domingo, 2 de fevereiro de 2025

COM PROBLEMAS FISCAIS O BRASIL E PERDE DINHEIRO NOVO VINDO DE FORA

 

História de ALEXA SALOMÃO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cético com a economia brasileira e preocupado com a saúde das empresas. Assim se define Daniel Wainstein, sócio-diretor na Seneca Evercore, líder em assessoria financeira independente, atuando em fusões e aquisições, mercados de capitais e reestruturação de dívidas. Com a experiência de quem olha negócios por dentro, Wainstein alerta que o segmento de médio porte está sofrendo.

“A gente está vendo é uma diminuição de tamanho das empresas, com um agravante de que não conseguem nem ajustar o quadro de pessoal de acordo com a necessidade”, afirma.

“Muitas das empresas que estão sem dinheiro em caixa não conseguem sequer demitir para se ajustar e ter um tamanho compatível. Socialmente, isso é bom, mas para empresa é uma bola de neve.”

Wainstein lamenta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha assumido uma postura reativa em relação ao ajuste fiscal, que considera a única saída para que o Banco Central interrompa a alta dos juros –e agora teme pelo pior.

“A nossa experiência é que, no Brasil, no ano anterior à eleição presidencial, já começam, infelizmente, as políticas de curtíssimo prazo.”

*Folha – O sr. atua com reestruturação, fusão e aquisição. Como definiria o momento para as empresas?*

*Daniel Wainstein -* Muitas empresas estão alavancadas. Se alavancaram ainda na época de juros baixos. Depois teve o pós-eleição e a crise de crédito por causa das Americanas. Veio, então, uma situação em que muitas contraíram dívidas, ainda mais caras, para rolar com fundos de special situations [que buscam acordos entre devedores e credores para reperfilamento da dívida]. Teve também a questão do crescimento. Quando é baixo significa que muitas empresas nem cresceram.

Nessa conjunção tem os juros. É o maior problema. Os juros não baixam, mas o faturamento cai. A empresa não consegue ter dinheiro para investir. Perde capacidade produtiva. O faturamento cai de novo. O que a gente está vendo é uma diminuição de tamanho das empresas com um agravante de que não conseguem nem ajustar o quadro de pessoal. Muitas que estão sem dinheiro em caixa não conseguem sequer demitir para se ajustar e ter um tamanho compatível. Socialmente, isso é bom, mas para empresa é uma bola de neve.

*Folha – Essa situação que o sr. descreve é generalizada ou alguns setores estão numa situação pior?*

*Daniel Wainstein -* Nunca é generalizado, e é muito difícil pontuar. Um mesmo setor, ao mesmo tempo, tem e não tem uma crise. O real estate [mercado imobiliário], parou para a classe média. Porém, o imobiliário para o Minha Casa, Minha Vida e para a alta renda está muito bem. O setor vive um momento incrível no Rio de Janeiro, mas não é assim na maioria dos estados.

O dá para dizer é que, de forma geral, empresas médias estão sofrendo. Setores que dependem de insumos internacionais, ou que vendem para quem depende também de insumos internacionais, ou o cara que já está muito alavancado e que não cresceu, o industrial que não tem uma diferenciação ou quem tem um cliente com problemas — esse grupo sente. Não surpreendentemente, a gente está com recorde de pedidos de RJ (recuperação judicial).

*Folha – São pouco mais de 2.000 pedidos de RJs. Isso é ruim, mas, em um universo com milhões de empresas, não é um número grande. O sr. diria que as empresas estão buscando alternativas antes da RJ?*

*Daniel Wainstein -* Sem dúvida. A RJ tem que ser a última alternativa. O impacto é disruptivo na empresa, nos seus clientes, no posicionamento de mercado, então a gente assessora nossos clientes de forma a tentar evitar uma RJ tradicional, e buscar caminhos de recuperação e reestruturação extrajudicial, inclusive com substituição de dívidas.

Os próprios credores estão cientes de que, se apertar muito, vai ter um nível de default tão alto hoje no Brasil, que o impacto negativo chegaria nos credores, inclusive nos grandes bancos. Então, existe espaço para negociar.

As empresas buscam soluções, e essa é uma mensagem importante. A questão é encontrar a melhor forma para sobreviver. Nesses momentos, quando todo mundo chora, tem o cara que fabrica lenço. Então, existe oportunidade para o fabricante de lenço.

*Folha – A expectativa, com esse ambiente, é termos uma reorganização empresarial, com mais fusões e aquisições?*

*Daniel Wainstein -* Sim, existem ilhas de excelência –e são essas empresas que têm uma oportunidade de consolidar mercado, e ser a solução para que não estão indo bem. Esses momentos acabam criando líderes, porque aqueles bem capitalizados, com gestão diferenciada e bem assessorados, conseguem ganhar market share e fazer o turnaround de empresas. Às vezes, não é nem comprar. É possível trazer um investidor ou um sócio e botar dinheiro na empresa. Esse tipo de transação tem tudo para continuar e até acelerar.

Dito isso, citaria setores como serviços financeiros. Em particular, no Brasil, continuam tendo uma revolução. Temos o enfraquecimento dos grandes bancos e o fortalecimento de empresas independentes -caso de gestões de patrimônio. Cada vez mais, empresas que não são associadas aos grandes bancos de crédito e conseguindo espaço entre as pessoas físicas que investem, seja de alta renda ou classe média.

Tem muito investidor querendo colocar dinheiro em empresas de energia renovável. Esse é um tipo de setor que, de certa forma, não é impactado pela questão microeconômica que a gente falou. A empresa pode estar queimando caixa, mas tem investidores dispostos a colocar dinheiro nesse tipo de empresa, de olho em um prazo mais longo do que o de outros setores.

