sábado, 28 de março de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
DESASTRE AÉREO
Procuradoria diz que copiloto queria 'destruir' avião da Germanwings
O procurador de
Marselha, Brice Robin, afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (26)
que o copiloto Andreas Lubitz estava sozinho na cabine de controle do avião da
Germanwings e que ele "estava querendo destruir a aeronave".
O procurador destacou que o copiloto, que tem "nacionalidade alemã", ficou sozinho no comando da aeronave e que, até então, as conversas entre ele e o comandante estavam tranquilas. Quando o piloto saiu e tentou retornar ao seu posto, não conseguiu.
O procurador destacou que o copiloto, que tem "nacionalidade alemã", ficou sozinho no comando da aeronave e que, até então, as conversas entre ele e o comandante estavam tranquilas. Quando o piloto saiu e tentou retornar ao seu posto, não conseguiu.
"Houve vários pedidos para que o piloto voltasse a entrar na cabine de comando. Ele se identificou e começou a bater na porta para entrar", destacou o procurador. Conforme via a situação piorando, as batidas foram ficando mais fortes e que parece que o comandante quis derrubar a entrada. Ele explicou que, por causa dos atentados terroristas de 2011, não há como abrir a porta sem a autorização de quem estava no comando. Robin falou que, até o momento, tudo leva a crer que o Lubitz tenha ativado "deliberadamente" os comandos de descida do voo.
Segundo ele, a respiração dele foi ouvida até o fim da gravação, o que mostra que ele estava vivo e consciente do que estava fazendo.
O procurador destacou que a Torre de Controle de Marselha emitiu diversos comunicados para a aeronave e não recebeu nenhuma resposta do copiloto. Ele disse que é possível ouvir os sensores do avião avisando que estava próximo demais do solo e que Lubitz não fazia nada além de acelerar o voo para baixo.
"A interpretação mais lógica do momento é de que o copiloto, de forma deliberada, recusou-se a abrir a porta para o comandante e usou o comando que controla a altitude para atingir a montanha", destacou.
O procurador disse que não sabe o perfil do copiloto, sua religião e que não quer falar sobre uma hipótese de suicídio ou atentado - e só vai se ater aos dados do momento. Sobre os passageiros, Robin informou que os gritos dos passageiros só foram ouvidos ao fim da gravação, o que mostra que eles perceberam que iriam colidir nas montanhas.
quarta-feira, 25 de março de 2015
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Conheça os derivados do petróleo que fazem parte do
cotidiano
É praticamente impossível
pensar o dia a dia sem a participação de algum produto obtido a partir da
indústria petroquímica. Essa indústria, que utiliza derivados do petróleo ou do
gás natural como matéria-prima, nos traz conforto e praticidade, sem que
imaginemos quanta tecnologia e conhecimento estão envolvidos nas coisas mais
simples. Existem produtos oriundos dessa indústria em roupas, colchões,
embalagens para alimentos e medicamentos, brinquedos, móveis e eletrodomésticos,
carros, aviões e até nos xampus e cosméticos. Isso se deve em parte à
petroquímica, que transforma o petróleo refinado em produtos que são a base
para grande parte da indústria química.
As matérias-primas
para os petroquímicos são a nafta, produzida nas refinarias, e o gás natural.
Os produtos petroquímicos são classificados como básicos, intermediários e
finais. Os petroquímicos básicos são eteno, propeno, butadieno, aromáticos,
amônia e o metanol, a partir dos quais é produzida uma grande diversidade de
intermediários. Estes, por sua vez, serão transformados em produtos
petroquímicos finais como os plásticos, borrachas sintéticas, detergentes,
solventes, fios e fibras sintéticos, fertilizantes, etc.
Temos papel de
destaque na petroquímica brasileira por sermos a principal fornecedora de
matéria-prima e possuirmos participação em diversas empresas. A integração das
nossas atividades com essa indústria permite valorizar toda a cadeia de
suprimento desde o processamento de petróleo até a produção de plásticos e
outros produtos petroquímicos.
Conheça as
principais aplicações de alguns dos produtos petroquímicos básicos:
Eteno – o seu principal
derivado é o polietileno que é usado na fabricação de sacos plásticos para
embalagem de produtos alimentícios e de higiene e limpeza, utensílios
domésticos, caixas d’água, brinquedos e playgrounds infantis. Dentre suas
outras aplicações podemos destacar o PVC, usado na construção civil, em
calçados e em bolsas de sangue.
Propeno – é a matéria prima
para o polipropileno, usado, por exemplo, em embalagens alimentícias e de
produtos de higiene e limpeza, peças para automóveis, tapetes, tecidos e
móveis. Apresenta, além dessa, diversas outras aplicações como, por exemplo,
produção de derivados acrílicos para tintas, adesivos, fibras e polímero
superabsorvente para fraldas descartáveis.
