segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

EX-ASSESSOR DE TRUMP CRITICA A ATUAÇÃO DE MINISTRO DO STF

 sil e Mundo Declarações de Steve Bannon nos EUA

Ex-assessor de Trump compara Moraes a juízes nazistas e diz que Bolsonaro precisa retornar ao poder

Byvaleon

Jan 20, 2025

História de Hugo Henud – Jornal Estadão

O estrategista político Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, comparou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a juízes nazistas da década de 1930 e afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais importante do mundo. Em entrevista concedida neste domingo, 19, a um canal brasileiro no YouTube, Bannon também declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa retornar ao poder e mencionou a existência de uma comunidade internacional disposta a ajudar o Brasil. Bolsonaro, no entanto, está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023.

“É escandaloso o juiz do Supremo, e as pessoas devem saber e prever. Os brasileiros sabem que este homem é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele eventualmente precisa ser removido do cargo. Precisamos vencer em 2026. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula. […] Mesmo Lula sendo ruim, seu sistema judicial é mais corrupto que ele, e o juiz do Supremo Tribunal talvez seja um dos mais corruptos e uma das pessoas mais demoníacas do mundo. É por isso que é tão importante que o povo brasileiro vença em 2026 e restaure o presidente Bolsonaro na Presidência […] A eleição mais importante do mundo é a eleição do Brasil”, disse.

O STF foi procurado para comentar as declarações. Se houver manifestação, este texto será atualizado.

Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump Foto: Sylvain Lefevre/Getty Images

Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump Foto: Sylvain Lefevre/Getty Images

As declarações foram feitas durante um almoço organizado por Bannon, que reuniu integrantes da comitiva de parlamentares brasileiros que estão nos Estados Unidos para acompanhar a cerimônia de posse de Trump, marcada para esta segunda-feira, 20.

“No War Room [programa de comentários políticos comandado por Steve Bannon], estamos aqui para agir, e a comunidade de soberania internacional está pronta para apoiar vocês de qualquer maneira. Tínhamos pessoas confirmadas para este evento. Mais de 2 mil pessoas querem ver Bolsonaro hoje. Todos querem vir aqui para ver o presidente Bolsonaro”, completou.

Bolsonaro tentou comparecer à posse de Trump, mas teve o pedido de restituição do passaporte negado por Moraes, que é relator do inquérito que investiga a suposta participação do ex-presidente em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Desde fevereiro de 2024, o passaporte dele está apreendido por decisão de Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis.

Bannon também criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de “vender a Amazônia” e de “corrupção”. “Ele está traindo os brasileiros agora mesmo, vendendo a Amazônia ao Partido Comunista Chinês”, disse.

Quem é Steve Bannon?

Steve Bannon é um estrategista político norte-americano que teve um papel central na campanha presidencial de Donald Trump em 2016. Após a vitória de Trump, Bannon foi nomeado estrategista-chefe da Casa Branca em 2017.

Bannon também é conhecido por apoiar líderes de extrema direita em todo o mundo, incluindo Viktor Orbán, na Hungria. Em 2024, ele foi condenado a quatro meses de prisão por se recusar a cooperar com a investigação sobre o ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Bannon começou a cumprir a pena em julho do ano passado e foi libertado em outubro, um mês antes da eleição presidencial americana.

Ligações com o Brasil

No Brasil, Bannon é conhecido por ser aliado da família Bolsonaro e é considerado uma referência para os filhos de Bolsonaro, de quem se tornou conselheiro político. Em janeiro de 2023, ele utilizou as redes sociais para estimular os atos golpistas em Brasília. Também usou seu perfil do Gettr – uma rede social de extrema direita – para chamar os golpistas de “lutadores da liberdade” e para disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral do Brasil.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já classificou o americano como “ícone do combate ao marxismo cultural”. O parlamentar, inclusive, tentou que o pai se consultasse com Bannon sobre como se portar depois de ter perdido as eleições de 2022.

ARGENTINA ALCANÇA SUPERÁVIT FINANCEIRO EM 2024 UMA VITÓRIA ECONÔMICA

 

Jetss

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Luis Caputo, que atribuiu o marco às reformas econômicas lideradas pelo presidente Javier Milei.
“É o resultado da liderança do presidente somada ao trabalho em equipe de ministros e secretários, que entenderam a austeridade fiscal como ferramenta para recuperar a estabilidade macroeconômica e a paz social”, afirmou Caputo na rede social X.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Luis Caputo, que atribuiu o marco às reformas econômicas lideradas pelo presidente Javier Milei.©Foto: X

Desde 2011, a Argentina alcançou em 2024 seu primeiro superávit financeiro e registrou o melhor resultado primário desde 2009.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Luis Caputo, que atribuiu o marco às reformas econômicas lideradas pelo presidente Javier Milei.

“É o resultado da liderança do presidente somada ao trabalho em equipe de ministros e secretários, que entenderam a austeridade fiscal como ferramenta para recuperar a estabilidade macroeconômica e a paz social”, afirmou Caputo na rede social X.

O saldo positivo foi estimado entre US$ 18 e 19 bilhões.

Desde que assumiu o cargo em dezembro de 2023, Milei implementou uma agenda rigorosa de austeridade fiscal, que incluiu cortes drásticos nos gastos públicos, redução de subsídios, suspensão de controles de preços e a demissão de 33 mil funcionários públicos.

O Ministério da Economia destacou ainda que o resultado foi obtido com uma dívida flutuante em linha com a de 2023, mas com redução real de 52%.

O 1º ANO de governo do PRESIDENTE MILEI na Argentina

História de Gabriela Romão | News Rondônia – News Rondonia

presidente Javier Milei comemora um ano de governo e recoloca a Argentina no caminho do desenvolvimento, atraindo investimentos, reduzindo drasticamente a inflação, tornando a sociedade mais importante que a burocracia e o povo mais relevante que o governo.