*Folha – Há quem diga que, como Donald Trump vai reduzir o apoio a projetos verdes, o Brasil poderia atrair os investidores desse segmento. O sr. percebeu alguma migração do gênero?*

*Daniel Wainstein -* Pode ser que me surpreenda, mas eu não estou vendo. Eu acho que o Brasil é um problema, até diria, desconectado com o que acontece lá fora. O Brasil já foi afetado por crises externas, mas agora o problema é nosso. A maioria das captações hoje conta com investidores que já estão aqui. Dinheiro novo, vindo de fora, é muito pouco. O Brasil não é a bola da vez, e não vai ser enquanto a gente não mostrar que está limpando a nossa cozinha –tão simples quanto isso.

Os fundos falavam que a gente não era a bola da vez no governo passado porque ele não estava nem aí para a questão ecológica. Entrou um novo governo, e a gente tinha a esperança de ver aquele Lula, do primeiro mandato. Isso não se concretizou. Muitos investidores internacionais acreditaram nisso e perderam dinheiro aqui, com empresas que não estão indo bem e com a desvalorização cambial.

*Folha – O que falta no Lula desta vez?*

*Daniel Wainstein -* Disciplina fiscal e ouvir o mercado, nem que fosse um pouco -não colocar o mercado como sendo o inimigo dele. Ele não pode viver num mundo paralelo. Não tem como o governo gastar sem ter pressão inflacionária. Não tem como ter juros baixos se a pressão inflacionária está lá. Não tem como esperar que esse milagre aconteça. Em vez de melhorar a popularidade dele, está piorando.

O Lula viveu no primeiro mandato o oposto do que vemos hoje. O agronegócio e o preço das commodities batiam recordes. Ano passado foi de queda. Não dá para ter a mesma política. Não dá para tocar violino num baile funk. Ele precisa ajustar a expectativa em relação ao que consegue fazer nesse momento, quando o vento não é favorável como antes.

*Folha – O sr. tem uma longa experiência no mercado financeiro, e já pegou todo tipo de crise. Qual é o seu maior temor?*

*Daniel Wainstein -* Ao longo de décadas, a gente viu de tudo, e o Brasil é uma Fênix que sempre ressurge das cinzas. Mas o meu maior temor já está acontecendo -a manutenção da política expansionista de gastos do governo. Sem a devida responsabilidade fiscal, permanece a pressão sobre a inflação, e o Banco Central vai continuar aumentando a taxa de juros. É um cenário muito ruim para empresas já enfraquecidas. A gente pode entrar em novos patamares, como uma restrição maior de oferta de crédito.

Tem outra questão. A nossa experiência mostra que, no Brasil, no ano anterior à eleição presidencial, já começam, infelizmente, as políticas de curtíssimo prazo. Os índices de aprovação de Lula estão se deteriorando, e a contrapartida nesses momentos –espero que não seja, mas tende a ser — elevar o patamar [de gastos] ainda mais.

*Raio-X | Daniel Wainstein, 54*

Natural de Salvador (BA), tem graduação em economia pela USP (Universidade de São Paulo), MBA pela University of Rochester (EUA) e doutorado em Economia na Brown University (EUA). Atualmente, finaliza mestrado em neurociência e psicologia da saúde mental pela King’s College London (Inglaterra). Já trabalhou em Lehman Brothers e Goldman Sachs, sendo o primeiro sócio brasileiro da história do banco. Fundou a Seneca em 2013

COM A VOLTA DE NEYMAR O VALUATION DA MARCA SANTOS DEVE CRESCER MUITO

 

Por Junior Borneli, CEO da StartSe

 O Santos Futebol Clube anunciou a volta de Neymar. Isso, por si só, já é um grande evento midiático e de projeção. Mas será que trazer o craque de volta será um bom negócio, em termos financeiros?

Vamos tentar descobrir:

•             Quando chegou ao Paris Saint-Germain, cerca de 10 mil camisas foram vendidas num único dia. A projeção era de que até 1 milhão de camisas poderiam ser vendidas durante o tempo de contrato.

•             Neymar será mais do que um jogador do Santos, ele será uma “atração” do futebol brasileiro e vai arrastar torcedores para os estádios. O problema é que a Vila Belmiro, casa do Santos, só comporta 20 mil torcedores.

•             Mesmo antes de anunciar Neymar oficialmente, cerca de 9 mil novos sócios se filiaram ao Santos Futebol Clube. Isso aconteceu apenas com o “boato” da vinda de Neymar. Então, esse número pode crescer mais (algumas modalidades de associação já esgotaram).

•             O Santos terá maior poder de negociação pelos direitos de transmissão dos seus jogos. Isso se já não tiver se comprometido com antecipação dessas receitas, coisa comum no futebol brasileiro.

•             O “valuation” da marca Santos deve crescer muito. Em 2023 essa marca valia R$ 356 milhões, de acordo com a consultoria Sports Value. Estima-se um crescimento de 20% a 30% no valor da marca.

•             Os contratos de patrocínio da camisa do Santos e áreas de estádio serão muito valorizadas e isso pode trazer mais receita para o clube. É uma causa direta ao ter um craque dessa envergadura.

•             Ter Neymar no time ajuda a trazer jovens talentos para as categorias de base. Todo mundo quer ficar perto do craque brasileiro, que é o ídolo da geração mais nova. Ou seja, potencial de ganho futuro.

•             Caso Neymar consiga manter uma regularidade de jogos, ele fará a diferença no futebol brasileiro. Com ele em campo, as chances do Santos ter bons resultados e, por consequência, boas premiações, é alta.

•             Neymar tem 228 milhões de seguidores só no Instagram. Cada post dele com a camisa do Santos vai fazer com que a imagem do clube circule pelo mundo todo, como nunca antes na história.

Ou seja, a vinda de Neymar para o Santos tem tudo para ser um excelente negócio, do ponto de vista financeiro. É difícil imaginar um cenário onde um craque do tamanho de Neymar não traga retorno.

