segunda-feira, 3 de março de 2025

ANORA É O MELHOR FILME DO OSCAR 2025

 

História de Redação – Jornal Estadão

Anora foi o grande vencedor do prêmio de Melhor Filme do Oscar 2025Ainda Estou Aqui, longa brasileiro que concorria na categoria, não foi escolhido pelos votantes.

Mikey Madison, a la izquierda, abraza a Sean Baker tras ganar el Oscar a mejor guion original por "Anora" el domingo 2 de marzo de 2025 en el Teatro Dolby en Los Ángeles. (AP Foto/Chris Pizzello) Foto: Chris Pizzello/Chris Pizzello/Invision/AP

Mikey Madison, a la izquierda, abraza a Sean Baker tras ganar el Oscar a mejor guion original por “Anora” el domingo 2 de marzo de 2025 en el Teatro Dolby en Los Ángeles. (AP Foto/Chris Pizzello) Foto: Chris Pizzello/Chris Pizzello/Invision/AP

O longa custou US$ 6 milhões para ser produzido — um dos menores orçamentos da história da premiação — e, nas últimas estimativas, faturou cerca de US$ 38 milhões de bilheteria ao redor do mundo.

Indicações de Anora ao Oscar 2025

Anora foi indicado a seis categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Edição. Ao todo, levou cinco prêmios – não venceu apenas como Ator Coadjuvante

Outros prêmios

Em maio de 2024, Anora venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes e se colocou como um sério concorrente ao Oscar. Ao longo da temporada, no entanto, viu os filmes rivais ganharem mais destaque e, apesar de ser bastante elogiado pela crítica, passou a ser tratado como um azarão.

A maré mudou nas últimas semanas. Surpreendentemente, o longa venceu o prêmio de Melhor Filme no Critics Choice Awards. Confirmando o bom momento, também foi vitorioso no Directors Guild Awards, no Producers Guild Awards e no Writers Guild of America Awards, três dos principais prêmios dos sindicatos de Hollywood.

Sobre o que é

Em Nova York, a jovem stripper Anora (Mikey Madison) conhece o filho de um oligarca russo e engata um improvável romance. Após um casamento impulsivo em Las Vegas, a família de Ivan Zakharov (Mark Eydelshteyn) planeja retornar para os Estados Unidos com um único objetivo — anular a união entre o casal. Descrito como um “conto de fadas às avessas”, o longa subverte a história da Cinderela para falar sobre as falhas do Sonho Americano.

Elenco

Mark Eydelshteyn e Mikey Madison em cena de 'Anora' Foto: Universal Pictures/Divulgação

Mark Eydelshteyn e Mikey Madison em cena de ‘Anora’ Foto: Universal Pictures/Divulgação

Em Anora, Mikey Madison interpreta Ani, uma jovem stripper que se deslumbra com a vida de luxos que o dinheiro pode proporcionar. O papel rendeu a atriz uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz. Já Mark Eydelshteyn é Ivan Zakharov, filho de um oligarca russo que contrata os serviços de Ani por tempo indeterminado.

Yura Borisov interpreta Igor, um capanga russo da família Zakharov. O papel rendeu ao ator uma indicação ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Completam o elenco Karren Karagulian e Vache Tovmasyan, que interpretam outros dois capangas da família Zakharov, e Aleksei Serebryakov e Darya Ekamasova, que vivem o pai e a mãe de Ivan, respectivamente.

Entrevistas

Em entrevista ao Estadão, Sean Baker e Mikey Madison discorreram sobre o que torna Anora um longa tão único. Em especial, falaram sobre a temática de trabalhadores sexuais — uma constante no trabalho de Baker — e sobre como o filme busca quebrar as expectativas do público.

“Sempre pensei em Anora como algo fora do ‘mainstream’ e um pouco divisivo por causa de seus temas, mas ele parece estar agradando às pessoas de maneira universal. E isso é maravilhoso”, afirmou Sean Baker

Críticas

O filme foi bastante elogiado pela crítica internacional. No site Rotten Tomatoes, que agrega análises de profissionais da indústria, o longa conta com 93% de aprovação. No New York Times, a obra de Sean Baker foi descrita como o “nascimento de uma estrela”.

“Esse papel exige que ela [Mikey Madison] vá ao extremo, com elementos de pastelão, romance, comédia e tragédia, além de dançar com pouquíssima roupa e dar uns socos poderosos”, escreveu a crítica Alissa Wilkinson. “E a cada momento Madison fica mais fascinante.”

“Anora é uma fábula moderna e obscena, povoada por strippers e capangas. Como a maioria dos filmes de Baker, fala sobre os limites do sonho americano, sobre as muitas paredes invisíveis que se interpõem no caminho das fantasias de igualdade e oportunidade, sobre como se erguer pelas próprias pernas”, finalizou

Polêmicas

A principal polêmica de Anora decorreu da falta de um coordenador de intimidade no set de filmagem de Sean Baker. O cargo, que vem ganhando cada vez mais importância em Hollywood, é responsável por supervisionar cenas íntimas que envolvam sexo simulado e nudez.

Em uma era pós-Me Too, o trabalho do supervisor garante que todos os envolvidos se sintam seguros e possam se manifestar caso algo os deixe desconfortável. Em Anora, cenas de sexo e nudez compõem uma boa parte do filme. Baker e a equipe, no entanto, optaram por não utilizar um coordenador de intimidade durante as gravações do longa.

“Foi uma escolha que fiz. A produção me ofereceu, se eu quisesse, um coordenador de intimidade”, afirmou Mikey Madison no quadro Actors on Actors, da Variety. A atriz explicou que a decisão foi tomada por ela e por Mark Eydelshteyn e que, apesar da polêmica, a experiência foi extremamente positiva para ela.

Onde assistir

Em cartaz, Anora estreou nos cinemas brasileiros em 23 de janeiro. Não há previsão, no momento, para exibição em plataformas de streaming.

Os indicados ao Oscar de Melhor Filme em 2025

SE CRISTIANO RONALDO ENRTRAR NO IRÃ VAI LEVAR 99 CHIBATADAS

 

História de Redação – Jornal Estadão

Cristiano Ronaldo está fora do jogo do Al-Nassr contra o Esteghlal pela Champions League da Ásia. Engana-se quem pensa que o craque português está lesionado ou suspenso. Na verdade, o astro não viajou ao Irã, onde a partida será disputada nesta segunda-feira, 3, por um motivo bastante inusitado: o risco de receber 99 chibatadas por adultério. A informação é do jornal espanhol Marca.