No mundo inteiro, elogia-se a coragem que teve de adotar uma economia de choque para sacudir as esclerosadas estruturas de um país que afundava no concerto internacional, naufragava numa inflação incontrolável e numa nação cada vez menos disposta ao empreendedorismo e cada vez mais tendente a depender, quando no serviço público, das benesses, não sendo o servir o público, mas o servir-se do público sua preocupação maior.

Milei despertou a criatividade da Argentina, exigindo do povo, nos seus primeiros e difíceis meses, um grande sacrifício, considerando que, para reverter um círculo vicioso de descontrole monetário, inflação e não atração de investimentos e tornar o país atraente, com moeda estável e estabilidade fiscal, era fundamental gerar um círculo virtuoso com medidas que teriam que ser, como foram, duras, principalmente para desfazer os pontos de estrangulamento na máquina burocrática.

O lema de que era preciso o Estado diminuir para a sociedade crescer, passado um ano de sua eleição, começa a dar seus frutos.

O mais importante, todavia, é que sua firme deliberação de tornar a Argentina de novo um país de oportunidades, forte e reconhecido no cenário internacional, parece influenciar outras nações que não se afogam como infelizmente ocorre com o Brasil, num inchaço da máquina administrativa, com falta de controle fiscal, preocupante aumento do endividamento público, dominância fiscal em que nem o aumento de juros controla a inflação, prejuízo crescente nas estatais forradas por amigos do rei e a falta de perspectiva de que este cenário possa mudar.

Com efeito, no Brasil, no governo anterior, a dívida pública caiu 2%, neste já aumentou 4%. O governo passado deixou um superavit primário de 54 bilhões de reais. O atual governo teve no primeiro ano um déficit primário de mais de 200 bilhões de reais e deverá, quando apresentar os dados de 2024, ter encerrado o ano com um outro expressivo déficit primário.

O certo é que até 2022, o Brasil era um exemplo de controle de inflação e crescimento, apesar do COVID e todos os problemas gerados num ano no qual houve real estagnação econômica para controlar a expansão da moléstia. A Argentina era, ao contrário, um país à deriva.

Agora, a Argentina é que atrai investimentos e parece rumar para o desenvolvimento econômico e superação de seus problemas anteriores, enquanto o Brasil, se o presidente Lula não controlar sua fantástica vocação para gastar dinheiro emprestado que não tem, não querendo cortar despesas, poderá seguir o caminho da Argentina no passado e a Argentina o caminho do Brasil à época em que conseguiu controlar a inflação.

Minha avaliação, portanto, é de que a Argentina, neste primeiro ano, demonstrou que está no caminho certo.O 1º ANO de governo do PRESIDENTE MILEI na Argentina - News Rondônia

O 1º ANO de governo do PRESIDENTE MILEI na Argentina – News Rondônia

Ives Gandra da Silva Martins – Professor Emérito das Universidades Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O ESTADO DE SÃO PAULO, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME, Superior de Guerra – ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região; Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e RS, e Catedrático da Universidade do Minho (Po rtugal); Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCI O – SP; ex-Presidente da Academia Paulista de Letras-APL e do Instituto dos Advogados de São Paulo-IASP.

TRUMP PODE AJUDARF A DIREITA BRASILEIRA A SE REVITALIZAR?

 

História de Mariana Sanches e Leandro Prazeres – Da BBC News Brasil em Washington e em Brasília

Trump e Bolsonaro se encontraram em 2019. Bolsonaristas apostam em posse de Trump para que movimento de direita no Brasil mantenha relevância doméstica e internacional

Trump e Bolsonaro se encontraram em 2019. Bolsonaristas apostam em posse de Trump para que movimento de direita no Brasil mantenha relevância doméstica e internacional© Alan Santos/Presidência da República

“Estou me sentindo uma criança novamente com o convite de Trump. Estou animado. Não tomo mais nem Viagra”. Foi assim que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descreveu ao jornal americano The New York Times como se sentia ao ter sido convidado para a posse do presidente dos Estados Unidos.

Bolsonaro não irá, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) não liberou seu passaporte, retido pela Justiça por suposto risco de fuga do ex-presidente, alvo de investigações criminais.

Se Bolsonaro assistirá ao evento pela TV, uma delegação estimada em pelo menos 30 políticos bolsonaristas, além da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, está na capital norte-americana para participar da posse nesta segunda-feira.

A empolgação do ex-presidente e a ida da comitiva bolsonarista à posse de Trump não é uma mera deferência ao poder da maior potência econômica e militar do planeta. Para parte dos bolsonaristas, a chegada de Trump ao poder é vista como uma fonte de esperança para a revitalização do bolsonarismo em um momento marcado por reveses do seu principal líder.

Desde 2022, Bolsonaro perdeu as eleições presidenciais para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi tornado inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenado por suposto abuso do poder político e econômico na campanha eleitoral, virou alvo de diversas investigações junto ao STF e, no final do ano passado, foi indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro e sua defesa alegam que ele não praticou nenhum ato ilegal nos casos em que é investigado ou no que foi indiciado. Dizem que ele é alvo de uma perseguição política perpetrada por adversários e por setores do Poder Judiciário brasileiro, entre eles, o próprio STF.

Nesse contexto, a chegada ao poder de um presidente norte-americano com quem tem laços pessoais antigos e afinidade ideológica vem sendo vista pelo próprio Bolsonaro e aliados como uma possibilidade de ventos políticos mais favoráveis.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil avaliam que a posse de Trump tem sido “vendida” pelo bolsonarismo como uma aposta de mudança e de possível reforço do grupo no Brasil.

Entre eles, há expectativa de que Trump e sua equipe possam fazer movimentos de apoio a Bolsonaro e até mesmo de pressão contra membros do Judiciário — que, no melhor cenário, poderia pressionar por uma rediscussão de sua inelegibilidade.

Apesar disso, há certo ceticismo sobre até que ponto essa proximidade poderá levar, por exemplo, à reabilitação dos direitos políticos de Bolsonaro ou qualquer efeito prático.

