sábado, 18 de janeiro de 2025

RTLS É UMA TECNOLOGIA QUE PERMITE O RASTREAMENTO DE ÍTENS OU PESSOAS DENTRO DE UMA INSTALAÇÃO

 

Marcelo Lonzetti – Diretor da ztrax e especialista em RTLS (Real Time Location System)

O aumento das compras pela internet é uma tendência consolidada há anos, mas muitos consumidores ainda esperam a mesma experiência de compra tanto no ambiente digital quanto no físico. Isso tem levado a um novo desafio para os varejistas, pois os consumidores desejam consistência em sua experiência de compra, independentemente do canal escolhido.

Pesquisa Tendências do Varejo 2023, realizada pela Opinion Box e Dito, revelou que 84% dos consumidores preferem lojas físicas integradas com vendas online, destacando a importância do conceito omnichannel e uma nova tendência: a One Single and Valuable Experience. Essa tendência reflete o desejo do consumidor de obter uma experiência de alta qualidade, independentemente de comprar online ou em uma loja física.

Entretanto, para que essa experiência seja mantida, especialmente na transição entre o ambiente digital e o físico, é crucial que a cadeia produtiva esteja equilibrada com foco na entrega, que envolve tanto a logística interna quanto a gestão de estoques e pedidos.

Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista em RTLS (Real-Time Location System) tecnologia de monitoramento de pessoas, processos e equipamentos, destaca que a tecnologia de monitoramento é essencial para garantir que os produtos sejam entregues no prazo, não desabastecendo a cadeia:

“Essa transformação com uso de tecnologia nos processos industriais permite que prazos de entrega sejam cumpridos. É uma automação amplamente utilizada para acompanhar o crescimento da demanda interna de logística, principalmente em operações de e-commerce em várias regiões. Para quem trabalha com entregas, isso significa mais segurança e agilidade em processos internos, que se tornam mais transparentes”.

O que é RTLS e como usar 100% na empresa?

Na prática, RTLS é um sistema de localização em tempo real, tecnologia que permite o rastreamento de itens ou pessoas dentro de uma instalação quando necessário. Do ponto de vista da produção industrial e da distribuição logística, a solução foi criada para melhorar a gestão em todos os processos internos ao permitir monitorar e controlar, com total precisão, toda a movimentação na fábrica:

“É outra aplicação da mesma tecnologia que permite visibilidade, seja na  produção, seja na organização e distribuição de mercadorias para vendas. É a garantia de que os itens não se percam durante o processo e que a expedição de cada pedido seja controlada de maneira eficiente”.

Marcelo explica que, apesar de o uso de RTLS estar consolidado em mercados como os Estados Unidos e Europa, a tecnologia ainda está em fase inicial na América Latina, representando uma grande oportunidade de implementação, especialmente em países com grande capacidade industrial como o Brasil e o México:

“É o caminho que cria controle preciso sobre os fluxos de produtos e contribui para a eficiência na entrega. Como o e-commerce continua a crescer na América Latina, principalmente no Brasil, o RTLS passa a ser fundamental para manter níveis de qualidade e competitividade, tanto no online quanto no físico”.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

LULA JÁ NÃO GOVERNA. É GOVERNADO PELAS REDES SOCIAIS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O governo de Lula da Silva deu uma inacreditável demonstração de covardia ao revogar uma normativa da Receita Federal sobre o Pix, voltando atrás de uma decisão correta apenas porque foi criticada e distorcida nas redes sociais. Se acreditava que a medida em questão era boa, como de fato era, o governo deveria tê-la bancado. Ao ceder facilmente à pressão das redes, o presidente da República mostrou-se incapaz de defender até mesmo suas decisões mais comezinhas, como era o caso desta. Isto é, Lula deu claros sinais de que já não governa – ao contrário, é governado.

E note-se: o veteraníssimo Lula não está sendo governado apenas pelas raposas felpudas do Centrão, mas também por um rapaz de 28 anos, mal entrado na política. O rapaz em questão é o deputado oposicionista Nikolas Ferreira (PL-MG), que gravou um vídeo singelo no qual levantou dúvidas sobre as verdadeiras intenções do governo ao obrigar bancos digitais e operadoras de cartão de crédito a informar ao Fisco movimentações mensais por Pix superiores a R$ 5 mil por pessoas físicas e a R$ 15 mil por pessoas jurídicas – como, aliás, já fazem bancos públicos e privados e cooperativas de crédito – com o propósito de fechar brechas para a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro.

É ocioso discutir se a intenção do referido deputado era suscitar questões legítimas ou explorar politicamente o receio dos pequenos empreendedores de terem sua modesta renda mordida pelo Fisco. O fato é que o vídeo teve mais de 200 milhões de visualizações e o espírito de sua mensagem chegou com força ao mundo real. É muito provável que o parlamentar tenha gastado em seu vídeo apenas uma ínfima fração do dinheiro que o governo despendeu para contra-atacar a boataria, e, no entanto, foi infinitas vezes mais bem-sucedido. E isso aconteceu porque ninguém mais acredita no governo.

Já faz algum tempo que Lula parece ter se dado conta disso, a ponto de recentemente entregar sua Secretaria de Comunicação a um profissional de marketing eleitoral, mas talvez fosse o caso de contratar um ilusionista. Diante do desafio colossal de recuperar a confiança dos brasileiros em Lula, o ministro-marqueteiro já avisou que tocará adiante uma licitação de quase R$ 200 milhões para turbinar as redes sociais governistas. Debalde: será jogar dinheiro no lixo, porque, a julgar pelo episódio da normativa da Receita, os brasileiros já se convenceram de que o único propósito do governo Lula é arrancar o suado dinheiro dos contribuintes para aumentar a capacidade do Estado de lhes atrapalhar a vida. Fazer gracinhas nas redes sociais, a título de confrontar o que o governo chama de fake news, não vai resolver o problema de fundo do governo.

Se quisesse mesmo contestar o discurso da oposição, bastaria ao governo encaminhar medidas que sinalizassem uma genuína vontade de conter os gastos públicos, de modo a demonstrar aos cidadãos ressabiados que há compromisso de reduzir a pesadíssima carga tributária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, até tentaram fazer isso, mas foram atropelados pelos imperativos eleitoreiros do lulopetismo.

O governo, no entanto, prefere continuar a passar vergonha. Não só revogou a normativa da Receita de maneira atabalhoada, como editou uma medida provisória para garantir que o Pix não será taxado, algo que já está estabelecido na legislação sobre esse meio de pagamento. Ou seja, Lula assinou uma medida provisória – instrumento constitucional que tem força de lei enquanto vigora e, por isso, deve respeitar pressupostos de urgência e relevância – apenas para dar satisfação ao burburinho das redes sociais.

Assim, parece claro que Lula, outrora demiurgo, está a reboque dos acontecimentos e se limita a reagir a eles de maneira confusa e desorganizada. E isso tudo acontece porque, como está cada vez mais claro, Lula não tem projeto para o País. Venceu a eleição com o discurso de que era necessário impedir a vitória de Jair Bolsonaro e o avanço das forças antidemocráticas, mas, uma vez no poder, viu-se refém de uma conjuntura muito mais espinhosa do que a de seus mandatos anteriores e hoje parece perdido – e incapaz de impor a sua versão dos fatos.

BOLSONARO APELA PARA TRUMP, ELON MUSK E ZUCKERBERG

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o convite que afirma ter recebido para a posse de Donald Trump o deixou tão animado que não irá mais “tomar mais Viagra”. Em entrevista ao The New York Times, Bolsonaro demonstrou entusiasmo pela posse do aliado reeleito, marcada para segunda, 20, e disse que “pede a Deus” pela chance de “apertar a mão” do aliado reeleito nos Estados Unidos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira, 16, a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento se encontra retido como medida cautelar da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A entrevista ao jornal dos EUA foi dada antes da decisão do STF.

