domingo, 26 de janeiro de 2025

CHINA ACEITA FAZER NEGOCIAÇÃO COM OS ESTADOS UNIDOS

 

História de Redação – Jornal Estadão

O tom ameno visto nesta semana entre o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, e a China vem ajudando a tirar o ímpeto do dólar globalmente. No Brasil, a moeda americana registrou nesta sexta-feira, 24, nova queda, vista como um alívio pelo governo Lula diante da preocupação com a inflação dos alimentos, conforme recentes falas do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Sob a pressão da disparada nos preços dos alimentos, Haddad ressaltou, na quinta-feira, 23, que as matérias-primas (commodities) estão associadas à variação do dólar e que, por isso, esperava que um recuo na moeda americana, associado à esperada supersafra deste ano, viessem aliviar a inflação na mesa dos brasileiros — embora especialistas como o pesquisador Felippe Serigati, do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), relativizem o efeito de uma queda do dólar como freio para a disparada de preços.

Nesta sexta-feira, 24, o dólar recuou no mercado à vista, pelo sexto dia seguido, e fechou a R$ 5,9186, com queda de 0,12%. O tom mais brando do republicano ameniza receios com a inflação americana e global, ao mesmo tempo que Trump já está pressionando o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) a continuar baixando juros, explicam especialistas (leia análises mais abaixo).

Dólar recuou no mercado à vista e fechou nesta sexta-feira a R$ 5,9186, com queda de 0,12% Foto: Epitacio Pessoa/Estadão

Dólar recuou no mercado à vista e fechou nesta sexta-feira a R$ 5,9186, com queda de 0,12% Foto: Epitacio Pessoa/Estadão

Na quinta-feira, 23, ao discursar por vídeo no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente americano disse querer uma relação comercial justa com o regime de Pequim e garantiu que terá uma boa convivência com o presidente Xi Jinping.

Nesta sexta-feira, 24, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a cooperação comercial e econômica entre os dois países é “mutuamente benéfica e vantajosa para ambos os lados” e destacou o potencial de diálogo para resolver as diferenças, sinalizando uma abertura para negociação com o presidente dos Estados Unidos.

“A China nunca buscou deliberadamente um superávit comercial com os EUA. Apesar das diferenças e fricções, os dois países têm grandes interesses comuns e amplo espaço para cooperação, o que pode ser fortalecido por meio de diálogo e consultas”, ressaltou Mao Ning.

A China tem mostrado disposição em negociar com Trump, apesar das ameaças do presidente americano. Após falar em tarifa de 10% sobre os importados chineses, Trump reiterou, em entrevista à Fox News, na quinta, a ameaça de elevar a taxação sobre itens fabricados no país asiático, mas amenizou o discurso ao dizer que preferiria não impor a punição comercial.

Uma possível adoção de tarifas sobre importados da China pelos EUA deve tornar bem mais difícil para o país oriental repetir em 2025 o crescimento de 5% registrado em 2024. Tais taxas deverão prejudicar as exportações da China, sobretudo de manufaturados, que foram extremamente importantes para a expansão do seu Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos 12 meses.

Economistas entrevistados pelo Estadão/Broadcast em Hong Kong e Sydney estimam que o PIB da China deve subir ao redor de 4,5% em 2025. Tal patamar indica que, se o governo de Xi Jinping decidir manter a meta de crescimento do país de 5% neste ano, precisará adotar medidas bem mais audaciosas nas áreas fiscal e monetária para estimular o consumo doméstico, muito afetado pela forte crise do setor imobiliário que já dura quatro anos.

Por que o dólar está caindo, na visão de especialistas

O mercado de câmbio acompanha a fragilidade da moeda americana no exterior após os mais recentes comentários de Trump. Nesta sexta, o dólar voltou a recuar ante a maioria das moedas e perdeu força, principalmente, frente ao euro.

“Trump adotou um discurso mais brando em relação à China, sabendo da dependência dos Estados Unidos de produtos importados e do impacto de aumento de tarifas sobre a política monetária americana”, avalia o superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento, para quem o Fed, dependendo das ações de Trump, pode ter espaço para redução adicional da taxa de juros nos Estados Unidos. “No caso do real, é positivo o fato de Trump não ter citado o Brasil como alvo da política de aumento de tarifas”, acrescenta.

O economista Gustavo Rostelato, da Armor Capital, afirma que o recuo recente do dólar reflete, em grande parte, desmonte de posições compradas na moeda americana por investidores estrangeiros, dada a melhora do apetite ao risco no exterior.