Segundo a publicação, tudo começou em 2023, quando o jogador se encontrou com Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés, em um hotel de Teerã, capital do Irã, onde o Al-Nassr estava hospedado para enfrentar o Persépolis. Ela presenteou o atleta com um quadro de uma pintura do rosto do português, que agradeceu com um abraço em um beijo na testa da mulher.

Cristiano Ronaldo está fora de partida do Al-Nassr por motivo inusitado. Foto: Fayez Nureldine/AFP

Cristiano Ronaldo está fora de partida do Al-Nassr por motivo inusitado. Foto: Fayez Nureldine/AFP

A imagem do encontro circulou as redes sociais à época e causou alvoroço no Irã. Segundo as leis do país, o gesto pode ser considerado adultério. Isso porque o beijo não foi direcionado ao cônjuge. A transgressão pode ser punida com até 99 chicotadas.

Ainda de acordo com o Marca, o Al-Nassr chegou a enviar uma carta solicitando que o duelo desta segunda fosse realizado em campo neutro, mas a proposta não foi aceita pelo Esteghlal. Por esse motivo, foi decidido que Cristiano não será incluído na lista para a partida. Os relacionados pelo técnico Stefano Pioli foram divulgados neste domingo, sem o nome do português.

Magazine LuizaEntrega Rápida e Variedade

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Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo vive ótima fase com a camisa do Al-Nassr. Ele é o artilheiro do Campeonato Saudita, tendo balançado as redes 17 vezes, e se mantém firme no objetivo de alcançar a marca de mil gols na carreira. Tem média de 0,92 gol por partida e, se mantiver o atual ritmo, pode realizar o feito em 2026.

História de Redação – Jornal Estadão

Cristiano Ronaldo está fora do jogo do Al-Nassr contra o Esteghlal pela Champions League da Ásia. Engana-se quem pensa que o craque português está lesionado ou suspenso. Na verdade, o astro não viajou ao Irã, onde a partida será disputada nesta segunda-feira, 3, por um motivo bastante inusitado: o risco de receber 99 chibatadas por adultério. A informação é do jornal espanhol Marca.

Segundo a publicação, tudo começou em 2023, quando o jogador se encontrou com Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés, em um hotel de Teerã, capital do Irã, onde o Al-Nassr estava hospedado para enfrentar o Persépolis. Ela presenteou o atleta com um quadro de uma pintura do rosto do português, que agradeceu com um abraço em um beijo na testa da mulher.

Cristiano Ronaldo está fora de partida do Al-Nassr por motivo inusitado. Foto: Fayez Nureldine/AFP

Cristiano Ronaldo está fora de partida do Al-Nassr por motivo inusitado. Foto: Fayez Nureldine/AFP

A imagem do encontro circulou as redes sociais à época e causou alvoroço no Irã. Segundo as leis do país, o gesto pode ser considerado adultério. Isso porque o beijo não foi direcionado ao cônjuge. A transgressão pode ser punida com até 99 chicotadas.

Ainda de acordo com o Marca, o Al-Nassr chegou a enviar uma carta solicitando que o duelo desta segunda fosse realizado em campo neutro, mas a proposta não foi aceita pelo Esteghlal. Por esse motivo, foi decidido que Cristiano não será incluído na lista para a partida. Os relacionados pelo técnico Stefano Pioli foram divulgados neste domingo, sem o nome do português.

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Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo vive ótima fase com a camisa do Al-Nassr. Ele é o artilheiro do Campeonato Saudita, tendo balançado as redes 17 vezes, e se mantém firme no objetivo de alcançar a marca de mil gols na carreira. Tem média de 0,92 gol por partida e, se mantiver o atual ritmo, pode realizar o feito em 2026.

A SELENIDADE PETISTA E SUAS VELHAS IDEIAS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Partido dos Trabalhadores (PT) comemorou seus 45 anos de existência num evento no último fim de semana (22/2) com a cara do PT. Foi uma reafirmação da capacidade do partido de construir uma realidade própria. O refúgio num universo onírico chegou ao paroxismo durante o discurso do presidente Lula da Silva. Dele se ouviu, por exemplo, que “o PT não é apenas um partido, é uma ideia”. Lula disse ainda que, como tal, “ninguém pode matar uma ideia”, exibindo sua incurável síndrome persecutória, de quem acredita que forças do mal estão diariamente dispostas a remover o partido do mapa. Também descreveu uma inexistente “economia que cresce para todos.

São 45 eloquentes anos de peso inquestionável sobre nossa história política, mas tão eloquente quanto isso foi o esforço para lustrar uma realidade há tempos sofrível. Embora não tenha faltado altivez sobre o passado, o presente e o futuro da legenda nascida no verão de 1980, a 45.ª primavera do PT tem cara de inverno: o partido que já foi o retrato da renovação política é hoje símbolo de uma legenda e de uma corrente ideológica enfraquecidas, atônitas e, sobretudo, envelhecidas. Na idade e nas ideias.

Trata-se, portanto, de um envelhecimento duplo. Com dificuldade para se renovar, o PT continua a depender da força gravitacional de Lula. Se costuma ser a salvação nos momentos em que suas quase infinitas correntes se digladiam na disputa pelo poder, Lula passou a ser também o aprisionamento de uma legenda que não consegue encontrar um sucessor politicamente forte e eleitoralmente viável. Não contar com o seu maior líder nas urnas sempre pareceu um horizonte distante para o PT, mas agora isso parece cada vez mais real: a idade do presidente, hoje com quase 80 anos, virou uma espécie de zona de tensão entre os lulistas mais empedernidos. Apesar de emitir recados contraditórios, nada sugere que ele abrirá mão de tentar uma nova reeleição. Não há, porém, plano B à vista. Nem para 2026, nem para depois.

O peso da idade não está apenas sobre os ombros de Lula. Há um grande abismo geracional entre as lideranças petistas, em razão da distância que separa os cabeças brancas da geração de Lula e os nomes mais jovens do partido. A média de idade de todos os deputados federais eleitos em 2022 era de 49 anos; a média de idade dos deputados do PT era bem maior: 56. Em 2002, essa média etária entre os petistas era de 47 anos. Em 1982, primeira eleição do partido, a pequena bancada federal petista tinha apenas 38 anos de idade em média.