Desde fevereiro do ano passado, Bolsonaro está impossibilitado de deixar o País devido à retenção de seu passaporte. A medida foi adotada como parte de investigações relacionadas à sua suposta participação em uma trama golpista.

O ex-presidente, entretanto, nega envolvimento direto e criticou as acusações, afirmando ao jornal estar “sendo vigiado o tempo todo”. Ele também classificou sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030 como um “estupro da democracia”. Ao jornal, ele afirma que não está preocupado em ser julgado, mas sim, com “quem vai me julgar”, em referência à Alexandre de Moraes.

Na entrevista, o ex-mandatário também fez elogios aos CEOs da Meta, Mark Zuckerberg, e ao dono do X, Elon Musk, afirmando que ambos estão “lutando contra censura” e que “as redes sociais decidem eleições”.

Também afirmou estar satisfeito com a postura de Zuckerberg, que recentemente anunciou o encerramento da moderação de conteúdo nas plataformas da Meta – Instagram, Facebook, Threads e WhatsApp. “Estou gostando do Zuckerberg. Bem-vindo ao mundo das pessoas boas, da liberdade”, declarou.

Os advogados de Bolsonaro ressaltaram que o convite para a posse de Trump foi devidamente comprovado. Apesar disso, a PGR argumenta que a viagem não é imprescindível. O procurador-geral Paulo Gonet afirma o passaporte do ex-presidente foi retido por “motivos de ordem pública” e que a viagem, por sua vez, não atende ao interesse público. O PGR cravou que Bolsonaro quer participar do evento para “satisfazer interesse privado”.

Histórico

Desde fevereiro de 2024, quatro pedidos da defesa do ex-presidente para reaver o documento foram negados pelo Supremo, incluindo o atual.

A primeira negativa ocorreu após o documento ser apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024, na Operação Tempus Veritatis.

Em março de 2024, Bolsonaro solicitou a devolução do documento, afirmando ter sido convidado pelo primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu para visitar o país em maio. O pedido foi negado.

A defesa do ex-presidente voltou a pedir o documento de volta, por meio de recurso, no mês seguinte. Em outubro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a retenção do documento.

O novo pedido ocorreu na semana passada, para o ex-presidente participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Moraes, então, pediu que o ex-presidente comprovasse que está na lista de convidados da solenidade.

Em resposta, a defesa do ex-chefe do Executivo federal apresentou uma série de capturas de tela para provar que o endereço do remetente está registrado com o mesmo domínio da equipe responsável pelo comitê do republicano. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contrária à devolução do passaporte.

O ex-chefe do Executivo foi indiciado ao final das investigações sobre tentativa de golpe. Segundo a PF, enquanto presidente, Bolsonaro “planejou, atuou e teve o domínio” de uma tentativa de reversão do resultado das urnas em 2022. Mais 39 pessoas, entre ex-ministros de Bolsonaro e militares de alta patente, foram indiciados pela PF.

A apreensão do passaporte busca evitar que o ex-presidente fuja do País durante o andamento da instrução criminal. Na decisão desta quinta-feira, Moraes ressaltou que há possibilidade de “tentativa de evasão” de Bolsonaro “para se furtar à aplicação da lei penal”. O ex-presidente já afirmou, em entrevistas, que se sente “perseguido” pela Justiça e não descarta o refúgio em uma embaixada.

GOVERNO AINDA ZONZO COM A CRISE DO PIX

 

História de William Waack – CNN Brasil

Waack: Ainda zonzo, governo busca saída para crise do Pix

Waack: Ainda zonzo, governo busca saída para crise do Pix

Em busca de uma saída para a grave derrota política que sofreu no episódio do Pix, o governo brasileiro produziu uma peça histórica. Por medida provisória assinada hoje, instrumento que é para ser usado em caso de relevância e urgência, o presidente Lula proíbe impostos sobre o Pix. É o primeiro caso de uma regra isentando algo que já não era tributado. A medida provisória era desnecessária, portanto. A não ser como parte da busca pela popularidade perdida. A derrota sofrida via redes sociais, e piorada com a decisão de revogar a fiscalização do Pix, reforçou no Planalto a intenção de seguir adiante com a reforma do imposto sobre a renda. Leia-se: isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Através dessa bondade, o governo espera que milhões de pessoas passem a acreditar que o Fisco está preocupado em aliviar o bolso delas, e não em enfiar a mão mais fundo ainda no bolso. Pelo menos para uma faixa do eleitorado que, segundo as pesquisas, oscila entre Lula e a oposição. Mesmo pisando fundo nos gastos sociais, uma tradicional fonte de votos, Lula 3 luta com taxas de aprovação muito abaixo do nível de conforto para enfrentar eleições disputadas. O que se antecipa agora é mais ênfase ainda nesses gastos, além da isenção de imposto de renda até R$ 5 mil. Que demandam, obviamente, um vigoroso crescimento da arrecadação. Ocorre que a reação que colheu no caso Pix demonstra ao governo a feroz rejeição a mais impostos. É uma sinuca de bico, uma situação política das mais delicadas.

LULA SANCIONA A PRIMEIRA LEI DA REFORMA TRIBUTÁRIA E ALÍCOTA DO IVA SERÁ A MAIOR DO MUNDO

 

História de Fernanda Trisotto, Gabriel Hirabahasi, Sofia Aguiar e Caio Spechoto – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira, 16, com vetos, a primeira lei que regulamenta a reforma tributária dos impostos sobre o consumo, aprovada pelo Congresso em dezembro.

O texto, sancionado em cerimônia no Palácio do Planalto, traz as principais regras de funcionamento do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será dual: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o IVA federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o IVA de Estados e municípios. Eles vão substituir cinco tributos que hoje incidem sobre o consumo e estão embutidos nos preços dos produtos: IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS.

O secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, afirmou que, nos próximos dias, o governo irá divulgar a futura alíquota padrão do novo IVA – que, segundo ele, deve ficar em torno de 28%. Se confirmada, deve ser maior alíquota de IVA do mundo, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O ranking global de 2022, último dado disponível, é liderado pela Hungria, que tem uma taxação de 27%.

“A projeção dos dados que temos hoje apontam para alíquota de 28%; não quer dizer que será essa”, disse, Appy em entrevista coletiva sobre os vetos à regulamentação da reforma tributária. Questionado sobre o teto da alíquota para o IVA estabelecido pelo Congresso, de 26,5%, Appy disse que essa questão só terá de ser revista em 2031.

Lula sanciona com vetos primeira lei que regulamenta reforma tributária. Foto: Wilton Junior/WILTON JUNIOR/Estadão

Lula sanciona com vetos primeira lei que regulamenta reforma tributária. Foto: Wilton Junior/WILTON JUNIOR/Estadão

A lei sancionada lista os itens que vão compor a cesta básica nacional, que terá alíquota zero; os alvos do Imposto seletivo, chamado de “imposto do pecado – que vai incidir sobre itens considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente –; as regras do cashback – devolução de parte do imposto à baixa renda – e os produtos e serviços que contarão com alíquota reduzida, entre outros.

Governo mantém benefício a refinaria no Amazonas

O governo Lula manteve o benefício à Refinaria da Amazônia (Ream), da distribuidora de combustíveis Atem – um dos pontos de maior entrave na aprovação pelo Congresso. Appy afirmou que a decisão de não vetar o dispositivo foi para evitar que o benefício ficasse mais amplo – ou seja, que mais empresas acessassem o benefício da Zona Franca, como mostrou o Estadão. De acordo com ele, a decisão foi técnica.

Na fase final da regulamentação da reforma tributária, durante a tramitação no Senado, o relator Eduardo Braga (MDB), que é do Amazonas, inseriu o setor de refino entre os atendidos pelos incentivos tributários da Zona Franca de Manaus, beneficiando uma única empresa da região Norte.

