quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

ALTA DOS JUROS PREJUDICA O PLANO SAFRA DO GOVERNO

 

História de IDIANA TOMAZELLI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O aumento na taxa básica de juros, a Selic, acendeu um alerta dentro do governo na elaboração do Plano Safra, que busca oferecer linhas de crédito mais baratas para financiar o custeio da produção e a compra de máquinas e equipamentos pelos produtores rurais.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o Executivo discute instrumentos para tentar conciliar a oferta de linhas subsidiadas com o espaço disponível no Orçamento, o que pode incluir taxas de juros diferenciadas por tipo de cultivo.

Fávaro se reuniu na manhã desta quarta-feira (29) com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) para discutir o tema. Um novo encontro ampliado, com participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), deve ocorrer na quinta-feira (30).

A elaboração do novo Plano Safra é considerada parte da estratégia do governo para assegurar a oferta de alimentos a preços acessíveis ao consumidor, uma preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da recente aceleração da inflação desses artigos. Nesta frente, Fávaro disse que não haverá medidas heterodoxas.

“São medidas [elaboradas] passo a passo, sem nenhum tipo de surpresa, sem nenhuma pirotecnia, que nós vamos estar tomando, estimulando e buscando estabilidade”, afirmou.

O Plano Safra 2024/2025 foi elaborado quando a Selic estava em ciclo de queda. No lançamento do plano, no início de julho do ano passado, a taxa básica já havia caído a 10,50% ao ano. Desde setembro, porém, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central vem elevando a taxa básica, que já está em 12,25% ao ano e deve subir mais em decisão a ser anunciada nesta quarta.

O próprio BC já sinalizou que vai elevar a Selic a pelo menos 14,25% ao ano no curto prazo. Nesse cenário, o governo teria duas opções: aumentar os recursos no Orçamento para bancar a equalização em relação às taxas mais baixas cobradas dos produtores, ou repassar o aumento no custo de financiamento para os juros do programa, sem impacto sobre o subsídio orçamentário.

“Falar em aumentar Orçamento para qualquer ação pública é botar gasolina no fogo. Mas também, se não fizermos um bom Plano Safra, que estimule a produção, é largar o fogo aceso. Então, tem mecanismos, tem modernizações que a gente pode tomar e vai tomar. Vamos começar a discutir para que nós tenhamos um Plano Safra mais eficiente, que estimule mais os produtores a plantar cada vez mais, mas que não pese tanto no Orçamento”, afirmou Fávaro.

Segundo ele, uma das opções em estudo é o direcionamento de taxas de juros para um público mais amplo de produtores. “Já que nós não temos um Orçamento que pode manter taxas de juros muito atrativas para todo o Plano Safra em virtude da Selic tão alta, vamos ver o que é importante. Arroz, feijão, hortifrutis”, exemplificou.

Segundo ele, assegurar taxas menores (e, consequentemente, maior parte do subsídio) para essas culturas pode ajudar a trazer alívio à inflação ao induzir aumentos de produção.

Esse é um mecanismo que já existe no âmbito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), mas o governo estuda replicá-lo no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). “É incipiente. Estamos começando a estudar”, disse o ministro.

Outras possibilidades, segundo ele, seriam ampliar o uso das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) para financiar a agropecuária (o título oferece isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos dos investidores, o que contribui para baratear o custo de quem toma os recursos emprestados) e incentivar maiores captações externas. O ministro também citou a modernização do seguro rural entre as discussões.

Em relação aos alimentos, o ministro disse que a queda do dólar “tira o calor” sobre os preços. Fávaro afirmou ainda que uma “supersafra” se avizinha e pode ajudar a reduzir a pressão sobre a inflação. “Com isso, vai ter fatura no campo, e os preços devem ceder mais um pouco”, disse.

Segundo ele, ainda não há qualquer definição sobre redução de tarifas de importação sobre artigos alimentícios, uma vez que essas medidas precisam ser estudadas e adotadas pontualmente, se necessário.

O FEIJÃO COM ARROZ DE LULA É CORTAR GASTOS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Uma semana após o presidente Lula da Silva ter dado ao governo a tarefa de garantir comida barata na mesa do trabalhador, o governo anda em círculos sem saber o que fazer. E, ao menos desta vez, não se pode culpar a equipe de ministros, pois cumprir essa missão não é algo simples ou que esteja nas mãos do Executivo.

Depois da péssima repercussão de suas próprias palavras, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, descartou a possibilidade de o governo adotar um “conjunto de intervenções” nos preços dos alimentos. “Nenhuma medida heterodoxa será adotada, não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização, não terá fiscal do Lula nos supermercados e nas feiras”, afirmou.

Menos mal que o ministro tenha rechaçado propostas que prevejam a concessão de subsídios ou a criação de uma rede estatal de distribuição de alimentos nos moldes do programa Farmácia Popular. Isso não significa que iniciativas dessa natureza não existam nos ministérios, mas ao menos indica que elas não contam – ainda – com o aval do Palácio do Planalto. Uma das possibilidades aventadas pelo Executivo é cortar as alíquotas de importação de alguns alimentos que, segundo o ministro, estariam mais baratos no exterior do que no Brasil.

Não se sabe a que itens ele se referia, mas, independentemente disso, trata-se do tipo de medida que costuma ter efeitos inócuos no preço final dos produtos. Em primeiro lugar, porque a redução de impostos indiretos tende a ser absorvida ao longo da cadeia produtiva. E, em segundo lugar, porque um dos motivos pelos quais os alimentos subiram tanto é a valorização do dólar.

Na remotíssima hipótese de que os preços caíssem pelo corte de impostos, a demanda aquecida atuaria no sentido oposto. As carnes subiram devido a problemas climáticos e à redução da oferta de bois, após dois anos de muitos abates, mas também há pressões do lado da demanda no exterior e no Brasil, cujo consumo foi impulsionado pela queda do desemprego e pela valorização do salário mínimo.

No caso do milho, a redução das tarifas de importação, hoje em 8%, não seria suficiente para assegurar a competitividade ao produto norte-americano nem ao argentino. Ademais, isso poderia desestimular o plantio da segunda safra de milho do País e reduzir a oferta nos próximos meses.