A questão etária seria um problema menor, não fosse o fato de que o PT demonstra não ter a menor ideia do que oferecer de novo ao País. O partido nasceu da força do sindicalismo, do catolicismo rural e da intelectualidade. Tais âncoras ficaram no passado. Depois, cresceu com o discurso de destruição de reputações enquanto se autoproclamava o dono exclusivo da virtude pública. Esses apelos se desmilinguiram com os anos em que se lambuzou com a corrupção no poder. Por fim, a legenda renasceu com Lula redivivo após os anos de calvário da Lava Jato.

A angústia nacional não é ver o principal partido da esquerda tradicional envelhecer no tempo, e sim acompanhar Lula e seus sabujos governarem em 2025 sob a mesma lógica do passado. Na festa de aniversário, o presidente reconheceu a necessidade de estarem atentos às novas formas de trabalho e comunicação. Mas, Lula sendo Lula, a solução apontada diz muito: “Precisamos voltar a discutir política dentro das fábricas, nos locais de trabalho”. Em suma, o mundo do trabalho, para Lula, continua a resumir-se às fábricas e aos sindicatos, sem entender, de fato, que o Brasil e os trabalhadores mudaram.

Com dificuldade de pautar novas agendas, Lula e o PT recorrem mais uma vez às artimanhas da polarização. O bolsonarismo é simultaneamente o fantasma e a tábua de salvação para a sobrevivência eleitoral do lulopetismo. Com isso, tenta-se retomar a força propulsora que lhe garantiu a vitória em 2022. Com um governo sem clareza de ideias e um presidente sem ter o que dizer de novo ao País, a eles só resta convocar novamente uma falsa ameaça à democracia. E ao Brasil não petista resta mostrar a inutilidade dessa esperteza.

DIA DO SERINGUEIRO E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta segunda-feira(03), é celebrado o Dia do Seringueiro, esta data homenageia os profissionais que extraem o látex da seringueira, um líquido que é utilizado na produção de borracha natura

Seringueiro Profissional ou que trabalha com Extração do látex, um líquido grosso da árvore chamada Seringueira (Hevea Brasiliensis), dá uma matéria-prima natural da borracha. Para uma extração do látex, ou sangra, faz-se talhos e coloca-se sobre uma bacia ou cuia para aparar o líquido. Mais tarde é processado por artesãos e obtêm-se mantas naturais de borracha.

Os seringueiros iniciam a extração cedo porque, em temperaturas mais frias, o látex está menos líquido, o que ajuda a evitar desperdícios. O seu estilo de vida é um aliado importante da natureza. Ele valoriza e respeita as matas, auxiliando na sua proteção e integrando-se a ela em equilíbrio. Por isso, são considerados guardiões das florestas.

O processo é lento e ocupa um grande pedaço da floresta, o que impede de ser derrubada para virar pasto ou perder suas árvores para os madeireiros, permanecendo cuidada pelos nossos agricultores agrofamiliares.

Fonte: Karla Neto
Foto: Divulgação CURIOSIDADES – KARLA NETO

Você sabia que o gengibre ajuda a combater azia e gases intestinais?

O gengibre (Zingiber officinalis) é uma raiz comestível que pode trazer vários benefícios para a saúde, como ajudar a emagrecer, tratar má digestão, azia, enjoo, gastrite, resfriados, colesterol alto, pressão alta e problemas de circulação sanguínea, por exemplo.

Esses benefícios se devem ao fato de o gengibre ser uma planta medicinal com propriedades termogênicas, antiespasmódicas, antioxidantes, analgésicas, anticoagulantes, vasodilatadoras, expectorantes, digestivas, anti-inflamatórias, antieméticas e antipiréticas.

O gengibre contém gingerol, que é um composto bioativo com propriedades termogênicas, que acelera o metabolismo e estimula a queima de gordura corporal, promovendo o emagrecimento. Além disso, o gengibre tem ação diurética, estimulando a eliminação do excesso de líquido do corpo e ajudando a desinchar.

No entanto, para emagrecer, o gengibre deve fazer parte de uma dieta saudável e variada, associada à prática regular de exercícios físicos

O gengibre contém chogaol, gingerol e zingerona, compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias, carminativas e antieméticas que relaxam os músculos do estômago e intestino, e diminuem a acidez do estômago, sendo uma boa opção para combater a azia e os gases intestinais.

Por conter zingibereno, gingerol e curcumeno, que são compostos fenólicos com potente ação antioxidante, o gengibre protege as células do pâncreas contra os radicais livres, mantendo os níveis adequados de insulina no sangue e evitando, assim, a resistência à insulina e a diabetes.

O gengibre é um potente antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a combater inflamações no estômago, prevenindo e ajudando no tratamento de gastrite e úlceras.

Além disso, o gengibre também tem propriedades antieméticas, facilitando o esvaziamento do estômago e prevenindo, assim, o refluxo e a má digestão.

O gengibre contém propriedades antieméticas, que aceleram o esvaziamento do estômago, melhorando as náuseas e vômitos que podem acontecer durante a gravidez, ou em tratamentos de quimioterapia, por exemplo.

Fonte: Karla Neto
Foto: Karla Neto

Você sabe como parar de roncar com dicas caseiras?

Saber como parar de roncar pode ser uma forma de melhorar suas noites e a de quem dorme ao seu lado ou no mesmo quarto que você.
O ronco acontece quando o ar flui pela garganta, por meio da respiração, durante o sono. Isso faz com que os tecidos relaxados da garganta vibrem e produzam ruídos irritantes. Mesmo que o ronco não esteja incomodando muito, não é uma condição a ser ignorada. Ele pode ser um sinal de uma condição grave de saúde, incluindo:

. Síndrome da apneia obstrutiva do sono (vias aéreas bloqueadas);
. Acúmulo de gordura e/ou obesidade;
. Problema com a estrutura da boca, nariz ou garganta;
. Privação de sono.

Em outros casos, o ronco é causado simplesmente pelo fato da pessoa estar dormindo de costas (o que pode prejudicar a passagem de ar) ou devido ao consumo de bebidas alcoólicas muito perto do horário de dormir.

O que ajuda a parar de roncar? Em alguns casos, é preciso procurar orientação médica para o tratamento do ronco. Casos mais leves podem ser resolvidos com algumas dicas:

  1. Durma de lado
    Se dormir de barriga para cima pode causar ronco, qual a melhor posição para dormir e não roncar? Às vezes, dormir de costas faz com que a língua se mova para o fundo da garganta, o que dificulta a passagem do ar pela vias aéreas, bloqueando parcialmente o fluxo de ar da garganta. Dormir de lado pode ser tudo o que você precisa para permitir que o ar flua facilmente, evitando o ronco. Mas procure utilizar um travesseiro entre as pernas para manter a coluna ereta.
  2. Levante a cabeceira da cama
    Elevar a cabeceira da cama em 10 cm pode ajudar a reduzir o ronco mantendo as vias aéreas abertas.
  1. Cuide do corpo
    O excesso de peso pode ser uma das causas do ronco. Emagrecer ajudará a reduzir a quantidade de tecido na garganta que pode fazer com que a pessoa ronque. Você pode fazer isso consultando um nutricionista.

