFL não pode ter pessoas desrespeitando o hino nacional. Ou ela muda seus negócios ou vai para o inferno", afirmou.

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COLUNA ESPLANADA DO DIA 29/09/2017



Paes fecha coalizão

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini 







Residente em Washington DC, o ex-prefeito Eduardo Paes deu um pulo discreto no Rio de Janeiro no último fim de semana e praticamente fechou a coalizão que o lançará ao Governo do Estado ano que vem. Ele se reuniu por horas com o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, na casa do cacique na Barra da Tijuca. E fez um périplo para encontros com Francisco Dornelles (PP), Carlos Lupi, presidente do PDT, e a deputada Cristiane Brasil, do PTB. Chefão do PMDB, Picciani vai promover uma reunião com a bancada federal do partido na segunda-feira para detalhar o pré-acordo.
A conferir
Peemedebistas acreditam que vão cair as suspeitas contra Paes na Lava Jato. Ele seria o ‘Nevorsinho’ na planilha de Marcelo Odebrecht. Falta combinar com a Justiça.
Na pista
As movimentações partidárias de Bernardinho (Novo) e Romário (Podemos) como pré-candidatos ao Governo fizeram Paes pegar um voo para o Rio há dias.
Prisão de Aécio
O STF inventou a sentença meia-boca para Aécio Neves. A expressão “Recolhimento Domiciliar Noturno” é a forma elegante de dizer ‘esteja preso em regime domiciliar’.
Na fila
Até ontem à noite a Mesa do Senado Federal não recebera a notificação do STF sobre o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG). Segundo secretários, deve demorar até uma semana – tempo que Aécio poderá circular pela Casa. Afastado, Aécio poderá receber só um terço do salário, descontadas algumas rubricas como ausência em plenário.
Ensino religioso
Por maioria dos votos, o STF julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.439 apresentada pela PGR para validar o ensino da história das religiões nas escolas do Brasil. Para o Supremo, poderá haver ensino religioso confessional na grade curricular do ensino básico. Cabe cada Estado fazer a sua grade.
Memória
Em recente e inédita pesquisa nacional encomendada pela Coluna à Paraná Pesquisas, a ampla maioria dos entrevistados (63,3%) aprovaram o tema nas escolas, enquanto 30,2% se disseram contra – e 6,5% não opinaram ou não souberam responder.
Novo na urna
O Partido Novo convidou o bilionário do setor varejista Romeu Zema, do Triângulo Mineiro, para se candidatar ao Governo de Minas Gerais. Ele deve aceitar.
Mais seguro
O Premmia, programa de brindes da BR, sorteará passeio de helicóptero: “Conheça as belezas do Rio de Janeiro a partir de um novo ângulo: de cima”, informa a promoção.
Há controvérsias
A crise econômica alardeada pelo Governo é “fabricada”. A afirmação é da auditora aposentada da Receita e fundadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida. “Fabricada principalmente pela política monetária suicida praticada pelo Banco Central, que gera despesa elevadíssima, sobrecarrega o orçamento e cria mais dívida pública”.
Pela TV
Nenhum deputado do PMDB foi visto no plenário da Câmara no momento em que a segunda-secretária da Câmara, Mariana Carvalho (PSDB-RO), lia o trecho da denúncia do ex-PGR Rodrigo Janot que chama o núcleo do partido de organização criminosa.
Tropa de elite
Apesar da frota de viaturas Capitva na garagem, o Senado irá abrir pregão para “locação de veículos automotores, sem motorista, com combustível e com lavagem automotiva para atendimento às atividades da Secretaria de Polícia do Senado Federal”. Custará R$ 600 mil ao contribuinte por 12 meses.
Otimista
Ex-ministro palaciano do Governo Lula e atual vice-presidente e corregedor do TCU, José Múcio Monteiro, classifica de “inimaginável” a crise política. “Atingiu todos dos Poderes: Judiciário, Executivo e Legislativo. Mas nós estamos mais perto do fim da crise do que no princípio dela”, acredita.
Otimista 2
José Múcio vê excessos dos Poderes também: “Sim: excessos e omissão. A gente sabe que só quando todo mundo disser ‘eu tenho que fazer a minha parte’ é que nós vamos sair disso. A eleição de 2018 vai ajudar a mudar de cenário, mas não vai resolver”.
Fiat lux!
Lembram do cidadão que esperava ligação de energia em casa alugada há duas semanas em Itaporanga (BA), Trancoso? A Coelba apareceu ontem e acionou o padrão de luz.