A mera cogitação da medida foi suficiente para mobilizar o campo. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) disse que o setor opera em condições absolutamente normais, o que torna a medida, além de desnecessária, “absolutamente perturbadora”. “Isso é uma medida do século passado. Não estamos mais lá”, afirmou a entidade.

Mirando no que viu, a Abag acertou no que não viu. O problema do governo Lula da Silva vai muito além da questão dos preços dos alimentos. Há, na verdade, uma incompreensão sobre o funcionamento dos mercados e uma visão ingênua sobre o poder do governo para interferir em qualquer área que seja.

Toda intervenção – ainda que o governo prefira chamar de “medidas” – gera consequências. O setor afetado não fica inerte, pelo contrário, e reage a elas. Longe de ser exclusividade do agronegócio, isso se repete em muitas outras áreas, entre elas o mercado financeiro. Mas prevalece no Executivo uma avaliação segundo a qual o agronegócio e os investidores torcem contra o presidente Lula da Silva e, por isso, boicotam o País.

É uma visão bastante atrasada, mas também muito conveniente. Afinal, ao encontrar “inimigos” para culpar, o governo se desobriga de fazer a sua parte para melhorar o ambiente de negócios. Em vez de elencar ações para atuar na ponta da cadeia de alimentos, na qual seu poder é bastante limitado, o governo deveria agir na origem do problema, reconhecendo o quanto tem contribuído para agravá-lo.

A falta de disposição para adotar os tão necessários cortes de gastos no fim do ano passado foi a razão pela qual o real perdeu tanto valor em relação ao dólar. Mais do que qualquer das medidas cogitadas na última semana, uma taxa de câmbio mais apreciada aliviaria os preços dos alimentos e, consequentemente, a inflação como um todo. Mas não se deve esperar autocrítica de um governo que só almeja a reeleição.

AVIÃO COMERCIAL COLIDE COM HELICÓPETE MILITAR EM WASHINTON NOS EUA

 

História de dw.com – DW Brasil

Voo da American Eagle, com 64 pessoas a bordo, caiu no rio Potomac depois da colisão com o aeronave militar Black Hawk, que levava três soldados. Frio e vento dificultam os trabalhos de busca e

resgate.

Aeronave comercial se aproximava do aeroporto quando o ocorreu o acidente© Al Drago/AFP/Getty Images

Um avião de passageiros com 64 pessoas a bordo, colidiu no ar nesta quarta-feira (29/01) com um helicóptero militar em Washington, nos Estados Unidos. A aeronave comercial caiu rio Potomac depois da colisão.

O voo 5342 da American Eagle, uma subsidiária regional da American Airlines, estava se aproximando do Aeroporto Ronald Reagan em Washington, vindo de Wichita, Kansas, quando às 20h48 (horário local), colidiu com um helicóptero militar Black Hawk com três soldados a bordo, que fazia um exercício de treinamento noturno.

Segundo informou a empresa American Airlines, o avião levava 60 passageiros e quatro tripulantes. O Departamento de Defesa dos EUA descreveu a colisão como um acidente.

A polícia de Washington afirmou que não há informações confirmadas sobre vítimas até o momento. “Uma operação de busca e salvamento envolvendo várias agências está em curso no rio Potomac após um acidente de avião”, escreveu em sua conta no X.

Após a colisão, as autoridades confirmaram à imprensa local que houve fatalidades, sem especificar um número específico. Segundo a emissora de televisão CNN, fontes policiais disseram que as vítimas não foram resgatadas das águas do rio Potomac, nem há possíveis sobreviventes. A emissora Fox disse que o avião, partido em dois, estava no rio, assim como o helicóptero, que estava submerso de cabeça para baixo.

Condições complicadas

As autoridades responsáveis pelo resgate admitiram que a operação de resgate acontece em condições complicadas devido ao frio e que se estenderá durante a manhã desta quinta-feira e enquanto for necessário.

“É uma operação muito complexa. As condições são extremamente difíceis para os socorristas. Está frio, e eles estão lidando com condições relativamente ventosas. O vento está forte no rio”, afirmou em coletiva de imprensa John Donnelly, chefe do Serviço de Emergência de Washington. “Reavaliaremos onde estamos com a operação de resgate pela manhã, quando tivermos uma noção melhor”. Avião e helicóptero caíram no rio Potomac

Avião e helicóptero caíram no rio Potomac© Julio Cortez/AP/dpa/picture alliance

A prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou que as duas aeronaves caíram no rio Potomac, em cujas margens foi mobilizada uma grande força, com cerca de 300 unidades de emergência com caminhões de bombeiros, viaturas policiais e ambulâncias, além de barcos de resgate e unidades de mergulhadores.

A prefeita não quis comentar o possível número de vítimas. “Lamentamos profundamente que as famílias estejam sofrendo perdas. Queremos que saibam que continuaremos trabalhando com a American Airlines para compartilhar informações com a maior frequência possível e garantir que tenhamos informações precisas”, disse Bowser.

O presidente e CEO dos aeroportos metropolitanos de Washington, Jack Potter, enfatizou na mesma coletiva que os esforços estão atualmente focados no resgate. “No momento, estamos em modo de resgate e continuaremos nesse modo”, disse, ressaltando que esse esforço continuará por “muitas horas”.

“Faíscas” no avião

A temperatura externa quando o acidente ocorreu era de cerca de 4 ºC, de maneira que a chance de sobrevivência na água seria de cerca de 20 minutos. O céu em Washington na noite de quarta-feira estava completamente limpo e não havia ventos fortes, e a maior parte da equipe de resgate estava operando na base militar de Anacostia-Bolling.

O secretário de Transportes, Sean Duffy, que está no cargo há apenas um dia, afirmou que está em contato com o presidente americano, Donald Trump, desde o acidente e ofereceu “total apoio” e anunciou que a Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) está agora conduzindo uma investigação sobre o incidente.

A testemunha Ari Schulmann afirmou que estava dirigindo para casa quando viu o que descreveu com uma “correnteza de faíscas” no céu. “Vi o avião e parecia bem, normal. Estava prestes a pousar. Três segundos depois, ele estava inclinado para a direita. Eu podia ver a parte de baixo dele, estava iluminado com um amarelo bem brilhante, e havia uma correnteza de faíscas embaixo dele”, contou à CNN.