Em geral, reduzir a ingestão calórica através de porções menores e escolha de alimentos mais saudáveis pode ser útil para alcançar esse objetivo. Não se esqueça de também manter a prática de exercícios físicos.

  1. Limite ou evite o álcool antes de dormir
    Tente não consumir álcool por pelo menos duas horas antes da hora de dormir. O álcool pode relaxar os músculos da garganta, causando ronco.
  2. Evite tomar sedativos antes de dormir
    Se você ronca e toma sedativos, procure orientação médica para saber se existem outras opções. Interromper o uso de sedativo antes de dormir pode aliviar o seu ronco.
  3. Durma o suficiente
    Certifique-se de obter de sete a oito horas recomendadas de sono necessárias a cada noite.
  4. O ronco, a longo prazo, pode causar dor de cabeça ao acordar, arritmia cardíaca, sonolência, falta de concentração, cansaço e irritabilidade, afetando a qualidade do sono e a respiração durante a noite. Além disso, é importante ressaltar que pacientes com casos mais graves, como a apneia do sono, têm predisposição maior a sofrerem acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, hipertensão, intolerância à glicose e diabetes. Se você acredita que você ou seu parceiro ou parceira têm apneia do sono, marque uma consulta com um especialista em medicina.

Você sabia que a soja ajuda a aliviar os sintomas da menopausa e TPM?

A soja é rica em compostos fenólicos, antioxidantes e proteína vegetal, ajudando a prevenir algumas doenças crônicas, como câncer, proteger o coração, favorecer a saúde dos ossos e pele, ajudar na perda de peso e regular os níveis de açúcar no sangue.

Além disso, a soja contém isoflavona, que possui uma estrutura e ação semelhante aos estrógenos humanos, sendo um excelente alimento para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa.

A soja pode ser consumida na forma de grãos, mas também existem produtos preparados a base desse alimento, como farinhas, extrato de soja, bebidas vegetais, tofu, natto, proteína de soja, molho de soja, óleo de soja, entre outros.

Contém genisteína, um tipo de fitoestrogênio que pertence à categoria das isoflavonas, que possui ação antioxidante e antitumoral, protegendo as células do organismo do dano dos radicais livres e evitando a proliferação das células cancerígenas. Alguns estudos científicos associaram esse tipo de isoflavona à prevenção do câncer de mama, próstata e intestino.

As isoflavonas presentes na soja têm uma estrutura e atividade semelhante ao hormônio estrogênio. Por isso, a soja pode ajudar a regular os níveis deste hormônio, aliviando os sintomas da menopausa, como ondas de calor, suor noturno e irritabilidade, assim como pode ajudar a diminuir os sintomas da tensão pré-menstrual, conhecida como TPM.

É rica em saponinas, antioxidantes (isoflavonas) e fibras, compostos que, em conjunto, ajudam a diminuir o colesterol total, o LDL e os triglicerídeos, prevenindo o surgimento de doenças cardiovasculares, como AVC, aterosclerose e a hipertensão arterial.

Além de ser baixa em carboidratos, a soja é rica em proteínas e fibras solúveis, as quais aumentam a sensação de saciedade e diminuem o apetite, favorecendo a perda de peso, principalmente quando é incluída em uma alimentação saudável e equilibrada.

A soja pode ser também uma excelente opção para quem busca aumentar a massa muscular e perder gordura, já que a qualidade da sua proteína é equivalente à proteína de origem animal.

A NOVA ORDEM MUNDIAL CONSTRUÍDA POR DONALD TRUMP

 

 Mauro Falcão – Escritor Brasileiro

“O autor do artigo analisa se a aliança entre EUA e Rússia representa uma ameaça à estabilidade global, levantando questões cruciais sobre o futuro das nações diante dessa nova ordem mundial. Quem, de fato, está no comando desse complexo jogo de poder?”

Desde que reassumiu a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump tratou de colocar em prática uma “Nova Ordem Mundial”, alterando drasticamente o equilíbrio das relações internacionais.

Nos primeiros dias de seu novo mandato, suas intenções expansionistas ficaram evidentes com a anexação do Canadá, da Groenlândia, do Canal do Panamá e, mais recentemente, das riquezas minerais da Ucrânia e da tomada territorial da Faixa de Gaza. Movimentos que, em tempos passados, seriam considerados atos de guerra, agora são justificados por discursos nacionalistas e promessas de segurança econômica e energética para os EUA.

Para consolidar suas estratégias geopolíticas, Trump surpreendeu o mundo ao buscar uma aliança com a Rússia – a única potência nuclear capaz de rivalizar com os EUA. Essa união improvável tem o potencial de redesenhar completamente o mapa geopolítico global. Em troca dessa cooperação, Trump fez da Ucrânia uma moeda de barganha para Putin, que, por sua vez, almeja o afastamento dos EUA da OTAN, enfraquecendo-a. Dessa forma, o planeta se veria dividido entre essas duas superpotências, relegando as demais nações à posição de meros coadjuvantes nesse novo tabuleiro de poder.

No entanto, surge a questão inevitável: até quando essa “amizade” forjada pela ambição irá perdurar? A história ensina que alianças baseadas em interesses expansionistas raramente são duradouras. E se essa aliança se romper, qual nação poderia conter a potência dissidente?

Diante de um cenário tão instável, a formação de uma coalizão global contra essa nova configuração de poder se tornaria inevitável. Mas a verdadeira pergunta que persiste é: Putin e Trump não estariam, mesmo sem plena consciência, agindo de forma coordenada? Que força invisível e silenciosa se move acima desses líderes polêmicos, influenciando suas decisões e conduzindo o mundo para um destino que poucos ousam questionar?

A história pode estar sendo escrita por mãos ocultas, e talvez estejamos apenas testemunhando um enredo já traçado há muito tempo.