Com ele, o Santos vai vender muita camisa, vai lotar muito estádio, vai trazer muitos novos sócios, vai subir a receita com sua visibilidade e patrocínios e ainda pode ganhar títulos, que pagam bons prêmios.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

  • Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

AMAZÔNIA E CERRADO MUITO DESMATAMENTO E POUCAS PUNIÇÕES E INDINIZAÇÕES

 

História de IstoÉ News

Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas concentraram 98% das ações e uma taxa equivalente (97%) das sentenças emitidas até dezembro de 2023. Amapá é o único estado sem casos julgados

Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas concentraram 98% das ações e uma taxa equivalente (97%) das sentenças emitidas até dezembro de 2023. Amapá é o único estado sem casos julgados

Conclusão é da ONG Imazon, que analisou mais de 3 mil ações judiciais propostas pelo Ministério Público Federal entre 2017 e 2020. Dos mais de R$ 4,6 bi pedidos, apenas R$ 652,3 mil foram de fato quitados.Identificar os desmatadores da Amazônia e garantir que eles paguem pelo crime ambiental ainda é um desafio no Brasil. Até mesmo quando as denúncias avançam e são acolhidas pela Justiça, o pagamento das indenizações é demorado e nem sempre esse dinheiro é aplicado na recuperação do bioma destruído.

A conclusão é de um estudo que acompanhou o destino de 3.551 ações do Ministério Público Federal (MPF) entre 2017 e 2020 que pediam mais de R$ 4,6 bilhões em sanções. Os procuradores tentavam punir os responsáveis pela perda de uma área de vegetação nativa de cerca de 2.650 quilômetros quadrados, mais que o dobro do tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

“O sistema judiciário ainda sofre com a lentidão, mas identificamos alguns avanços específicos”, avalia Brenda Brito, pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização não governamental responsável pela análise publicada nesta sexta-feira (31/01).

Segundo o levantamento, 2.028 das 3.551 ações analisadas, 57% do total, haviam sido julgadas até dezembro de 2023. Mas apenas 695 casos receberam algum tipo de punição, considerando as decisões após o julgamento de recursos e os acordos firmados como Termos de Ajustamento de Conduta (TACs).

Brito, porém, ressalta que o número de condenações aumentou desde outubro de 2020, algo que ela considera positivo. “A gente vê mais casos procedentes [quando juízes ou tribunais aceitam pelo menos um dos pedidos do MPF] e tem muitos recursos de ações que ainda serão julgados e podem ser revertidas em sentenças”, afirma.

Tecnologia contra o desmatamento

A análise do Imazon foca exclusivamente nos resultados do programa Amazônia Protege, uma iniciativa inovadora lançada em 2017 pelo MPF. Procuradores usaram imagens de satélite e informações de banco de dados oficiais de imóveis para propor ações civis públicas contra desmatadores ilegais de forma remota, sem precisarem ir a campo. Foram consultados sistemas como o Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) e informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Nem sempre o cruzamento de dados públicos é suficiente para localizar o dono da terra. Nesses casos, o MPF entra com uma ação contra pessoas não identificadas, os chamados réus incertos, e pede ao juiz a publicação de um edital com informações sobre o local desmatado na tentativa de encontrar os responsáveis.

Ainda que os responsáveis não sejam identificados, ações desse tipo podem levar a Justiça a embargar a área desmatada e proibir que seja feito qualquer uso econômico dela.

De todos os processos que tiveram alguma sentença (2.028), 40% eram de réus incertos, aponta o levantamento do Imazon. “A maioria dos processos são com réus identificados, o que é um avanço graças a esse cruzamento de dados que o MPF faz”, analisa Brito.

Poucos pagam

Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas concentraram 98% das ações e uma taxa equivalente (97%) das sentenças emitidas até dezembro de 2023. Dos outros estados da Amazônia Legal, o Amapá é o único que ainda não teve casos julgados.

A maior quantidade de sentenças não representa necessariamente sucesso na punição. As três comarcas que lideram o número de processos – Porto Velho (RO), Manaus (AM) e Juína (MT) – são também as que mais têm sentenças que extinguiram as ações sem responsabilização.

O pagamento das indenizações estipuladas nas sentenças, mostra o estudo do Imazon, ainda é baixo. Das 695 contabilizadas no período, que incluem as procedentes após julgamento de recursos (640) e TACs firmados (55), apenas 37 foram pagas – o equivalente a 5%. Em valor monetário, as dívidas quitadas representam R$ 652,3 mil.

“Digamos que este é o novo desafio do programa: fazer com que efetivamente as sentenças sejam executadas. É uma nova fase do sistema”, comenta Brito.

Em 552 casos houve obrigação de recuperação da área desmatada com a exigência de um Plano de Recuperação de Área Degradada ou Projeto de Reflorestamento. Um exemplo vem da comarca de Vilhena, em Rondônia: por meio de um acordo firmado entre o réu e o MPF, o desmatador teve que recuperar a área e pagar R$ 50 mil de indenização.

“O recurso foi destinado a um projeto socioambiental na localidade, organizado por uma cooperativa indígena e voltado às atividades de manejo florestal sustentável, piscicultura, ecoturismo e agricultura familiar”, citam os pesquisadores. O caso, destacado pelo Imazon como um bom exemplo, foi acompanhado pelo MPF.

Evolução do sistema de Justiça

A primeira avaliação sobre os resultados do Amazônia Protege publicada pelo Imazon, em 2022, identificou uma certa resistência de juízes aos novos métodos empregados pelo MPF. Das 650 sentenças avaliadas à época, 78% delas decidiram pela extinção dos processos sem julgamento de mérito (506 casos). A maioria dessas ações tinham sido propostas contra réus incertos. A situação começou a mudar depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou válidos os processos de réus incertos.