Assim, a moeda americana caiu ante a grande maioria das moedas, com efeito no câmbio doméstico. Os dados mais positivos do setor externo brasileiro em dezembro colaboram para fortalecer a moeda local. /Com Antonio Perez, Caroline Aragaki, Luís Eduardo Leal, Pedro Lima e Ricardo Leopoldo

TRUMP PLANEJA INICIAR LIMPEZA NA FAIXA DE GAZA

 

História de IstoÉ News

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou no sábado (25) uma iniciativa para “limpar” a Faixa de Gaza e disse querer que Egito e Jordânia recebam os palestinos deste território como forma de alcançar a paz no Oriente Médio.

“Estamos falando de 1,5 milhão de pessoas, e simplesmente limparemos tudo isso”, disse Trump à imprensa, referindo-se a Gaza como um “local de demolição”. Ele disse que a medida poderia ser “temporária ou de longo prazo”.

O republicano afirmou que havia conversado com o rei Abdullah II da Jordânia e esperava falar com o presidente egípcio Abdel Fatah al Sissi no domingo.

“Gostaria que o Egito levasse as pessoas e gostaria que a Jordânia levasse as pessoas”, disse Trump a bordo do Air Force One.

A maioria dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza foi deslocada, alguns deles várias vezes, devido à guerra na Faixa de Gaza desencadeada pelo ataque do movimento islamista Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023.

BOLSONARO E ALIADOS FAZEM EMBATES RUMO A 2026

 

História de Leonardo Rodrigues – IstoÉ

Jair Bolsonaro (PL) protagonizou embates com colegas de partido e personagens relevantes da direita em declarações concedidas nesta semana.

Os gestos sinalizam que, mesmo inelegível até 2030, o ex-presidente não desistirá de recuperar seus direitos políticos e passa a atuar pela restrição a lideranças do próprio campo em preparação para uma disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou outro representante de seu governo na próxima eleição. Neste texto, o site IstoÉ recapitula os movimentos de Bolsonaro.

Acordos prioritários

Já no início da semana, o senador Marcos Pontes (PL-SP), que comandou o Ministério da Ciência e Tecnologia no governo Bolsonaro, entrou na mira do ex-mandatário.

Depois de levar uma bronca pública do ex-chefe pela decisão de se lançar candidato à presidência do Senado à revelia da bancada, que definiu apoio a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Pontes reforçou a cisão com Bolsonaro ao publicar, no X (antigo Twitter), um vídeo em que dizia que “pessoas arrogantes acham que já sabem de tudo, que são melhores que os outros, desprezam opiniões e ignoram

sentimentos”.Embates com aliados marcam nova estratégia de Bolsonaro rumo a 2026

Embates com aliados marcam nova estratégia de Bolsonaro rumo a 2026

Davi Alcolumbre: franco favorito à presidência do Senado, o parlamentar tem apoio do PL de Bolsonaro

O cálculo do ex-presidente tem pouco a ver com as “opiniões e sentimentos” do aliado. Em franca campanha pela aprovação de um projeto de anistia no Congresso, que poderia livrá-lo de crimes ligados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e impedi-lo de ser preso, Bolsonaro precisa de amplo apoio político em Brasília.

No mandato do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à frente do Senado, ele não viu esse plano avançar. Ainda que tenha uma bancada expressiva (14 senadores, a segunda maior da Casa), o PL fez frente à candidatura do mineiro ao lançar Rogério Marinho (RN) e travou um embate mais acirrado do que as projeções iniciais apontavam — Pacheco foi reeleito por 49 votos a 32.

O saldo para a legenda foi negativo, com espaço restrito na Mesa Diretora e pouca disposição do presidente em abraçar pautas caras ao bolsonarismo — não só a anistia, mas também os pedidos de impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Para não repetir a receita, o grupo abraçou o pragmatismo e caminhou com o pleno favoritismo de Alcolumbre. O sonho de Pontes coloca a estratégia em risco.

De olho em 2026

A anistia é o caminho mais palpável para Bolsonaro recuperar a elegibilidade a tempo da próxima eleição — ainda que as chances sejam baixas, segundo avaliam profissionais do direito.

Para isso, ele aposta em colocar em dúvida os mecanismos que o deixam longe das urnas. Em entrevista ao canal CNN Brasil na quinta-feira, 23, comparou uma eleição sem ele ao que ocorreu na Venezuela, onde Nicolás Maduro foi eleito pela terceira vez após um Judiciário aparelhado cassar os direitos políticos de sua principal opositora.