Trump recebeu camisa do Brasil com seu nome em visita de Bolsonaro aos EUA em 2019

Trump recebeu camisa do Brasil com seu nome em visita de Bolsonaro aos EUA em 2019© Getty Images

“Chama de esperança”

Em novembro de 2024, quando a vitória do republicano nas urnas se confirmou, Bolsonaro e seu entorno já ventilavam essa esperança.

“Trump não precisa fazer nada. Só a atmosfera política criada pela eleição dele já ativa o imaginário dos brasileiros de que o Bolsonaro também pode retornar […] Com Trump retornando, isso aumenta o imaginário do brasileiro de que o Bolsonaro também poderá fazê-lo. Há males que vêm para o bem”, disse então o deputado federal e filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à BBC News Brasil.

A expectativa se mantém alta nas alas bolsonaristas.

“Para o movimento conservador de direita e o bolsonarismo no Brasil, a posse de Trump é muito importante. Ele é um aliado de primeira hora, sua ascensão terá reflexos na economia do Brasil e nas relações bilaterais”, disse à BBC News Brasil o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

O parlamentar é um dos que deve participar da comitiva de deputados e senadores que participarão das cerimônias em torno da posse de Trump nesta semana.

Para o professor de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marco Antônio Teixeira, a aposta em Trump acontece em um momento delicado para o futuro do bolsonarismo.

“O bolsonarismo está sofrendo uma diminuição no seu tamanho e relevância muito grande após a derrota para a presidência da República e de todo o processo ocorrido após os episódios do dia 8 de janeiro de 2023. Esse risco de diminuição aumenta ainda mais com a manutenção da inelegibilidade de Bolsonaro”, disse Teixeira à BBC News Brasil.

Segundo ele, não é por acaso que tantos parlamentares estão indo à posse de Trump.

“A vitória de Trump tem sido turbinada pela direita como uma chama de esperança para o futuro do bolsonarismo”, disse.

Realinhamento de forças

Especialistas e políticos ouvidos pela BBC News Brasil avaliam que a posse de Trump pode influenciar a dinâmica da política doméstica no Brasil.

Uma das arenas em que essa dinâmica se dará é a disputa entre big techs americanas e as instituições brasileiras que tentam regulamentar o funcionamento das redes sociais no Brasil. Elon Musk, dono do X, é hoje um dos principais influenciadores das políticas de Trump, que tem recebido apoio de outros empresários do setor, como Mark Zuckerberg.

“Em setembro de 2024, havia uma disputa muito específica, quase pessoal, entre Elon Musk e Alexandre de Moraes. Hoje, com a debandada das Big Techs em direção ao governo Trump, essa pressão não vai ser mais individual, de uma figura que se sentiu prejudicada por políticas tomadas por uma autoridade do Brasil. Vai ser um movimento quase que de setor contra o Brasil, a Suprema Corte”, disse o cientista político e internacionalista Guilherme Casarões, da FGV, citando a suspensão do X no país no ano passado.

Segundo ele, a situação tem alto potencial de gerar desgaste político para a gestão Lula, “ainda mais considerando que o governo se associou ao STF no combate às fake news, na luta contra a desinformação e na regulação das redes”.

Sóstenes Cavalcante disse acreditar que os impactos da chegada de Trump ao poder poderão ser sentidos na economia brasileira.

Segundo ele, Trump deverá adotar um distanciamento em relação ao governo Lula que, como consequência, poderia favorecer a volta da direita ao poder no Brasil.

“Coisas como não liberar o presidente Bolsonaro para vir à posse vão fazer com que os investidores americanos vejam o Brasil com certa desconfiança. Eles terão o pé atrás com o Brasil e isso trará prejuízos econômicos. Isso vai afetar o Brasil e desgastar o governo. E à medida que afeta o governo, cria condições para que a direita volte com mais força”, disse o parlamentar.

Guilherme Casarões concorda que Trump tem claras preferências na política doméstica brasileira e atuará para privilegiar este lado.

“A influência já está sendo construída desde que Trump apoiou Bolsonaro, em 2022, e chamou Lula de lunático de extrema-esquerda. [O secretário de estado indicado por Trump ] Marco Rubio fez o mesmo. A incidência do peso político norte-americano sobre a política nacional é um dado da realidade, já está acontecendo e tende a se intensificar”, disse, mas completou:

“Não acho que Trump vai bancar uma nova tentativa de golpe para garantir que Bolsonaro seja eleito em 2026”, disse.

O professor Marco Antônio Teixeira compartilha da mesma análise.

“Por mais que estejam turbinando a importância da posse de Trump para o bolsonarismo, a vitória dele não vai reverter a inelegibilidade de Bolsonaro”, afirmou.Javier Milei, Jair Bolsonaro e Donald Trump são três dos principais líderes de direita da atualidade

Javier Milei, Jair Bolsonaro e Donald Trump são três dos principais líderes de direita da atualidade© Reuters/EPA

Inimigos (e amigos) comuns

Parte da aposta bolsonarista em Trump reside no fato de que, aparentemente, o presidente norte-americano e Bolsonaro têm alguns amigos e inimigos comuns.

Trump se elegeu tendo por principal financiador o bilionário Elon Musk, dono da plataforma X, que chegou a ser suspensa no Brasil no ano passado depois que Musk se recusou a cumprir ordens judiciais do ministro Alexandre de Moraes e do colegiado do Supremo Tribunal Federal.

Musk e Bolsonaro compartilham os mesmos alvos no país, Moraes e STF, a quem criticam com argumentos semelhantes: o de Moraes estaria exacerbando seus poderes legais e cerceando a liberdade de expressão, especialmente de grupos da direita radical.

Moraes e o Supremo rebatem essas acusações, por outro lado, dizendo que, ao combater a engenharia de distribuição de notícias falsas, ambos estariam salvaguardando a democracia brasileira.

A julgar por manifestações recentes de Trump, que chegou a usar o caso da suspensão do X no Brasil como um exemplo dos perigos à liberdade de expressão em democracias ocidentais, o STF deve se tornar alvo de intensa pressão por parte da nova administração Trump.

