O Partido dos Trabalhadores (PT) comemorou seus 45 anos de existência
num evento no último fim de semana (22/2) com a cara do PT. Foi uma
reafirmação da capacidade do partido de construir uma realidade própria.
O refúgio num universo onírico chegou ao paroxismo durante o discurso
do presidente Lula da Silva. Dele se ouviu, por exemplo, que “o PT não é
apenas um partido, é uma ideia”. Lula disse ainda que, como tal,
“ninguém pode matar uma ideia”, exibindo sua incurável síndrome
persecutória, de quem acredita que forças do mal estão diariamente
dispostas a remover o partido do mapa. Também descreveu uma inexistente
“economia que cresce para todos.
São 45 eloquentes anos de peso inquestionável sobre nossa história
política, mas tão eloquente quanto isso foi o esforço para lustrar uma
realidade há tempos sofrível. Embora não tenha faltado altivez sobre o
passado, o presente e o futuro da legenda nascida no verão de 1980, a
45.ª primavera do PT tem cara de inverno: o partido que já foi o retrato
da renovação política é hoje símbolo de uma legenda e de uma corrente
ideológica enfraquecidas, atônitas e, sobretudo, envelhecidas. Na idade e
nas ideias.
Trata-se, portanto, de um envelhecimento duplo. Com dificuldade para
se renovar, o PT continua a depender da força gravitacional de Lula. Se
costuma ser a salvação nos momentos em que suas quase infinitas
correntes se digladiam na disputa pelo poder, Lula passou a ser também o
aprisionamento de uma legenda que não consegue encontrar um sucessor
politicamente forte e eleitoralmente viável. Não contar com o seu maior
líder nas urnas sempre pareceu um horizonte distante para o PT, mas
agora isso parece cada vez mais real: a idade do presidente, hoje com
quase 80 anos, virou uma espécie de zona de tensão entre os lulistas
mais empedernidos. Apesar de emitir recados contraditórios, nada sugere
que ele abrirá mão de tentar uma nova reeleição. Não há, porém, plano B à
vista. Nem para 2026, nem para depois.
O peso da idade não está apenas sobre os ombros de Lula. Há um grande
abismo geracional entre as lideranças petistas, em razão da distância
que separa os cabeças brancas da geração de Lula e os nomes mais jovens
do partido. A média de idade de todos os deputados federais eleitos em
2022 era de 49 anos; a média de idade dos deputados do PT era bem maior:
56. Em 2002, essa média etária entre os petistas era de 47 anos. Em
1982, primeira eleição do partido, a pequena bancada federal petista
tinha apenas 38 anos de idade em média.
A questão etária seria um problema menor, não fosse o fato de que o
PT demonstra não ter a menor ideia do que oferecer de novo ao País. O
partido nasceu da força do sindicalismo, do catolicismo rural e da
intelectualidade. Tais âncoras ficaram no passado. Depois, cresceu com o
discurso de destruição de reputações enquanto se autoproclamava o dono
exclusivo da virtude pública. Esses apelos se desmilinguiram com os anos
em que se lambuzou com a corrupção no poder. Por fim, a legenda
renasceu com Lula redivivo após os anos de calvário da Lava Jato.
A angústia nacional não é ver o principal partido da esquerda
tradicional envelhecer no tempo, e sim acompanhar Lula e seus sabujos
governarem em 2025 sob a mesma lógica do passado. Na festa de
aniversário, o presidente reconheceu a necessidade de estarem atentos às
novas formas de trabalho e comunicação. Mas, Lula sendo Lula, a solução
apontada diz muito: “Precisamos voltar a discutir política dentro das
fábricas, nos locais de trabalho”. Em suma, o mundo do trabalho, para
Lula, continua a resumir-se às fábricas e aos sindicatos, sem entender,
de fato, que o Brasil e os trabalhadores mudaram.
Com dificuldade de pautar novas agendas, Lula e o PT recorrem mais
uma vez às artimanhas da polarização. O bolsonarismo é simultaneamente o
fantasma e a tábua de salvação para a sobrevivência eleitoral do
lulopetismo. Com isso, tenta-se retomar a força propulsora que lhe
garantiu a vitória em 2022. Com um governo sem clareza de ideias e um
presidente sem ter o que dizer de novo ao País, a eles só resta convocar
novamente uma falsa ameaça à democracia. E ao Brasil não petista resta
mostrar a inutilidade dessa esperteza.
Nesta segunda-feira(03), é celebrado o Dia do Seringueiro, esta data
homenageia os profissionais que extraem o látex da seringueira, um
líquido que é utilizado na produção de borracha natura
Seringueiro Profissional ou que trabalha com Extração do látex, um
líquido grosso da árvore chamada Seringueira (Hevea Brasiliensis),
dá uma matéria-prima natural da borracha. Para uma extração do
látex, ou sangra, faz-se talhos e coloca-se sobre uma bacia ou cuia
para aparar o líquido. Mais tarde é processado por artesãos e
obtêm-se mantas naturais de borracha.
Os seringueiros iniciam a extração cedo porque, em temperaturas
mais frias, o látex está menos líquido, o que ajuda a evitar
desperdícios. O seu estilo de vida é um aliado importante da natureza.
Ele valoriza e respeita as matas, auxiliando na sua proteção e
integrando-se a ela em equilíbrio. Por isso, são considerados
guardiões das florestas.
O processo é lento e ocupa um grande pedaço da floresta, o que
impede de ser derrubada para virar pasto ou perder suas árvores para os
madeireiros, permanecendo cuidada pelos nossos agricultores
agrofamiliares.
Fonte: Karla Neto Foto: Divulgação CURIOSIDADES – KARLA NETO
Você sabia que o gengibre ajuda a combater azia e gases intestinais?
O gengibre (Zingiber officinalis) é uma raiz comestível que pode
trazer vários benefícios para a saúde, como ajudar a emagrecer,
tratar má digestão, azia, enjoo, gastrite, resfriados, colesterol
alto, pressão alta e problemas de circulação sanguínea, por exemplo.
Esses benefícios se devem ao fato de o gengibre ser uma planta
medicinal com propriedades termogênicas, antiespasmódicas,
antioxidantes, analgésicas, anticoagulantes, vasodilatadoras,
expectorantes, digestivas, anti-inflamatórias, antieméticas e
antipiréticas.
O gengibre contém gingerol, que é um composto bioativo com
propriedades termogênicas, que acelera o metabolismo e estimula a
queima de gordura corporal, promovendo o emagrecimento. Além disso, o
gengibre tem ação diurética, estimulando a eliminação do excesso de
líquido do corpo e ajudando a desinchar.