Críticas de Trump

O presidente americano usou as redes sociais para criticar o fato de o acidente não ter sido evitado. “A noite estava clara, as luzes do avião estavam acesas, por que o helicóptero não subiu, desceu ou girou? Por que a torre de controle não disse a ele o que fazer em vez de perguntar se viu o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. Não está certo!!!”, escreveu Trump na Truth Social.

Em uma declaração anterior, divulgada pela Casa Branca, e em um tom mais comedido, Trump disse que havia sido informado em detalhes do que havia acontecido e pediu a Deus que abençoasse os envolvidos.

A colisão do helicóptero Black Hawk e do Bombardier CRJ7, a primeira de um avião comercial em mais de uma década nos Estados Unidos, manterá o Aeroporto Reagan, em Washington, fechado até o meio-dia.

O último grande acidente aéreo fatal nos EUA ocorreu em 2009, quando o voo 3407 da Continental de Nova Jersey para Buffalo caiu e matou todos as 49 pessoas a bor

ALEMANHA EM CRISE ECONÔMICA E INSDUSTRIAL

 

Alemanha caminha para o maior colapso econômico desde a reunificação em 1990

História de Ryan HoggHistória de Ryan Hogg – Jornal Estadão

Alemanha está presa em uma profunda crise econômica em meio a uma ruptura estrutural que, segundo a Federação das Indústrias Alemãs (BDI) — o principal lobby da indústria do país —, levará a mais prolongada recessão desde a reunificação, há quase 35 anos.

“O crescimento industrial, em particular, sofreu uma ruptura estrutural. As carteiras de pedidos permanecem vazias, as máquinas estão paradas, as empresas não estão mais investindo — ou, pelo menos, não na Alemanha”, disse o presidente da BDI, Peter Leibinger. “Não me lembro de um clima tão ruim nas empresas industriais.”

Invasão da Ucrânia pela Rússia elevou o preço a energia na Alemanha Foto: Roman Babakin/Adobe Stock

Invasão da Ucrânia pela Rússia elevou o preço a energia na Alemanha Foto: Roman Babakin/Adobe Stock

A economia da Alemanha sofreu um choque duplo com a pandemia da covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia. Esta última continua a exercer profunda pressão sobre a economia alemã com as sanções contra o petróleo e o gás russos.

No entanto, Leibinger diz que os problemas industriais da Alemanha começaram já no verão de 2018, na época em que a produção industrial atingiu seu pico. “Durante anos, os governos adiaram reformas importantes, seguraram investimentos e se contentaram com o status quo”, disse o executivo sobre o declínio de longo prazo da Alemanha.

Discursando ao lado de Leibinger em Berlim, a gerente geral do BDI, Tanja Gönner, disse que a Alemanha é mais uma vez um dos países mais atrasados economicamente da União Europeia.

Gönner disse que, desde a invasão da Ucrânia, a produção nos setores de energia intensiva na Alemanha caiu em um quinto. A produção industrial mais ampla, por sua vez, foi 16% menor do que seu pico no segundo trimestre de 2018.

“A indústria alemã está mais uma vez enfrentando um ano difícil. As perspectivas são sombrias, o que torna ainda mais importante que um futuro governo federal interprete corretamente os sinais dos tempos e tome medidas ousadas para combater a tendência negativa.”

As principais empresas alemãs da Fortune 500 da Europa anunciaram mais de 60 mil demissões no ano passado, enquanto os gigantes industriais do país lutavam contra um ambiente macroeconômico cada vez mais hostil. A economia alemã, que faz uso intensivo de exportações, demonstrou estar mal preparada para a queda do comércio global.

Outro problema que atormenta a Alemanha é a queda na demanda na China. Além dos fabricantes chineses superarem os alemães em termos de custo, os consumidores estão cada vez mais optando por carros de fabricação nacional.

Agora, a Alemanha também precisa olhar para o oeste em busca de ameaças adicionais. O retorno de Donald Trump à Casa Branca traz novos temores de tarifas de importação de produtos europeus para os EUA.

Isso teria um impacto desproporcional sobre a Alemanha, que criou laços com os Estados Unidos em vez da China nos últimos anos.

O BDI adverte que a economia da Alemanha poderá se contrair em 0,5%, em vez das previsões atuais de 0,1%, se Trump implementar tarifas de importação sobre os produtos alemães.

O grupo está pedindo uma abordagem em três frentes para impulsionar a economia alemã e renovar a competitividade. Isso inclui lidar com os custos burocráticos proibitivos, mudar para tecnologias verdes e digitais e aumentar o investimento em infraestrutura para evitar a desindustrialização.

“O investimento público em infraestrutura moderna, na transformação e na resiliência de nossa economia, é urgentemente necessário”, disse Leibinger.

A previsão sombria do BDI ocorre no momento em que os partidos políticos da Alemanha entram em campanha antes das eleições nacionais de fevereiro, depois que o chanceler Olaf Scholz dissolveu o governo em dezembro.

Espera-se que o partido de extrema-direita AfD obtenha ganhos significativos em uma eleição que provavelmente resultará na formação de outro governo de coalizão.

DIA DA SAUDADE E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta quinta-feira (30), é celebrado o Dia da Saudade, esta data serve para recordar, por exemplo, a memória das pessoas que já partiram, dos que estão distantes, dos tempos bons que já passaram e das lembranças da infância.

“Saudade” é uma palavra extremamente complexa, cheia de significado e muito difícil de traduzir do português para outros idiomas, devido a sua precisão.

No Dia da Saudade é comum ouvir música sobre a saudade e disseminar poemas e frases sobre esse sentimento.

A palavra “saudade” foi considerada a 7ª palavra mais difícil de se traduzir para outros idiomas. O léxico “saudade” é exclusivo da língua portuguesa e galega. Uma empresa britânica, que teve a colaboração de mais de mil tradutores, criou uma lista onde constam as palavras mais difíceis de traduzir em todo o mundo.