No Congresso americano, parlamentares republicanos chegaram a apresentar dois projetos de lei no ano passado que previam punições, como sanções e cortes de financiamento, a entidades estrangeiras que se envolvessem no que os projetos legislativos qualificavam como censuras ou atentados à primeira emenda da constituição dos EUA, que assegura liberdade de expressão irrestrita.

Os políticos republicanos não fizeram segredo de que os projetos foram pensados para ter por alvo o STF. E não foi só isso.

Entre outros senadores e deputados republicanos, Marco Rubio, indicado para secretário de Estado de Trump, remeteu uma carta em setembro de 2024 em que se dizia “profundamente preocupados com o fato de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal brasileiro, estar abusando do seu poder e envolvendo-se numa campanha cada vez mais arbitrária para coagir uma empresa americana de redes sociais a sufocar a oposição política interna e a minar os direitos de liberdade de expressão do povo brasileiro”.

Ao New York Times, Bolsonaro deixou claro que tem expectativas de que Trump seja capaz de alterar as correlações de força no Brasil de modo a favorecê-lo, embora tenha se recusado a especificar como isso seria feito. “Não vou tentar dar nenhuma dica a Trump, nunca”, disse ele. “Mas espero que a política dele realmente se espalhe para o Brasil.”

Segundo o diário, Bolsonaro demonstrou ainda satisfação em ver a recente guinada de Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, a quem pertence o Facebook, o Instagram e o Whatsapp, em direção ao caminho de Musk.

Ao anunciar o fim das checagens de fatos em suas redes, Zuckerberg criticou “decisões secretas de tribunais da América Latina” para retirada de conteúdos do ar, no que foi entendido como uma alusão ao STF.

Entre os “amigos comuns”, Trump e Bolsonaro compartilham vínculos ideológicos com líderes como os presidentes da ArgentinaJavier Milei, e de El SalvadorNayib Bukele.

Enquanto Bolsonaro terá que assistir à posse pela TV, o argentino Javier Milei já está em Washington e deve mais uma vez esbanjar intimidade tanto com Donald Trump quanto com Elon Musk.

Depois da vitória de Trump, ele foi a a Mar-a-Lago prestigiar o republicano — que o chamou de seu “presidente favorito” e tem trocado experiências de cortes de gastos públicos com Musk, que vai chefiar o esforço de austeridade no time de Trump.

No sábado, quando participou do chamado Hispanic Ball, ou baile hispânico, parte das celebrações da posse de Trump, Milei atacou o governo Lula ao ser perguntado a respeito da ausência do ex-presidente brasileiro.

“Bolsonaro é meu amigo e lamento muito que o regime de Lula não tenha deixado ele vir”, afirmou a jornalistas brasileiros.

Se a assimetria dos momentos de Bolsonaro e Milei pode sugerir uma concorrência pelas atenções de Trump, aliados de ambos ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a relação é de “cooperação, não de competição”.

Estudioso dos movimentos de direita radical, Casarões concorda: “A relação da família Bolsonaro e do movimento bolsonarista com o Milei é de cooperação muito intensa até porque, de certa maneira, o Milei se sente, em parte, devedor à família Bolsonaro por sua ascensão e sua inserção internacional uma vez eleito presidente da Argentina”.

Segundo Casarões, Milei deve a Eduardo Bolsonaro seu primeiro contato telefônico direto com Trump.

“Existe uma percepção por parte do bolsonarismo que, estando eles fora do poder, a segunda melhor opção é ter um aliado importante na Argentina, colocando pressão e tensionando o governo Lula e, ao mesmo tempo, podendo abrir a possibilidade de um olhar interessado da administração Trump para a América Latina e para a América do Sul, sobretudo”, diz Casarões.

Segundo ele, “é natural que Milei ganhe mais protagonismo agora diante de Trump porque tem o poder da caneta”.

A avaliação é também compartilhada por bolsonaristas, que acreditam que, caso Bolsonaro ou algum aliado volte ao poder em 2026, o papel de aliado principal das Américas retornaria ao Brasil, não apenas porque a relação Bolsonaro-Trump já dura anos e tem características pessoais profundas, como também pelo tamanho econômico e geopolítico do Brasil. O país seria um ator mais potente para barrar os planos da China na região ou encampar planos trumpistas em relação à Venezuela, por exemplo.

Histórico de proximidade

O convite de Trump para que Bolsonaro participasse da sua cerimônia de posse foi apenas o mais recente exemplo da proximidade entre os dois líderes conservadores. Durante a apuração dos votos, em novembro passado, Eduardo Bolsonaro estava junto a Trump no resort de Mar-a-Lago, na Flórida.

Essa proximidade entre a família Bolsonaro e Trump remonta aos anos em que o ex-presidente brasileiro esteve no poder e, também, ao destino que ambos tiveram após deixarem o comando de seus países.

Em 2016, Trump venceu as eleições norte-americanas defendendo ruptura com a chamada “velha política” e implementou um estilo de comunicação e de governo que foi, posteriormente, incorporado por Bolsonaro.

Em 2018, foi a vez de Bolsonaro vencer as eleições no Brasil após ter sido apontado como um “azarão” antes do início da campanha. Em comum, Bolsonaro e Trump se elegeram com discursos alinhados contra movimentos de esquerda, prometendo uma guinada conservadora em seus países e acusando a “grande mídia” de perseguição.

Com frequência, Bolsonaro foi chamado de “Trump dos trópicos” em uma alusão aos estilos semelhantes entre ambos.

Assim como Trump, o ex-capitão do Exército brasileiro utilizou sua forte presença nas redes sociais para se comunicar diretamente com sua base, criticando instituições e divulgando suspeitas de fraudes eleitorais, ainda que sem evidências concretas.

Ao longo de seus mandatos, tanto Bolsonaro quanto Trump reforçaram seus discursos nacionalistas e conservadores, defenderam a flexibilização de políticas ambientais, declararam-se contrários ao que chamaram de “ideologia de gênero” e acusaram opositores de ameaçarem a soberania nacional.