Além da movimentação pelos acordos, o ex-presidente ainda atua para obstruir a fileira de potenciais candidatos a herdar seus votos em 2026, ao contrário ao que prega Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

Ainda à CNN Brasil, foi pouco elogioso ao tratar do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo — a quem o próprio dirigente, mesmo mantendo a aposta em Bolsonaro, se referiu como um bom nome para concorrer ao Planalto em caso de manutenção da inelegibilidade –, e aos também governadores Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO). As críticas mais duras foram reservadas a Pablo Marçal (PRTB), em quem disse não ser capaz de confiar.

Embates com aliados marcam nova estratégia de Bolsonaro rumo a 2026

Embates com aliados marcam nova estratégia de Bolsonaro rumo a 2026

O ex-presidente ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro: elogiada para disputa ao Planalto

Por outro lado, distribuiu bênçãos eleitorais aos filhos, o senador Flávio (PL-RJ) e o deputado Eduardo (PL-SP) e à esposa Michelle (PL), de quem disse que poderia ser “ministro da Casa Civil”, mantendo as alternativas de sucessão em seu círculo íntimo.

Na sexta, 24, Eduardo se afirmou à disposição para o “sacrifício” de ser escolhido pelo pai para substituí-lo. “Se ele mandar, eu apoio qualquer um. [Mas] meu plano A, B e C segue sendo Jair Bolsonaro”, disse ao jornal O Globo.

O congestionamento da direita é bom para Bolsonaro e sua família, e ruim para outras lideranças do campo. A estratégia é prolongar essa escolha até os momentos finais. Neste cenário, a dispersão tende a favorecer aquele que ostentar esse sobrenome em pesquisas e viabilizá-lo eleitoralmente”, disse ao site IstoÉ Renato Dorgan, cientista político e proprietário do Instituto Travessia.

Implosão partidária?

Enquanto o ex-presidente ditava cenários, aliados ditos “ideológicos”, como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), buscavam endossar sua posição. Questionado sobre a chance de concorrer ao Planalto se uma proposta para reduzir a 30 anos a idade mínima para se candidatar for aprovada (é a idade que ele terá em 2026), o parlamentar disse que há três planos para o cargo: “Jair, Messias e Bolsonaro”.

Mas o destaque obtido com o vídeo que ajudou o governo Lula a recuar em uma medida de fiscalização das transferências por Pix também serviu para o mineiro entrar na mira do líder da direita. Durante a semana, Bolsonaro disse haver políticos “de pequena idade, que estão se lançando já. ‘Eu sou candidato, eu vou resolver’, na base da lacração”.

Embates com aliados marcam nova estratégia de Bolsonaro rumo a 2026

Embates com aliados marcam nova estratégia de Bolsonaro rumo a 2026

Nikolas Ferreira: ‘queridinho do bolsonarismo’, ouviu indiretas do líder

Em outro momento de crítica a um correligionário, o ex-mandatário desautorizou o senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás, quanto à escolha de candidatos da sigla no estado. “Wilder, não é quem você quer. Tudo vai passar por mim e, se eu puder falar com o Valdemar [Costa Neto], pelo Valdemar também. Não é um Senado em que a gente quer perseguir ninguém, mas para falar ‘opa, alguém tá passando do limite’”, disse,  em entrevista ao canal Auriverde Brasil no YouTube.

Há uma ala do PL goiano próxima ao governador Ronaldo Caiado, que se diz pré-candidato à Presidência no da oposição ao PT em 2026 e se transformou em um desafeto de Bolsonaro. Sem maiores esclarecimentos, o ex-presidente usou Goiás para demonstrar que montará palanques fiéis e ainda mais ideológicos em 2026.

As posturas dele e de seus filhos quanto a aliados que hesitam em abraçar todas as suas pautas ou se aproximam de forças desalinhadas da direita radical são conhecidas. Mas os objetivos de povoar o Parlamento com pessoas dispostas a livrar Bolsonaro de punições e a mudar a composição do Supremo parecem estar ainda mais cristalizados.

UM DOS MAIORES DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS TRABALHADORES DO TRABALHO INTERMITENTE É A INSTABILIDADE FINANCEIRA

 

Marília dos Santos Lira, pós-graduada em Direito e Processo Penal na Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE), bacharela em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira/PE, Advogada Trabalhista no Vigna Advogados

Introdução

De proêmio, vale lembrar que o trabalho intermitente foi regulamentado pela Reforma Trabalhista de 2017, retratando uma nova modalidade de vínculo empregatício que objetiva flexibilizar as relações de trabalho. Nesse modelo, o trabalhador é convocado pelo empregador para prestar serviços de uma forma eventual, ou seja, ele não tem uma carga horária fixa, sendo remunerado apenas pelos períodos trabalhados. Esta modalidade pode ser vantajosa para empregadores e para trabalhadores em determinados contextos, mas também apresenta desafios significativos que merecem atenção de ambos os lados.