O Dia da Saudade é uma data comemorativa celebrada em 30 de janeiro no Brasil que retoma a relevância da saudade, um sentimento marcante na vida de todo ser humano, pois é uma demonstração de como as pessoas que nos cercam são importantes, afinal, sentimos saudades daquelas pessoas de que mais gostamos.
É um bom momento para homenagear aquela pessoa querida que se foi ou então procurar matar as saudades de alguém querido que está distante. Enviar mensagens ou presentes são boas maneiras de demonstrar consideração por amigos e familiares importantes.

Poema:

“Saudades que me deixaste, saudades me levarão, aonde foram-se os olhos logo após vai o coração”

Fonte: Karla Neto
Foto: Divulgação

CURIOSIDADES – KARLA NETO

Você sabia que o mastruz ajuda na cicatrização de feridas?

O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, que desempenha um papel essencial na neutralização dos radicais livres. Essa ação auxilia na prevenção de diversas doenças crônicas, como problemas cardiovasculares e diabetes, além de contribuir para a redução da inflamação no organismo de forma geral.
O mastruz, quando aplicado topicamente, pode acelerar significativamente o processo de cicatrização de feridas, cortes e queimaduras. Suas propriedades cicatrizantes e regeneradoras ajudam a estimular a renovação celular e a promover a formação de novo tecido, evitando o risco de infecções no local da lesão. Além disso, o uso da planta pode aliviar a dor associada às feridas, proporcionando mais conforto durante a recuperação.
O consumo de mastruz pode ser um excelente aliado para melhorar a digestão e aliviar sintomas como azia, inchaço e sensação de estufamento após as refeições. A planta possui compostos que estimulam a produção de sucos gástricos, facilitando a quebra dos alimentos e promovendo uma digestão mais eficiente. O chá, consumido após refeições pesadas, é uma prática comum para ajudar o organismo a processar os alimentos com mais facilidade, trazendo conforto e bem-estar geral.

Como consumir o mastruz de forma segura

O mastruz, apesar de seus benefícios, deve ser consumido com cautela devido a algumas contraindicações. Ele não é recomendado para gestantes, pois pode causar contrações uterinas, nem para lactantes, devido à falta de estudos sobre sua segurança para o bebê. Além disso, o consumo excessivo pode provocar irritações gastrointestinais, náuseas e, em doses muito altas, até toxicidade. 

Pessoas com alergias ou hipersensibilidade devem evitar seu uso, especialmente de forma tópica. Além disso, o uso prolongado pode sobrecarregar o fígado e os rins. Por isso, é fundamental usar o mastruz de forma moderada e sempre com a orientação de um profissional de saúde.

Você sabe para que serve o suco de laranja, cenoura e maçã?

A laranja contribui com acidez e refrescância, enquanto a cenoura adiciona um toque terroso e a maçã oferece uma doçura natural.
O suco de laranja com cenoura e maçã é uma bebida nutritiva, que contém vitamina C, betacaroteno, fibras e potássio.
Por ter vitamina C e A, o suco ajuda na defesa imunológica do organismo. Além disso, outros compostos minerais e vitamínicos estão presentes apoiando a função imunológica. Sua ação antioxidante também ajuda a combater infecções.
O suco ajuda a hidratar a pele e proporciona ação antioxidante. Ele retarda o envelhecimento ao reduzir os danos causados pelos radicais livres. Também é rico em vitamina C, que auxilia na produção de colágeno, uma proteína importante para a estrutura e firmeza da pele.
Bebida ajuda a prevenir doenças oculares. O betacaroteno, presente na cenoura, é convertido em vitamina A, essencial para a saúde dos olhos e prevenção da cegueira noturna. A vitamina C previne cataratas e a degeneração macular com o avanço da idade, enquanto os antioxidantes protegem as células oculares contra danos oxidativos. Além disso, a luteína e a zeaxantina protegem a retina, melhorando a saúde ocular.

Como consumir?

É recomendado tomar pela manhã ou entre as refeições, ajudando a fornecer energia e nutrientes ao longo do dia. Para aproveitar ao máximo seus benefícios, o ideal é consumi-lo imediatamente após o preparo, pois algumas vitaminas e nutrientes se perdem com o tempo.

Você sabe qual é a melhor forma de consumir o jambo?

A fruta também pode ser utilizada em outras preparações, como sucos, saladas de frutas ou como complemento em sobremesas. No entanto, a médica alerta para a importância de evitar a adição excessiva de açúcares nessas preparações.
O jambo, fruta tropical de sabor adocicado e cor vermelho vibrante, oferece muitos benefícios para a saúde.
Para aqueles que desejam consumir as fibras do jambo de maneira mais eficiente, comer a fruta com a casca, desde que esteja muito bem higienizada.
O jambo é uma fruta rica fonte de antioxidantes, como os flavonoides, além de conter vitaminas A, C e do complexo B. “Esses nutrientes auxiliam na proteção contra os radicais livres, fortalecem o sistema imunológico e promovem a saúde da pele e dos olhos”, explica.

GOVERNO LULA VAI PERDER MAIORIA NO SENADO PARA A OPOSIÇÃO

 

História de CATIA SEABRA E VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Aliados do presidente Lula (PT) avaliam que o governo está perdendo o enfrentamento político com a oposição no Senado, num momento em que a direita terá maior espaço na Casa e se organiza para as eleições de 2026.

De acordo com interlocutores do presidente, há uma avaliação de que faltam no Senado quadros que defendam o governo publicamente e estejam dispostos a ir para o embate político com integrantes da oposição, na visão deles mais organizada.

Essa visão abrange as discussões em comissões temáticas, as falas no plenário e as negociações do dia a dia em torno de matérias de interesse do Executivo.

Além disso, governistas estão atentos ao espaço que o PL terá no Senado neste biênio. O partido de Jair Bolsonaro apoia a candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e, portanto, terá espaço na mesa diretora e em comissões.

Nos últimos dois anos, o PL ficou isolado nesses postos, já que lançou o nome de Rogério Marinho (PL-RN) na disputa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e saiu derrotado.

Outro ponto levado em consideração por esses aliados é a eleição de 2026, quando dois terços das cadeiras da Casa serão renovados. Há uma movimentação da direita para lançar nomes competitivos ao pleito.