“No início dos julgamentos houve muitos casos de extinção porque os juízes estavam resistentes a essa estratégia de usar imagens remotas e do réu incerto. Mas a gente percebeu neste segundo estudo que o cenário começou a se modificar”, avalia Brito.

O que pode melhorar

Para que a punição e o combate ao desmatamento avance, os pesquisadores do Imazon sugerem que o Judiciário brasileiro se prepare para avaliar esta nova forma de responsabilizar quem pratica o delito.

“O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) precisa ampliar a disseminação e organizar treinamentos sobre o protocolo para julgamento de ações ambientais de 2023, que aborda parâmetros para uso das provas produzidas exclusivamente por sensoriamento remoto ou obtidas por satélite”, sugere o estudo.

Outra recomendação é destinar o dinheiro arrecadado com as indenizações para a reparação exclusivamente na Amazônia por meio de instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos. Além disso, os órgãos responsáveis também precisam melhorar a forma como determinam a restauração das áreas desmatadas e a fiscalização dessa obrigação.

Os 3.551 processos analisados pelo Imazon foram ingressados pelo MPF nas fases 1, 2 e 3 do Amazônia Protege. Entre 2021 e 2023, não foram propostas novas ações. No ano passado, o MPF iniciou a fase 4 do projeto e entrou com 193 novas ações contra desmatadores ilegais.

JUSTIÇA ELEITORAL PUNE DISCURSO DE PARLAMENTAR E QUE NÃO É FUNÇÃO DELA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e a condenou à inelegibilidade por oito anos. Em sessão realizada no dia 30 passado, o TRE-SP concluiu, por 5 votos a 2, que a parlamentar cometeu “abuso de poder político” e “uso indevido dos meios de comunicação” ao disseminar suspeitas sobre as urnas eletrônicas, um discurso superado até entre alguns bolsonaristas. Nem por isso a decisão, da qual cabe recurso, deixa de ser abusiva. A Corte Eleitoral extrapolou seus limites de atuação e, como se isso não bastasse, afrontou a vontade dos milhares de paulistas que, em 2022, votaram em Zambelli como sua representante na Câmara dos Deputados.

A competência da Justiça Eleitoral é muito bem definida. Basicamente, cabe a esse ramo do Poder Judiciário garantir a lisura das eleições, assegurando que os cidadãos possam exercer em paz e segurança seu direito-dever de votar e, ademais, que todos os candidatos possam competir em igualdade de condições. Entretanto, de uns anos para cá, alguns juízes eleitorais, inclusive com assento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), têm se arvorado em fiscais de discurso político, ora interpretando de forma expansiva a legislação eleitoral, ora inventando crimes que não estão previstos em lei, como “desinformação”.

Uma Justiça que deveria se orientar pela objetividade e pelo princípio da intervenção mínima – in dubio pro sufragio – tem agido de forma cada vez mais subjetiva, como se lhe coubesse tutelar os eleitores, como se estes formassem uma massa de incapazes de decidir por si mesmos conforme suas afinidades político-ideológicas e a partir das informações de que dispõem para definir seus votos. A cassação de Zambelli é mais um caso que se insere nesse lamentável rol de abusos da Justiça Eleitoral.

Que fique claro: para este jornal, a sra. Carla Zambelli é uma deputada desqualificada para o exercício da representação parlamentar à luz de suas palavras e ações frontalmente contrárias aos princípios liberais democráticos que o Estadão defende. Contudo, seu comportamento por vezes leviano, ofensivo e violento não é um problema deste jornal nem tampouco da Justiça Eleitoral; é um problema dos 946.244 eleitores paulistas que sufragaram o número da parlamentar nas urnas na eleição geral passada.

O mandato popular tem de ser rigorosamente respeitado em uma democracia que se pretende séria, tanto pelo mandatário como por aqueles que detêm o poder de cassar sua representação política. A vontade dos eleitores manifestada nas urnas é sagrada, passível de ser subvertida somente quando houver provas irrefutáveis de abusos e crimes cometidos por seus representantes. Não parece ser o caso envolvendo a parlamentar paulista.

O desembargador José Antonio Encinas Manfré, relator da ação contra Zambelli, afirmou em seu voto que “não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar a vontade livre e consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral”. Ora, “aptas a influenciar” não significa que influenciaram. Logo, deveriam constar dos autos as provas desse suposto nexo causal entre os vídeos publicados por Zambelli, nos quais ela dissemina suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas em Itapeva (SP), e a repercussão dessas postagens no resultado do pleito, o que não restou demonstrado. A juíza Maria Cláudia Bedotti, primeira a divergir do relator, sustentou, com razão, que “é essencial que se analise o número de programas veiculados, o período da veiculação, o teor deles e outras circunstâncias relevantes que evidenciem a gravidade da conduta”.

É evidente que, diante de casos comprovados de abuso de poder político ou econômico, além de crimes eleitorais, a Justiça Eleitoral não só pode, como deve intervir. Mas espanta a facilidade com que a vontade dos eleitores tem sido subvertida por decisões judiciais parcamente fundamentadas e que mal escondem um vezo moralista. Assim, não se pode condenar quem veja a Justiça Eleitoral como um instrumento de perseguição política.

VOCES ACREDITAM QUE O GOVERNO LULA VAI CORTAR GASTOS?

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva anunciou em português cristalino que, no que depender dele, “não tem outra medida fiscal”. Como tudo no governo depende dele, estão oficialmente encerradas as fantasias da equipe econômica, criadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que haveria medidas adicionais para conter gastos porque, em suas palavras, o pacote fiscal apresentado “não é suficiente”.