Como mostrou o Estadãoa forma como o benefício foi redigido criou uma armadilha para Lula, uma vez que, como não é possível vetar apenas um trecho de um artigo, o entendimento do Ministério da Fazenda foi de que o veto poderia alargar a brecha para mais incentivos tributários.

Segundo Cesar Carrijo Capi, a escolha do governo pela manutenção foi para reduzir a insegurança jurídica. “O veto poderia ter o efeito contrário, de ampliar as exceções”, disse.

Ele afirma que o trecho específico sobre a refinaria, inserido após uma vírgula, está em análise e a Advocacia-Geral da União poderá levar a discussão de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não há decisão tomada.

O que foi vetado

Appy afirmou que os vetos do presidente Lula ao projeto de regulamentação do novo sistema de impostos mantêm a essência do que foi aprovado pelo Congresso Nacional.

“Quinze blocos de vetos em um projeto de 544 artigos é muito pouco”, disse ele em coletiva a jornalistas após a cerimônia de sanção. Segundo Appy, a opção do Executivo foi respeitar as decisões do Legislativo.

Lula vetou um benefício adicional dado a empresas situadas na Zona Franca. O texto original da Fazenda oferecia um crédito presumido de 6% a setores que tiveram o IPI reduzido a zero por decisão do governo. Como elas perderam a vantagem comparativa a empresas de outras regiões – que se dá em cima do IPI – o crédito presumido foi oferecido como uma espécie de contrapartida.

O texto aprovado no Congresso estendeu esse crédito presumido a setores que hoje já têm IPI zero, ou seja, nã o dependem do IPI para ter vantagem sobre concorrentes. A Fazenda entendeu que conceder o benefício a esses setores seria extrapolar os benefícios existentes hoje na região – e, por isso, recomendou o veto a Lula.

O presidente também vetou um trecho que proibia a cobrança do Imposto Seletivo sobre exportações de bens minerais, além de outro que isentava fundos de investimentos dos novos IBS e CBS.

Próximos passos

O governo ainda precisa aprovar o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária, que trata do Comitê Gestor do IBS, o IVA de Estados e municípios. O projeto foi aprovado pela Câmara e agora está no Senado Federal. Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que “o Senado está pronto para votar a outra regulamentação da tributária”.

Além disso, o governo ainda irá enviar outros projetos ao Congresso, como o que define as alíquotas do “imposto do pecado”. Appy disse que o envio deste projeto “deve ocorrer nos próximos meses, mas não tem prazo ainda”.

Questionado sobre o prazo para instalação do Comitê Gestor, Appy disse que é de quatro meses, mas que dependerá da eleição dos representantes dos municípios para compor o órgão.

”Como é um ponto crítico, a opção feita no Congresso, com nosso apoio, foi prever desde já a criação (do Comitê Gestor), temporariamente, em 2025, para que pudesse funcionar na operacionalização”, disse, ressaltando que as regras ainda virão no segundo projeto de regulamentação da tributária.

Sanção

Na cerimônia, o presidente Lula disse que “um milagre aconteceu” no Brasil para permitir a aprovação da reforma tributária neste seu mandato.

“Agora, quando fui eleito (no terceiro mandato), ouvia que era impossível governar este País, no momento em que o Congresso tinha roubado o Orçamento do presidente e que a direita tinha eleito mais gente que a esquerda. Muita gente dizia que seria impossível governar e aprovar a reforma tributária, porque o governo era muito minoritário”, afirmou na cerimônia, elogiando que o regime democrático permitiu o diálogo e debate sobre a proposta para que ela fosse aprovada depois de décadas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária trará avanços extraordinários ao Brasil e será o maior legado do governo Lula. Em sua avaliação, não era possível avançar na economia com o atual sistema de impostos no País.

“Não vai ser perceptível a mudança amanhã ou depois de amanhã. Mas eu tenho certeza que esse é o maior legado da economia que o senhor (Lula) vai entregar para a população brasileira”, declarou Haddad. O ministro da Fazenda também afirmou ser uma hora servir o governo e que a trabalha com uma equipe “incrível”. “A partir de 2027 (quando começa a transição da reforma), o Brasil começa a mudar”, comentou.

O secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, afirmou que a proposta só foi bem-sucedida por ter sido um “trabalho conjunto da sociedade civil, governo e parlamento”.

“O processo (de aprovação) da reforma tributária só foi bem-sucedido porque resultou do trabalho conjunto da sociedade civil, governo e Parlamento. Esse é o motivo pelo qual hoje estamos aqui conseguindo comemorar a sanção do projeto de lei complementar que regulamenta a reforma”, disse o secretário, durante cerimônia de sanção do projeto de regulamentação da proposta.

Appy disse ser um “dia histórico” para a reforma tributária e que não se trata de “um projeto pequeno, mas de uma revolução no sistema tributário brasileiro”. Segundo ele, a proposta “avançou porque o Parlamento encampou ideia da reforma tributária”.

O secretário agradeceu a Haddad que, segundo ele, tornou a reforma “uma das prioridades do governo na agenda econômica”. Também fez elogios ao Congresso, em nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presente na reunião, e no do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que não estava no Planalto para o evento. Também agradeceu aos deputados e senadores envolvidos na discussão do projeto nas duas Casas do Congresso.

Para Appy, apresentar a reforma a participação de Estados e municípios “não faria sentido”. Disse, ainda, que “o efeito da reforma tributária sobre crescimento do País é extremamente relevante”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi “decisiva” para a aprovação da reforma tributária e de sua regulamentação.

“A eleição do presidente Lula, sua posse e sua priorização da reforma tributária foi decisiva para que hoje estivéssemos a exaurir essa grande jornada de décadas”, disse o senador.

Representando o Congresso, Pacheco disse que a reforma foi possível “pela compreensão recíproca de Câmara e Senado” e porque “a sociedade compreendeu que o sistema atual não poderia mais vingar”.

O senador, que está de saída da presidência do Senado, disse se orgulhar de ter sido seu “último ato (no cargo) nesta longa jornada da reforma tributária entregar à sanção do presidente Lula”./Colaborou Mariana Carneiro

O BRASIL PRECISA DA RETOMADA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DE INVESTIMENTOS DO ESTADO

 

História de CdB

A melhora nos índices de aprovação do governo também depende da retomada de políticas públicas e de investimentos do Estado.

Por Paulo Kliass – de Brasília – Correio do Brasil

Faltam 21 meses para o primeiro turno das próximas eleições presidenciais. Isso significa que já se passaram 27 meses desde que Lula chegou à frente de Bolsonaro no pleito de 2022. Os tempos da política obedecem a critérios e sensações que nem sempre correspondem ao que está registrado nos calendários oficiais. Mas há um fato inescapável que deveria chamar a atenção de todos os que estamos preocupados com o afastamento que o governo vem promovendo em relação às suas promessas de campanha.  A realidade nua e crua é que já se foi mais da metade do terceiro mandato

de Lula.

.O presidente Lula e o ministro Haddad, da Fazenda

O presidente Lula e o ministro Haddad, da Fazenda

As pesquisas de opinião são quase unânimes em apontar grandes dificuldades enfrentadas pelo governo em termos de sua popularidade e de seu nível de aprovação pela maioria da população. É bem verdade que ainda estamos muito distantes da próxima disputa presidencial. No entanto, os cenários apresentados pelas enquetes apontam que a eventual vitória de Lula 4.0 não vai ser um “passeio”, como se diz no linguajar da política. Existem uma série de dúvidas e incertezas que rondam o quadro, tornando ainda mais difícil a busca de respostas. Afinal, Lula será mesmo candidato? Bolsonaro permanecerá inelegível até o momento de definição das candidaturas oficialmente? Haverá espaço político e eleitoral para a eterna tentativa de uma “terceira via”?