·        Conceito e Regulamentação do Trabalho Intermitente

O trabalho intermitente foi introduzido pela Lei nº 13.467/2017, que permitiu ao empregador contratar um trabalhador para períodos esporádicos de trabalho, com intervalo de inatividade entre as convocações. O colaborador é remunerado pelas horas trabalhadas, sem a obrigatoriedade de uma jornada regular. Além disso, a legislação estabelece que o contrato de trabalho intermitente seja formalizado por escrito e que o trabalhador tenha direito a férias, 13º salário, FGTS e repouso semanal remunerado proporcionais ao tempo trabalhado.

Em 13/12/2024, por maioria, os ministros do Supremo Tribunal Federal concluíram que o chamado contrato de trabalho intermitente é constitucional.

·        Desafios para os Trabalhadores

Insegurança na Renda: Um dos maiores desafios enfrentados pelos trabalhadores no modelo intermitente é a instabilidade financeira. Como o trabalhador só é remunerado pelos períodos em que é convocado, a renda mensal pode ser imprevisível, o que atrapalha o planejamento financeiro pessoal.

Ausência de Benefícios Fixos: Embora o trabalhador intermitente tenha direito a benefícios proporcionais, ele não tem acesso a benefícios como assistência médica corporativa, vale-refeição e outros benefícios que são comumente oferecidos a trabalhadores com jornada fixa. A falta de uma carga horária regular também pode acarretar em dificuldades para obter crédito ou financiamento, já que a renda variável é mais difícil de comprovar.

Dificuldade de Conciliar Múltiplos Empregos: Diversos trabalhadores intermitentes tentam complementar sua renda com mais de um contrato intermitente, o que pode até gerar sobrecarga e comprometer a qualidade de vida. A falta de previsibilidade das convocações também pode dificultar a gestão do tempo entre diferentes contratos.

Vulnerabilidade Jurídica: A contratação intermitente ainda é uma modalidade recente e apresenta lacunas legais em sua aplicação, o que pode gerar insegurança jurídica para o trabalhador. Em alguns casos, a caracterização do vínculo empregatício pode ser questionada, e o trabalhador pode acabar sendo explorado em relação à carga de trabalho ou ao tempo de descanso.

·        Desafios para as Empresas

Custos de Gestão e Logística: Para as empresas, a gestão de trabalhadores intermitentes pode ser desafiadora, pois é necessário organizar uma estrutura administrativa que permita o controle de convocações e pagamento dos serviços prestados. A falta de previsibilidade sobre a quantidade de trabalho também pode levar a dificuldades no planejamento de recursos humanos.

Riscos de Abuso e Problemas Trabalhistas: O modelo intermitente, se mal aplicado, pode resultar em abusos por parte do empregador, como a convocação constante do trabalhador sem a devida compensação. Esse tipo de prática pode levar a disputas jurídicas, incluindo o reconhecimento de vínculo empregatício permanente ou o pagamento de verbas rescisórias de forma retroativa.

Imagem da Empresa e Responsabilidade Social: Muitas empresas enfrentam críticas sociais e de imagem por adotar o trabalho intermitente de maneira abusiva. Há uma percepção de que a modalidade precariza as condições de trabalho e desrespeita os direitos dos trabalhadores, o que pode afetar a reputação da empresa, principalmente em mercados mais competitivos.

·        Oportunidades para os Trabalhadores

Flexibilidade de Horários: Para os trabalhadores que buscam mais flexibilidade, como estudantes, pessoas que necessitam de cuidados familiares ou profissionais que têm outras fontes de renda, o trabalho intermitente oferece a possibilidade de ajustar os horários de acordo com suas necessidades pessoais. A flexibilidade é uma das maiores vantagens dessa modalidade.

Possibilidade de Diversificação de Fontes de Renda: O trabalho intermitente pode permitir que o trabalhador tenha contratos com diferentes empregadores, aumentando suas oportunidades de geração de renda. Isso é particularmente vantajoso para profissionais autônomos que não têm uma fonte de receita fixa.

Acesso a Benefícios Proporcionais: Mesmo com a natureza eventual do trabalho intermitente, os trabalhadores têm direito a benefícios proporcionais, como férias, 13º salário e FGTS. Esses direitos podem proporcionar um maior equilíbrio financeiro, especialmente em relação a trabalhadores autônomos que não têm acesso a esses benefícios.

·        Oportunidades para as Empresas

Redução de Custos Fixos: O trabalho intermitente oferece uma vantagem para as empresas ao permitir a contratação de trabalhadores conforme a demanda, sem a necessidade de manter uma equipe fixa. Isso pode ser vantajoso para setores que apresentam variações de produção ou serviços sazonais, como turismo, hotelaria e eventos.