No entanto, para emagrecer, o gengibre deve fazer parte de uma dieta
saudável e variada, associada à prática regular de exercícios
físicos
O gengibre contém chogaol, gingerol e zingerona, compostos bioativos
com propriedades anti-inflamatórias, carminativas e antieméticas que
relaxam os músculos do estômago e intestino, e diminuem a acidez do
estômago, sendo uma boa opção para combater a azia e os gases
intestinais.
Por conter zingibereno, gingerol e curcumeno, que são compostos
fenólicos com potente ação antioxidante, o gengibre protege as
células do pâncreas contra os radicais livres, mantendo os níveis
adequados de insulina no sangue e evitando, assim, a resistência à
insulina e a diabetes.
O gengibre é um potente antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a
combater inflamações no estômago, prevenindo e ajudando no
tratamento de gastrite e úlceras.
Além disso, o gengibre também tem propriedades antieméticas,
facilitando o esvaziamento do estômago e prevenindo, assim, o refluxo e
a má digestão.
O gengibre contém propriedades antieméticas, que aceleram o
esvaziamento do estômago, melhorando as náuseas e vômitos que podem
acontecer durante a gravidez, ou em tratamentos de quimioterapia, por
exemplo.
Fonte: Karla Neto Foto: Karla Neto
Você sabe como parar de roncar com dicas caseiras?
Saber como parar de roncar pode ser uma forma de melhorar suas noites
e a de quem dorme ao seu lado ou no mesmo quarto que você. O ronco
acontece quando o ar flui pela garganta, por meio da respiração,
durante o sono. Isso faz com que os tecidos relaxados da garganta vibrem
e produzam ruídos irritantes. Mesmo que o ronco não esteja
incomodando muito, não é uma condição a ser ignorada. Ele pode ser
um sinal de uma condição grave de saúde, incluindo:
. Síndrome da apneia obstrutiva do sono (vias aéreas bloqueadas); . Acúmulo de gordura e/ou obesidade; . Problema com a estrutura da boca, nariz ou garganta; . Privação de sono.
Em outros casos, o ronco é causado simplesmente pelo fato da pessoa
estar dormindo de costas (o que pode prejudicar a passagem de ar) ou
devido ao consumo de bebidas alcoólicas muito perto do horário de
dormir.
O que ajuda a parar de roncar? Em alguns casos, é preciso procurar
orientação médica para o tratamento do ronco. Casos mais leves podem
ser resolvidos com algumas dicas:
Durma de lado Se dormir de barriga para cima pode causar ronco,
qual a melhor posição para dormir e não roncar? Às vezes, dormir de
costas faz com que a língua se mova para o fundo da garganta, o que
dificulta a passagem do ar pela vias aéreas, bloqueando parcialmente o
fluxo de ar da garganta. Dormir de lado pode ser tudo o que você
precisa para permitir que o ar flua facilmente, evitando o ronco. Mas
procure utilizar um travesseiro entre as pernas para manter a coluna
ereta.
Levante a cabeceira da cama Elevar a cabeceira da cama em 10 cm pode ajudar a reduzir o ronco mantendo as vias aéreas abertas.
Cuide do corpo O excesso de peso pode ser uma das causas do
ronco. Emagrecer ajudará a reduzir a quantidade de tecido na garganta
que pode fazer com que a pessoa ronque. Você pode fazer isso
consultando um nutricionista.
Em geral, reduzir a ingestão calórica através de porções menores
e escolha de alimentos mais saudáveis pode ser útil para alcançar
esse objetivo. Não se esqueça de também manter a prática de
exercícios físicos.
Limite ou evite o álcool antes de dormir Tente não consumir
álcool por pelo menos duas horas antes da hora de dormir. O álcool
pode relaxar os músculos da garganta, causando ronco.
Evite tomar sedativos antes de dormir Se você ronca e toma
sedativos, procure orientação médica para saber se existem outras
opções. Interromper o uso de sedativo antes de dormir pode aliviar o
seu ronco.
Durma o suficiente Certifique-se de obter de sete a oito horas recomendadas de sono necessárias a cada noite.
O ronco, a longo prazo, pode causar dor de cabeça ao acordar,
arritmia cardíaca, sonolência, falta de concentração, cansaço e
irritabilidade, afetando a qualidade do sono e a respiração durante a
noite. Além disso, é importante ressaltar que pacientes com casos mais
graves, como a apneia do sono, têm predisposição maior a sofrerem
acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, hipertensão,
intolerância à glicose e diabetes. Se você acredita que você ou seu
parceiro ou parceira têm apneia do sono, marque uma consulta com um
especialista em medicina.
Você sabia que a soja ajuda a aliviar os sintomas da menopausa e TPM?
A soja é rica em compostos fenólicos, antioxidantes e proteína
vegetal, ajudando a prevenir algumas doenças crônicas, como câncer,
proteger o coração, favorecer a saúde dos ossos e pele, ajudar na
perda de peso e regular os níveis de açúcar no sangue.
Além disso, a soja contém isoflavona, que possui uma estrutura e
ação semelhante aos estrógenos humanos, sendo um excelente alimento
para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa.
A soja pode ser consumida na forma de grãos, mas também existem
produtos preparados a base desse alimento, como farinhas, extrato de
soja, bebidas vegetais, tofu, natto, proteína de soja, molho de soja,
óleo de soja, entre outros.
Contém genisteína, um tipo de fitoestrogênio que pertence à
categoria das isoflavonas, que possui ação antioxidante e antitumoral,
protegendo as células do organismo do dano dos radicais livres e
evitando a proliferação das células cancerígenas. Alguns estudos
científicos associaram esse tipo de isoflavona à prevenção do
câncer de mama, próstata e intestino.
As isoflavonas presentes na soja têm uma estrutura e atividade
semelhante ao hormônio estrogênio. Por isso, a soja pode ajudar a
regular os níveis deste hormônio, aliviando os sintomas da menopausa,
como ondas de calor, suor noturno e irritabilidade, assim como pode
ajudar a diminuir os sintomas da tensão pré-menstrual, conhecida como
TPM.
É rica em saponinas, antioxidantes (isoflavonas) e fibras, compostos
que, em conjunto, ajudam a diminuir o colesterol total, o LDL e os
triglicerídeos, prevenindo o surgimento de doenças cardiovasculares,
como AVC, aterosclerose e a hipertensão arterial.
Além de ser baixa em carboidratos, a soja é rica em proteínas e
fibras solúveis, as quais aumentam a sensação de saciedade e diminuem
o apetite, favorecendo a perda de peso, principalmente quando é
incluída em uma alimentação saudável e equilibrada.