Apesar de tais incógnitas, o calendário não fica parado com o intuito de aguardar tais definições. E os elementos associados à percepção de que a maioria da população não está “compreendendo” ou “recebendo” todo o esforço realizado pelo terceiro mandato começa a ganhar adeptos na Esplanada. As recentes mudanças na equipe de comunicação parecem apontar para esse caminho equivocado. De acordo com tal interpretação, o problema estaria na incompetência profissional dos responsáveis por comunicar. E não na esfera da política, uma vez que o governo não tem muitas novidades positivas para oferecer e, assim, obter uma reversão das atuais percepções negativas a seu respeito.

“A economia vai bem, mas o povo vai mal”

Ora, mas então, Paulo, você está ignorando os “resultados excelentes” que as políticas públicas estão proporcionando para a maioria da população? Veja, em especial, os números da economia. O Brasil está bombando! Pois é, esta é a primeira contradição a ser enfrentada. É verdade que os dados mais recentes relativos ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) estão superiores àquilo que era aguardado pelo próprio governo e pelos agentes do financismo. Além disso, as estatísticas oficiais que o IBGE coleta a respeito dos níveis de desemprego e de ocupação da força de trabalho também apontam para melhorias positivas. Ora, então como se explica a persistência de dificuldades em melhorar os indicadores de percepção da maioria da população a respeito do próprio governo?

Uma forma de abordar o tema é recorrer aos ensinamentos da saudosa mestra de todos nós, a economista e professora Maria da Conceição Tavares. Ela tem sido muito citada, quando foi atribuída a ela a ideia de que o povo não come PIB. A importante reflexão serve também para explicar o desconforto dos responsáveis pela economia à época da ditadura militar que se instalou depois do golpe de 1964. Em plena vigência do milagre econômico, a resposta popular não era lá muito satisfatória. A ponto de o Presidente General Medici se sair com a famosa “a economia vai bem, mas o povo vai mal”, uma espécie de sincericídio, ao reconhecer o fracasso das propostas capitaneadas pelo Ministro Delfim Netto a partir de 1970.

De qualquer forma, o importante a reter é a frase de Conceição Tavares, em entrevista concedida em março de 2014 e ainda não submetida ao contexto do estelionato eleitoral que significou a nomeação de Joaquim Levy no ano seguinte para o Ministério da Fazenda no começo do segundo mandato de Dilma Roussef. Ela então afirmou que

(…) “Ninguém come PIB, come alimentos.” (…)

A comparação com a situação atual da economia brasileira pode se revelar bastante útil para efeitos de análise. Ao que tudo indica, não basta o PIB registrar possivelmente um crescimento superior a 3% para o ano passado, quando os números oficiais forem oficialmente divulgados pelo IBGE. Por mais que tal performance seja superior às estimativas iniciais do governo, do Banco Central (BC) e do povo do financismo, o fato é que ela está muito aquém das reais necessidades do País, depois de 6 anos de destruição e desmonte que foram representados pelo período Temer e Bolsonaro.

A sensação de melhoria não chegou ao bolso do povo

Com relação aos índices de desemprego, a melhoria efetivamente verificada esconde, por trás da frieza dos números, algumas questões metodológicas da apuração do fenômeno e da verificação da capacidade real dos rendimentos recebidos. As informações divulgadas pela mais recente PNAD Contínua do IBGE revelam que estaríamos sob a vigência da menor taxa de desocupação da série histórica. Em novembro de 2024 ela foi de 6,1% do total da População Economicamente Ativa (PEA), inferior inclusive aos 6,3% verificados no final de 2013.

Desemprego – Taxa de desemprego (2012/24)

Mudar a política econômica

Mudar a política econômica

Além disso, as informações relativas ao rendimento real médio dos trabalhadores ocupados também demonstram uma melhoria. Ainda que não tenha sido atingido o patamar recorde de 2020, o fato é que os dados expressam uma maior remuneração de quem tem algum posto de trabalho assalariado.

Rendimento real médio dos trabalhadores ocupados

(2012-2024)

Mudar a política econômica

Mudar a política econômica

Com relação ao fenômeno do desemprego, permanece desde sempre uma questão ainda não solucionada pelos institutos oficiais. Trata-se de um grave problema metodológico, que tende a subestimar a efetiva taxa de desocupação existente no interior da força de trabalho. Quando o pesquisador indaga se a pessoa procurou emprego ao longo dos últimos 30 dias, a resposta “não” pode esconder um desempregado que desistiu de procurar um posto de trabalho no período apontado. Seja pelo fato de que buscar emprego custa dinheiro, seja pelo fenômeno que as pesquisas chamam de “desalento” – a pessoa desiste de buscar uma vaga depois de tantas tentativas infrutíferas anteriores. Esta é uma das razões pelas quais as pesquisas de desemprego realizadas pelo DIEESE, por exemplo, exibem índices bem mais elevados do que os oficiais.

Infelizmente, por problemas de falta de financiamento, as pesquisas feitas pelo órgão mantido pelo movimento sindical foram descontinuadas e apenas a enquete realizada no Distrito Federal permanece atualizada. Assim, os números mais recentes mostram um desemprego de 15% na região de Brasília, número bem superior aos levantamentos do IBGE.

Abandonar a armadilha da austeridade fiscal

No que se refere à evolução dos rendimentos, há também outros fatores que merecem ser levados em consideração para entender o aparente paradoxo da baixa percepção por parte da população. Ocorre que as médias quase sempre ocultam a disparidade dos valores internos dos conjuntos apurados. Assim, por exemplo, o Brasil vive um processo significativo de aprofundamento da informalidade e da precariedade no chamado “mercado de trabalho”. As reformas trabalhistas promovidas durante os governos Temer e Bolsonaro não foram revertidas e as pessoas seguem trabalhando em jornadas extenuantes para auferir remuneração muitas vezes até inferior a um salário mínimo. O recente movimento contra a escala 6×1, por exemplo, reflete bem essa situação.

As análises mais recentes a respeito da persistência da inflação também devem ser observadas com cautela. O argumento sempre levantado pela turma da ortodoxia e pelo financismo é de que a inflação superou a meta oficial e isso deveria servir como argumento para aumentar ainda mais a taxa de juros. Ocorre que os principais fatores da alta de preços mais recente não podem ser equacionados por meio da elevação da SELIC, pois não têm nada a ver com uma suposta inflação de demanda. O economista David Deccache explica bem o mecanismo e aponta para necessidade de outras medidas para resolver a questão. Seria o caso, por exemplo, de enterrar de vez a política de preços da Petrobrás, que insiste em atrelar os preços dos derivados internos às flutuações do óleo bruto no mercado internacional. Ou ainda promover a volta da política de estoques reguladores para lidar com choques de oferta de alimentos.

Por outro lado, o fato é que a alta de preços tem prejudicado muito mais a capacidade de consumo e de sobrevivência da população de menor renda. E são estes setores justamente os mais atingidos pela política de austeridade fiscal até o momento. Estes são os exemplos da redução paulatina do abono salarial, as maiores dificuldades de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e redução do ritmo de valorização real do salário-mínimo. Ou seja, trata-se dos setores que asseguraram a apertada vitória de Lula na última eleição e que parecem estar sendo abandonados pelas políticas públicas de sua equipe.

Economia: é preciso mudar para vencer em 2026

Já com relação ao mercado de divisas e a formação da taxa de câmbio, o governo deveria deixar a postura de mero espectador. Considerar que a relação entre o real e dólar norte-americano pode ser solucionado como ocorre coma dinâmica do mercado da batatinha ou do tomate na feira é um grave equívoco. Trata-se de um espaço onde predominam interesses de grandes conglomerados financeiros e que se orientam, na maior parte das vezes, por interesses especialmente especulativos. Assistir de forma passiva à formação do “preço do câmbio” somente partir da livre ação das forças de oferta e demanda permite a persistência desses movimentos altistas que provocam efeitos inflacionários imediatos e futuros. É fundamental atuar para demonstrar a tais agentes que o governo não vai tolerar esse tipo de ação que só provoca prejuízo à maioria da sociedade e à economia brasileira.