Butadieno – usado
principalmente na produção de borracha sintética, em pneus e solados para
calçados, por exemplo.
Aromáticos – são
matérias-primas para produtos como o PET utilizado em garrafas e fibras
sintéticas, e o poliestireno, material empregado em eletroeletrônicos,
eletrodomésticos, embalagens de iogurtes, copos, pratos e talheres e material
escolar.
Metanol – é insumo para
produção de biocombustíveis e de diversos intermediários químicos usados, por
exemplo, pela indústria de móveis e de defensivos agrícolas.
Amônia – é uma das
matérias-primas para a indústria de fertilizantes, sendo usada na produção de
uréia e de fertilizantes nitrogenados utilizados nas culturas de milho, cana de
açúcar, café, algodão e laranja, entre outras.
INTERNET BRASILEIRA
A internet brasileira é
lenta – como a economia, e os consumidores, sofrem com isso
Um novo relatório mostra que a velocidade de
conexão no Brasil está abaixo da média mundial: em uma lista de 142 países,
estamos na 89ª posição
RAFAEL CISCATI
Você está animado,
assistindo a um episódio de House of cards no Netflix quando a imagem
congela. Seu sangue ferve. Todo mundo já passou pela experiência de ficar
frustrado com a velocidade da internet que chega em casa. A ira é justificada –
de acordo com um relatório da empresa de internet Akamai , a internet brasileira
é lerda. A Akamai trabalha no mundo inteiro, ajudando grandes empresas
como Facebook e Twitter a entregar conteúdo velozmente para seus usuários. Por
causa disso, entende quem é célere e quem não é. Em seu último relatório Estado
da Internet, com dados sobre o quarto trimestre de 2014, o Brasil aparece
na rabeira quando o assunto é velocidade de conexão: em uma lista de 142
países, ocupamos a 89ª posição .
De acordo com a Akamai, a velocidade média no país é de 3 Mbps. Ela cresceu 11% entre 2013 e 2014. Mesmo assim, continua abaixo da média mundial, de 4,5 Mbps. O número deixa o país atrás de vizinhos de continente como Argentina (4,5 mbps) ,Uruguai (5,9 mbps) e Peru (4,0 mbps). E bem distante da Coreia do Sul (22 Mpbs), que lidera o ranking.
De acordo com a Akamai, a velocidade média no país é de 3 Mbps. Ela cresceu 11% entre 2013 e 2014. Mesmo assim, continua abaixo da média mundial, de 4,5 Mbps. O número deixa o país atrás de vizinhos de continente como Argentina (4,5 mbps) ,Uruguai (5,9 mbps) e Peru (4,0 mbps). E bem distante da Coreia do Sul (22 Mpbs), que lidera o ranking.
A lentidão não
atrapalha somente o entretenimento de quem quer ver um filme por streaming e
não consegue. Ela tem impactos econômicos: “Algumas empresas usam a internet
para enviar informações importantes entre a sede e suas subsidiárias”, diz
Jonas Silva, executivo da Akamai no Brasil. “No fim do dia, por causa da
lentidão, a produção fica menor do que poderia.” O problema também impede que
alguns serviços sejam oferecidos no Brasil: “O Netflix tem filmes em 4k
(altíssima resolução) que eu não consigo distribuir aqui”, diz Silva. A
transmissão desse tipo de vídeo exige velocidades superiores a 15Mbps. De
acordo com a Akamai, 0,5% da rede brasileira está habilitada a isso.
A situação
brasileira lembra a de emergentes populosos, como Índia (2,0 Mbps) e China (3,4
Mbps). Em parte, a velocidade baixa é justificada pela demanda alta: “O
problema é que a gente troca velocidade pelo aumento da base instalada”, diz
Silva. Em lugar de melhorar a qualidade dos serviços, as operadoras se
concentram em aumentar o número de clientes atendidos. “Existe uma demanda
enorme. É preciso fazer investimentos para aumentar nas duas pontas”, afirma o
executivo. A demanda brasileira fica evidente nos números da companhia: nas
contas da Akamai, o Brasil é o terceiro país no mundo em número de endereços
IP. Somos ultrapassados somente por EUA e China.
No Brasil, algumas
ações foram tomadas para mudar o cenário. Na sua casa, a velocidade de
conexão é inferior à informada no contrato com a sua operadora. A Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) determina que as operadoras entreguem, no
mínimo, 70% da velocidade contratada. O objetivo da Anatel é aumentar essa
parcela - que já foi menor - ano a ano. O relatório da Akamai também
destaca os planos do governo para garantir melhor a infraestrutura de
navegação: durante a campanha para reeleição, a presidente Dilma Rousseff
prometeu investir US$16 bilhões para levar banda larga a 90% da população com
acesso a internet. A medida, ambiciosa, elevaria a velocidade média no país
para 25Mbps até 2018.