Maior Flexibilidade Operacional: As empresas podem adaptar sua força de trabalho conforme a demanda, sem os custos de um contrato de trabalho tradicional. Isso também pode contribuir para uma maior agilidade nas operações e redução de custos em períodos de baixa atividade.

Aumento da Produtividade: Ao contratar trabalhadores intermitentes, as empresas podem contar com profissionais motivados, que atuam apenas durante os períodos de maior necessidade. Esse aumento de flexibilidade pode resultar em uma força de trabalho mais produtiva e engajada, que não está sobrecarregada com tarefas repetitivas.

·        Considerações Finais

O trabalho intermitente, embora apresente diversas oportunidades tanto para trabalhadores quanto para empresas, também levanta questões que precisam ser cuidadosamente abordadas. Para os trabalhadores, a principal vantagem é a flexibilidade, mas os desafios relacionados à incerteza financeira e à falta de benefícios fixos precisam ser melhor regulamentados. Para as empresas, o trabalho intermitente oferece redução de custos e maior flexibilidade, mas é importante garantir que as condições de trabalho sejam justas para evitar problemas jurídicos e de imagem.

Assim, é essencial que tanto empregadores quanto trabalhadores estejam bem informados sobre seus direitos e responsabilidades, e que as políticas públicas se ajustem para garantir que o trabalho intermitente não se transforme em um modelo de precarização das condições de trabalho, mas sim em uma alternativa legítima e vantajosa para ambos os lados.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 245.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

GOVERNO LULA DEU AVAL AO GOVERNO DE MADURO AO ENVIAR EMBAIXADORA PARA POSSE

 

História de Gabriela Romão | News Rondônia

A eleição venezuelana, realizada em julho do ano passado, teve o resultado contestado pela população, com repercussão internacional. Pela cópia das atas distribuídas, correspondentes a 80% das urnas apuradas, demonstraram uma esmagadora vitória do candidato oposicionista Gonzalez, com aproximadamente 2/3 dos votos do povo da Venezuela. Isto é fato inequívoco e comprovado.

Tais cópias das atas eram distribuídas aos que estavam fiscalizando as eleições pela oposição. Quando o ditador Maduro percebeu a inviabilidade de uma vitória sua, suspendeu as apurações, a entrega das cópias das atas e se autodeclarou vitorioso, sem exibir as atas de apuração final e sem, até hoje, ter tido a coragem de exibi-las.

Pelas cópias em mãos da oposição, mesmo que o referido tiranete tivesse todos os votos dos outros 20%, já teria perdido com os primeiros 80% dos votos apurados na eleição.

Apesar dos protestos da população que povoou as ruas de Caracas e outros Municípios, Maduro decidiu persegui-los, prendê-los e conseguiu dos Poderes subordinados, a homologação da fraude, tomando posse para um novo mandato que não conquistou nas urnas, mas exclusivamente com o apoio de seus asseclas espalhados pelos diversos escalões da administração do país.

Todas as nações democráticas denunciaram a fraude, não reconhecendo sua inexistente vitória. O próprio presidente Lula declarou que sem a exibição das atas não poderia reconhecer a vitória, tendo sugerido uma nova eleição.

Ocorre que, curiosamente, o governo brasileiro enviou sua embaixadora à posse, o que, a meu ver, representou o reconhecimento da farsa venezuelana.

As nações democráticas, como por exemplo Argentina, Estados Unidos e Chile, não foram à posse do fraudulento auto outorgado presidente e somente as ditaduras tiveram expressiva presença na degradante solenidade.

Tenho a impressão que a esmagadora maioria da população brasileira considera Maduro um criminoso, como aliás assim o condenou o Tribunal Penal Internacional e, à evidência, não está de acordo com a presença da embaixadora brasileira, avalizando a posse do ditador.

O que mais me preocupa, todavia, é que a imagem do Brasil no concerto internacional fica desfigurada. Já pagamos um preço elevado, por pretendermos encerrar a guerra da conquista da Rússia contra a Ucrânia, aceitando uma paz que representaria a cessão de 20% do território ucraniano às forças invasoras. Pior ainda, é o apoio indireto dado aos próprios terroristas do Hamas e Hezbollah, que pretendem eliminar o Estado de Israel, que teve na figura do brasileiro Oswaldo Aranha, em 1946, o seu artífice para a criação.