Durante a pandemia de Covid 19, por exemplo, ambos minimizaram, inicialmente, a gravidade do vírus, se colocaram contra restrições impostas por governadores e prefeitos e frequentemente confrontaram especialistas em saúde que defendia medidas como fechamento do comércio ou limitações à movimentação de pessoas.

Trump e Bolsonaro perderam suas tentativas de reeleição. O republicano foi derrotado por Joe Biden em 2020, enquanto o brasileiro perdeu para Lula, 2022. Nos dois casos, ambos relutaram em aceitar o resultado das urnas e levantaram suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral.

Alimentando ainda mais as semelhanças entre os dois, a saída do poder de ambos também foi marcada por episódios parecidos.

Nos Estados Unidos, uma multidão de apoiadores de Trump insatisfeita com a derrota do então presidente à reeleição invadiu o Capitólio, em Washington, no dia 6 de janeiro de 2021. Dois anos depois, em 8 de janeiro de 2023, foi a vez de uma multidão de bolsonaristas insatisfeitos com a derrota do ex-presidente invadiu as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Fora do poder, ambos mantiveram a proximidade. Em 2022, Trump declarou apoio a Bolsonaro durante a sua tentativa de reeleição. Em 2024, foi a vez de Bolsonaro declarar apoio a Trump.

FÓRUM DE DAVOS COMEÇA HOJE SEGUNDA-FEIRA (20)

 

História de LUCIANA COELHO – Folha de S. Paulo

GENEBRA, SUIÇA (FOLHAPRESS) – Quando o encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, começar nesta segunda-feira (20) com seus quase 3.000 participantes, o Brasil estará em um paradoxo.

Por um lado, o país terá sua menor delegação governamental em anos, com apenas um ministro a representar o Planalto: Alexandre Silveira (Minas e Energia), cuja viagem foi adiada por causa da reunião ministerial desta segunda e seria reavaliada ante a crise política que o governo atravessa. No momento da conclusão desta reportagem, conforme apurado, sua

participação era dada como improvável.

Além dele, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) eram aguardados nos Alpes. A ministra Marina Silva (Ambiente) chegou a ser listada em painéis oficiais do evento, mas depois foi substituída pelo secretário do Clima, André Corrêa do Lago, que por sua vez também cancelou viagem.

Fernando Haddad (Fazenda) e o novo diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, que estariam entre pares naquele que é um dos principais eventos internacionais sobre economia, não chegaram a confirmar presença. E o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve uma participação histórica ao assumir seu primeiro mandato, tampouco aceitou o convite (seu colega Javier Milei o fez de imediato, e mesmo o recém-eleito Donald Trump discursará por link ao vivo no evento três dias após tomar posse).

Por outro lado, pela primeira vez haverá uma Brazil House no balneário alpino onde governos e empresas disputam a atenção de lideranças políticas, empresariais e sociais e sobretudo dos investidores públicos e privados que, por uma semana, circulam pelas ruas desta cidade de 11 mil habitantes todo final de janeiro.

A iniciativa, que visa promover investimentos e oportunidades no país e que até então nunca havia saído do papel a despeito das conversas de variados governos e empresas, tomou forma por uma associação entre Ambipar, BTG Pactual, Be8, Gerdau, JHSF, Randoncorp e Vale, todos participantes frequentes da reunião anual. Na agenda estão paineis sobre finanças ambientais e conservação de florestas, transição energética, sustentabilidade, ciberfinanças e segurança jurídica.

“O Brasil tem um potencial enorme para liderar discussões que são de interesse global, como transição energética, descarbonização, soluções baseadas na natureza, nova economia”, diz Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, para quem o país apresenta excelentes oportunidades para investidores do mundo todo.

“Assim, faz sentido criar um espaço para protagonizar estes debates e mostrar o que temos de melhor a oferecer em termos de negócios, aproveitando o grande número de lideranças globais que circulam por Davos. São desafios complexos, que exigem união de forças entre diversos agentes.”

Os espaços montados por países e empresas na Promenade, a principal rua de Davos, concorrem com os mais de 200 painéis oferecidos pelo próprio Fórum Econômico Mundial no centro de congressos que abriga o evento. Mais de 50 chefes de governo e Estado e líderes de organizações internacionais e multilaterais participarão.

Embora o line-up esteja mais modesto do que em outros anos, há expectativa por Trump, Milei, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o vice-premiê chinês, Ding Xuexiang. Outros grandes países emergentes, como África do Sul e Indonésia, também estarão representados por seus presidentes.

Para a edição deste ano, que recebeu o título de “Cooperação na Era da Inteligência”, os temas dominantes são novas tecnologias (notadamente inteligências artificiais generativas), a crise ambiental e a transição energética, além dos tradicionais debates sobre economia global, cooperação internacional, multilateralismo e segurança.

“O encontro anual de 2025 visa tratar dos desafios prementes das incertezas geoeconômicas, tensões comerciais, polarização cultural e ansiedade com o clima”, explica um porta-voz do Fórum. Para a instituição, reunir tantas lideranças governamentais, empresariais e civis de mais de 130 países, visa “forjar maior colaboração e aproveitar o momento de rápido avanço tecnológico para impulsionar os padrões de produtividade e de vida no planeta”, além de contingenciar os riscos de um mundo fragmentado.

O governo em Berna banca 25% dos 9 milhões de francos suíços (R$ 60 milhões) despendidos com a segurança do evento estrelado, sendo a própria organização responsável por 50% (os demais 25% são divididos entre os governos locais). O investimento trouxe retorno para além da semana de hotéis e restaurantes lotados pelo evento.

Em seus 52 anos, o Fórum idealizado pelo economista alemão Klaus Schwab, hoje presidente do conselho de trustees da organização, já serviu de palco para forjar acordos e alianças globais, o que vem se tornando mais difícil com o esfacelamento do multilateralismo. Nos últimos anos, prioridades são listadas, consensos são elaborados, mas pouca ação se desenrola a partir disso.