A TEORIA DA BICICLETA QUEBRADA ENSINA COMO A DESCONSTRUÇÃO LEVA À INOVAÇÃO

 

*Por Eduardo Freire

Quero compartilhar uma reflexão que sempre surge nas conversas com clientes e alunos, mas que, pela primeira vez, estou “soltando ao universo”. Ao longo dos anos, trabalhando diretamente com equipes e líderes, percebi que a gestão da inovação exige uma coragem pouco falada: a de desconstruir para reconstruir.

Essa percepção não veio de livros ou teorias, mas da prática – da convivência com projetos que precisaram passar por momentos difíceis de revisão e reestruturação. Foi assim que me lembrei de um episódio marcante da adolescência: minha bicicleta, a Caloi FreeStyle BMX.

Quando ganhei aquela bicicleta nova, eu a tratava como um tesouro. Afinal, era uma Caloi FreeStyle BMX. Alguém já teve uma? Para mim, era perfeita, e eu fazia de tudo para mantê-la impecável.

Um dia, levei a bicicleta para manutenção. O mecânico simplesmente desmontou tudo. Peças espalhadas no chão. Meu coração disparou. O pensamento foi imediato: o que ele fez? Será que estragou minha bike?

Óbvio que não. Mas ninguém tinha me avisado que um processo de manutenção exige desmontar tudo primeiro. No final, a bicicleta voltou mais ajustada e funcional do que antes.

Foi aí que aprendi uma lição fundamental: muitas vezes, um sistema, processo ou modelo de negócio precisa ser desconstruído antes de ser aprimorado. Isso se aplica a empresas que enfrentam desafios de inovação, transformação digital e reestruturação estratégica, onde insistir em modelos ultrapassados pode significar a falha do negócio.

O papel da “bicicleta quebrada” na gestão da inovação

Na inovação, esse mesmo processo de desmontagem acontece o tempo todo. Recentemente, em uma consultoria estratégica, trabalhei com uma equipe que enfrentava dificuldades para avançar em um projeto de transformação digital. O líder iniciou o processo com uma visão clara e inspiradora, mas, à medida que o time avançava, novas camadas de complexidade surgiram.

O time estava hesitante em propor mudanças mais profundas. Medo de desagradar ou trair a visão inicial do líder. Eles estavam tão focados na estrutura original que não percebiam que, muitas vezes, a inovação exige desmontar para reconstruir melhor.

O líder precisa saber quando liderar e quando dar espaço

O verdadeiro desafio da liderança na inovação não é estar sempre no centro das decisões, mas estruturar momentos onde o time tenha espaço para testar, errar e reconstruir. Não é sobre “sumir”, mas sobre criar um ambiente em que as pessoas possam explorar possibilidades sem medo.

Na abordagem do Project Thinking, sabemos que a inovação não acontece de forma linear. O caos e a desconstrução fazem parte do processo. Mas para que isso seja produtivo, o líder precisa estruturar esse momento de maneira inteligente, garantindo que sua ausência não gere paralisia, mas sim aprendizado e evolução.

 Segurança psicológica permite que as pessoas sintam que podem propor mudanças sem medo.

 Inteligência coletiva faz com que times diversos encontrem soluções mais criativas. Colaboração estruturada garante que, mesmo sem o líder presente, o time tenha um caminho claro para tomar decisões estratégicas.

 Confiança produtiva evita que o time fique travado pela dúvida ou pelo medo de errar.

Um exemplo prático: desmontando para inovar

Em um projeto de inovação aberta, a proposta inicial era criar um ecossistema de colaboração entre uma grande empresa, pesquisadores e startups. No papel, parecia incrível. Mas, na prática, as startups e a empresa não estavam no mesmo ritmo.

E mais ainda: sem uma estratégia clara e gestão mínima, o projeto não passaria de um grande evento de pitches para resolver problemas que nem existiam – com soluções que nunca seriam aplicadas.

O que fizemos? Desmontamos o programa. Reavaliamos expectativas, ajustamos os objetivos e reconstruímos um modelo mais sólido e sustentável.

Se tivéssemos insistido na estrutura original, o programa teria falhado. Mas, ao aceitarmos a desconstrução como parte do processo, conseguimos um resultado muito melhor.

A inovação real acontece quando entendemos a complexidade

A inovação não é sobre seguir metodologias à risca. Muitas vezes, a inovação real acontece no desconforto, na ausência do líder e na liberdade de testar novas abordagens.

Se bem estruturado, esse momento permite que a equipe desenvolva autonomia, aprimore ideias e reengaje a liderança com algo mais sólido.

Quando você vir sua “bicicleta” sendo desmontada, não veja isso como um problema, mas como uma oportunidade de reconstrução estratégica. Na FWK, ajudamos empresas a estruturar essa jornada, garantindo que a desconstrução leve a resultados reais e sustentáveis. Afinal, inovação não é sobre manter o que sempre funcionou, mas sobre ter a coragem de reconstruir o que pode ser ainda melhor. *Eduardo Freire é CEO da FWK, estrategista de inovação corporativa e criador do Project Thinking.

Virtudes e a necessidade de ter na região do Vale do Aço um site marketplace que engloba empresas, notícias, diversão, empreendedorismo para os empresários e leads como o moderno site da Valeon.

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Descubra o Marketplace do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

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domingo, 2 de março de 2025

GUERRA DA UCRÂNIA PERTO DO FIM?

 

Folha de S. Paulo/UOL

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Rússia e Ucrânia negociam, com a mediação dos EUA, um fim à guerra de três anos entre os dois países.

QUAL O PREÇO DO ACORDO DE PAZ PARA TRUMP?

Trump quer direitos de exploração às reservas de minérios ucranianos como “reembolso” pelos recursos enviados ao país durante o conflito. A Ucrânia é dona de 5% de todas as reservas dos minérios de terras raras do mundo, segundo a ONU. Entre os produtos do solo ucraniano estão o lítio, essencial para a produção de baterias especialmente de carros elétricos, e o cobre, indispensável para a fabricação de chips de inteligência artificial.

80% dos minerais de terras raras usados na indústria americana vêm da China, maior detentor destes minérios da atualidade. A exploração dos solos ucranianos permitiria a Washington uma menor dependência do mercado chinês. Além disso, os produtos americanos feitos destes minérios poderiam ser competitivos em relação aos chineses no mercado. Este é o mesmo motivo pelo qual Trump quer a Groenlândia.

Trump deu poderes aos empresários das “big techs” à frente de iniciativas do governo federal. É o caso de Elon Musk (da Tesla, Starlink e SpaceX) e Sam Altman (OpenAI/ChatGPT). Ele entende que investir no setor de tecnologia garantiria monopólios comerciais e também importante influência geopolítica aos EUA. Além disso, é provável que Trump esteja garantindo que os EUA também sejam competitivos no mercado “verde”, já que a demanda por minerais de terras raras deve triplicar até 2030 para produção de energia limpa, segundo a ONU, mesmo investindo atualmente no petróleo.