É, por outro lado, inequívoco o apoio à ditadura cubana cujos empréstimos feitos pelo Brasil, à época da direção de seu partido, continuam sem ser pagos, como aqueles também à Venezuela. E a busca do Brasil de optar, não pelo mundo democrático ocidental, mas pelo mundo oriental no “sul global” sob o comando da China é outra opção, a meu ver também equivocada.

Creio que nunca a diplomacia brasileira, que desde Rio Branco foi um exemplo para o mundo, foi tão desfigurada por conta das opçõesdeste governo.

Com todo o respeito que sempre tive por todos os presidentes brasileiros e que tenho pelo presidente Lula, creio que estamos trilhando rotas incertas e inseguranças, que poderão prejudicar o desenvolvimento nacional e o futuro do país.Fotos: Andreia Tarelow

Fotos: Andreia Tarelow

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

MOTIVOS PELOS QUIS LULA NÃO FOI CONVIDADO PARA A POSSE DE TRUMP

 

História de Italo Martins – 111Next

Lula diz torcer para mandato de Donald Trump: "Não queremos briga"
Lula diz torcer para mandato de Donald Trump: "Não queremos briga"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com ministros para segunda-feira (27) com o objetivo de buscar soluções para reduzir o preço dos alimentos no Brasil. A reunião ocorrerá em um momento de preocupação com o custo elevado dos produtos essenciais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não recebeu convite para a posse de Donald Trump, que aconteceu nesta segunda-feira (20), em Washington. Como é tradição, a cerimônia será representada pela embaixadora brasileira nos EUA, Maria Luiza Viotti. Normalmente, chefes de Estado não são convidados para as posses presidenciais nos Estados Unidos, sendo o protocolo seguido em cerimônias anteriores.

Esse procedimento é uma prática estabelecida, na qual países são representados por seus diplomatas e não pelos seus líderes. O governo brasileiro não esperava, portanto, que Lula fosse convidado para o evento. Situação semelhante ocorreu em 2021, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro não participou da posse de Joe Biden, e o Brasil foi representado pelo embaixador Nestor Forster.

Em 2009, durante a posse de Barack Obama, Lula também não foi convidado, apesar do bom relacionamento entre os dois. O embaixador brasileiro da época, Antonio Patriota, representou o Brasil naquela ocasião. Embora o protocolo seja seguido, Trump fez exceções e convidou alguns chefes de Estado, como os presidentes Javier Milei, da Argentina, e Nayib Bukele, de El Salvador, além da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni

CHINA LANÇA CHIP XIANGSHAN RISC-V DE CÓDIGO ABERTO

 

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Em meio às tensões com os Estados Unidos devido às suas crescentes restrições, a China prometeu produzir o “Linux dos processadores”, informou o South China Morning Post. Estamos falando do XiangShan, um chip baseado na arquitetura RISC-V de código aberto. Com isso, o gigante asiático busca se tornar independente no setor de semicondutores.

Segundo Bao Yungang, vice-diretor do Instituto de Tecnologia da Informação da Academia Chinesa de Ciências (CAS em inglês), o XiangShan estará pronto em 2025. O projeto visa desenvolver processadores de alto desempenho e quebrar a percepção tradicional de que código aberto significa baixa qualidade.

China esquecerá os EUA de uma vez por todas: seu primeiro chip RISC-V de código aberto estará pronto em 2025

China esquecerá os EUA de uma vez por todas: seu primeiro chip RISC-V de código aberto estará pronto em 2025(Imagem: Xataka/Reprodução) China aposta em código aberto

O processador XiangShan foi recentemente apresentado na conferência de semicondutores Hot Chips 2024 no Vale do Silício. XiangShan faz parte dos esforços da China para adotar o RISC-V, uma arquitetura de chip que permite aos desenvolvedores configurar e personalizar seus projetos sem depender de tecnologias estrangeiras.

Grandes empresas chinesas, como a unidade de design de chips T-Head da Alibaba, já estão usando o RISC-V. Em 2023, a T-Head lançou um driver IC baseado nesta arquitetura. A empresa planeja implantar inicialmente essa tecnologia nos data centers do Alibaba Cloud.

O projeto XiangShan ganhou notoriedade internacional quando o engenheiro de software americano George Hotz questionou nas redes sociais: “por que a CPU de código aberto de maior desempenho (XiangShan) é chinesa? Onde está o projeto americano para superar isso?”. A postagem causou um ligeiro aumento no número de estrelas na página GitHub de XiangShan, segundo Bao.(Imagem: Handout) A guerra pelos semicondutores não para

Os Estados Unidos consideraram restringir a tecnologia RISC-V já em 2023. No entanto, de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, as opções regulatórias para o país manter a sua liderança neste campo são “limitadas”. Isso ocorre porque o RISC-V International, órgão sem fins lucrativos que administra o padrão, opera fora dos EUA.