A soja pode ser também uma excelente opção para quem busca
aumentar a massa muscular e perder gordura, já que a qualidade da sua
proteína é equivalente à proteína de origem animal.
“O autor do artigo analisa se a aliança entre EUA e Rússia representa
uma ameaça à estabilidade global, levantando questões cruciais sobre o
futuro das nações diante dessa nova ordem mundial. Quem, de fato, está
no comando desse complexo jogo de poder?”
Desde que reassumiu a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump
tratou de colocar em prática uma “Nova Ordem Mundial”, alterando
drasticamente o equilíbrio das relações internacionais.
Nos primeiros dias de seu novo mandato, suas intenções expansionistas
ficaram evidentes com a anexação do Canadá, da Groenlândia, do Canal do
Panamá e, mais recentemente, das riquezas minerais da Ucrânia e da
tomada territorial da Faixa de Gaza. Movimentos que, em tempos passados,
seriam considerados atos de guerra, agora são justificados por
discursos nacionalistas e promessas de segurança econômica e energética
para os EUA.
Para consolidar suas estratégias geopolíticas, Trump surpreendeu o
mundo ao buscar uma aliança com a Rússia – a única potência nuclear
capaz de rivalizar com os EUA. Essa união improvável tem o potencial de
redesenhar completamente o mapa geopolítico global. Em troca dessa
cooperação, Trump fez da Ucrânia uma moeda de barganha para Putin, que,
por sua vez, almeja o afastamento dos EUA da OTAN, enfraquecendo-a.
Dessa forma, o planeta se veria dividido entre essas duas
superpotências, relegando as demais nações à posição de meros
coadjuvantes nesse novo tabuleiro de poder.
No entanto, surge a questão inevitável: até quando essa “amizade”
forjada pela ambição irá perdurar? A história ensina que alianças
baseadas em interesses expansionistas raramente são duradouras. E se
essa aliança se romper, qual nação poderia conter a potência dissidente?
Diante de um cenário tão instável, a formação de uma coalizão global
contra essa nova configuração de poder se tornaria inevitável. Mas a
verdadeira pergunta que persiste é: Putin e Trump não estariam, mesmo
sem plena consciência, agindo de forma coordenada? Que força invisível e
silenciosa se move acima desses líderes polêmicos, influenciando suas
decisões e conduzindo o mundo para um destino que poucos ousam
questionar?
A história pode estar sendo escrita por mãos ocultas, e talvez
estejamos apenas testemunhando um enredo já traçado há muito tempo.
Quero compartilhar uma reflexão que sempre surge nas conversas com
clientes e alunos, mas que, pela primeira vez, estou “soltando ao
universo”. Ao longo dos anos, trabalhando diretamente com equipes e
líderes, percebi que a gestão da inovação exige uma coragem pouco
falada: a de desconstruir para reconstruir.
Essa percepção não veio de livros ou teorias, mas da prática – da
convivência com projetos que precisaram passar por momentos difíceis de
revisão e reestruturação. Foi assim que me lembrei de um episódio
marcante da adolescência: minha bicicleta, a Caloi FreeStyle BMX.
Quando ganhei aquela bicicleta nova, eu a tratava como um tesouro.
Afinal, era uma Caloi FreeStyle BMX. Alguém já teve uma? Para mim, era
perfeita, e eu fazia de tudo para mantê-la impecável.
Um dia, levei a bicicleta para manutenção. O mecânico simplesmente
desmontou tudo. Peças espalhadas no chão. Meu coração disparou. O
pensamento foi imediato: o que ele fez? Será que estragou minha bike?
Óbvio que não. Mas ninguém tinha me avisado que um processo de
manutenção exige desmontar tudo primeiro. No final, a bicicleta voltou
mais ajustada e funcional do que antes.
Foi aí que aprendi uma lição fundamental: muitas vezes, um sistema,
processo ou modelo de negócio precisa ser desconstruído antes de ser
aprimorado. Isso se aplica a empresas que enfrentam desafios de
inovação, transformação digital e reestruturação estratégica, onde
insistir em modelos ultrapassados pode significar a falha do negócio.
O papel da “bicicleta quebrada” na gestão da inovação
Na inovação, esse mesmo processo de desmontagem acontece o tempo
todo. Recentemente, em uma consultoria estratégica, trabalhei com uma
equipe que enfrentava dificuldades para avançar em um projeto de
transformação digital. O líder iniciou o processo com uma visão clara e
inspiradora, mas, à medida que o time avançava, novas camadas de
complexidade surgiram.
O time estava hesitante em propor mudanças mais profundas. Medo de
desagradar ou trair a visão inicial do líder. Eles estavam tão focados
na estrutura original que não percebiam que, muitas vezes, a inovação
exige desmontar para reconstruir melhor.
O líder precisa saber quando liderar e quando dar espaço
O verdadeiro desafio da liderança na inovação não é estar sempre no
centro das decisões, mas estruturar momentos onde o time tenha espaço
para testar, errar e reconstruir. Não é sobre “sumir”, mas sobre criar
um ambiente em que as pessoas possam explorar possibilidades sem medo.
Na abordagem do Project Thinking, sabemos que a inovação não acontece
de forma linear. O caos e a desconstrução fazem parte do processo. Mas
para que isso seja produtivo, o líder precisa estruturar esse momento de
maneira inteligente, garantindo que sua ausência não gere paralisia,
mas sim aprendizado e evolução.
Segurança psicológica permite que as pessoas sintam que podem propor mudanças sem medo.
Inteligência coletiva faz com que times diversos encontrem soluções mais criativas.
Colaboração estruturada garante que, mesmo sem o líder presente, o time
tenha um caminho claro para tomar decisões estratégicas.
Confiança produtiva evita que o time fique travado pela dúvida ou pelo medo de errar.
Um exemplo prático: desmontando para inovar
Em um projeto de inovação aberta, a proposta inicial era criar um
ecossistema de colaboração entre uma grande empresa, pesquisadores e
startups. No papel, parecia incrível. Mas, na prática, as startups e a
empresa não estavam no mesmo ritmo.
E mais ainda: sem uma estratégia clara e gestão mínima, o projeto não
passaria de um grande evento de pitches para resolver problemas que nem
existiam – com soluções que nunca seriam aplicadas.
O que fizemos? Desmontamos o programa. Reavaliamos expectativas,
ajustamos os objetivos e reconstruímos um modelo mais sólido e
sustentável.
Se tivéssemos insistido na estrutura original, o programa teria
falhado. Mas, ao aceitarmos a desconstrução como parte do processo,
conseguimos um resultado muito melhor.