Americano já advertiu que paz virá “agora ou nunca”. Após chamar o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, de “ditador”, Trump tem pressionado para um acordo entre os países e já deixou claro que não financiará mais a operação militar ucraniana sem uma contrapartida. No entanto, ele colocou um preço na paz definitiva da Ucrânia: em entrevista, Trump disse querer US$ 500 bilhões (R$ 2,9 trilhões) de Kiev por este apoio, quatro vezes o valor dado por Washington até agora, de US$ 120 bilhões (R$ 700 bi), segundo o Instituto Kiel para a Economia Mundial.

POR QUE ZELENSKI ACEITARIA UM ACORDO COM TRUMP E PUTIN?

Russos têm feito avanços na região de Donetsk. A Ucrânia não tem conseguido conter as tropas russas, que já tomaram diversas cidades da área há mais de um ano e vêm bombardeando áreas de fornecimento de gás e energia em pleno inverno, com temperaturas abaixo de zero.

País está desgastado após anos de conflito e já não conta com a carta-branca financeira dos EUA, o que pode indicar a perda de outros territórios no futuro. Além disso, Zelensky pode ter sua legitimidade como líder questionada internacionalmente em breve, algo que o próprio Trump já fez, por governar nove meses após o fim do mandato -Uma exceção permitida pela legislação ucraniana por causa do estado de guerra.

Zelensky rejeitou a oferta inicial de Trump. O presidente dos EUA o chamou de “ditador” depois que o europeu disse que “a Ucrânia não estava à venda”. No entanto, ele garantiu querer um fim para a guerra em 2025. Ambos baixaram o tom em seguida; Trump e Zelensky devem se encontrar para discutir novos termos do acordo hoje.

Ucraniano pode estar de olho na entrada na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Fazer parte da aliança militar, que inclui os EUA e a Europa Ocidental, seria uma garantia de paz mais duradoura, já que qualquer agressão futura da Rússia significaria uma declaração de guerra a todos os países-membros. Até o momento, Trump descartou a entrada da Ucrânia na Otan.

Por que estamos na Otan? Porque temos medo da Rússia. A única coisa que realmente funciona, a única garantia de segurança que funciona, é o guarda-chuva da Otan. Chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, à AFP.

E O QUE QUER PUTIN?

Presidente não quer devolver territórios conquistados. Ele também já ofereceu a Trump que explore os minérios das terras ucranianas atualmente sob controle russo. Atualmente, cerca de 20% da Ucrânia está ocupada pelas tropas de Putin, incluindo Zaporizhzhya, onde está a maior usina nuclear da Europa.

Moscou também exige que a Ucrânia não entre na Otan. Putin já mencionou diversas vezes desde o início do conflito que, quando a aliança foi criada em 1949, os EUA prometeram nunca avançar para próximo das fronteiras da ex-URSS. O acordo nunca foi oficializado por escrito, e a Ucrânia se tornou candidata em 2018, mas negociações nunca avançaram com a oposição dos países europeus, que temiam as tensões entre russos e ucranianos.

Putin também não quer tropas europeias em seu território. Ou seja, as forças de paz europeias sugeridas pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, estão fora de cogitação para o russo. Os EUA então sugeriram o envio de tropas do Brasil e da China para uma “zona tampão” entre os dois países, segundo a revista The Economist. Ainda não se sabe como a ideia foi recebida.

Starmer teme que acordo “recompense o agressor”. Os europeus veem com desconfiança a articulação americana, apesar de apoiarem a agenda de paz. O Reino Unido já se comprometeu a seguir enviando recursos para a Ucrânia, caso a guerra continue. No entanto, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a Ucrânia deve abandonar esperanças de recuperar todo o seu território, sinalizando sintonia entre Trump e Putin nas negociações. O americano garante que o russo “vem se comportando muito bem”.

O GOVERNO RETIRA DINHEIRO DA PETROBRAS ALÉM DO PERMITIDO E PERDE ACIONISTAS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

E m 2024 o lucro da Petrobras, já deduzidos impostos e custos, despencou mais de 70% em relação ao ano anterior, numa relação que impressiona: R$ 124,6 bilhões em 2023; R$ 36,6 bilhões no ano passado. A presidente da companhia, Magda Chambriard, passou o dia seguinte ao anúncio do resultado num esforço de convencimento de que o desempenho foi fortemente impactado pelo câmbio no fim do ano, num efeito contábil que não afeta o caixa da empresa. Mas não conseguiu conter a desvalorização de quase R$ 25 bilhões da empresa na Bolsa em apenas um dia.

O documento de apresentação de resultados, divulgado na noite anterior, já dava o tom do que seriam os argumentos para a performance decepcionante da companhia, que se acentuou no quarto trimestre, com um prejuízo de R$ 17 bilhões. O relatório destacou “eventos exclusivos” de 2024, como a disparada do câmbio no fim do ano, que levou o dólar ao patamar de R$ 6, a perda da margem de rentabilidade do diesel e os custos de um acordo tributário com o governo federal. Além desses fatores, a preocupação do mercado se concentrou na forte antecipação de investimentos – não por acaso uma das premissas do lulopetismo para fazer a empresa ser indutora do desenvolvimento –, que reduziu a remuneração dos acionistas.

Em que pese o fator cambial sobre a dívida, parte dos tais eventos exclusivos deixam evidente o custo assumido pela empresa na adequação aos interesses do governo Lula da Silva. No fim do primeiro semestre, a Petrobras firmou acordo com o Fisco que encerrou um contencioso de quase R$ 45 bilhões, que se arrastava desde 2008. Em junho, aderiu ao programa do governo de recuperação de créditos para ajudar a fechar o ano dentro da meta fiscal de déficit zero. Na época, a Petrobras divulgou em comunicado o desembolso de R$ 19,8 bilhões.

A Petrobras destacou que a redução de 2% do petróleo tipo Brent no mercado externo levou a uma queda de 39% na rentabilidade do diesel (no jargão técnico chamado de crackspread, ou diferença de preços entre o petróleo bruto e os produtos refinados). Vale destacar que, apesar das variações dos preços externos, a Petrobras manteve o preço do diesel inalterado durante todo o ano de 2024. Para elevar o preço neste ano, quando já não havia mais como represar a alta, Magda Chambriard foi a Brasília detalhar os dados a Lula da Silva e somente depois do aval houve reajuste, em 1.º de fevereiro.