O que Washington fez foi incluir outras 140 empresas chinesas na lista negra dos EUA, incluindo a Tencent, uma das mais importantes gigantes tecnológicas do país asiático. Segundo a Reuters, a administração de Joe Biden procurou antecipar a chegada de Donald Trump ao poder e planejou aprovar muitas restrições às exportações chinesas de chips de IA.

A China combateu fogo com fogo e impôs veto à exportação de produtos de dupla utilização a 28 empresas americanas ligadas à indústria de defesa. As empresas afetadas por esta proibição incluem Lockheed Martin; Raytheon; General Dynamics; e Boeing Defense, Space & Security. Todas essas empresas gerenciam tecnologias com aplicações civis e militares.

MADURO FAZ TREINAMENTO DO SEU EXÉRCITO NA FRONTEIRA COM O BRASIL

 

História de Fernando Melo – Área Vip

Nicolás Maduro – Foto: Reprodução/Globo

Nicolás Maduro – Foto: Reprodução/Globo

PEGOS DE SURPRESA! O ditador Nicolás Maduro voltou a colocar o governo Lula em estado de atenção ao colocar seu exército na fronteira com o Brasil. A decisão da Venezuela de promover exercícios militares alarmou governadores da região deixando o Planalto preocupado, segundo dois integrantes do alto escalão da gestão petista.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal ‘O Globo’, a movimentação de militares venezuelanos na fronteira com armamento, está deixando todos preocupados e a fronteira voltou a ser novamente fechada pelo regime de Nicolás Maduro. Esta é a segunda vez que o fluxo entre os países é interrompido, afetando especialmente a região de Pacaraima, em Roraima.

De acordo com o Itamaraty, o governo venezuelano disse que a restrição da circulação entre os países foi feita por “medida de segurança” e seguirá até esta quinta-feira (23). O Itamaraty ainda informou que o exercício militar do país vizinho trata-se do primeiro exercício do ano do chamado “Escudo Bolivariano”, como é chamada a operação que, de acordo com Maduro, busca “garantir a paz, a soberania, a liberdade e a verdadeira democracia” na Venezuela.

Tropas venezuelanas cruzam a fronteira com o Brasil em meio a exercício militar anunciado por Maduro.

Em uma avaliação do governo, ainda que seja importante estar atento a situação, a movimentação de tropas de Maduro não implica em risco ao Brasil.

Venezuela x Brasil?

Diante da situação, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa, porém, estão monitorando de perto o que acontece em Roraima. O Exército deslocou alguns blindados que já estavam na região para perto da fronteira por “precaução”, segundo fontes do jornal ‘O Globo’. Maduro, por sua vez, não se manifestou sobre o assunto e o presidente Lula ainda não comentou o caso. Novos detalhes, publicaremos aqui no Área VIP!

GOVER LULA COMETEU PEDALADA FISCAL AO TIRAR DE DINHEIRO DO PÉ-DE-MEIA DE FUNDOS PRIVADOS

 

História de Juliano Galisi – Jornal Estadão

Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu nesta quarta-feira, 22, o uso de recursos oriundos de fundos privados no Pé-de-Meia. A decisão da Corte de Contas, na prática, veda a forma como o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha financiando o programa social desde o ano passado.

Segundo o entendimento do TCU, a gestão do petista operou “dribles” ao Orçamento da União, utilizando recursos de fundos privados para bancar o Pé-de-Meia à margem das regras fiscais. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorre da decisão.

Fachada do Tribunal de Contas da União, em Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão

Fachada do Tribunal de Contas da União, em Brasília Foto: Dida Sampaio/Estadão© Fornecido por Estadão

Após a Corte de contas identificar os “dribles” fiscais da gestão Lula, a oposição ao governo trouxe à tona o termo “pedalada fiscal”, manobra no Orçamento público que embasou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Todos os indícios caminham para configurar uma pedalada fiscal. O Congresso precisa cumprir seu dever constitucional neste caso”, afirmou a senadora e ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) no X (antigo Twitter).

O que foram as pedaladas fiscais de Dilma?

As “pedaladas ficais” de Dilma, reveladas pelo Estadão em 2014, consistiram no atraso dos repasses do Tesouro Nacional para bancos públicos e privados e autarquias federais. Ao deixar de transferir o dinheiro, o governo federal ludibriava o resultado das contas públicas, apresentando despesas artificialmente menores do que os valores reais.