A inovação real acontece quando entendemos a complexidade
A inovação não é sobre seguir metodologias à risca. Muitas vezes, a
inovação real acontece no desconforto, na ausência do líder e na
liberdade de testar novas abordagens.
Se bem estruturado, esse momento permite que a equipe desenvolva
autonomia, aprimore ideias e reengaje a liderança com algo mais sólido.
Quando você vir sua “bicicleta” sendo desmontada, não veja isso como
um problema, mas como uma oportunidade de reconstrução estratégica. Na
FWK, ajudamos empresas a estruturar essa jornada, garantindo que a
desconstrução leve a resultados reais e sustentáveis. Afinal, inovação
não é sobre manter o que sempre funcionou, mas sobre ter a coragem de
reconstruir o que pode ser ainda melhor. *Eduardo Freire é CEO da FWK,
estrategista de inovação corporativa e criador do Project Thinking.
Virtudes e a necessidade de ter na região do Vale do Aço um
site marketplace que engloba empresas, notícias, diversão,
empreendedorismo para os empresários e leads como o moderno site da
Valeon.
ChatGPT
Descubra o Marketplace do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Introdução:
O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por
sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora
imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações
e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo.
Bem-vindo ao Marketplace do Vale do Aço – um hub online que engloba
empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma
plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.
Um ecossistema empresarial abrangente:
O Marketplace do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos
setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem
facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros
comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma
ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até
startups inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as
oportunidades certas para expandir seus negócios.
Notícias e insights atualizados:
Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace do Vale do Aço
também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para
os empresários da região. Através de parcerias com veículos de
comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os
usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações
valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se
manterem à frente da concorrência.
Diversão e engajamento:
Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace do
Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os
usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes
e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários
equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e
fortalecendo os laços na região.
Foco no empreendedorismo:
O Marketplace do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito
empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também
oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar
seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de
caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e
capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.
Geração de leads para os empresários:
Uma das maiores vantagens do Marketplace do Vale do Aço é a
capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um
público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade
de seconectar diretamente com potenciais clientes interessados nos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso
significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para
os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o marketplace se destaca como uma
ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a
chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do
Marketplace do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Rússia e Ucrânia negociam, com a
mediação dos EUA, um fim à guerra de três anos entre os dois países.
QUAL O PREÇO DO ACORDO DE PAZ PARA TRUMP?
Trump quer direitos de exploração às reservas de minérios ucranianos
como “reembolso” pelos recursos enviados ao país durante o conflito. A
Ucrânia é dona de 5% de todas as reservas dos minérios de terras raras
do mundo, segundo a ONU. Entre os produtos do solo ucraniano estão o
lítio, essencial para a produção de baterias especialmente de carros
elétricos, e o cobre, indispensável para a fabricação de chips de
inteligência artificial.
80% dos minerais de terras raras usados na indústria americana vêm da
China, maior detentor destes minérios da atualidade. A exploração dos
solos ucranianos permitiria a Washington uma menor dependência do
mercado chinês. Além disso, os produtos americanos feitos destes
minérios poderiam ser competitivos em relação aos chineses no mercado.
Este é o mesmo motivo pelo qual Trump quer a Groenlândia.
Trump deu poderes aos empresários das “big techs” à frente de
iniciativas do governo federal. É o caso de Elon Musk (da Tesla,
Starlink e SpaceX) e Sam Altman (OpenAI/ChatGPT). Ele entende que
investir no setor de tecnologia garantiria monopólios comerciais e
também importante influência geopolítica aos EUA. Além disso, é provável
que Trump esteja garantindo que os EUA também sejam competitivos no
mercado “verde”, já que a demanda por minerais de terras raras deve
triplicar até 2030 para produção de energia limpa, segundo a ONU, mesmo
investindo atualmente no petróleo.
Americano já advertiu que paz virá “agora ou nunca”. Após chamar o
presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, de “ditador”, Trump tem
pressionado para um acordo entre os países e já deixou claro que não
financiará mais a operação militar ucraniana sem uma contrapartida. No
entanto, ele colocou um preço na paz definitiva da Ucrânia: em
entrevista, Trump disse querer US$ 500 bilhões (R$ 2,9 trilhões) de Kiev
por este apoio, quatro vezes o valor dado por Washington até agora, de
US$ 120 bilhões (R$ 700 bi), segundo o Instituto Kiel para a Economia
Mundial.
POR QUE ZELENSKI ACEITARIA UM ACORDO COM TRUMP E PUTIN?
Russos têm feito avanços na região de Donetsk. A Ucrânia não tem
conseguido conter as tropas russas, que já tomaram diversas cidades da
área há mais de um ano e vêm bombardeando áreas de fornecimento de gás e
energia em pleno inverno, com temperaturas abaixo de zero.
País está desgastado após anos de conflito e já não conta com a
carta-branca financeira dos EUA, o que pode indicar a perda de outros
territórios no futuro. Além disso, Zelensky pode ter sua legitimidade
como líder questionada internacionalmente em breve, algo que o próprio
Trump já fez, por governar nove meses após o fim do mandato -Uma exceção
permitida pela legislação ucraniana por causa do estado de guerra.
Zelensky rejeitou a oferta inicial de Trump. O presidente dos EUA o
chamou de “ditador” depois que o europeu disse que “a Ucrânia não estava
à venda”. No entanto, ele garantiu querer um fim para a guerra em 2025.
Ambos baixaram o tom em seguida; Trump e Zelensky devem se encontrar
para discutir novos termos do acordo hoje.
Ucraniano pode estar de olho na entrada na Otan (Organização do
Tratado do Atlântico Norte). Fazer parte da aliança militar, que inclui
os EUA e a Europa Ocidental, seria uma garantia de paz mais duradoura,
já que qualquer agressão futura da Rússia significaria uma declaração de
guerra a todos os países-membros. Até o momento, Trump descartou a
entrada da Ucrânia na Otan.
Por que estamos na Otan? Porque temos medo da Rússia. A única coisa
que realmente funciona, a única garantia de segurança que funciona, é o
guarda-chuva da Otan. Chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja
Kallas, à AFP.
E O QUE QUER PUTIN?
Presidente não quer devolver territórios conquistados. Ele também já
ofereceu a Trump que explore os minérios das terras ucranianas
atualmente sob controle russo. Atualmente, cerca de 20% da Ucrânia está
ocupada pelas tropas de Putin, incluindo Zaporizhzhya, onde está a maior
usina nuclear da Europa.