A sinceridade do presidente não só constrangeu Haddad (de novo), como deixou na chuva o novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo – que terá de levar em conta a evidente falta de disposição de seu padrinho para equilibrar as contas e facilitar o controle da inflação. Como já vinha acontecendo na gestão de Roberto Campos Neto, o BC seguirá sozinho na briga com a inflação, já que o governo decididamente não quer colaborar.

Mas Lula se esforçou para aparentar otimismo. Demonstrando uma confiança que raramente exibe diante de jornalistas, o presidente Lula comemorou o registro de um déficit fiscal de 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. “Isso é déficit zero. Não é 2,5% como recebemos do governo anterior”, disse.

Há ao menos dois problemas nessa declaração. A primeira é que o cálculo mencionado pelo presidente desconsidera despesas com o combate a enchentes no Rio Grande do Sul e a incêndios na Amazônia e no Pantanal. Se esses dispêndios forem incluídos, o rombo sobe de R$ 11 bilhões para R$ 43 bilhões, ou 0,36% do PIB, acima, portanto, do limite inferior da meta, que permitia um déficit de até 0,25% do PIB.

A segunda é que seria injusto culpar o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo déficit que Lula da Silva diz ter herdado. Bolsonaro, por óbvio, nunca foi um exemplo na área fiscal, mas o fato é que sua administração deixou um superávit de R$ 54 bilhões nas contas públicas em 2022.

É bem verdade que o resultado teria sido negativo não fosse o calote nos precatórios. Mas até nisso – na busca de manobras para ampliar gastos sem contabilizá-los na meta alardeando um alegado compromisso fiscal – os dois políticos são mais parecidos do que gostariam de admitir.

Quem elevou o déficit para R$ 228,5 bilhões em 2023 foi o governo Lula da Silva, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e do pagamento das dívidas da União já reconhecidas pela Justiça represadas por seu antecessor.

Dito isso, a redução do rombo de 2023 para o de 2024 é falaciosa. Não seria factível diminuir o déficit em cerca de R$ 200 bilhões em apenas um ano e sem qualquer medida mais dura. O que houve foi uma ginástica financeira para jogar receitas e despesas de um ano para outro para piorar o resultado de 2023 e assim melhorar o de 2024.

Se fosse mera retórica política, vá lá. Mas o problema é que o presidente parece realmente acreditar que fez muito na área fiscal e que não será preciso fazer mais nada nessa seara. Os petistas costumam torturar os números para fazê-los exprimir o que lhes convém. Em outras palavras, o que importa, para o petista, é parecer que o arcabouço fiscal está sendo cumprido.

Não importa que vários gastos tenham sido contabilizados fora da meta, como o Pé-de-Meia, que as receitas que engordaram o caixa do Tesouro tenham sido extraordinárias ou que a trajetória da dívida pública esteja longe da estabilidade que a âncora fiscal deveria proporcionar.

Tampouco importa que as despesas com Previdência tenham sido quase R$ 30 bilhões maiores do que o governo estimava no ano passado, nem que os gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) tenham sido subestimados em R$ 7,6 bilhões. Não importa que os dispêndios com as duas rubricas tenham tido aumento real de 3,8% e de 14,9%, bem acima do limite do arcabouço fiscal.

Lula acha que só seu palavrório é suficiente para comprovar seu compromisso com a responsabilidade fiscal. Será sob essas condições, e de olho no horizonte eleitoral de 2026, que o petista diz que quer entregar “o menor déficit possível”, o que literalmente significa qualquer coisa. O País que lide com as consequências dessa decisão.

DÍVIDA BRASILEIRA ALCANÇA 76,1% DO PIB - GASTA MAIS DO QUE ARRECADA

 

História de Vitória Queiroz – CNN Brasil

Dívida Bruta do Brasil sobe e alcança 76,1% do PIB

Dívida Bruta do Brasil sobe e alcança 76,1% do PIB

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que inclui Governo Federal, Instituto Nacional do Seguro Social e governos estaduais e municipais – atingiu R$ 8,984 trilhões em 2024. O número equivale a 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O resultado representa uma alta de 2,2 pontos percentuais na relação DBGG/PIB de 2023, quando somou R$ 8,079 trilhões. Os dados constam no relatório de Estatísticas Fiscais do Banco Central nesta sexta-feira (31). Já a Dívida Líquida do Setor Público alcançou 61,1% do PIB (R$7,2 trilhões) em 2024, com elevação anual de 0,7 pontos percentuais do PIB. Déficit primário O setor público consolidado — formado por estados, união e municípios — registrou déficit primário de R$ 47,6 bilhões em 2024, o equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB). No ano anterior, o déficit somou R$ 249,1 bilhões. https://www.youtube.com/watch?v=s1ddixW8zqI Veja trajetória do resultado primário: 2020: déficit de R$ 702,9 bilhões; 2021: superávit de R$ 64,7 bilhões; 2022: superávit de R$ 126 bilhões; 2023: déficit de R$ 249,1 bilhões; 2024: déficit de R$ 47,6 bilhões. O resultado nominal do setor público consolidado — que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados — foi deficitário em R$ 998 bilhões em 2024 (8,45% do PIB) ante R$967,4 bilhões (8,84% do PIB) em 2023. Em dezembro, o déficit nominal somou R$80,4 bilhões ante a R$193,4 bilhões no mesmo período do ano anterior.

O Brasil deve dinheiro a investidores, instituições financeiras, fundos de pensão e fundos de investimento. O governo federal contrata a dívida pública para financiar o déficit orçamentário e realizar operações específicas. 

Os principais detentores da dívida pública federal são: Instituições financeiras, Fundos de pensão, Fundos de investimento. 

O governo se compromete a devolver o dinheiro emprestado após alguns anos, com correção. A correção pode ser baseada na taxa Selic, na inflação, no dólar ou ser prefixada. 

O Brasil também deve dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), uma instituição supranacional.