O mais interessante em Davos, contudo, é a oportunidade de ouvir de forma informal quem desenha o futuro, seja ao trombar com prêmios nobeis no banheiro ou no café, ouvir banqueiros reunidos avaliarem o cenário global de forma mais ferina do que fazem em relatórios ou dividir a van com acadêmicos que norteiam debates cruciais (neste ano estarão Steven Pinker e Jonathan Haidt). Nesse sentido, a aura alpina segue intacta.

INDEFINIÇÃO DA CANDIDATURA DE BOLSONARO ATRAPALHA OS PLANOS DA DIREITA

 

História de Redação – Jornal Estadão

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a expectativa da direita pela reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dificulta e atrasa o processo de construção de uma candidatura alternativa no campo político.

“Essa indefinição sobre ele [Bolsonaro] ser ou não candidato, com toda certeza acaba postergando essa decisão e o trabalho que já poderia estar acontecendo“, disse em entrevista ao jornal O Globo publicanestedomingo 19.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG© Fornecido por Estadão

Bolsonaro foi condenado em 2023 a oito anos de inelegibilidade, o que o impede de disputar a Presidência da República no ano que vem.

Contudo, setores da direita têm apostado na mudança de composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será presidido pelos ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), para reverter a situação do ex-presidente.

Além disso, o próprio Bolsonaro tem repelido discussões sobre candidatura alternativas ao seu nome. O ex-presidente declarou recentemente que descarta lançar um de seus filhos ao Palácio do Planalto, pois será ele o principal candidato a representar a direita na próxima eleição.

Zema, por sua vez, tem colocado o seu nome à disposição para representar a direita, caso Bolsonaro não consiga reverter a sua situação política. O político mineiro afirmou na entrevista ao jornal que tem conversado com outros governadores de direita e que há consenso de que, na impossibilidade do ex-presidente concorrer, o grupo precisará encontrar outro nome. “Eu posso, sim, ser considerado viável e vir a ser escolhido”, disse.

O governador de Minas descarta qualquer outra opção que não seja ser o cabeça de chapa numa disputa ao Planalto. Ele afirma que, apesar do bom relacionamento, não gostaria de ser vice numa candidatura com outro chefe do Executivo estadual, como Ronaldo Caiado (União Brasil-PR), de Goiás, ou Ratinho Jr (PSD-PR), do Paraná.

“Pela minha experiência, sempre fui executor. Não tenho perfil de Parlamento, para deputado ou senador. Para estar no Executivo, tenho. Se for para ser alguém atuante, quero. Agora, para ter cargo simbólico, eu deixo para outro, não me interessa. Para ser rainha da Inglaterra, tem gente de sobra querendo”, afirmou.

DIA NACIONAL DO FARMACÊUTICO E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta segunda-feira (20), é celebrado o Dia Nacional do Farmacêutico , a data destaca o importante papel destes profissionais e, este ano, traz como tema da campanha “Farmacêuticos são essenciais e merecem nosso reconhecimento”.

Apesar de ainda ser 
pouco conhecido entre a população em geral, busca valorizar essa profissão que é muito importante no nosso sistema de saúde, público e privado. 

A atuação desse profissional é muito ampla, abrangendo diversas especialidades. Entretanto, a maioria das pessoas entendem por farmacêutico, aquele profissional que está presente na farmácia apenas distribuindo os remédios. Essa ideia se deve ao fato de que parte da população ainda não compreende todas as dimensões que envolve o papel desempenhado por eles. 

A procura por tratamento das doenças sempre foi algo que circundou a humanidade. A expectativa de vida era muito baixa nos tempos mais antigos, e os registros de épocas, como a Idade Média, eram surpreendentemente assustadores.
Assim como a maioria das profissões, os farmacêuticos também precisavam de um dia que trouxesse o reconhecimento à sua atuação. O dia 20 de janeiro foi escolhido em 1916 pela fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF). Sendo reconhecida oficialmente em 2007 pela Resolução nº 460, do Conselho Federal de Farmácia. 
Essa data é muito simbólica para esses profissionais e é utilizada, muitas vezes, como pauta para encontros, sejam de formação ou conscientização. 

Fonte: Karla neto
Foto: Divulgação

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que a melancia ajuda a aliviar os sintomas ressaca?

Para a infelicidade de muitos, não há uma cura mágica para isso, porém há alimentos bons para aliviar a ressaca.

Podem aparecer problemas como fadiga, náusea, dor de cabeça, sensibilidade à luz, desidratação ou tontura, que duram várias horas. “O álcool bloqueia a produção de um hormônio que ajuda seu corpo a segurar a água, levando a desidratação e perda de eletrólitos como potássio e sódio. Acredita-se que o corpo experimenta respostas hormonais e imunes específicas durante uma ressaca que desencadeiam sintomas diferentes”,

. Ricos em citrulina e água, como melancia, que aumentam a chegada de fluxo sanguíneo maior para o cérebro e reidratam pela quantidade de água alta contida neles

. Ricos em vitamina C e glutationa, como as laranjas. A glutationa ajuda o fígado a fazer o detox do álcool mais rápido, retirando os subprodutos tóxicos do álcool

. Ricos em minerais, eletrólitos e água, como frutas e vegetais frescos, que também podem acelerar o detox de álcool pelo fígado. A batata doce também é ótima porque atende a alta quantidade de magnésio e potássio necessários para lidar com a ressaca

Ricos em carboidratos, pois beber demais leva a hipoglicemia. Com quantidades importantes de álcool, o fígado para de conseguir regular os níveis de glicose. AÍ a hipoglicemia é uma consequência, e comer mais carboidratos após beber pode ajudar nos sintomas de ressaca.

. Ricos em aminoácidos

. Ricos em eletrólitos e antioxidantes, como água de coco

. Ricos em sódio, como picles e suco de tomate

. Beber também bastante líquido até a urina ficar mais diluída e de coloração clara

INVESTIDORES SÓ COMPRAM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA COM JUROS MAIS ALTOS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A emissão de títulos públicos no mercado internacional é uma das maneiras que os países têm para se financiar, obtendo recursos complementares à arrecadação tributária para custear obras de infraestrutura, projetos sociais e de saúde e educação. Quanto menor o risco representado por determinada economia ao investidor estrangeiro, menor a taxa cobrada pelo empréstimo, como podem ser traduzidas essas captações.