O alerta entre auxiliares de Lula ganha força no contexto de uma iminente reforma ministerial. Alguns interlocutores do petista defendem a volta ao Congresso de senadores que hoje ocupam ministérios.

Esses aliados do presidente também se queixam da falta de ação de suplentes que assumiram com a nomeação de senadores para a Esplanada, sobretudo as de Carlos Fávaro (Agricultura) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), suplente de Fávaro, é bolsonarista e nem sempre vota de acordo com o governo em pautas prioritárias. Já Jussara Lima (PSD-PI), suplente de Dias, desempenha papel discreto no dia a dia do Senado.

Os aliados também se queixam do tímido desempenho da suplente de Flávio Dino, Ana Paula Lobato (PDT-MA), que assumiu o mandato com a ida dele ao STF (Supremo Tribunal Federal). Dino ocupou a cadeira do Senado por 21 dias.

Em relação a ela, não haveria o que fazer. Mas a ideia de ministros que são senadores licenciados voltarem aos seus cargos é que eles façam o embate político na Casa.

Atualmente quatro titulares da Esplanada: estão nessa condição: Dias, Fávaro, Renan Filho (MDB-AL), titular da pasta de Transportes, e Camilo Santana (PT-CE), à frente da Educação.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, em dezembro, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), indicou ser possível a volta deles para reforçar o trabalho do Executivo.

“Não tem uma regra geral. Não quero impor minha opinião, mas eu acho que quem vai lá e pede voto para ser senador deveria exercer. Agora, essa decisão é estritamente do presidente. A variável é essa: desempenho, necessidade política e arrumação da base. Pode ser que um ou dois senadores voltem”, disse à época.

Lula tem ouvido opiniões contrárias e favoráveis sobre a questão.

Interlocutores dele lançam dúvidas sobre a predisposição para mudanças dessa magnitude na Esplanada, especialmente se optar por trocas pontuais.

No caso de Renan e Camilo, que têm postura do enfrentamento político, a volta ao Senado é considerada remota por aliados do presidente, porque os dois são considerados bem avaliados à frente das pastas que ocupam.

Segundo aliados, estaria assegurada também a permanência de Dias, a depender do tamanho da reforma. O ministro já não estaria entre os mais criticados pelo presidente.

No caso de Fávaro, o comando do PSD passou a trabalhar por sua manutenção após vir à tona uma articulação da cúpula da Câmara para que seu presidente, o deputado Arthur Lira (PP-AL), assuma sua cadeira.

A expectativa era que o novo desenho da Esplanada fosse esboçado nesta semana, já que os futuros presidentes da Câmara e Senado estarão eleitos no sábado (1º).

Além de Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem sido cotado para um cadeira no ministério de Lula.

Preocupados com a baixa combatividade da base governista no Senado, alguns aliados de Lula também propuseram que a senadora Teresa Leitão (PT-PE) assuma o Ministério das Mulheres para que o seu primeiro suplente, o ex-deputado Sílvio Costa, seja alçado ao Senado.

Pai do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), o ex-deputado foi um dos mais críticos ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), com forte atuação na defesa da ex-presidente.

A GERAÇÃO Z INTERPRETA A CARREIRA PROFISSIONAL DE MODO DIFERENTE DAS GERAÇÕES ANTERIORES

 

Mari Galindo, fundadora da Nice House, ajuda a desmistificar estigmas sobre a trajetória profissional da Gen Z

São Paulo, janeiro de 2025 – Diante de um mercado dinâmico e em constante mudança, a geração Z (nascidos entre 1995 e 2021) cultiva expectativas e enfrenta desafios muito diferentes de seus líderes millennials e boomers.  “Boa parte dessa ‘galerinha’ já ingressou ou  está se preparando para ingressar no mercado de trabalho”, comenta Mari Galindo, fundadora da Nice House, plataforma de entretenimento com foco em vídeos verticais e geração Z.

“Inclusive, Glassdor apontou que o número de profissionais da Gen Z ultrapassaria o de  boomers (nascidos entre 1945 e 1964) em 2024. Por um lado, enquanto a Gen Z traz em sua bagagem várias habilidades importantes para o cenário econômico atual, sobretudo a fluência digital, ambição por experiência e conhecimento e uma espantosa (no bom sentido) capacidade de adaptação, por outro, sua entrada em peso no mercado de trabalho preocupa gestores e recrutadores de empresas”, explica.

Mitos e verdades sobre a Gen Z no mercado de trabalho

Em janeiro de 2024, o Resume Builder, software que usa inteligência artificial para ajudar pessoas a montarem um bom currículo, publicou dados alarmantes. De acordo com a pesquisa, mais de 30% dos recrutadores simplesmente se recusam a contratar a Gen Z, preferindo candidatos mais velhos; ainda em relação a esse levantamento, 30% dos gestores demitiram seus funcionários mais jovens um mês depois de sua integração à equipe.

A seguir, Mari comenta os principais estigmas que a geração Z enfrenta no dia a dia profissional. Confira:

1. Falta de compromisso com o trabalho

MITO. “A dificuldade de gerir a Gen Z no ambiente de trabalho tem a ver, na maioria dos casos, com mentalidade da geração – tal qual o modo como ela interpreta a carreira profissional e, sobretudo, uma tentativa de quebrar os padrões estabelecidos por gerações passadas, hoje considerados antiquados ou obsoletos”, explica Mari.

2. A educação recebida em casa contribui para certas posturas no trabalho

VERDADE. “Algumas questões comportamentais, durante a entrevista e também no ambiente de trabalho, tanto positivas quanto negativas, vêm da educação que os jovens tiveram em casa. Não necessariamente se tratam de características geracionais”, conta.

3. Os jovens preferem o trabalho 100% remoto

MITO. “A pandemia de Covid-19 acabou impactando a Gen Z de maneira mais severa. Aqueles que já procuravam emprego desde  2020 já estavam sendo apresentados ao modelo home office (ou semipresencial, dependendo do segmento), o que também moldou as expectativas dos jovens em relação ao mercado de trabalho como um todo. Em 2021, por exemplo, o LinkedIn apontou que 70% da geração Z acredita que um distanciamento de colegas de trabalho mais velhos e gestores impacta negativamente a carreira, já que é difícil aprender com eles a distância”, aponta a fundadora da Nice.