GOVERNO QUER USAR O FGTS PARA EMPRÉSTIMOS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O governo Lula convocou os bancos privados para discutir uma proposta de utilização do FGTS como eventual garantia extra na concessão de crédito consignado, uma roupagem nova para a velha estratégia petista de estimular o consumo via crédito “barato”.

Os bancos passariam a ter acesso direto aos dados das folhas de pagamento dos cerca de 40 milhões de trabalhadores em regime CLT. Em contrapartida, esses bancos se comprometeriam a respeitar um “teto” de juros para este novo tipo de empréstimo, tal como no consignado INSS – ideia que por óbvio rechaçam.

Como a Selic não para de subir para tentar conter a inflação que teima em ficar acima da meta, o governo busca opções para reduzir os juros ao trabalhador, aquele que perde cada vez mais poder de compra.

Para tentar baratear o crédito, entrou em ação o voluntarioso ministro do Trabalho, Luiz Marinho, com mais uma engenhosa proposta de utilização do FGTS.

Inicialmente contrário ao chamado saque-aniversário do fundo, criado durante o governo de Jair Bolsonaro, Marinho defendia a extinção dessa modalidade que, segundo ele, desvia o fundo de sua missão: garantir uma poupança ao trabalhador e financiar o setor de habitação.

Curiosamente, agora Marinho não vê desvio de finalidade do FGTS no consignado para celetistas, projeto que teria a marca dele, o que demonstra que seu real interesse nunca foi o de proteger a missão expressa do fundo.

Não é exatamente uma novidade. Desde que o governo de Michel Temer liberou o saque de contas inativas do FGTS para reaquecer a economia, não param de surgir ideias de utilização desses recursos para fins que nada têm a ver com a função para a qual eles foram concebidos.

Como a eliminação do saque-aniversário é improvável – já se popularizou e é atraente para os bancos –, o governo evitou tocar no assunto após a reunião com as instituições financeiras. Estas, por sua vez, têm “antecipado” a parcela do FGTS que os trabalhadores podem resgatar anualmente, quando fazem aniversário, obviamente cobrando juros.

Para os bancos, o saque-aniversário é um negócio de baixo risco. Por essa razão, não veem necessidade de que tal modalidade seja substituída pelo consignado FGTS. Ao contrário, entendem que ambas podem conviver, pois atenderiam públicos distintos.

Já o segmento de construção, crítico de longa data do saque-aniversário, não tem interesse em ver compartilhados mais recursos do FGTS, uma fonte consolidada e mais barata de financiamento para esse setor.

Os arroubos criativos em torno do FGTS, que ampliam o escopo de utilização do fundo, acabam por diminuir os recursos disponíveis para a poupança do trabalhador e para a construção de moradias.

A verdade é que o principal interessado nesse imbróglio segue sem voz. Forçado a investir em um fundo ao qual não tem acesso e que remunera muito mal, o trabalhador vê governos abusarem da criatividade sobre a utilização do FGTS. Estivessem verdadeiramente interessados nos proprietários do fundo, permitiriam que os trabalhadores realmente ao menos pudessem decidir o que fazer com ele.

TRUMP AUMENTA AS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO PARA CANADÁ E MÉXICO

 

História de Welber Barral – Jornal Estadão

Em 2009, o Brasil foi autorizado pela Organização Mundial do Comércio a retaliar contra importações originárias dos Estados Unidos. A autorização derivava da vitória brasileira no caso do algodão, que não fora cumprido pelos EUA. A retaliação, naquele momento, seria na forma de tarifas adicionais à importação de bens norte-americanos. O Brasil se encontrou no dilema, porque uma parte relevante dos bens importados dos Estados Unidos era necessária para sua indústria, ou se referia a matérias-primas e petróleo.

Este dilema será enfrentado agora por Canadá e México. Ambos os países prometeram retaliar imediatamente, se as ameaças de imposição de tarifas por Trump forem de fato implementadas.

Estão em situação pior até do que o Brasil, porque têm indústrias extremamente integradas no âmbito do acordo de livre comércio da América do Norte (USMCA) com cadeias produtivas espalhadas pelos três países.

Tarifas como as criadas agora pelos EUA, além de provocar danos às indústrias mexicana e canadense, têm efeito inflacionário Foto: Judi Bottoni/AP

Tarifas como as criadas agora pelos EUA, além de provocar danos às indústrias mexicana e canadense, têm efeito inflacionário Foto: Judi Bottoni/AP

Além de provocar danos às indústrias nacionais mexicana e canadense, tarifas têm efeito inflacionário, uma vez que são imediatamente repassadas aos preços para os importadores.

Do lado norte-americano, ainda há dúvidas sobre as verdadeiras intenções de Donald Trump, useiro de instabilidade para arrancar concessões de parceiros comerciais. Há uma chance de que compromissos imediatos dos Estados Unidos e do México, sobretudo no que se refere à imigração e ao fetanil, possam permitir a Trump cocoricar vitória, postergando as medidas.

Outro dado interessante é a tarifa menor, de 10%, anunciada sobre as importações da China. Na prática, parte considerável dos bens de consumo dos Estados Unidos advém da China, e a implementação efetiva da tarifa levará também a um impacto inflacionário que, recorde-se, foi fator determinante nas duas últimas eleições norte-americanas.

No cenário internacional, e mesmo entre os democratas, há uma estupefação quanto ao rigor das medidas anunciadas. E uma expectativa de muitos países de que, pelo menos por enquanto, não sejam objeto da atenção imperial de Donald Trump.

DILEMA DAS EMPRESAS QUE INVESTAM NO CANADÁ E NO MÉXICO COM O AUMENTO DAS TARIFAS DE IMPORTAÇÃO DOS EUA

 

História de Eshe Nelson, Patricia Cohen e River Akira Davis – Jornal Estdão

A proposta do México para as empresas que estavam pensando em entrar no mercado americano era simples. Preocupado com cadeias de suprimentos vulneráveis? Precisa reduzir sua dependência da China? Deseja um local econômico próximo aos Estados Unidos com regras comerciais favoráveis? Experimente o México.