Para o Brasil, os juros propostos pelos investidores se aproximam de 8%, como destacou reportagem recente do Estadão, que fez um paralelo entre a taxa de janeiro do ano passado, de 5,38% para títulos de cinco anos, com a obtida no único leilão feito pelo Tesouro Nacional este mês, de 7,72%. Se há um ano os juros para os papéis brasileiros já eram altos, agora são exorbitantes, antevendo uma situação crítica que o governo Lula da Silva, mirando fixamente as eleições presidenciais de 2026, teima em não enxergar para 2025.

Os juros cobrados para os títulos brasileiros estão hoje em patamar superior ao da recessão de 2015, no governo de Dilma Rousseff, como destacou a reportagem. A desconfiança generalizada na política fiscal brasileira e na capacidade do País de honrar suas dívidas num futuro próximo faz os investidores cobrarem caro para assumir o risco. No cenário atual, soa como piada a interpretação do governo, feita há apenas três meses, de que o Brasil estaria a um passo de recobrar o grau de investimento, retirado há dez anos, depois de sete anos de vigência.

Na ocasião, em outubro do ano passado, a classificadora de risco Moody’s, mesmo ainda mantendo o grau especulativo, havia elevado a nota do País diante da melhora no crescimento da economia e da perspectiva de ajustes fiscais para reafirmar o compromisso com a estabilização da dívida pública. Como se sabe, o pacote apresentado no mês seguinte frustrou não apenas o mercado interno, mas também os investidores internacionais, o real despencou ante o dólar, o capital estrangeiro debandou do Brasil e os juros para os títulos brasileiros renovaram recordes.

Embora sem o mesmo estresse de dezembro, quando o Tesouro Nacional chegou a suspender leilões de títulos em razão das taxas excessivamente elevadas, o movimento ainda está em curso. A cotação do dólar acima de R$ 6 já é aceita como padrão para 2025 e títulos com vencimento mais longo já exibem juros acima de 15%, respondendo a uma economia cujo crescimento do gasto público chegou a dois dígitos sem que as receitas demonstrassem o mesmo ímpeto para equilibrar a equação.

Lula da Silva ainda poderia estancar a sangria se focasse na redução de despesas ao invés de buscar fórmulas para fazer o déficit primário caber na meta estipulada por seu próprio governo – como a retirada do cálculo de despesas que ocorreram no mundo real, mas foram ignoradas no cálculo do fantasioso universo lulopetista. É fato que a última das quatro moratórias da dívida externa do Brasil ocorreu 43 anos atrás e que o País conta hoje com um bom colchão de reservas cambiais. Mas, para o investidor, o risco só estará afastado quando os fundamentos inte

LANGCHAIN PARA O DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES

 

LangChain

 WIKPEDIA – A enciclopédia Livre

LangChain é um framework de código aberto para o desenvolvimento de aplicações usando modelos de linguagem grandes. Tratando-se de um framework para integração com modelos de linguagem, os casos de uso da LangChain intersectam-se com aqueles dos modelos em si, e incluem sumarização de texto, chat bots, e análise de código.[1]

História

LangChain foi lançada em outubro de 2022 como um projeto de código aberto por Harrison Chase enquanto trabalhava na startup de aprendizado de máquina Robust Intelligence. O projeto ganhou popularidade rapidamente, com contribuições de centenas de desenvolvedores no GitHub, tornando-se um trending topic no Twitter, e com um servidor do Discord com participação ativa, além de tutoriais publicados no YouTube e encontros presenciais realizados em São Francisco e Londres. Em abril de 2023 foi criada a startup LangChain para dar manutenção no projeto, que no mesmo mês levantou $20 milhões da Sequoia Capital, atingindo uma valoração de $200 milhões, e uma semana depois levantou mais $10 milhões da Benchmark.[2][3]

Integrações

Em março de 2023, LangChain possuía integrações com a AWS, GCP, e Azure, bem como integrações diversas através de seus agentes, como com o Google Drive, Google Search e Microsoft Bing.[4][5] Em april 2023, era capaz de ingerir mais de 50 tipos de documentos e fontes de dados.[6]

Leitura adicional

    Briggs, James; Ingham, Francisco (2023). «LangChain: Introduction and Getting Started». LangChain AI Handbook (em inglês). Pinecone. Consultado em 18 de abril de 2023

    Buniatyan, Davit (2023). “Ultimate Guide to LangChain & Deep Lake: Build ChatGPT to Answer Questions on Your Financial Data”. Activeloop.[7]

Referências

Buniatyan, Davit (2023). «Code Understanding Using LangChain». Activeloop

Palazzolo, Stephanie (13 de abril de 2023). «AI startup LangChain taps Sequoia to lead funding round at a valuation of at least $200 million». Business Insider (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2023. Cópia arquivada em 18 de abril de 2023

Griffith, Erin; Metz, Cade (14 de março de 2023). «’Let 1,000 Flowers Bloom’: A.I. Funding Frenzy Escalates». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 18 de abril de 2023. Cópia arquivada em 18 de abril de 2023

«Weaviate — LangChain 0.0.184». python.langchain.com. Consultado em 29 de maio de 2023. Cópia arquivada em 29 de maio de 2023

Hug, Daniel Patrick (8 de março de 2023). «Hierarchical topic tree of LangChain’s integrations» (PDF). GitHub. Consultado em 18 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 29 de abril de 2023

«Document Loaders — LangChain 0.0.142». python.langchain.com. Consultado em 18 de abril de 2023. Cópia arquivada em 18 de abril de 2023

Buniatyan, Davit. «Ultimate Guide to LangChain & Deep Lake: Build ChatGPT to Answer Questions on Your Financial Data». Activeloop

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

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domingo, 19 de janeiro de 2025

LULA PAZ E AMOR FAZ CAÇA ÀS BRUXAS CONTRA A OPOSIÇÃO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva está atordoado após o vexame que foi sua reação amadora ao já famoso vídeo no qual o deputado oposicionista Nikolas Ferreira (PL-MG) levanta suspeitas de que uma instrução normativa da Receita que previa o monitoramento de operações via Pix seria o primeiro passo para cobrar mais impostos. Incapaz de fazer vingar sua versão dos fatos, Lula mandou criminalizar o discurso da oposição, numa clara demonstração de que seu compromisso de defender a democracia – com o qual se elegeu presidente na disputa contra Jair Bolsonaro – nunca foi realmente sério.