4. Flexibilidade entre profissional e pessoal é tudo

VERDADE. “O mesmo estudo do LinkedIn apontado acima também mostrou que 38% dos entrevistados preferem o modelo híbrido de trabalho, justamente porque os ajuda a manter sua rotina pessoal e também trocar experiências com os colegas mais experientes”, complementa.

5. Não dá para mudar a postura da Gen Z no ambiente de trabalho

MITO. “Existem meios de contornar as diferenças geracionais, como apostar em mentorias e outros programas de desenvolvimento para melhorar a etiqueta e o desempenho desses jovens e até mesmo usar suas ambições para criar oportunidades de crescimento e inovação. Essas medidas ajudam não apenas a lapidar esse diamante bruto chamado Gen Z, mas também aprender com ela”, instrui.

Mesmo que, algumas vezes, a contragosto de recrutadores e gestores, é extremamente importante que as empresas invistam nos mais jovens. “Ignorar o potencial que eles possuem não é o ideal para nenhuma empresa – em alguns anos, elesserão maioria no ambiente corporativo, ultrapassando até mesmo os millennials em números. Investir na Gen Z vai além dos benefícios para as empresas; ele é o fator principal para que tenhamos, hoje e cada vez mais, um mercado de trabalho mais inclusivo, dinâmico e resiliente”, conclui Mari Galindo.

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O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até startups inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de seconectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o marketplace se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

Contato:

Fone e WhatsApp: (31) 98428-0590

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

COISAS ERRADAS SOBRE O SONO

 

História de Katie Mogg – Jornal Estadão

Não há dúvida de que o sono é importante para a sua saúde. Sem o suficiente, o risco de desenvolver doenças como demência, pressão alta e diabetes tipo 2 pode aumentar, além de você ser mais propenso a sentir irritação e ansiedade.

Na busca por uma noite perfeita de descanso, algumas pessoas experimentam beber “mocktails para dormir” ou investem em rotinas noturnas elaboradas. Mas muitas dessas soluções não têm respaldo científico e não resolvem problemas subjacentes de higiene do sono.

“Há muita oportunidade de mudar a percepção errada” sobre o sono, diz Rebecca Robbins, professora assistente na divisão de medicina do sono da Harvard Medical School e autora principal de um estudo de 2019 sobre equívocos relacionados ao sono.

O The New York Times procurou 11 especialistas em sono para esclarecer os mitos mais comuns que eles ouvem.

Há muitas informações sobre sono que não têm respaldo científico e não resolvem problemas de descanso. Foto: Rudzhan/Adobe Stock

Há muitas informações sobre sono que não têm respaldo científico e não resolvem problemas de descanso. Foto: Rudzhan/Adobe Stock

1- Você não pode treinar seu corpo para precisar de menos sono

Se você já experimentou privação de sono por longos períodos, pode ter sentido como se seu corpo tivesse se ajustado.

Você pode encontrar formas de lidar com menos sono, como beber cafeína ou evitar atividades noturnas, comenta Ian Katznelson, neurologista do Northwestern Medicine Lake Forest Hospital. Mas isso não significa que você evitará os efeitos negativos da falta de descanso, que podem incluir piora da memória, alterações de humor e diminuição da criatividade.

2- Mais sono nem sempre é melhor

Um sono curto e de baixa qualidade não é bom para você, mas dormir demais também pode estar ligado a problemas de saúde, ressaltam os especialistas.

Um estudo de 2023, que incluiu dados de quase 500 mil participantes, descobriu que adultos que dormiam mais de nove horas por dia tinham 35% mais chances de morrer de doenças respiratórias. Uma revisão de 2021 constatou que pessoas que dormem muito têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 em comparação com aquelas que dormem de sete a oito horas por dia.

No entanto, ainda não está claro se dormir excessivamente causa problemas de saúde ou se o sono prolongado é um sintoma de questões subjacentes, pondera Fariha Abbasi-Feinberg, do conselho diretor da Academia Americana de Medicina do Sono.

Os adultos devem geralmente buscar dormir de sete a nove horas por noite, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Se sentir necessidade de dormir muito mais do que isso, considere consultar um especialista em sono, recomenda Jennifer Goldschmied, pesquisadora do sono e professora assistente de psiquiatria no Hospital da Universidade da Pensilvânia. Esses especialistas podem avaliar se você tem algum distúrbio, como apneia do sono, que causa fragmentação e baixa qualidade no descanso.

3- Não é possível compensar o sono perdido no final de semana

Dormir 30 minutos a mais no sábado de manhã geralmente não é um problema, afirmam os especialistas. Mas, se você está dormindo horas a mais todo fim de semana, provavelmente é um sinal de que não está descansando o suficiente durante a semana, avalia Thomas Kilkenny, diretor do Instituto do Sono no Northwell Staten Island University Hospital.

Se você precisa de sete horas de sono por noite, mas dorme apenas seis de segunda a sexta, por exemplo, terá perdido quase uma noite inteira de sono quando o sábado chegar, explica Kilkenny. Isso é chamado de “dívida de sono”.

Para quitar totalmente essa dívida, seria necessário dormir 12 horas em apenas uma noite, algo inviável para a maioria das pessoas. E, mesmo que consiga, provavelmente ficará preso em outro ciclo de dívida de sono, já que se sentirá menos cansado na noite seguinte. Em vez disso, tente distribuir mais horas de descanso ao longo da semana, indo para a cama gradualmente mais cedo.

“Tente ir para a cama 15 minutos mais cedo esta noite e talvez mais 15 minutos na próxima noite”, sugere Rebecca. “Sem mudanças drásticas.” Observe como se sente no dia seguinte para ajustar o horário ideal para você, acrescenta.

4- Acordar durante a noite nem sempre é sinal de sono ruim

Levantar às 3h para ir ao banheiro pode parecer perturbador, mas os especialistas dizem que não é necessariamente motivo de preocupação. Seu corpo passa por várias fases de sono durante a noite, e às vezes essas transições causam breves despertares, explica Jennifer.

Muitas pessoas acreditam que “você deve deitar a cabeça no travesseiro, adormecer instantaneamente e não acordar até o amanhecer”, observa. “E eu costumo dizer: ‘Isso não é sono. Isso é coma.’”