Finalmente, o governo precisa mudar urgentemente essa fixação liberaloide com metas suicidas de austeridade fiscal. A melhora nos índices de aprovação do governo também depende fundamentalmente da retomada de políticas públicas e de investimentos do Estado. Parece ter ficado evidente, ao longo destes primeiros dois anos de governo sob a égide do austericídio, que a contenção de despesas orçamentárias tem impedido o governo de deslanchar um plano de desenvolvimento econômico, social e ambiental. É preciso abandonar de vez o compromisso com as metas de zerar o déficit fiscal primário ou mesmo de obter superávit nos próximos exercícios.

Assim, esse conjunto todo do quadro social e econômico poderia ajudar a compreender o aparente paradoxo. Seja na forma de “a economia vai bem, mas o povo vai mal” ou na forma de “o povo não come PIB, como alimentos”, o fato objetivo é que a reversão da atual conjuntura exige mudanças efetivas na condução da política econômica. Não basta mudar apenas a comunicação. É necessário ter políticas públicas de conteúdo (e seus resultados) para comunicar e divulgar.

Paulo Kliass é doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal.

O MIDDLE MARKET É SEGMENTO DE MERCADO QUE REÚNE AS EMPRESAS DE MÉDIO PORTE

 

A importância da governança corporativa em empresas de middle market e como a consultoria pode contribuir com a sua adequada implementação

*Cristiano Mendes

As empresas de middle market no Brasil têm mostrado uma evolução significativa nos últimos anos, enfrentando desafios e aproveitando oportunidades para crescer e se consolidar no mercado. O crescimento dessas empresas está sendo impulsionado por várias tendências e fatores econômicos. Aqui estão alguns pontos importantes:

Inovação e Tecnologia: A adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA), está ajudando as empresas de médio porte a se modernizarem e a se destacarem no mercado. A digitalização e o uso de ferramentas de análise de dados são essenciais para melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.

Sustentabilidade e Responsabilidade Social: As práticas de sustentabilidade e responsabilidade social estão se tornando cada vez mais importantes. Empresas que adotam essas práticas não só melhoram sua reputação, mas também atraem consumidores conscientes e investidores interessados em negócios éticos e sustentáveis.

Acesso a Mercados Internacionais: Muitas empresas de middle market estão expandindo suas operações para mercados internacionais. A expectativa é que parte significativa dessas empresas aumentem suas exportações e ampliem o número de países para os quais vendem. Essa expansão é crucial para o crescimento e a diversificação das receitas.

Otimismo e Resiliência: O otimismo entre os líderes das empresas de médio porte está em níveis recordes, comparáveis aos períodos pré-COVID. Esse otimismo reflete a confiança na recuperação econômica e na capacidade de superar desafios futuros.

Essas tendências indicam que as empresas de middle market no Brasil estão bem posicionadas para crescer e se consolidar no mercado em 2025, aproveitando as oportunidades oferecidas pela inovação tecnológica, sustentabilidade e expansão internacional. No entanto, a implementação da governança corporativa em pequenas e médias empresas (PMEs) enfrenta vários desafios específicos. Aqui estão alguns dos principais:

•             Estruturação e Profissionalização: Empresas de middle market frequentemente passam por processos de estruturação e profissionalização da gestão. A governança corporativa ajuda a estabelecer papéis e responsabilidades claras, além de criar conselhos de administração e comitês especializados;

•             Acesso a Capital: A adoção de boas práticas de governança pode facilitar o acesso a financiamentos e investimentos. Investidores tendem a confiar mais em empresas que demonstram transparência e responsabilidade em suas operações;

•             Mitigação de Riscos: A governança corporativa ajuda a identificar e mitigar riscos, prevenindo fraudes, corrupção e má administração. Isso é crucial para empresas de middle market que buscam estabilidade e crescimento sustentável;

•             Melhoria na Tomada de Decisões: Com processos de governança bem definidos, a qualidade das decisões empresariais melhora, resultando em estratégias mais eficazes e alinhadas com os objetivos de longo prazo da empresa;

•             Reputação e Confiança: Empresas que adotam práticas de governança são vistas como mais confiáveis e éticas, o que pode melhorar sua reputação no mercado e atrair novos clientes e parceiros comerciais;

•             Cultura Organizacional: A implementação de governança pode ajudar a desenvolver uma cultura organizacional mais forte e alinhada com os valores da empresa, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo;

Diante desses desafios, a consultoria desempenha um papel fundamental na implementação de governança corporativa em empresas de middle market.

Aqui estão alguns dos principais benefícios e razões para considerar a contratação de consultores especializados:

•             Expertise e Conhecimento: Consultores trazem uma vasta experiência e conhecimento em práticas de governança, ajudando a empresa a adotar as melhores práticas de mercado e a evitar erros comuns;

•             Avaliação e Diagnóstico: Eles realizam uma avaliação detalhada das práticas atuais da empresa, identificando pontos fortes e áreas que precisam de melhorias. Isso permite um diagnóstico preciso e a criação de um plano de ação eficaz;

•             Implementação de Estruturas e Processos: Consultores ajudam a estabelecer estruturas de governança, como conselhos de administração e comitês, além de definir processos claros para a tomada de decisões e prestação de contas;

•             Mitigação de Riscos: A consultoria auxilia na identificação e mitigação de riscos financeiros, operacionais e reputacionais, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios e evitar problemas futuros;

•             Transparência e Prestação de Contas: Consultores promovem a transparência nas operações da empresa e melhoram a qualidade dos processos de prestação de contas, o que aumenta a confiança de investidores e outros stakeholders;

•             Capacitação e Treinamento: Eles oferecem treinamento e capacitação para os gestores e funcionários, garantindo que todos estejam alinhados com as novas práticas de governança e preparados para implementá-las de forma eficaz;

•             Apoio na Conformidade Regulamentar: Consultores ajudam a empresa a se manter em conformidade com as regulamentações vigentes, evitando penalidades e garantindo que todas as práticas estejam de acordo com as leis e normas aplicáveis;

•             Valorização da Empresa: A implementação de boas práticas de governança, com o apoio de consultores, pode aumentar o valor de mercado da empresa e torná-la mais atraente para investidores e parceiros comerciais.

A consultoria em governança corporativa é um investimento que pode trazer retornos significativos a longo prazo, ajudando as empresas de middle market a se tornarem mais eficientes, transparentes e competitivas.

*Cristiano Mendes é sócio líder da BDO no Rio de Janeiro

As empresas de middle market no Brasil têm mostrado uma evolução significativa nos últimos anos, enfrentando desafios e aproveitando oportunidades para crescer e se consolidar no mercado. O crescimento dessas empresas está sendo impulsionado por várias tendências e fatores econômicos. Aqui estão alguns pontos importantes:

Inovação e Tecnologia: A adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA), está ajudando as empresas de médio porte a se modernizarem e a se destacarem no mercado. A digitalização e o uso de ferramentas de análise de dados são essenciais para melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.

Sustentabilidade e Responsabilidade Social: As práticas de sustentabilidade e responsabilidade social estão se tornando cada vez mais importantes. Empresas que adotam essas práticas não só melhoram sua reputação, mas também atraem consumidores conscientes e investidores interessados em negócios éticos e sustentáveis.

Acesso a Mercados Internacionais: Muitas empresas de middle market estão expandindo suas operações para mercados internacionais. A expectativa é que parte significativa dessas empresas aumentem suas exportações e ampliem o número de países para os quais vendem. Essa expansão é crucial para o crescimento e a diversificação das receitas.

Otimismo e Resiliência: O otimismo entre os líderes das empresas de médio porte está em níveis recordes, comparáveis aos períodos pré-COVID. Esse otimismo reflete a confiança na recuperação econômica e na capacidade de superar desafios futuros.