Moscou também exige que a Ucrânia não entre na Otan. Putin já
mencionou diversas vezes desde o início do conflito que, quando a
aliança foi criada em 1949, os EUA prometeram nunca avançar para próximo
das fronteiras da ex-URSS. O acordo nunca foi oficializado por escrito,
e a Ucrânia se tornou candidata em 2018, mas negociações nunca
avançaram com a oposição dos países europeus, que temiam as tensões
entre russos e ucranianos.
Putin também não quer tropas europeias em seu território. Ou seja, as
forças de paz europeias sugeridas pelo primeiro-ministro britânico,
Keir Starmer, estão fora de cogitação para o russo. Os EUA então
sugeriram o envio de tropas do Brasil e da China para uma “zona tampão”
entre os dois países, segundo a revista The Economist. Ainda não se sabe
como a ideia foi recebida.
Starmer teme que acordo “recompense o agressor”. Os europeus veem com
desconfiança a articulação americana, apesar de apoiarem a agenda de
paz. O Reino Unido já se comprometeu a seguir enviando recursos para a
Ucrânia, caso a guerra continue. No entanto, o Secretário de Defesa dos
EUA, Pete Hegseth, afirmou que a Ucrânia deve abandonar esperanças de
recuperar todo o seu território, sinalizando sintonia entre Trump e
Putin nas negociações. O americano garante que o russo “vem se
comportando muito bem”.
E m 2024 o lucro da Petrobras, já deduzidos impostos e custos,
despencou mais de 70% em relação ao ano anterior, numa relação que
impressiona: R$ 124,6 bilhões em 2023; R$ 36,6 bilhões no ano passado. A
presidente da companhia, Magda Chambriard, passou o dia seguinte ao
anúncio do resultado num esforço de convencimento de que o desempenho
foi fortemente impactado pelo câmbio no fim do ano, num efeito contábil
que não afeta o caixa da empresa. Mas não conseguiu conter a
desvalorização de quase R$ 25 bilhões da empresa na Bolsa em apenas um
dia.
O documento de apresentação de resultados, divulgado na noite
anterior, já dava o tom do que seriam os argumentos para a performance
decepcionante da companhia, que se acentuou no quarto trimestre, com um
prejuízo de R$ 17 bilhões. O relatório destacou “eventos exclusivos” de
2024, como a disparada do câmbio no fim do ano, que levou o dólar ao
patamar de R$ 6, a perda da margem de rentabilidade do diesel e os
custos de um acordo tributário com o governo federal. Além desses
fatores, a preocupação do mercado se concentrou na forte antecipação de
investimentos – não por acaso uma das premissas do lulopetismo para
fazer a empresa ser indutora do desenvolvimento –, que reduziu a
remuneração dos acionistas.
Em que pese o fator cambial sobre a dívida, parte dos tais eventos
exclusivos deixam evidente o custo assumido pela empresa na adequação
aos interesses do governo Lula da Silva. No fim do primeiro semestre, a
Petrobras firmou acordo com o Fisco que encerrou um contencioso de quase
R$ 45 bilhões, que se arrastava desde 2008. Em junho, aderiu ao
programa do governo de recuperação de créditos para ajudar a fechar o
ano dentro da meta fiscal de déficit zero. Na época, a Petrobras
divulgou em comunicado o desembolso de R$ 19,8 bilhões.
A Petrobras destacou que a redução de 2% do petróleo tipo Brent no
mercado externo levou a uma queda de 39% na rentabilidade do diesel (no
jargão técnico chamado de crackspread, ou diferença de preços
entre o petróleo bruto e os produtos refinados). Vale destacar que,
apesar das variações dos preços externos, a Petrobras manteve o preço do
diesel inalterado durante todo o ano de 2024. Para elevar o preço neste
ano, quando já não havia mais como represar a alta, Magda Chambriard
foi a Brasília detalhar os dados a Lula da Silva e somente depois do
aval houve reajuste, em 1.º de fevereiro.
A carta assinada por Chambriard na apresentação do resultado afirma
que, “expurgando os eventos exclusivos”, o lucro líquido do ano seria de
R$ 103 bilhões (US$ 19,4 bilhões). E, embora tenha destacado quase
exclusivamente a variação cambial, obedecer a políticas de governo
mostrou seu custo.
Sendo estatal, a Petrobras obviamente deve estar alinhada à política
do governo, mas, como empresa dependente do capital privado, presente em
64% de sua composição acionária, não deve satisfação só ao Palácio do
Planalto – o que demanda equilíbrio entre a pressão política e os
interesses de uma empresa que tem de dar lucro.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu o Presidente da Ucrânia,
Volodymyr Zelenskyy, na sexta-feira, na Casa Branca, no que deveria ser
um encontro muito aguardado entre os dois líderes para discutir a
possibilidade de paz entre Kiev e Moscovo.
Os dois líderes deveriam também assinar um raro acordo sobre minerais,
depois de Trump ter insistido para que Kiev reembolsasse Washington
pelas “quantias ridículas” de dinheiro que lhe foram dadas para ajudar
na sua luta contra Moscovo. O acordo foi suspenso depois da reunião se
ter transformado rapidamente num desastre.
O mundo esperava que a reunião fosse um passo atrás em relação à
escalada da semana passada, quando os dois líderes trocaram golpes. Zelenskyy acusou Trump de viver num “espaço de desinformação” russo, enquanto Trump acusou Zelenskyy de ser um ditador.
No entanto, a reunião não correu como previsto. Quando os líderes
falaram da Sala Oval aos membros da comunicação social antes de entrarem
numa reunião à porta fechada, as tensões aumentaram rapidamente.
Trump e o vice-presidente JD Vance acusaram o líder ucraniano de ser
ingrato e lançaram avisos severos sobre o futuro apoio americano.
O Presidente Donald Trump recebe o Presidente da Ucrânia, Volodymyr
Zelenskyy, na Casa Branca em Washington, sexta-feira, 28 de fevereiro de
2025 Ben Curtis/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
O principal objetivo de Zelenskyy, ao entrar na reunião, era instar
Washington a não abandonar o seu país e advertir contra uma aproximação
excessiva ao presidente russo Vladimir Putin, que lançou uma invasão em
grande escala da Ucrânia há pouco mais de três anos.
Em vez disso, Trump gritou com o líder ucraniano, que demonstrou um
desdém aberto, ao gozar com ele com um sotaque a imitar, e
ridicularizou-o pela dependência do seu país em relação aos EUA,
dizendo-lhe repetidamente que “não tem as cartas para ditar” a forma
como o processo de paz se move.