Já era previsível a mobilização de partidos e entidades esquerdistas para acionar a Justiça contra os opositores que estão fazendo o governo de gato e sapato nas redes sociais, mas, na prática, o efeito disso é limitado e provavelmente ficará apenas no terreno do ridículo. Por outro lado, a contraofensiva oficial determinada por um presidente da República humilhado mostra que Lula está disposto a usar a força colossal do Estado contra cidadãos que ousam criticá-lo ou levantar dúvidas sobre suas reais intenções, algo que é intrínseco à política. É evidente que isso contraria os fundamentos da democracia e do Estado de Direito.

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o grupo de advogados Prerrogativas anunciaram representações ao Conselho de Ética da Câmara e à Procuradoria-Geral da República contra o deputado Nikolas Ferreira, acusando-o, entre outras coisas, de “estelionato” e “crime contra a economia popular”. Qualquer um de boa-fé que tenha assistido ao vídeo do parlamentar sabe que ali não houve nada disso. E ainda que houvesse, mentir na política não é crime, assim como é lícito em uma democracia desqualificar medidas governamentais, ao contrário do que alguns querem fazer parecer. Mas aqui ao menos estamos apenas no terreno do pitoresco.

Tudo fica mais sério quando, por ordem direta do Palácio do Planalto, a Advocacia-Geral da União (AGU) aciona a Polícia Federal (PF) para que seja aberto um inquérito policial a fim de investigar a disseminação de “fake news” sobre o Pix, notadamente sobre a suposta taxação do serviço. A tática é manjada: o governo Lula estigmatiza como “fake news” tudo o que lhe desagrada como forma de cerceamento do livre exercício da crítica. Não custa reiterar: espalhar mentiras ou, vá lá, “desinformação” não é crime, salvo em raras exceções tipificadas no Código Penal – apologia ou incitação ao crime, manifestações racistas, crimes contra a honra, contra a saúde pública e fraudes processuais, entre outras. Nada disso se aplica a este caso.

Portanto, não há qualquer justificativa republicana, quiçá jurídica, para a intervenção de um órgão de Estado como a AGU em socorro de um governo zonzo em meio a uma batalha eminentemente política. Donde se pode concluir que a ordem de Lula para que a AGU envolva a PF no caso do Pix não se presta a outra coisa senão a intimidar opositores, que, a depender do desdobramento do caso, pensarão dez vezes antes de criticar publicamente uma medida do governo.

A ameaça de Lula não poderia ser mais clara: se até um parlamentar como Nikolas Ferreira, o deputado mais votado nas eleições de 2022, pode ser acionado na Justiça pelo que fala contra o governo, malgrado estar amparado pela imunidade parlamentar assegurada pela Constituição, o que pode acontecer com um cidadão que não tem as mesmas prerrogativas?

Na petição à PF, a AGU argumenta que “os resultados negativos da ampla disseminação de desinformações sobre o Pix já estão sendo sentidos com a maior queda de número de transações desde a implementação do sistema, após desinformação sobre sua taxação, conforme dados do Banco Central”. E daí? Se o número de movimentações financeiras via Pix caiu, isso se deve não à eventual prática de crimes, mas à inépcia de um governo em descrédito.

Se Lula é incapaz de defender no campo da comunicação uma medida correta de seu governo, não será acossando adversários na Justiça que vai resgatar a confiança dos brasileiros.

VALE A PENA INVESTIR NUM CARRO HÍBRIDO PLUG-IN?

 

História de Rodrigo Barros – CNN Brasil

Vale a pena investir em um carro híbrido plug-in?

Vale a pena investir em um carro híbrido plug-in?

Os carros que contam com a tecnologia híbrida plug-in encerraram o ano de 2024 com o maior número de emplacamentos entre os eletrificados no Brasil.  Os automóveis híbridos plug-in (PHEV), são os que contam com motor térmico e bateria. Assim, o condutor pode optar em rodar usando ambos os motores ou apenas o modo 100% elétrico.  Em 2024, entre janeiro a dezembro, as vendas desses carros chegaram a 64.009 unidades. A participação de mercado entre todos os tipos de eletrificação foi de 36,09%.  Geograficamente, o Estado de São Paulo continuou na liderança da eletromobilidade no Brasil, com 32% das vendas totais de 2024 (56.819), seguido pelo Distrito Federal, com 9% (16.061). Para o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos, esse tipo de carro apresenta-se hoje como um ótima solução para o Brasil.  “Ele [PHEV] oferece uma grande saída hoje, uma alternativa para quem busca eletrificação, quer usar o veículo elétrico, mas não abre mão de uma certa autonomia e de uma certa independência”, explica.  Para Bastos, uma outra vantagem é a redução na emissão de gases à atmosfera. “Nós estimamos, no caso dos híbridos, uma contribuição em torno de 30%. No caso dos híbridos plug-in, essa contribuição, em média, sobe para 70%”, pondera.  Assim, como os carros 100% elétricos, usar o híbrido plug-in neste modo é um vantagem pelo conforto a bordo. Com o motor desligado, o silêncio a bordo predomina.  “O veículo híbrido plug-in tem uma grande contribuição para o meio ambiente, na medida que ele pode ser usado, na maior parte das vezes, em deslocamentos de até 100, 150, 170 km, apenas no modo elétrico”, pontua Bastos.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...