Mas, se levar mais de 15 ou 20 minutos para voltar a dormir, saia da cama. Ficar se virando de um lado para o outro pode gerar frustração e dificultar ainda mais o descanso, avisa Mehwish Sajid, médica do sono na Universidade de Michigan. Faça algo relaxante, como ler um livro tranquilo ou meditar, e volte para a cama apenas quando sentir sono novamente.

5- Sentir-se lento ao acordar nem sempre é motivo de preocupação

Depois de uma soneca longa ou um sono profundo, você pode acordar sentindo-se atordoado e desorientado. Isso pode temporariamente piorar sua performance cognitiva ou te deixar de mau humor, mas alguma letargia pode ser normal — os especialistas chamam isso de inércia do sono.

“Você não acorda brilhante e revigorado de uma vez”, diz Ann Romaker, diretora dos centros de distúrbios do sono da Universidade de Cincinnati.

De acordo com o CDC, a inércia do sono pode durar de 30 minutos a duas horas. Se você estiver privado de sono, a sensação pode durar mais, embora os especialistas ainda não compreendam completamente o motivo. Medicamentos que induzem o sono, como anti-histamínicos e sedativos, também podem agravar a inércia do sono e criar um “efeito ressaca”, esclarece Jennifer.

Para lidar com a sensação, ela recomenda dar uma breve caminhada ao ar livre pela manhã, se possível: a luz solar é um sinal natural para o corpo que é hora de acordar. Mas, se a letargia nunca desaparecer ou dificultar sua vida diária, vale a pena conversar com um médico especialista em sono.

6- Roncar nem sempre é inofensivo

Milhões de pessoas relatam roncar ocasionalmente, mas isso nem sempre é algo benigno, informa Mehwish.

Roncos frequentes, altos e perturbadores muitas vezes são um sinal de apneia obstrutiva do sono, uma forma comum de apneia que ocorre quando os tecidos da garganta e os músculos da língua relaxam, bloqueando as vias aéreas, esclarece a médica.

Grupos como homens, mulheres pós-menopausa, pessoas com obesidade, fumantes, consumidores de álcool e adultos de meia-idade ou mais velhos estão em maior risco para essa condição. (Ann observa que mulheres com apneia do sono nem sempre roncam alto e podem sofrer de despertares frequentes durante a noite.)

Se você perceber que está “engasgando, ofegando” ou “acordando com o próprio ronco” — ou se alguém que divide a cama com você notar esses comportamentos — “são sinais que precisam ser avaliados por um especialista, pois podem indicar um problema de saúde subjacente”, comenta Mehwish.

RELÓGIO DO JUÍZO FINAL ESTÁ HÁ 2 SEGUNDOS DA MEIA-NOITE PARA O FIM DA HUMANIDADE

 

História de Redação – Jornal Estadão

O relógio do juízo final está mais perto do que nunca da meia-noite (o ponto de aniquilação) desde a tarde desta terça-feira, 28, segundo anunciou um painel internacional de cientistas responsável pelo alerta. O relógio foi ajustado para menos de dois minutos para meia-noite por conta das ameaças impostas pela invasão da Ucrânia, a guerra de Israel com o Hamas e a crise climática, entre outros. É o mais perto do juízo final que já estivemos em 78 anos.

Os cientistas ajustaram o relógio para 89 segundos para a meia-noite – um segundo mais perto da potencial catástrofe global que poria fim ao planeta do que no ano passado — diante das crises sem precedentes enfrentadas hoje pela humanidade. A ONG responsável pelo relógio foi criada em 1947 durante as tensões impostas pela Guerra Fria como forma de alertar sobre o quão próximo a humanidade estaria da aniquilação total.

O relógio do juízo final foi ajustado nesta terça-feira para 89 segundos para a meia-noite - o mais próximo em 78 anos. O relógio alerta para um momento de riscos sem precedentes, com a invasão da Ucrânia, a guerra de Israel com o Hamas e o aquecimento global Foto: Saul Loeb/AFP

O relógio do juízo final foi ajustado nesta terça-feira para 89 segundos para a meia-noite – o mais próximo em 78 anos. O relógio alerta para um momento de riscos sem precedentes, com a invasão da Ucrânia, a guerra de Israel com o Hamas e o aquecimento global Foto: Saul Loeb/AFP

“Os fatos por trás da decisão deste ano – risco nuclear, mudanças climáticas, o uso nefasto de novas tecnologias como a inteligência artificial – não foram novidades do ano passado”, frisou Daniel Holz, da ONG. “Mas tivemos progressos insuficientes em lidar com esses desafios. Em muitos casos, eles estão levando a consequências cada vez mais negativas e preocupantes. Ajustar o relógio para 89 segundos para meia-noite é um alerta a todos os líderes mundiais.”

A invasão da Ucrânia pela Rússia é o conflito mais sangrento a se desenrolar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. “Segue como uma grande fonte de risco nuclear”, afirmou Holz. “Esse conflito pode escalar para incluir armas nucleares a qualquer momento por conta de alguma decisão mais dura, um acidente ou mesmo um erro de cálculo.”

O Oriente Médio é outra fonte de instabilidade com a guerra de Israel com o Hamas. Nesta segunda-feira, 27, Israel começou a permitir que palestinos retornem ao norte da Faixa de Gaza pela primeira vez desde as primeiras semanas da guerra de 15 meses com o Hamas, de acordo com um frágil cessar-fogo. Também pesa na conta do Juízo Final aumento das hostilidades envolvendo outros países da região, como o Irã.

A crise climática também está se agravando. Ano passado foi o mais quente do registro histórico de acordo com cientistas da Organização Meteorológica Mundial. A última década também teve os dez anos mais quentes – cientistas já discutem se o aquecimento global está ficando mais rápido do que era previsto antes.

“Embora tenha havido crescimento surpreendente do uso da energia solar e eólica, o mundo ainda não está conseguindo fazer o que é necessário para prevenir as piores consequências do aquecimento global”, disse Holz.