A carta assinada por Chambriard na apresentação do resultado afirma que, “expurgando os eventos exclusivos”, o lucro líquido do ano seria de R$ 103 bilhões (US$ 19,4 bilhões). E, embora tenha destacado quase exclusivamente a variação cambial, obedecer a políticas de governo mostrou seu custo.

Sendo estatal, a Petrobras obviamente deve estar alinhada à política do governo, mas, como empresa dependente do capital privado, presente em 64% de sua composição acionária, não deve satisfação só ao Palácio do Planalto – o que demanda equilíbrio entre a pressão política e os interesses de uma empresa que tem de dar lucro.

A PAZ PROPOSTA POR TRUMP É A PAZ QUE TODO MUNDO QUER NA UCRÂNIA?

 

História de Malek Fouda – Euronews Português

O Presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, na sexta-feira, na Casa Branca, no que deveria ser um encontro muito aguardado entre os dois líderes para discutir a possibilidade de paz entre Kiev e Moscovo.

Os dois líderes deveriam também assinar um raro acordo sobre minerais, depois de Trump ter insistido para que Kiev reembolsasse Washington pelas “quantias ridículas” de dinheiro que lhe foram dadas para ajudar na sua luta contra Moscovo. O acordo foi suspenso depois da reunião se ter transformado rapidamente num desastre.

O mundo esperava que a reunião fosse um passo atrás em relação à escalada da semana passada, quando os dois líderes trocaram golpes. Zelenskyy acusou Trump de viver num “espaço de desinformação” russo, enquanto Trump acusou Zelenskyy de ser um ditador.

No entanto, a reunião não correu como previsto. Quando os líderes falaram da Sala Oval aos membros da comunicação social antes de entrarem numa reunião à porta fechada, as tensões aumentaram rapidamente.

Trump e o vice-presidente JD Vance acusaram o líder ucraniano de ser ingrato e lançaram avisos severos sobre o futuro apoio americano.

O Presidente Donald Trump recebe o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, na Casa Branca em Washington, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025 Ben Curtis/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

O Presidente Donald Trump recebe o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, na Casa Branca em Washington, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025 Ben Curtis/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

O principal objetivo de Zelenskyy, ao entrar na reunião, era instar Washington a não abandonar o seu país e advertir contra uma aproximação excessiva ao presidente russo Vladimir Putin, que lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia há pouco mais de três anos.

Em vez disso, Trump gritou com o líder ucraniano, que demonstrou um desdém aberto, ao gozar com ele com um sotaque a imitar, e ridicularizou-o pela dependência do seu país em relação aos EUA, dizendo-lhe repetidamente que “não tem as cartas para ditar” a forma como o processo de paz se move.

Trump tem avisado repetidamente que um acordo para pôr fim aos combates pode não ser favorável à Ucrânia, sugerindo mesmo que Kiev poderá ter de ceder território a Moscovo. Estas sugestões deixaram os países europeus em estado de choque, que se esforçaram por formular uma resposta a uma nova administração americana aparentemente indiferente à segurança europeia.

O vice-presidente JD Vance fala com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, enquanto o presidente Donald Trump ouve no Salão Oval da Casa Branca, 28/02/2025 Mystyslav Chernov/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

O vice-presidente JD Vance fala com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, enquanto o presidente Donald Trump ouve no Salão Oval da Casa Branca, 28/02/2025 Mystyslav Chernov/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

As relações entre Washington e a Europa caíram a pique desde que Trump regressou à Casa Branca, há pouco mais de um mês. O 47º presidente dos EUA ameaçou retirar os EUA da NATO se os países europeus não aumentarem as suas despesas com a defesa, ameaçou impor tarifas à UE, para além de os afastar das conversações de paz com Moscovo.

A discussão pública é apenas mais um incidente que ameaça dividir ainda mais os aliados transatlânticos de longa data e lançar o mundo num estado de insegurança mais profundo.

A reunião terminou de forma abrupta depois de funcionários da Casa Branca terem pedido a Zelenskyy para sair.

Mas Trump, falando aos media após a reunião, enquanto se preparava para embarcar no Marine One para se dirigir a um evento na Florida, reiterou a sua posição na reunião, afirmando que Zelenskyy não está a falar a sério sobre a paz.

Ultimato de Trump: comprometa-se com a paz ou lute por si próprio

Trump afirma que a reunião com Zelenskyy foi concebida para discutir uma verdadeira paz, baseada na disponibilidade de Kiev e Moscovo para pôr fim aos combates e ao derramamento de sangue. No entanto, a reunião indicou-lhe que Zelenskyy não está interessado em fazê-lo e que, mais uma vez, estava apenas a tentar angariar apoio para o seu país.

“Não estamos à procura de alguém que se assuma como uma potência forte e depois não faça a paz porque se sente encorajado. E foi isso que vi acontecer. Estou à procura de paz”, disse Trump.

Trump acusou Zelenskyy de querer fazer jogos, afirmando que a intenção por trás da sua viagem era “lutar, lutar, lutar”, o que é o oposto do que ele queria.

O presidente norte-americano disse ainda que não quer que a guerra se prolongue por 10 anos, e que só está interessado em garantir uma paz imediata e o fim das mortes. Trump diz que aproximadamente 2.000 pessoas foram mortas esta semana entre russos e ucranianos, acrescentando que as baixas dos combatentes foram ainda maiores.

O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas antes de partir no relvado sul da Casa Branca, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, em Washington Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.

O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas antes de partir no relvado sul da Casa Branca, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, em Washington Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.

Trump também deu a entender que Washington poderia desvincular-se de Kiev até que este demonstrasse vontade de chegar a um acordo de paz.

“Ele tem que dizer ‘eu quero fazer a paz'”, disse Trump respondendo a um repórter que lhe perguntou o que Zelenskyy precisa de fazer para reiniciar as conversações com os EUA.

“Ele não precisa de ficar ali a falar sobre Putin, isto, e Putin, aquilo. Tudo coisas negativas. Ele tem que dizer: ‘Eu quero fazer a paz. Não quero continuar a travar uma guerra'”.

Trump voltou a afirmar que Zelenskyy está a negociar muito mais do que tem capacidade para fazer, reafirmando o que afirmou repetidamente na reunião: “Ele não tem as cartas”.