Trump tem avisado repetidamente que um acordo para pôr fim aos
combates pode não ser favorável à Ucrânia, sugerindo mesmo que Kiev
poderá ter de ceder território a Moscovo. Estas sugestões deixaram os
países europeus em estado de choque, que se esforçaram por formular uma
resposta a uma nova administração americana aparentemente indiferente à
segurança europeia.
O vice-presidente JD Vance fala com o presidente ucraniano Volodymyr
Zelenskyy, à esquerda, enquanto o presidente Donald Trump ouve no Salão
Oval da Casa Branca, 28/02/2025 Mystyslav Chernov/Copyright 2025 The AP.
All rights reserved
As relações entre Washington e a Europa caíram a pique desde que
Trump regressou à Casa Branca, há pouco mais de um mês. O 47º presidente
dos EUA ameaçou retirar os EUA da NATO se os países europeus não
aumentarem as suas despesas com a defesa, ameaçou impor tarifas à UE,
para além de os afastar das conversações de paz com Moscovo.
A discussão pública é apenas mais um incidente que ameaça dividir
ainda mais os aliados transatlânticos de longa data e lançar o mundo num
estado de insegurança mais profundo.
A reunião terminou de forma abrupta depois de funcionários da Casa Branca terem pedido a Zelenskyy para sair.
Mas Trump, falando aos media após a reunião, enquanto se preparava
para embarcar no Marine One para se dirigir a um evento na Florida,
reiterou a sua posição na reunião, afirmando que Zelenskyy não está a
falar a sério sobre a paz.
Ultimato de Trump: comprometa-se com a paz ou lute por si próprio
Trump afirma que a reunião com Zelenskyy foi concebida para discutir
uma verdadeira paz, baseada na disponibilidade de Kiev e Moscovo para
pôr fim aos combates e ao derramamento de sangue. No entanto, a reunião
indicou-lhe que Zelenskyy não está interessado em fazê-lo e que, mais
uma vez, estava apenas a tentar angariar apoio para o seu país.
“Não estamos à procura de alguém que se assuma como uma potência
forte e depois não faça a paz porque se sente encorajado. E foi isso que
vi acontecer. Estou à procura de paz”, disse Trump.
Trump acusou Zelenskyy de querer fazer jogos, afirmando que a
intenção por trás da sua viagem era “lutar, lutar, lutar”, o que é o
oposto do que ele queria.
O presidente norte-americano disse ainda que não quer que a guerra se
prolongue por 10 anos, e que só está interessado em garantir uma paz
imediata e o fim das mortes. Trump diz que aproximadamente 2.000 pessoas
foram mortas esta semana entre russos e ucranianos, acrescentando que
as baixas dos combatentes foram ainda maiores.
O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas antes de partir no
relvado sul da Casa Branca, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, em
Washington Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Trump também deu a entender que Washington poderia desvincular-se de
Kiev até que este demonstrasse vontade de chegar a um acordo de paz.
“Ele tem que dizer ‘eu quero fazer a paz'”, disse Trump respondendo a
um repórter que lhe perguntou o que Zelenskyy precisa de fazer para
reiniciar as conversações com os EUA.
“Ele não precisa de ficar ali a falar sobre Putin, isto, e Putin,
aquilo. Tudo coisas negativas. Ele tem que dizer: ‘Eu quero fazer a paz.
Não quero continuar a travar uma guerra'”.
Trump voltou a afirmar que Zelenskyy está a negociar muito mais do
que tem capacidade para fazer, reafirmando o que afirmou repetidamente
na reunião: “Ele não tem as cartas”.
Num gesto ousado, o Presidente dos EUA sugeriu um potencial ultimato a
Kiev: ou se tenta um acordo de paz, ou se continua a lutar sozinho,
presumivelmente sem o apoio militar e financeiro americano.
O Presidente Donald Trump fala com os jornalistas antes de partir no
relvado sul da Casa Branca, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, em
Washington Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
“Não se pode encorajar alguém que não tem as cartas. E, de repente,
essa pessoa diz, oh, bem, agora posso continuar a lutar. Nós não vamos
continuar a lutar. Ou se faz a guerra ou se os deixa partir e ver o que
acontece. Deixem-nos lutar”, disse Trump.
“Eu quero um cessar-fogo agora. Ele disse, oh, eu não quero um
cessar-fogo. Bem, de repente ele é um figurão porque tem os EUA do seu
lado. Ou acabamos com isto ou deixamo-lo lutar”.
Trump avisou que se Kiev optar por “lutar”, não será bom para eles,
provavelmente referindo-se ao que disse na reunião com Zelenskyy,
afirmando que sem o apoio e as armas dos EUA, Putin teria ocupado a
Ucrânia em “provavelmente menos de três dias”.
Zelenskyy exige garantias de segurança
Em entrevista exclusiva à Fox News, pouco depois da reunião
acalorada, Zelenskyy explicou que Kiev não poderá prosseguir qualquer
negociação de paz sem obter as garantias de segurança necessárias.
Durante a reunião, Zelenskyy desafiou o vice-presidente dos EUA, JD
Vance, questionando-o sobre a fiabilidade de Putin, citando um acordo de
cessar-fogo de 2019 que envolvia o próprio, Emmanuel Macron e Angela
Merkel, que afirma ter sido violado devido à falta de garantias de
segurança.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, faz uma pausa durante
uma entrevista com Bret Baier durante uma gravação do programa “Special
Report with Bret Baier” da FOX News Jose Luis Magana/AP
Zelenskyy reiterou esta posição, acrescentando que a nova
administração dos EUA precisa de compreender que a Ucrânia não pode
mudar as suas atitudes em relação à Rússia apenas com a palavra de
Putin.
Zelenskyy reafirmou novamente a vontade de Kiev de garantir um acordo
de paz, mas insistiu que este deve ser justo. Kiev pretende que as
tropas europeias de manutenção da paz façam parte de qualquer acordo
para proteger a Ucrânia de eventuais ataques russos futuros.
A Ucrânia pretende igualmente restaurar a sua integridade
territorial, incluindo a península da Crimeia, que foi ilegalmente
anexada na sequência de uma guerra em 2014, bem como grande parte dos
seus territórios orientais, como a região do Donbas
O presidente Lula da Silva confirmou na tarde de ontem que a
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, será a substituta do ministro
Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). A
deputada paranaense, portanto, ficará incumbida da articulação política
do governo com o Congresso a partir do próximo dia 10 de março, quando
está prevista sua posse.
São incertos os resultados da ida de Gleisi para a SRI no que
concerne aos interesses político-eleitorais do presidente da República,
mas as agruras do PT e de Lula nesse particular são irrelevantes. Para o
País, contudo, não poderia ter havido escolha pior para uma área tão
sensível do governo – e uma das mais carentes de competência e espírito
público.