Dilma Rousseff andando de bicicleta no Palácio da Alvorada, em Brasília, quando era presidente Foto: Dida Sampaio/Estadão

Dilma Rousseff andando de bicicleta no Palácio da Alvorada, em Brasília, quando era presidente Foto: Dida Sampaio/Estadão

O TCU instaurou uma auditoria e comprovou a existência das “pedaladas” e a prática de crime fiscal. Segundo um parecer do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público junto ao TCU (MP-TCU), mesmo com o atraso dos repasses do Tesouro, a Caixa Econômica Federal continuou a arcar com os programas sociais do governo, como o Bolsa Família e o seguro-desemprego. Para tal, na prática, o banco público precisou utilizar recursos próprios. De acordo com o parecer, a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe que uma instituição financeira pública, como a Caixa, “financie” seu controlador, o Tesouro Nacional.

As “pedaladas” embasaram o impeachment de Dilma Rousseff, instaurado por Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados, em dezembro de 2015. A abertura do processo foi aceita pela Casa em abril de 2016, decisão que levou Dilma a ser afastada do cargo. O Senado cassou a presidente em agosto de 2016.

Lula cometeu pedalada fiscal?

A decisão do TCU sobre o financiamento do Pé-de-Meia não envolve atrasos nos repasses ao programa social. A Corte de Contas proibiu o uso de recursos provenientes de fundos privados para financiar o programa social. O governo Lula vinha operando uma manobra no Orçamento que mantinha os recursos da iniciativa à margem da regra fiscal, segundo o TCU.

O Pé-de-Meia é arcado com recursos do Fundo de Custeio da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio (Fipem), operado pela Caixa. Em 2024, o governo transferiu R$ 6 bilhões do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), um fundo privado, para o Fipem.

Repasse semelhante foi operado pelo Executivo no fim do ano passado, quando foi autorizada a transferência de mais R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO), outro fundo privado, para o Fipem.

O uso dos fundos foi aprovado por lei no Congresso, mas os gastos em si, realizados por meio de uma “ligação direta” entre fundos, não passaram pelo Orçamento, o que os coloca à margem das regras fiscais.

STF REFORÇA SEGURANÇA DE MINISTROS

 

História de Beatriz Aguiar

O Supremo Tribunal Federal (STF) contratou uma nova empresa para reforçar a segurança de seus ministros, com investimento total de R$ 83,9 milhões ao longo dos próximos dois anos
A medida foi tomada após uma licitação concluída nesta quarta-feira, 22, e o contrato entrará em vigor a partir de fevereiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) contratou uma nova empresa para reforçar a segurança de seus ministros, com investimento total de R$ 83,9 milhões ao longo dos próximos dois anos©Foto: STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) contratou uma nova empresa para reforçar a segurança de seus ministros, com investimento total de R$ 83,9 milhões ao longo dos próximos dois anos. A medida foi tomada após uma licitação concluída nesta quarta-feira, 22, e o contrato entrará em vigor a partir de fevereiro.

A vencedora da concorrência, a empresa Esparta, apresentou uma proposta abaixo do limite estipulado no edital, que previa gastos de até R$ 101,6 milhões. O novo contrato centralizará os serviços de segurança armada, substituindo cinco acordos vigentes que, até então, custavam aproximadamente R$ 78,7 milhões no mesmo período.

A decisão do STF de reforçar a segurança ocorre em meio ao aumento das ameaças contra a Corte e seus ministros. Episódios como os ataques de 8 de janeiro de 2023 e um atentado com explosivos em frente ao tribunal em novembro do ano passado ampliaram as preocupações

Além disso, o STF se prepara para o julgamento de casos relacionados à tentativa de golpe de Estado, incluindo denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades, o que eleva o nível de atenção à segurança institucional.

O contrato prevê a atuação de 230 profissionais, incluindo 60 motoristas e 170 agentes de segurança armada. Esses profissionais serão distribuídos em quatro estados: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, onde residem alguns ministros. A segurança será reforçada tanto em deslocamentos nacionais quanto em viagens internacionais.

Entre as atribuições dos agentes, estão a escolta de autoridades, a condução de veículos oficiais e a resposta a possíveis ameaças. O edital especifica ainda o uso de equipamentos como pistolas calibre 380, coletes à prova de balas e outros itens, com um custo estimado de R$ 2,6 milhões ao longo do contrato.

Os salários dos profissionais variam entre R$ 3.641 e R$ 7.158, com benefícios como vale-alimentação e auxílio-transporte. Em viagens, as diárias serão de R$ 624,76 em território nacional e de US$ 509 (cerca de R$ 3 mil) para missões internacionais.

A iniciativa reflete o esforço do STF para fortalecer a segurança de seus membros em um momento de intensa pressão política e social, enquanto a Corte segue desempenhando seu papel no cenário jurídico nacional.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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