Num gesto ousado, o Presidente dos EUA sugeriu um potencial ultimato a Kiev: ou se tenta um acordo de paz, ou se continua a lutar sozinho, presumivelmente sem o apoio militar e financeiro americano.O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas antes de partir no relvado sul da Casa Branca, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, em Washington Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.

O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas antes de partir no relvado sul da Casa Branca, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, em Washington Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.

“Não se pode encorajar alguém que não tem as cartas. E, de repente, essa pessoa diz, oh, bem, agora posso continuar a lutar. Nós não vamos continuar a lutar. Ou se faz a guerra ou se os deixa partir e ver o que acontece. Deixem-nos lutar”, disse Trump.

“Eu quero um cessar-fogo agora. Ele disse, oh, eu não quero um cessar-fogo. Bem, de repente ele é um figurão porque tem os EUA do seu lado. Ou acabamos com isto ou deixamo-lo lutar”.

Trump avisou que se Kiev optar por “lutar”, não será bom para eles, provavelmente referindo-se ao que disse na reunião com Zelenskyy, afirmando que sem o apoio e as armas dos EUA, Putin teria ocupado a Ucrânia em “provavelmente menos de três dias”.

Zelenskyy exige garantias de segurança

Em entrevista exclusiva à Fox News, pouco depois da reunião acalorada, Zelenskyy explicou que Kiev não poderá prosseguir qualquer negociação de paz sem obter as garantias de segurança necessárias.

Durante a reunião, Zelenskyy desafiou o vice-presidente dos EUA, JD Vance, questionando-o sobre a fiabilidade de Putin, citando um acordo de cessar-fogo de 2019 que envolvia o próprio, Emmanuel Macron e Angela Merkel, que afirma ter sido violado devido à falta de garantias de segurança.O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, faz uma pausa durante uma entrevista com Bret Baier durante uma gravação do programa "Special Report with Bret Baier" da FOX News Jose Luis Magana/AP

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, faz uma pausa durante uma entrevista com Bret Baier durante uma gravação do programa “Special Report with Bret Baier” da FOX News Jose Luis Magana/AP

Zelenskyy reiterou esta posição, acrescentando que a nova administração dos EUA precisa de compreender que a Ucrânia não pode mudar as suas atitudes em relação à Rússia apenas com a palavra de Putin.

Zelenskyy reafirmou novamente a vontade de Kiev de garantir um acordo de paz, mas insistiu que este deve ser justo. Kiev pretende que as tropas europeias de manutenção da paz façam parte de qualquer acordo para proteger a Ucrânia de eventuais ataques russos futuros.

A Ucrânia pretende igualmente restaurar a sua integridade territorial, incluindo a península da Crimeia, que foi ilegalmente anexada na sequência de uma guerra em 2014, bem como grande parte dos seus territórios orientais, como a região do Donbas

GLEISI HOFFMAN A MINISTRA DA DISCÓRDIA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva confirmou na tarde de ontem que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, será a substituta do ministro Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). A deputada paranaense, portanto, ficará incumbida da articulação política do governo com o Congresso a partir do próximo dia 10 de março, quando está prevista sua posse.

São incertos os resultados da ida de Gleisi para a SRI no que concerne aos interesses político-eleitorais do presidente da República, mas as agruras do PT e de Lula nesse particular são irrelevantes. Para o País, contudo, não poderia ter havido escolha pior para uma área tão sensível do governo – e uma das mais carentes de competência e espírito público.

Gleisi Hoffmann é a antítese do esforço de concertação política de que o Brasil precisa para avançar em uma agenda virtuosa comum, que seja capaz de exprimir o melhor interesse público em meio às rusgas ideológicas que não raras vezes têm travado o bom debate político no Brasil. Como presidente do PT, Gleisi pode até ter contribuído, como Lula argumenta, para a formação de palanques durante a campanha vitoriosa do petista em 2022, articulando sua candidatura com uma variada gama de partidos. Mas, àquela época, tratava-se exatamente disto, de uma campanha eleitoral – e contra um incumbente amplamente rejeitado.

Com Lula eleito e empossado, a sra. Gleisi Hoffmann não contribuiu com uma palavra sequer para a pacificação do País nem tampouco para a construção daquela agenda virtuosa, que haveria de derivar de um governo que refletisse, de fato, a frente ampla que o elegeu. Muitíssimo ao contrário. Passada a eleição, a presidente do PT se esmerou no papel de agente da discórdia, não raro sabotando políticas do próprio governo petista, em particular as formuladas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Portanto, a decisão do presidente de nomear Gleisi Hoffmann para o cargo de ministra das Relações Institucionais, longe de trazer alívio, liga um incandescente sinal de alerta para a estabilidade política do País. Tida e havida como uma das figuras mais polarizadoras da política brasileira, Gleisi Hoffmann, uma vez encarregada da articulação política com o Congresso – e, por extensão, com o conjunto da sociedade –, pode representar um passo decisivo em direção à ingovernabilidade.

Ao contrário do que seriam os atributos ideais de alguém à frente da SRI, Gleisi sempre se comportou como um obstáculo à pacificação do País – não raro manifestando certo orgulho por isso. Ao invés de promover o diálogo, ela tem sido mais uma advogada incansável de posições radicalmente opostas àquelas defendidas por uma parcela significativa da população brasileira e às vezes até pelo próprio governo, como evidenciam as suas diatribes contra o mercado financeiro, o Banco Central, o Congresso, a direita em geral e países alinhados com os valores liberais democráticos, cerrando fileiras na defesa de autocracias repulsivas por alinhamento ideológico, pura e simplesmente.

Esse perfil de enfrentamento incessante – decerto admirado por um presidente que se ressente da falta de “agressividade” de alguns de seus ministros – faz com que a escolha de Gleisi para a articulação política se torne mais preocupante do que normalmente já seria. Trata-se de uma função que exige, por óbvio, habilidade política, tato e capacidade de transitar entre diferentes espectros ideológicos – atributos que Gleisi não tem. A bem da verdade, nem precisaria ter, pois sempre que instado a decidir entre a competência e a fidelidade canina de seus correligionários, Lula nunca titubeou ao fazer sua escolha.

Por tudo isso, ao invés de ajudar a construir pontes e restabelecer os laços comuns entre os brasileiros, malgrado suas eventuais dissensões ideológicas, Gleisi tem se destacado por seu especial denodo em erigir muros. Isso reforça que, premido pela queda recorde de sua aprovação, Lula parece disposto a ir para o tudo ou nada pela reeleição, ainda que isso prejudique a governabilidade e implique consequências imprevisíveis para a estabilidade política e econômica do País.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...