Segurança
A boa notícia fica para o setor de segurança. O Brasil caiu no ranking de países de onde partem ataques a servidores. Ainda estamos entre os dez primeiros, mas descemos uma posição – de 7º para 8º. China e Estados Unidos lideram o ranking: esses dois países concentram o maior número de IPs usados para atacar servidores. Os aparelhos desses países são os responsáveis pelos ataques, mas isso não significa que as investidas sejam lançadas por hackers chineses ou americanos: um hacker na Finlândia pode usar uma rede vulnerável na China. Para isso, ele precisa infectar computadores chineses com um vírus que lhe permita usar a máquina de outro usuário como instrumento de ação. De acordo com Silva, a presença do Brasil nessa lista ocorre porque a tecnologia ainda é relativamente nova por aqui , e o brasileiro aos poucos aprende a lidar com ela de maneira segura: ele já aprendeu a não clicar naquele link suspeito enviado em um e-mail de um destinatário desconhecido.
A boa notícia fica para o setor de segurança. O Brasil caiu no ranking de países de onde partem ataques a servidores. Ainda estamos entre os dez primeiros, mas descemos uma posição – de 7º para 8º. China e Estados Unidos lideram o ranking: esses dois países concentram o maior número de IPs usados para atacar servidores. Os aparelhos desses países são os responsáveis pelos ataques, mas isso não significa que as investidas sejam lançadas por hackers chineses ou americanos: um hacker na Finlândia pode usar uma rede vulnerável na China. Para isso, ele precisa infectar computadores chineses com um vírus que lhe permita usar a máquina de outro usuário como instrumento de ação. De acordo com Silva, a presença do Brasil nessa lista ocorre porque a tecnologia ainda é relativamente nova por aqui , e o brasileiro aos poucos aprende a lidar com ela de maneira segura: ele já aprendeu a não clicar naquele link suspeito enviado em um e-mail de um destinatário desconhecido.
TRIBUTOS NO BRASIL
Manoel Hygino
Transformou-se em conceito de
conhecimento geral: o Brasil é um dos países que mais pagam imposto. E o
cidadão paga, porque está implícito na própria acepção da palavra: imposto. Mas
o faz indignado, por saber que o recurso auferido não é utilizado
adequadamente. Em 2012, fez-se uma análise do problema. Concluiu-se que, entre
os 30 países com maior carga tributária do mundo, o Brasil era o que mais
proporcionava aos cidadãos (ao contrário do que devia) o pior retorno em
serviços públicos e bem-estar, conforme estudo do Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário. E de lá para cá não mudou o cenário.
Segundo o estudo, o cidadão brasileiro
paga, em média, 30% de impostos diretos quando faz compras no supermercado. Ou
seja, de cada R$ 100 gastos, R$ 70 são para cobrir o preço dos produtos e R$ 30
para os tributos. Em 2011, os brasileiros pagaram R$ 1,5 trilhão em impostos,
ou 36,02% do PIB, correspondente à 12ª maior carga entre os 30 países
pesquisados. O Banco Mundial observou que o brasileiro empregava anualmente
2.600 horas de trabalho para quitar tributos, equivalente a 119 dias de
jornada, isto é, quase quatro meses.
Em 2011 e 2012 e até 2015, a situação
não melhorou. Pelo contrário. O cidadão se viu às voltas com mais tributos, sem
receber, direta ou indiretamente, o que esperaria do poder público, não se
avaliando a satisfação e o custo daqueles que se aprazem em viagens pelo mundo.
Afinal, todos têm direito. A Austrália é o país com maior retorno, seguida pelos
Estados Unidos. O Brasil fica na lanterna, entre os emergentes do Leste da
Europa, o Uruguai e Argentina.
No Oriente Médio, imposto foi sempre
objeto de conflitos. Com a morte de Herodes, o Grande, em 4 a.C., cresceu a
imagem de Judas, o Galileu, que invadia com seus adeptos propriedades dos ricos
e poderosos. O que enfurecia o líder zelota era a ideia de pagar qualquer
imposto ou tributo a Roma, que não era dona das terras ocupadas. Pagar imposto
a Roma significava subserviência. Desfazia-se o princípio de que a terra
pertencia a Deus.
Diante da situação, Roma foi mais
rápida e hábil. Judas foi capturado e morto. Mais de dois mil rebeldes e
simpatizantes de suas ideias foram crucificados em massa.
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