Essas tendências indicam que as empresas de middle market no Brasil estão bem posicionadas para crescer e se consolidar no mercado em 2025, aproveitando as oportunidades oferecidas pela inovação tecnológica, sustentabilidade e expansão internacional. No entanto, a implementação da governança corporativa em pequenas e médias empresas (PMEs) enfrenta vários desafios específicos. Aqui estão alguns dos principais:

    Estruturação e Profissionalização: Empresas de middle market frequentemente passam por processos de estruturação e profissionalização da gestão. A governança corporativa ajuda a estabelecer papéis e responsabilidades claras, além de criar conselhos de administração e comitês especializados;

    Acesso a Capital: A adoção de boas práticas de governança pode facilitar o acesso a financiamentos e investimentos. Investidores tendem a confiar mais em empresas que demonstram transparência e responsabilidade em suas operações;

    Mitigação de Riscos: A governança corporativa ajuda a identificar e mitigar riscos, prevenindo fraudes, corrupção e má administração. Isso é crucial para empresas de middle market que buscam estabilidade e crescimento sustentável;

    Melhoria na Tomada de Decisões: Com processos de governança bem definidos, a qualidade das decisões empresariais melhora, resultando em estratégias mais eficazes e alinhadas com os objetivos de longo prazo da empresa;

    Reputação e Confiança: Empresas que adotam práticas de governança são vistas como mais confiáveis e éticas, o que pode melhorar sua reputação no mercado e atrair novos clientes e parceiros comerciais;

    Cultura Organizacional: A implementação de governança pode ajudar a desenvolver uma cultura organizacional mais forte e alinhada com os valores da empresa, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo;

Diante desses desafios, a consultoria desempenha um papel fundamental na implementação de governança corporativa em empresas de middle market.

Aqui estão alguns dos principais benefícios e razões para considerar a contratação de consultores especializados:

    Expertise e Conhecimento: Consultores trazem uma vasta experiência e conhecimento em práticas de governança, ajudando a empresa a adotar as melhores práticas de mercado e a evitar erros comuns;

    Avaliação e Diagnóstico: Eles realizam uma avaliação detalhada das práticas atuais da empresa, identificando pontos fortes e áreas que precisam de melhorias. Isso permite um diagnóstico preciso e a criação de um plano de ação eficaz;

    Implementação de Estruturas e Processos: Consultores ajudam a estabelecer estruturas de governança, como conselhos de administração e comitês, além de definir processos claros para a tomada de decisões e prestação de contas;

    Mitigação de Riscos: A consultoria auxilia na identificação e mitigação de riscos financeiros, operacionais e reputacionais, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios e evitar problemas futuros;

    Transparência e Prestação de Contas: Consultores promovem a transparência nas operações da empresa e melhoram a qualidade dos processos de prestação de contas, o que aumenta a confiança de investidores e outros stakeholders;

    Capacitação e Treinamento: Eles oferecem treinamento e capacitação para os gestores e funcionários, garantindo que todos estejam alinhados com as novas práticas de governança e preparados para implementá-las de forma eficaz;

    Apoio na Conformidade Regulamentar: Consultores ajudam a empresa a se manter em conformidade com as regulamentações vigentes, evitando penalidades e garantindo que todas as práticas estejam de acordo com as leis e normas aplicáveis;

    Valorização da Empresa: A implementação de boas práticas de governança, com o apoio de consultores, pode aumentar o valor de mercado da empresa e torná-la mais atraente para investidores e parceiros comerciais.

A consultoria em governança corporativa é um investimento que pode trazer retornos significativos a longo prazo, ajudando as empresas de middle market a se tornarem mais eficientes, transparentes e competitivas.

*Cristiano Mendes é sócio líder da BDO no Rio de Janeiro

O que é o Middle Market e que tipo de empresa faz parte desse segmento

por: Tiago Reis – Bolsa de Valores

O que é o Middle Market e que tipo de empresa faz parte desse segmento

As empresas de médio porte, também conhecidas como middle market, constituem um segmento especial dentro da economia de um país. Mas por não disporem de muito fluxo de capital, e ao mesmo tempo também não serem um negócio de porte reduzido, esse tipo de empresa costuma enfrentar desafios e barreiras diferentes de todo o restante do mercado.

Porém, as empresas de middle market também contam com uma série de oportunidades de expansão e crescimento, sendo de fundamentais para o desempenho da economia como um todo.

O que é middle market?

O middle market é segmento de mercado que reúne as empresas consideradas de médio porte. No Brasil, a classificação mais aceita para middle market, feita pelo BNDES, classifica como médio porte as empresas com faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões.

Porém, pela falta de uma padronização mais clara, muitas vezes não fica claro se uma empresa é grande, média ou pequena.

Tradicionalmente, o tamanho das receitas anuais costumam ser o principal fator de classificação. No entanto, mais recentemente, algumas entidades passaram a definir o porte de uma empresa através do seu patrimônio da empresa ou do número de funcionários.

O IBGE, por exemplo, considera como médio porte as indústrias com 100 a 499 empregados, e os comércios e serviços com 50 a 99 empregados.

Panorama do middle market no Brasil

Normalmente, o middle market concentra empresas do setor de prestação de serviços – que incluem serviços empresariais, serviços de saúde e serviços educacionais.

Entretanto, um número significativo de empresas que se enquadram no middle market também estão envolvidas no comércio varejista, atacadista, no setor de construção civil e produção industrial.

Embora não pareça, as empresas de middle market representam um papel extremamente importante dentro da economia brasileira. As empresas de médio porte são responsáveis pela geração de boa parte dos empregos no país, principalmente em funções básicas e de baixa qualificação.

Além disso, muitas vezes o middle market tem uma presença muito forte na economia local, sendo uma fonte essencial de emprego e renda para determinada região.

Desafios das empresas de middle market

As dificuldades do setor começam a partir da própria falta de uma definição sobre o que é middle market. Ao mesmo tempo em que as pequenas empresas e as grandes empresas formam dois segmentos unidos, poucas informações são divulgadas sobre as empresas de médio porte. Por isso, os interesses do setor acabam sendo mal representados – tanto economicamente quanto politicamente.

Em relação a captação de recursos, as empresas de middle market também estão em uma condição desconfortável no mercado. Isso acontece porque, de um lado, esse tipo de empresa gera receitas significativamente maiores do que as pequenas empresas. Sendo assim, elas não possuem acesso a financiamentos subsidiados e programas de incentivo empresarial do governo.

Porém, ao mesmo tempo, empresas de médio porte ainda são pequenas demais para conseguirem se financiar nos mercados de capitais, como as grandes empresas fazem.

Ou seja, assim como toda empresa que fatura milhões, o middle market possui uma grande necessidade de recursos para manter e expandir suas atividades. Mas por não serem negócios de porte expressivo, elas não conseguem acessar o mercado financeiro para fazer abertura de capital (IPO) e emissão de títulos.

Por isso, muitas vezes a única saída são os empréstimos e financiamentos bancários. Pensando nisso, muitos bancos comerciais e de investimento possuem gerências e recursos dedicados exclusivamente ao middle market.

tos subsidiados e programas de incentivo empresarial do governo.

Porém, ao mesmo tempo, empresas de médio porte ainda são pequenas demais para conseguirem se financiar nos mercados de capitais, como as grandes empresas fazem.

Ou seja, assim como toda empresa que fatura milhões, o middle market possui uma grande necessidade de recursos para manter e expandir suas atividades. Mas por não serem negócios de porte expressivo, elas não conseguem acessar o mercado financeiro para fazer abertura de capital (IPO) e emissão de títulos.

Por isso, muitas vezes a única saída são os empréstimos e financiamentos bancários. Pensando nisso, muitos bancos comerciais e de investimento possuem gerências e recursos dedicados exclusivamente ao middle market.

DIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta quarta-feira(27), é celebrado o Dia dos Tribunais de Contas, uma data que nos convida a refletir sobre a relevância dessas instituições para a consolidação da democracia e para a boa gestão dos recursos públicos.

Vários são os títulos da Editora Fórum dedicados ao Tribunal de Contas . Obras sobre as atribuições e objetivos desta instituição, discussão de paradigmas, jurisprudências, controle das licitações públicas, obras públicas e administração pública em geral.
Tribunal de Contas
O Tribunal de Contas é uma instituição brasileira prevista na Constituição Federal. A atividade de fiscalização do TCU tem como objetivo garantir que o dinheiro público seja utilizado de forma eficiente atendendo aos interesses públicos.
Embora o nome sugira que faça parte do Poder Judiciário, o TCU está administrativamente enquadrado no Poder Legislativo. Essa é a posição adotada no Brasil, pois em outros países essa corte pode integrar qualquer dos outros dois poderes.

O Tribunal de Contas tem poderes para, no auxílio ao Congresso Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas.

Fonte: Karla Neto
Foto: Divulgação

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia o que muda no organismo com o consumo da pimenta-do-reino?

Originária da planta Piper nigrum, essa pequena semente tem propriedades bioativas que afetam o organismo de maneiras interessantes. A pimenta-do-reino, além de ser uma especiaria amplamente utilizada na culinária, é também conhecida por seus potenciais benefícios para a saúde.

A piperina presente na pimenta-do-reino desempenha um papel importante na biodisponibilidade de nutrientes. Ela melhora a absorção de vitaminas e minerais, como o ferro, além de aumentar a eficácia de outros compostos bioativos, como a curcumina, encontrada no açafrão-da-terra. Isso potencializa os benefícios dos alimentos consumidos junto com a pimenta.

Um dos principais compostos ativos da pimenta-do-reino é a piperina. Ela estimula o metabolismo, promovendo uma ação termogênica no corpo. Isso significa que o organismo queima mais calorias para gerar energia, o que pode ser benéfico para quem busca controlar o peso ou melhorar a eficiência metabólica.

A pimenta-do-reino estimula a secreção de sucos gástricos, ajudando na digestão. Consumir essa especiaria moderadamente pode prevenir desconfortos como indigestão e promover o bom funcionamento do intestino. Além disso, sua ação antimicrobiana ajuda a combater bactérias indesejadas no sistema digestivo.

Também possui ação antioxidante, ajudando a neutralizar os radicais livres que podem causar danos às células e acelerar o envelhecimento. Esse efeito protetor contribui para a prevenção de doenças crônicas, como as cardiovasculares e neurodegenerativas.

A piperina também é conhecida por estimular o sistema nervoso central. Isso pode resultar em maior clareza mental, melhora na memória e até mesmo em maior disposição. Por conta desse efeito, a pimenta-do-reino é considerada uma especiaria energizante.

Embora os benefícios sejam numerosos, é essencial consumir pimenta-do-reino com moderação. O consumo excessivo pode causar irritação no estômago, sobretudo em pessoas sensíveis ou com condições como gastrite. Além disso, é sempre bom consultar um médico ou nutricionista antes de fazer alterações significativas na dieta.

Você sabia que insônia pode aumentar o risco de Alzheimer? Veja:

A qualidade do sono desempenha um papel vital na saúde do cérebro. “Noites mal dormidas provocam uma série de problemas e mudanças no organismo. Um sono de baixa qualidade favorece processos inflamatórios no organismo, deixa a pessoa lenta, provoca fraqueza no sistema imunológico, perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão, falta de apetite, entre outros”, cita o especialista. Além disso, estudos científicos também já concluíram que a insônia pode ser um fator de risco para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

.“As noites mal dormidas afetam o cérebro causando cansaço, falta de concentração e diminuição do desempenho cognitivo. Sabe-se que uma das funções do sono é a consolidação da memória e estudos indicam que a insônia pode ser um fator de risco para a doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas”.
Para melhorar a qualidade do sono, o profissional sugere a adoção de alguns hábitos simples:

. Crie um ambiente de sono com sem luz;

. Desligue a televisão, celular e computador de 1 a 2 horas antes de se deitar para dormir;

Não beba ou coma alimentos com cafeína ou guaraná à noite;

. Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais 1 hora antes de se deitar para dormir;

. Tome um banho quente 1 a 2 horas antes de dormir;

. Faça atividade física;

. Cochilar entre 5 a 30 minutos no começo da tarde pode ajudar na melhora da performance cognitiva no período da tarde.

Você sabe qual as oito frutas mais rica em vitaminas?

1 – Banana. A banana é a fruta número 1 da lista, é fundamental que faça parte do seu cardápio de alimentos.

2 – Maçã: É uma fruta que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e a diabetes, combater a prisão de ventre, evitar o envelhecimento precoce e fortalecer o sistema imunológico, já que essa fruta possui boas quantidades de carotenoides e flavonoides, que são compostos bioativos com propriedades antioxidantes.

3 – Laranja: É uma fruta rica em fibras, vitaminas A, vitamina C, flavonoides e betacaroteno com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxiliam no combate ao envelhecimento precoce, ajudam a reduzir o colesterol ruim, protegendo de doenças cardiovasculares, e fortalecem o sistema imunológico. Além disso, a laranja também possui minerais como potássio e cálcio, necessários para a regulação da pressão arterial.

4 – Abacate: Alguns benefícios do abacate para a saúde são ajudar a hidratar e a manter a saúde da pele e do cabelo, já que possui vitaminas do complexo B e vitamina E. Além disso, o abacate também possui gorduras saudáveis, como gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, que possuem ação antioxidante, ajudando a diminuir o colesterol e a pressão arterial, cuidando da saúde do coração.

5 – Morango: É uma fruta rica em vitamina C, potássio e compostos antioxidantes, que fornecem diversos benefícios para a saúde, como ajudar a diminuir o colesterol, melhorar a capacidade cognitiva e prevenir doenças, como Alzheimer e câncer, por exemplo.

O morango possui poucas calorias e contém boas quantidade de água e fibras, o que ajuda a aumentar a sensação de saciedade entre as refeições, além de equilibras os níveis de açúcar no sangue, sendo uma fruta ideal para incluir nas dietas para baixar de peso e controlar a diabetes.

6 – Abacaxi: É uma fruta tropical, super saudável e refrescante, que proporciona inúmeros benefícios para a saúde. É uma ótima fonte de antioxidantes, vitaminas, minerais e enzimas.
Essa fruta saborosa é boa fonte de vitaminas C e A, bem como minerais como cálcio, magnésio, ferro, fósforo, potássio e manganês.

7 – Mamão: É uma fruta rica em vitamina C, vitamina A e betacaroteno, nutrientes com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, ajudando no controle da pressão arterial, na redução do colesterol sanguíneo e no fortalecimento do sistema imunológico.

8 – Uva: É uma fruta que oferece diversos benefícios para a saúde, como diminuir o risco de câncer e ajudar a reduzir os níveis de colesterol “ruim”, LDL, no sangue, evitando doenças cardiovasculares, como aterosclerose e infarto, por exemplo.

Esses benefícios se devem ao fato da uva possuir compostos bioativos, como resveratrol e carotenoides, com propriedades antioxidantes que protegem as células do corpo contra os danos causador pelos radicais livres, além de também possuir propriedade anti-inflamatória, anticancerígena e cardioprotetora.

É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA ZELAR PARA O ATENDIMENTO DO CLIENTE PARA PROPAGAR UMA BOA IMAGEM NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO

 

Carlos H. Mencaci, CEO da Total IP

Elevar o CX é o principal objetivo de qualquer negócio

Conforme um levantamento da NewVoice, após uma ajuda positiva, 69% dos respondentes recomendariam o serviço para amigos, construindo uma imagem positiva para a companhia. Ou seja, o CX (Customer Experience) é indispensável para a empresa com desejo de ser destaque em 2025. Por isso, esse assunto precisa ser foco de estratégias bem intencionadas.