A INTERNET DAS COISAS (INTERNET OF THINGS) E SEUS PERIGOS



10 principais perigos da 'Internet das Coisas' e dicas de como se proteger

Da Redação








A Internet das Coisas, ou IoT (internet of things) na sigla em inglês, está presente em cerca de 13 bilhões de dispositivos conectados, exercendo principalmente a função de "casa inteligente". E a tendência é dessa tecnologia crescer exponencialmente no cotidiano, atingindo todos os setores da economia, comerciais e industriais, especialmente nas áreas de saúde, agricultura, segurança pública, manufatura e transporte.
Por enquanto, principal aplicação da tecnologia é em ambientes residenciais, onde está sujeita a uma série de vulnerabilidades, muitas vezes desconhecidos pelos moradores. Veja quais são os 10 principais perigos vivenciados pelos usuários da Internet das Coisas e, a seguir, como se proteger:
1) Todo e qualquer dispositivo provido de tecnologia wireless (sem fio), também chamado de inteligente, está apto a se conectar à rede e, portanto, sujeito aos riscos de um ataque cibernético. Os eletrodomésticos inteligentes mais vulneráveis são: televisores, refrigeradores, sistemas de controle iluminação, aquecedores e condicionadores de ar e sistemas de entretenimento entre outros.

2) Uma das sacadas mais inteligentes do IoT é o controle da casa a partir do carro, o que evita alguns desastres como o bolo queimar ou a sala ficar encharcada em função de uma tempestade. Porém, esta conectividade é uma porta aberta a uma série de vulnerabilidades que permitem o acesso à residência e o "roubo" de informações pessoais e confidenciais. Não é preciso que o mal intencionado conheça códigos ultraconfidenciais para explorar sua casa, um hacker com pouca experiência pode ter acesso a todos os seus dados, por isso, cuidado.

3) Além de interferência em informações sigilosas, um ataque cibernético pode deixar a casa vulnerável a uma pane geral.

4) Atenção aos sequestros. Eles estão se tornando cada vez mais comuns por meio da tecnologia usada para o mal. O sequestro virtual, também conhecido como ransomware, é caracterizado pelo bloqueio do computador da vítima, com a solicitação de resgate em dinheiro em troca da senha que irá destravar a máquina. Além de computadores, o golpe também afeta dispositivos móveis.

5) Ninguém mais usa lan houses, mas a internet pública, o famoso wifi livre, é outro item que inspira cuidados, pois pode ser um ponto sensível ao acesso mal-intencionado. Caso não se queira evitar o uso de maneira generalizada, é importante seguir alguns protocolos, listados ao final do texto.

6) É um erro acreditar que comandos de voz são à prova de ataques virtuais, pelo contrário, talvez sejam os meios mais suscetíveis ao risco de acesso indevido à rede, já que podem ser reproduzidos, por exemplo, por computador. Os sistemas por biometria e senhas são mais seguros, porém também requerem cuidados.

7) Importante saber: muitos dos dispositivos de IoT possuem um servidor web interno que hospeda um aplicativo para gerenciar o dispositivo. Como qualquer servidor ou aplicativo web, pode haver falhas no código que permitem que o dispositivo seja atacado. Como esses dispositivos estão conectados, os pontos fracos podem ser explorados remotamente.

8) Outro ponto de atenção é a necessidade de manutenção constante. Os dispositivos IoT podem ter serviços para diagnósticos e testes, que devem ser usados. Se estiverem em portos abertos, inseguros ou vulneráveis, eles se tornam potenciais buracos de segurança, mais propensos a ter um código explorável.

9) Algo que vale a pena validar com um especialista é se a criptografia de transporte está sendo feita porque se o dispositivo estiver enviando informações privadas sobre um protocolo inseguro, qualquer um pode ler. Nem sempre é óbvio quais informações um dispositivo IoT pode estar compartilhando, por isso é bom procurar ajuda.

10) E não custa dizer o óbvio: não revele sua senha em nenhuma hipótese porque sua privacidade pode estar em risco. O uso de senha de acesso é sempre essencial.
Confira os principais cuidados para utilizar a internet das coisas:
- Manter os sistemas operacionais e drivers atualizados.
- Proteger contra atividades mal intencionadas atualizando antivírus e antimalwares.
- Manter dados em nuvem.
- Atualizar o Firewall.
- Auditar e analisar os incidentes de segurança quando reportados.
- Proteger fisicamente a estrutura contra acessos mal-intencionados, por exemplo, pela porta USB.
- Utilizar sempre senhas complexas, sem nenhuma correlação com dados pessoais como datas e números de documentos, e as troque regularmente.
- Pesquise antes de comprar equipamentos de conexão para sua casa ou mesmo eletrodomésticos 'inteligentes' (conectados à rede) e dê preferencia a marcas que são reconhecidas por seu cuidado com a segurança da informação (por exemplo, lançam frequentes atualizações de segurança).
Fonte: Jose Antonio de Souza Junior, Gerente de Operações da UL do Brasil, empresa especializada em certificações e segurança.


DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

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