Milhares de empresas, desde empresas familiares até marcas poderosas, na Ásia, na Europa e em outros lugares, fizeram exatamente isso nos últimos anos. Adidas, Samsung, Honda, Hyundai, Nestlé, Volkswagen, Volvo, Lego e outras empresas lotam os parques industriais do México.

Esse desfile cresceu após os pesadelos da cadeia de suprimentos relacionados à pandemia e às crescentes tensões políticas entre os Estados Unidos e a China. O Canadá – um parceiro importante na rede de produção norte-americana – também se beneficiou. No ano passado, a Honda anunciou planos para investir cerca de US$ 11 bilhões (R$ 64 bilhões) em novas fábricas de produção de veículos elétricos e baterias em Ontário, juntamente com suas instalações existentes. A Toyota e a Volvo também têm fábricas no Canadá.

Mas agora, a ameaça do presidente Trump de impor uma tarifa de 25% sobre todas as importações do México e do Canadá já no sábado atingiu as empresas como uma tempestade de gelo no

verão.

Uma instalação em Nuevo León, México, para a gigante da tecnologia Lenovo, uma das muitas empresas chinesas com operações no México Foto: Luis Antonio Rojas/NYT

Uma instalação em Nuevo León, México, para a gigante da tecnologia Lenovo, uma das muitas empresas chinesas com operações no México Foto: Luis Antonio Rojas/NYT

“Se você é um diretor de investimentos sentado em uma suíte C, como você decide onde vai colocar dinheiro?”, perguntou Mary E. Lovely, membro sênior do Peterson Institute for International Economics, em Washington.

O próprio presidente Trump assinou um novo pacto comercial com o México e o Canadá em 2020 durante seu primeiro mandato. Agora ele está, de fato, rasgando esse contrato.

Isso é desorientador para qualquer empresa, disse Lovely, porque os acordos comerciais têm o objetivo de criar “espaços seguros” para investimentos de longo prazo.

Trump também disse que imporia novas tarifas de 10% sobre todas as importações da China a partir de sábado.

Até o momento, outros parceiros comerciais asiáticos e europeus escaparam da primeira rodada de prazos comerciais presidenciais.

No entanto, eles ainda precisam se preparar para as consequências inesperadas das tarifas impostas ao México e ao Canadá.

Somente o Japão tem mais de 1,3 mil empresas operando no México, sendo que mais da metade delas está no setor de manufatura. Alguns são fornecedores automotivos que transferiram a produção da China durante o primeiro mandato de Trump, quando ele iniciou uma guerra comercial com Pequim. Em novembro, a japonesa Toyota disse que investiria mais US$ 1,45 bilhão (R$ 8,45 bilhões) em suas duas fábricas no México.

Mais fábricas estão a caminho. Em outubro, a gigante taiwanesa de eletrônicos Foxconn anunciou planos para construir uma megafábrica no México para produzir chips Nvidia.

“É irônico, porque houve uma grande resposta às primeiras tarifas para reestruturar as cadeias de suprimentos, e agora você está basicamente punindo os países que se beneficiaram desse ajuste”, disse Albert Park, economista-chefe do Banco Asiático de Desenvolvimento.

Na Honda, um executivo disse que houve um sentimento de descrença quando Trump alertou sobre as tarifas sobre produtos não apenas do México, onde a Honda opera uma fábrica de automóveis em Celaya, mas também do Canadá.

O México é o maior exportador de peças automotivas para os Estados Unidos. A Honda, por exemplo, produz cerca de 200 mil veículos no México e envia cerca de 160 mil deles para os Estados Unidos. As montadoras americanas, como a General Motors e a Ford Motor, que têm grandes fábricas no México e no Canadá, seriam afetadas de forma semelhante pelas tarifas.

Em uma coletiva de imprensa em novembro, o vice-presidente executivo da Honda, Shinji Aoyama, disse que as tarifas de longo prazo seriam assustadoras. “As empresas podem de fato parar de produzir no México?”, perguntou ele. “Isso é realmente difícil de fazer”.Um carro da BYD na Cidade do México. A fabricante chinesa de veículos elétricos está de olho em uma unidade de produção no México Foto: Benedicte Desrus/The New York Times

Um carro da BYD na Cidade do México. A fabricante chinesa de veículos elétricos está de olho em uma unidade de produção no México Foto: Benedicte Desrus/The New York Times

O México também abriga outros grandes fabricantes que produzem equipamentos aeroespaciais, eletrônicos, eletrodomésticos e muito mais. O país é o maior exportador de dispositivos médicos para os Estados Unidos.

Centenas de empresas chinesas, incluindo a fabricante de eletrônicos Lenovo e a montadora Chery, também migraram para o México na esperança de evitar as tarifas. A BYD, principal empresa de veículos elétricos da China, está procurando um local de produção no país.

Todas essas empresas – sejam elas da Ásia, da Europa ou dos Estados Unidos – também teriam de lidar com quaisquer taxas adicionais sobre os componentes que importam da China, que continua sendo a principal fonte de muitas das peças, ferramentas e equipamentos.

Trump disse que as ameaças tarifárias mais recentes tinham o objetivo de ajudar a interromper o fluxo de migrantes e fentanil. Um objetivo de longo prazo, no entanto, é pressionar as empresas a construírem mais fábricas não apenas perto das costas americanas, mas nelas.

“Venha fazer seu produto nos Estados Unidos”, disse Trump em um discurso televisionado no Fórum Econômico Mundial este mês. Caso contrário, “vocês simplesmente terão de pagar uma tarifa”.

Muitas empresas já fizeram isso. Algumas foram em resposta a ameaças de tarifas; outras, a padrões comerciais em mudança.