Gleisi Hoffmann é a antítese do esforço de concertação política de
que o Brasil precisa para avançar em uma agenda virtuosa comum, que seja
capaz de exprimir o melhor interesse público em meio às rusgas
ideológicas que não raras vezes têm travado o bom debate político no
Brasil. Como presidente do PT, Gleisi pode até ter contribuído, como
Lula argumenta, para a formação de palanques durante a campanha
vitoriosa do petista em 2022, articulando sua candidatura com uma
variada gama de partidos. Mas, àquela época, tratava-se exatamente
disto, de uma campanha eleitoral – e contra um incumbente amplamente
rejeitado.
Com Lula eleito e empossado, a sra. Gleisi Hoffmann não contribuiu
com uma palavra sequer para a pacificação do País nem tampouco para a
construção daquela agenda virtuosa, que haveria de derivar de um governo
que refletisse, de fato, a frente ampla que o elegeu. Muitíssimo ao
contrário. Passada a eleição, a presidente do PT se esmerou no papel de
agente da discórdia, não raro sabotando políticas do próprio governo
petista, em particular as formuladas pelo ministro da Fazenda, Fernando
Haddad.
Portanto, a decisão do presidente de nomear Gleisi Hoffmann para o
cargo de ministra das Relações Institucionais, longe de trazer alívio,
liga um incandescente sinal de alerta para a estabilidade política do
País. Tida e havida como uma das figuras mais polarizadoras da política
brasileira, Gleisi Hoffmann, uma vez encarregada da articulação política
com o Congresso – e, por extensão, com o conjunto da sociedade –, pode
representar um passo decisivo em direção à ingovernabilidade.
Ao contrário do que seriam os atributos ideais de alguém à frente da
SRI, Gleisi sempre se comportou como um obstáculo à pacificação do País –
não raro manifestando certo orgulho por isso. Ao invés de promover o
diálogo, ela tem sido mais uma advogada incansável de posições
radicalmente opostas àquelas defendidas por uma parcela significativa da
população brasileira e às vezes até pelo próprio governo, como
evidenciam as suas diatribes contra o mercado financeiro, o Banco
Central, o Congresso, a direita em geral e países alinhados com os
valores liberais democráticos, cerrando fileiras na defesa de
autocracias repulsivas por alinhamento ideológico, pura e simplesmente.
Esse perfil de enfrentamento incessante – decerto admirado por um
presidente que se ressente da falta de “agressividade” de alguns de seus
ministros – faz com que a escolha de Gleisi para a articulação política
se torne mais preocupante do que normalmente já seria. Trata-se de uma
função que exige, por óbvio, habilidade política, tato e capacidade de
transitar entre diferentes espectros ideológicos – atributos que Gleisi
não tem. A bem da verdade, nem precisaria ter, pois sempre que instado a
decidir entre a competência e a fidelidade canina de seus
correligionários, Lula nunca titubeou ao fazer sua escolha.
Por tudo isso, ao invés de ajudar a construir pontes e restabelecer
os laços comuns entre os brasileiros, malgrado suas eventuais dissensões
ideológicas, Gleisi tem se destacado por seu especial denodo em erigir
muros. Isso reforça que, premido pela queda recorde de sua aprovação,
Lula parece disposto a ir para o tudo ou nada pela reeleição, ainda que
isso prejudique a governabilidade e implique consequências imprevisíveis
para a estabilidade política e econômica do País.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
os pagamentos começam nos dias 6, 7 e 10 de março no valor de até R$ 3
mil de acordo com o saldo disponível na conta de FGTS. A segunda
parcela, para valores superiores a R$ 3 mil (saldo remanescente), será
paga em 17, 18 e 20 de junho.
A medida vai disponibilizar R$ 12 bilhões do fundo para aproximadamente 12,2 milhões de trabalhadores.
Cerca de 10 milhões de pessoas terão os valores creditados diretamente
em suas contas bancárias cadastradas no aplicativo do FGTS. Os outros 2
milhões, que não têm cadastro, poderão sacar o valor nas agências da
Caixa ou nas casas lotéricas.
Pagamento extraordinário é destinado a trabalhadores demitidos
optantes pelo saque-aniversário Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Em nota divulgada à imprensa, o MTE informou que, desde 2020, o
saque-aniversário “retirou” R$ 142 bilhões do FGTS, dos quais cerca de
66% foram destinados aos bancos devido à alienação do saldo, enquanto
34% foram pagos diretamente aos trabalhadores.
Segundo a pasta, 37 milhões de trabalhadores com conta ativa no FGTS
optaram pelo saque-aniversário, e 25 milhões usaram seu saldo como
garantia em operações de crédito para antecipação do saque. O FGTS
abrange um total de 134 milhões de trabalhadores.
O saque-aniversário foi criado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
entrou em vigor em 2020. O trabalhador que opta por essa modalidade
pode sacar anualmente, no mês de aniversário, parte do seu saldo de
FGTS. Em caso de demissão, no entanto, o saldo fica bloqueado para
rescisão sem justa causa e só é possível acessar a multa rescisória —
diferentemente da modalidade de saque-rescisão, em que é permitido,
neste caso, recuperar todo o dinheiro do FGTS.
No saque-aniversário, para resgatar os valores que restaram, o
trabalhador demitido precisa aguardar dois anos. É justamente este saldo
que a MP pretende liberar.
Nos últimos dias, o ministro Luiz Marinho explicou
que essa liberação extraordinária foi uma forma de fazer justiça para
aqueles trabalhadores que não tinham entendido as regras da modalidade, e
que não haverá nova liberação para os que seguirem optando pelo
saque-aniversário.Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas?Assine o Estadão aqui!
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
os pagamentos começam nos dias 6, 7 e 10 de março no valor de até R$ 3
mil de acordo com o saldo disponível na conta de FGTS. A segunda
parcela, para valores superiores a R$ 3 mil (saldo remanescente), será
paga em 17, 18 e 20 de junho.
A medida vai disponibilizar R$ 12 bilhões do fundo para aproximadamente 12,2 milhões de trabalhadores.
Cerca de 10 milhões de pessoas terão os valores creditados diretamente
em suas contas bancárias cadastradas no aplicativo do FGTS. Os outros 2
milhões, que não têm cadastro, poderão sacar o valor nas agências da
Caixa ou nas casas lotéricas.
Pagamento extraordinário é destinado a trabalhadores demitidos
optantes pelo saque-aniversário Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Em nota divulgada à imprensa, o MTE informou que, desde 2020, o
saque-aniversário “retirou” R$ 142 bilhões do FGTS, dos quais cerca de
66% foram destinados aos bancos devido à alienação do saldo, enquanto
34% foram pagos diretamente aos trabalhadores.