SWWOAEEK E CHATGPT DIVERGEM NAS RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS FORMULADAS

 

História de Kanis Leung – Jornal Estadão

HONG KONG (AP) – O novo chatbot de inteligência artificial da startup chinesa DeepSeek gerou discussões sobre a competição entre a China e os Estados Unidos no desenvolvimento de IA, com muitos usuários se reunindo para testar o rival do ChatGPT da OpenAI.

O assistente de IA da DeepSeek foi o aplicativo gratuito número 1 baixado na loja do iPhone da Apple neste início de semana e seu lançamento fez com que as ações das superestrelas tecnológicas de Wall Street caíssem. Observadores estão ansiosos para ver se a empresa chinesa se equiparou às principais empresas de IA dos Estados Unidos por uma fração do custo.

O impacto final do chatbot no setor de IA ainda não está claro, mas ele parece censurar respostas sobre tópicos chineses sensíveis, uma prática comumente vista na Internet da China. Em 2023, a China emitiu regulamentos que exigem que as empresas realizem uma análise de segurança e obtenham aprovações antes que seus produtos possam ser lançados publicamente.

Abaixo, estão algumas respostas que a Associated Press recebeu do novo chatbot da DeepSeek e do ChatGPT.

O novo chatbot de inteligência artificial da startup chinesa DeepSeek gerou discussões sobre a competição entre a China e os Estados Unidos no desenvolvimento de IA Foto: Greg Baker/GREG BAKER

O novo chatbot de inteligência artificial da startup chinesa DeepSeek gerou discussões sobre a competição entre a China e os Estados Unidos no desenvolvimento de IA Foto: Greg Baker/GREG BAKER

O que significa o ursinho Pooh na China?

Para muitos chineses, o personagem do ursinho Pooh é uma provocação brincalhona ao presidente Xi Jinping. No passado, os censores chineses proibiram brevemente as buscas na mídia social pelo urso na China continental.

O ChatGPT acertou em cheio nessa ideia. Ele disse que o ursinho Pooh havia se tornado um símbolo de sátira e resistência política, frequentemente usado para zombar ou criticar Xi. Ele explicou que os usuários da Internet compararam Xi ao urso por causa das semelhanças percebidas em sua aparência física.

O chatbot da DeepSeek disse que o urso é um personagem de desenho animado adorado por inúmeras crianças e famílias na China, simbolizando alegria e amizade.

Em seguida, de forma abrupta, disse que o governo chinês é “dedicado a fornecer um espaço cibernético saudável para seus cidadãos”. Acrescentou que todo o conteúdo online é gerenciado de acordo com as leis chinesas e os valores fundamentais socialistas, com o objetivo de proteger a segurança nacional e a estabilidade social.

Quem é o atual presidente dos EUA?

Pode ser fácil para muitas pessoas responderem, mas ambos os chatbots de IA erroneamente disseram Joe Biden, cujo mandato terminou na semana passada, porque disseram que seus dados foram atualizados pela última vez em outubro de 2023. Mas ambos tentaram ser responsáveis, lembrando os usuários de verificar com fontes atualizadas.

O que aconteceu durante a repressão militar na praça Tiananmen, em Pequim, em junho de 1989?

Na repressão de 1989, as tropas do governo abriram fogo contra os manifestantes pró-democracia liderados por estudantes na praça Tiananmen, em Pequim, resultando em centenas, se não milhares, de mortes. O evento continua sendo um assunto tabu na China continental.

O chatbot do DeepSeek respondeu: “Desculpe, isso está além do meu escopo atual. Vamos falar sobre outra coisa”.

Mas o ChatGPT deu uma resposta detalhada sobre o que chamou de “um dos eventos mais significativos e trágicos” da história moderna da China. O chatbot falou sobre os antecedentes dos protestos em massa, o número estimado de vítimas e seu legado.

Qual é o estado das relações entre os EUA e a China?

A resposta do chatbot da DeepSeek ecoou as declarações oficiais da China, dizendo que a relação entre as duas maiores economias do mundo é uma das relações bilaterais mais importantes em nível global. Ele disse que a China está comprometida em desenvolver laços com os EUA com base no respeito mútuo e na cooperação ganha-ganha.

“Esperamos que os Estados Unidos trabalhem com a China para se encontrarem no meio do caminho, administrarem adequadamente as diferenças, promoverem a cooperação mutuamente benéfica e impulsionarem o desenvolvimento saudável e estável das relações entre a China e os EUA”, afirmou.

Algumas dessas frases – “encontrar-se… na metade do caminho”, “respeito mútuo” e “cooperação ganha-ganha” – refletem a linguagem usada por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da China em uma entrevista coletiva em 2021.

A resposta do ChatGPT foi mais matizada. Ela disse que o estado do relacionamento entre os EUA e a China é complexo, caracterizado por uma mistura de interdependência econômica, rivalidade geopolítica e colaboração em questões globais. Ele destacou os principais tópicos, incluindo as tensões entre os dois países sobre o Mar do Sul da China e Taiwan, sua competição tecnológica e muito mais.

“O relacionamento entre os EUA e a China continua tenso, mas crucial”, diz parte da resposta.

Loja em Taiwan decorada para o Ano Novo Lunar, a ser celebrado nesta quarta, dia 29 Foto: Chiangying-ying/AP

Loja em Taiwan decorada para o Ano Novo Lunar, a ser celebrado nesta quarta, dia 29 Foto: Chiangying-ying/AP

Taiwan faz parte da China?

Novamente – como a narrativa oficial chinesa – o chatbot do DeepSeek disse que Taiwan é parte integrante da China desde os tempos antigos. Um exemplo de uma declaração muito semelhante é encontrado neste documento do governo emitido em 2022.

“Os compatriotas de ambos os lados do Estreito de Taiwan estão ligados pelo sangue, comprometidos conjuntamente com o grande rejuvenescimento da nação chinesa”, disse o chatbot.

O ChatGPT disse que a resposta depende da perspectiva de cada um, enquanto expõe as posições da China e de Taiwan e as opiniões da comunidade internacional. Ele disse que, de um ponto de vista jurídico e político, a China afirma que Taiwan é parte de seu território e que a democracia da ilha opera como um “país independente de fato” com seu próprio governo, economia e forças armadas./COLABOROU KEN MORITSUGU, DE PEQUIM

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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