No ano passado, a Reckitt, uma empresa britânica, citou os congestionamentos de transporte para sua decisão de transferir parte da produção do Mucinex – seu medicamento de venda livre mais vendido nos Estados Unidos – do México e da Grã-Bretanha para a Carolina do Norte. Depois que a pandemia interrompeu a temporada de gripes e resfriados e levou a um baixo nível de suprimentos, a empresa queria ter certeza de que poderia colocar o Mucinex nas prateleiras das lojas mais rapidamente.

A Lego, da Dinamarca, a maior fabricante de brinquedos do mundo, tem sua maior fábrica no México. Em 2022, ela anunciou planos para construir uma fábrica na Virgínia. O motivo, segundo a Lego, era encurtar sua cadeia de suprimentos e se aproximar dos centros de transporte da Costa Leste.

Em 2017, a Toyota se comprometeu a investir US$ 10 bilhões (R$ 58,3 bilhões) em fabricação nos EUA ao longo de cinco anos, logo após o presidente Trump, durante seu primeiro mandato, ameaçar emitir tarifas contra a empresa. A Toyota está construindo uma unidade de fabricação de baterias na Carolina do Norte e, em 2021, abriu uma fábrica de veículos no Alabama que opera com a Mazda.

As últimas ameaças de Trump estão mais uma vez levando as empresas a considerar suas opções. Entre elas estão duas gigantes sul-coreanas do setor de eletrônicos.

A LG Electronics e a Samsung Electronics estão considerando transferir parte de sua produção de eletrodomésticos para os Estados Unidos, de acordo com relatos da mídia local. Os porta-vozes de ambas as empresas não quiseram comentar.

A Mazda, que envia cerca de 70% dos veículos que fabrica no México para os Estados Unidos, disse que poderia transferir parte dessa produção para a fábrica do Alabama que administra em conjunto com a Toyota.

No entanto, para muitas empresas, transferir uma grande parte da produção para os Estados Unidos não é realista, disse Agathe Demarais, membro sênior de políticas do Conselho Europeu de Relações Exteriores.

Os custos são muito altos. Os trabalhadores americanos não estão dispostos a aceitar os baixos salários que inicialmente levaram as empresas a se mudarem para países como o México.

A Mazda e a Toyota já tiveram dificuldades para aumentar a produção em sua fábrica conjunta nos EUA devido à falta de trabalhadores.

Atualmente, disse Demarais, as grandes corporações podem fazer o possível para ficar fora do radar e aguardar o mandato de Trump. Abrir uma grande unidade de produção exige bilhões de dólares e muito tempo.

E os líderes empresariais podem ter receio de investir nos Estados Unidos quando a política é tão imprevisível. Na semana passada, por exemplo, o presidente inesperadamente levantou a possibilidade de dobrar os impostos sobre cidadãos e empresas estrangeiras.

O mais importante, disse Demarais, é que as empresas reconheçam que o comércio global está sendo cada vez mais organizado em torno de rotas comerciais que refletem a crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China – como a regional que envolve o México e o Canadá.

MEI DEVEM ESTR ATENTOS ÀS SUAS OBRIGAÇÕES FISCAIS PARA GARANTIR A REGULARIDADE DA EMPRESA

 

MEI também tem obrigações fiscais | Confira os procedimentos e prazos exigidos dos profissionais 

Luan Stocco, CTO da vhsys, empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online.

Apesar do regime simplificado, microempreendedores individuais devem estar atentos às rotinas e taxas da empresa neste início do ano

Neste início de ano, os microempreendedores individuais (MEIs) devem estar atentos às suas obrigações fiscais para garantir a regularidade das atividades da empresa. Embora o regime simplificado ofereça muitos benefícios, como valores fixos e baixa tributação, há certos prazos e procedimentos que o MEI deve cumprir. 

“A conformidade com os compromissos fiscais e legais garantem tranquilidade ao empreendedor, evitando multas e auxiliando no crescimento dos negócios. Por isso, é preciso ficar ligado desde o começo do ano para se manter em dia com mensalidades e taxas”, comenta Luan Stocco, CTO da vhsys, empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online.

A primeira e mais importante rotina é preencher a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), que deve ser entregue até o último dia de maio. Esse documento tem a função de informar à Receita Federal o faturamento do MEI no ano anterior, e, mesmo que o empreendedor não tenha gerado receita, a declaração precisa ser realizada com o valor zero, garantindo que o negócio se mantenha regular.

Caso o MEI ultrapasse o teto de R$ 81 mil no ano anterior, será necessário realizar a transição para outro regime tributário, como o Simples Nacional. Essa mudança demanda um planejamento adequado e o acompanhamento de um contador para ajustar a tributação e garantir que a transição seja feita de maneira correta.

Além disso, os profissionais precisam estar em dia com os pagamentos mensais das contribuições, que englobam o INSS e outros impostos devidos, conforme a categoria de atividade. Os valores das guias são fixados até o dia 20 de cada mês, e o não cumprimento desse prazo pode acarretar multas e juros, além de prejudicar a situação fiscal da empresa.

“Estar em dia com esses compromissos garante que o empreendedor aproveite ao máximo os benefícios da formalização, como acesso a linhas de crédito, segurança previdenciária e credibilidade no mercado. Organização, atenção aos prazos e conhecimento das regras são os pilares para começar e manter o negócio com o pé direito”, finaliza Luan.

Sobre a vhsys

A vhsys é uma empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online, direcionadas para micro e pequenos negócios. No mercado desde 2011, a vhsys já ajudou a simplificar a gestão de milhares de empresas, com mais de 22 milhões de notas fiscais emitidas e R$ 60 bilhões movimentados, tudo por meio do sistema.

O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                             

Moysés Peruhype Carlech  – Founder da Valeon

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...