Segundo a pasta, 37 milhões de trabalhadores com conta ativa no FGTS
optaram pelo saque-aniversário, e 25 milhões usaram seu saldo como
garantia em operações de crédito para antecipação do saque. O FGTS
abrange um total de 134 milhões de trabalhadores.
O saque-aniversário foi criado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
entrou em vigor em 2020. O trabalhador que opta por essa modalidade
pode sacar anualmente, no mês de aniversário, parte do seu saldo de
FGTS. Em caso de demissão, no entanto, o saldo fica bloqueado para
rescisão sem justa causa e só é possível acessar a multa rescisória —
diferentemente da modalidade de saque-rescisão, em que é permitido,
neste caso, recuperar todo o dinheiro do FGTS.
No saque-aniversário, para resgatar os valores que restaram, o
trabalhador demitido precisa aguardar dois anos. É justamente este saldo
que a MP pretende liberar.
Nos últimos dias, o ministro Luiz Marinho explicou
que essa liberação extraordinária foi uma forma de fazer justiça para
aqueles trabalhadores que não tinham entendido as regras da modalidade, e
que não haverá nova liberação para os que seguirem optando pelo
saque-aniversário.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O gasto do poder público brasileiro com
os tribunais de Justiça, incluindo remuneração de magistrados e
servidores, é o segundo maior entre 50 países analisados pelo Tesouro
Nacional e quatro vezes a média internacional.
O comparativo foi divulgado nesta sexta-feira (28) pelo órgão do
Ministério da Fazenda e considera dados de 2022, os mais recentes
disponíveis para os países analisados. O Brasil gastou 1,33% do PIB
(Produto Interno Bruto), contra uma média de 0,3%. Apenas El Salvador
tem uma despesa com tribunais maior, com 1,59% do PIB.
Para o Brasil, os números mais atualizados são de 2023. Naquele ano, a
despesa subiu para 1,43% do PIB. Os gastos também incluem o Ministério
Público e compreendem despesas de União, estados e municípios.
“Esse resultado evidencia o peso substancial do sistema judicial no
orçamento público brasileiro, destacando o país como um dos líderes em
alocação de recursos nessa subfunção”, diz o relatório.
Em valores absolutos, a fatura chegou a R$ 156,6 bilhões (em valores
de dezembro de 2023), dos quais R$ 125,6 bilhões foram direcionados ao
pagamento de remunerações a magistrados e servidores —o equivalente a
80,2%.
O valor total de 2023 é 11,6% maior que o observado em 2022 (R$ 140,4
bilhões), já descontados os efeitos da inflação no período. Foi a maior
expansão registrada na série, iniciada em 2010.
Questionado sobre o volume e a trajetória dos gastos, o CNJ (Conselho
Nacional de Justiça) não havia respondido até a publicação deste texto.
Para se ter uma ideia, o gasto com tribunais encosta no valor
destinado ao Bolsa Família, programa de transferência de renda a
famílias em situação de pobreza. Em 2023, a política destinou R$ 166,3
bilhões a 21,1 milhões de famílias beneficiárias.
Em 2021, o Brasil já era um dos líderes em gastos com o Judiciário.
Os valores absolutos para aquele ano, porém, foram revisados devido a
uma mudança de metodologia, para adequar os cálculos a padrões
internacionais.
Os novos números, porém, não alteram o diagnóstico de aumento veloz e contínuo das despesas com tribunais de Justiça,.
O relatório do Tesouro mostra que os gastos com esse grupo representa
mais da metade dos R$ 311 bilhões direcionados à rubrica ordem e
segurança pública. O valor supera inclusive os desembolsos com serviços
de polícia no Brasil (R$ 117,5 bilhões).
As despesas dos demais países com tribunais de Justiça não estão
classificadas por tipo e, por isso, o Tesouro não consegue fazer uma
comparação mais detalhada para saber se a proporção de gastos com
pessoal no Brasil destoa do cenário internacional.
Mas o custo do sistema de Justiça no Brasil tem sido alvo de
constantes críticas, em particular por causa do pagamento de adicionais
que driblam o teto remuneratório do funcionalismo, os chamados
penduricalhos.
O teto para os servidores federais está hoje em R$ 46.366,19, e os
limites aplicados em estados e municípios ficam abaixo disso. Mesmo
assim, é corriqueiro no Judiciário e no Ministério Público decisões que
criam parcelas adicionais, em geral fora do teto.
A lista inclui auxílios e benefícios por excesso de serviço (medido
em número de processos) e por acúmulo de função administrativa, e todo
ano ganha novos itens. No fim do ano passado, por exemplo, membros da
AGU (Advocacia-Geral da União) foram agraciados com um penduricalho de
até R$ 3.500 mensais, classificado como “auxílio saúde complementar”. O
valor fica fora do teto e é isento de tributos.
Além disso, os juízes contam com 60 dias de férias por ano, o dobro do que é garantido aos demais trabalhadores (30 dias).
No pacote de medidas de contenção de gastos, apresentado pelo
ministro Fernando Haddad (Fazenda), o governo tentou propor uma
regulamentação mais dura para a aplicação do teto remuneratório, para
afastar os penduricalhos que muitas vezes inflam a remuneração
extrateto.
Uma PEC (proposta de emenda à Constituição) previa que as parcelas
fora do teto seriam tratadas em lei complementar, instrumento jurídico
hierarquicamente superior às leis ordinárias que hoje são o veículo
usado para tratar do tema.
Como mostrou a Folha, a estratégia do governo era blindar o teto
remuneratório de flexibilizações, já que uma lei ordinária, além de
exigir quórum menor nas votações, pode ser contornada por resoluções do
CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que também têm status de lei
ordinária.
Durante a discussão do pacote, houve forte pressão do Judiciário, que
conseguiu derrotar a mudança no Congresso Nacional. Com isso, o
arcabouço legal mantém as válvulas de escape hoje usadas para turbinar
salários com penduricalhos, especialmente nos tribunais.
A regulamentação por lei complementar também teria a vantagem de
amarrar não só a União, mas também estados e municípios, onde as
flexibilizações muitas vezes têm alcance ainda maior.
Segundo o documento do Tesouro, o maior gasto vem justamente dos
tribunais estaduais, com R$ 107,3 bilhões em 2023. Na sequência estão os
tribunais federais, com R$ 45,3 bilhões, o que inclui a Justiça do
Trabalho, Justiça Federal e cortes superiores, como STJ (Superior
Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo Tribunal Federal).