Por que focar na experiência do cliente?

Este termo equivale a um conjunto de percepções e impressões de um internauta sobre a a companhia após interagir com ela. Do ponto de vista da organização, é a imagem repassada durante todo o processo, antes, durante e após uma conversão, seja ela como compra ou contratação.

Por isso, uma coisa é certa: o diálogo estabelecido entre público e corporação é determinante. Afinal, qualifica sua satisfação. Se é engrandecedor, as chances de retenção aumentam exponencialmente.

Nesse sentido, os empreendimentos focam cada vez mais nessa expressão para elevar sua qualidade. “O princípio básico do CX é garantir os melhores resultados em toda a jornada, alcançando consequências proveitosas para ambos os lados, como mais vendas e resolução logo no primeiro contato”, comenta Carlos H. Mencaci, CEO da Total IP.

3 pilares da experiência do cliente

Segundo especialistas, uma boa dica é focar em três principais pilares: esforço (effort), emocional (emotion) e sucesso (success). Entenda mais a seguir: 

1) Esforço: não se refere a “arregaçar as mangas” e alterar todas as metodologias, mas sim ao caminhar do usuário dentro da sua plataforma com facilidade. “No mundo dos negócios, ressaltamos a importância de diminuir o empenho do usuário durante todo o processo de interação, focando em resolver seus problemas e em melhorar sua experiência no uso”, acrescenta Mencaci. Logo, podemos incluir um atendimento rápido e efetivo por intermédio de chatbots, com o uso de uma linguagem clara e acessível.

Os robôs conseguem resolver demandas simples, como 2º via de boleto, status do pedido, agendamento de consultas, matrícula ou até assuntos mais complexos, como uma negociação completa. Essas são estratégias para elevar a produtividade do time, despendendo a energia dos atendentes para questões difíceis e permitindo o autoatendimento por intermédio da inovação.

2) Emocional: diz respeito ao desenvolvimento do vínculo emocional entre consumidor e vendedor. Colocar o cliente sempre na frente, mostrar como ele tem sido ouvido, entregar exclusividade e propor ações voltadas para ele é crucial para fidelizá-lo. De acordo com o relatório da Bain & Company, aumentar as taxas de retenção em 5% consegue alavancar os lucros em até 95%.

Sendo assim, é preciso focar em uma personalização assertiva. “Com as soluções da Total IP, é possível configurar expressões específicas para gerar identificação na fala, ajustar as respostas de acordo com as perguntas, apresentar opções, entre outras facilidades voltadas para otimizar o SAC”, ressalta Mencaci.

3) Sucesso: esse ponto está voltado para impulsionar o usuário a atingir seus objetivos durante sua comunicação com a companhia. Isso envolve toda a jornada, desde o momento no qual ele pesquisa mais informações sobre o produto até o auxílio quando ele precisa entrar em contato com a marca.

Conforme um estudo da Kissmetrics, depois de uma experiência negativa de suporte, 26% dos consumidores postam um comentário negativo em suas redes sociais. Esses canais também são utilizados quando alguém procura por um serviço. Por isso, é de extrema importância zelar para atender com êxito, proporcionando tecnologia, de modo a propagar uma boa imagem nesses veículos de comunicação.

PROPÓSITOS DA VALEON – “ValeOn É TOP”

ValeOn é uma Startup Marketplace que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa.

Encontre Produtos, Profissionais e Serviços em toda a região do Vale do Aço

Site: https://valedoacoonline.com.br/ ou App Android valeon

Moysés Peruhype Carlech

A ValeOn é uma startup daqui da região e foi acelerada pelo programa AGITA/SEBRAE/MG e pretendemos atuar no ramo de Publicidade e Propaganda online e pretendemos atender a todas as 27 cidades do Vale do Aço.

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.

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Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.

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Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região como um forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar as vendas do comércio local.

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Site: https://valedoacoonline.com.br/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

GOVERNO LULA ESCOLHEU SEU INIMIGO NÚMERO UM AS BIG TECHS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Cumprindo rigorosamente o que foi chamado a fazer, o novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira, anunciou que o governo de Lula da Silva está em guerra contra as “big techs” para salvar a humanidade.

É o que se depreende do discurso de posse do marqueteiro, que não tem experiência nenhuma em administração pública nem em comunicação institucional, mas conhece como poucos os truques da parolagem eleitoreira e a cabeça de Lula. É a transformação da Secretaria de Comunicação Social em Ministério da Propaganda.

Inventar um inimigo insidioso para gerar medo e galvanizar eleitores é uma estratégia manjada no manual do populismo autoritário. Se “a mentira nos ambientes digitais fomentada pela extrema direita cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a humanidade”, como discursou Palmeira, então urge que se dê total apoio a Lula, já que o demiurgo petista se apresenta como o líder natural dessa resistência ao mal existencial causado pelas insaciáveis “big techs”.

Eis aí o lulopetismo em estado puro. Para essa turma, “embate político” no ambiente digital significa estigmatizar tudo o que desagrada a Lula, ao governo e ao PT como “fake news”, “desinformação” e, no limite, “ataque à democracia”, o que beira o ridículo. Isso ficou cristalino no discurso de Palmeira, sobretudo quando ele afirma que “a população não consegue ver o governo em suas virtudes” porque, no seu entender, há uma “cortina de fumaça” causada pelas “fake news” que impede que as informações sobre as maravilhas do governo Lula cheguem aos brasileiros. Em tom grandiloquente, o novo ministro atribuiu à comunicação institucional um papel que ela não tem, qual seja, o de ser a “guardiã da democracia” em face do que ele classificou como o “faroeste” que, em sua visão, impera nas redes sociais

Em outras palavras, o governo Lula se apresenta não só como portador da “verdade” contra as “mentiras” de seus opositores nas redes sociais, mas também como o xerife que enfrentará os bandidos no tal “faroeste” da internet. E o presidente já encarnou esse papel, ao dizer que sancionou a nova lei que proíbe celulares nas escolas para “enfrentar a revolução da mentira” e das “fake news”, promovida por “gente que não presta e mente descaradamente”. “É por isso que nós tomamos a decisão de proibir celular na educação. A gente proibiu para defender as nossas crianças. A gente proibiu para defender os nossos professores. Para defender a nossa educação. Nós queremos continuar humanistas, nós não queremos virar algoritmos nesse mundo.”

Ora, a nova lei não se presta a isso, e sim a resguardar o processo de aprendizagem, o que inclui, fundamentalmente, o respeito e a valorização do trabalho dos professores em sala de aula e a atenção total do aluno ao que ali se ensina, sem distrações.

Para os petistas, contudo, a verdade factual nunca importou – e, em muitos casos, é considerada um estorvo. Note-se que na mesma cerimônia em que o ministro Sidônio Palmeira anunciava sua guerra sem quartel contra a desinformação, seu antecessor, Paulo Pimenta, se referiu ao impeachment constitucional da presidente Dilma Rousseff como “golpe” – uma “fake news” que os petistas repetem incessantemente na expectativa de que se torne verdade. Pimenta se disse “petista raiz”, mas nem precisava.

Já deu para perceber, portanto, qual será a estratégia do lulopetismo na segunda metade do mandato de Lula: inventar uma guerra contra os magnatas estrangeiros da internet para que se pare de falar em inflação, contas públicas deterioradas e dificuldades na articulação política. Mais uma vez, cria-se a “narrativa” de que a democracia está em risco e que apenas Lula é capaz de salvá-la. Ou seja, sem ter o que entregar de concreto como realização de seu governo para reivindicar um novo mandato na eleição de 2026, resta a Lula a mistificação, sua especialidade.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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