Marcelo Lonzetti – Diretor da ztrax e especialista em RTLS (Real Time Location System)
O aumento das compras pela internet é uma tendência consolidada há
anos, mas muitos consumidores ainda esperam a mesma experiência de
compra tanto no ambiente digital quanto no físico. Isso tem levado a um
novo desafio para os varejistas, pois os consumidores desejam
consistência em sua experiência de compra, independentemente do canal
escolhido.
Pesquisa Tendências do Varejo 2023, realizada pela Opinion Box e
Dito, revelou que 84% dos consumidores preferem lojas físicas integradas
com vendas online, destacando a importância do conceito omnichannel e
uma nova tendência: a One Single and Valuable Experience. Essa tendência
reflete o desejo do consumidor de obter uma experiência de alta
qualidade, independentemente de comprar online ou em uma loja física.
Entretanto, para que essa experiência seja mantida, especialmente na
transição entre o ambiente digital e o físico, é crucial que a cadeia
produtiva esteja equilibrada com foco na entrega, que envolve tanto a
logística interna quanto a gestão de estoques e pedidos.
Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista em RTLS (Real-Time
Location System) tecnologia de monitoramento de pessoas, processos e
equipamentos, destaca que a tecnologia de monitoramento é essencial para
garantir que os produtos sejam entregues no prazo, não desabastecendo a
cadeia:
“Essa transformação com uso de tecnologia nos processos industriais
permite que prazos de entrega sejam cumpridos. É uma automação
amplamente utilizada para acompanhar o crescimento da demanda interna de
logística, principalmente em operações de e-commerce em várias regiões.
Para quem trabalha com entregas, isso significa mais segurança e
agilidade em processos internos, que se tornam mais transparentes”.
O que é RTLS e como usar 100% na empresa?
Na prática, RTLS é um sistema de localização em tempo real,
tecnologia que permite o rastreamento de itens ou pessoas dentro de uma
instalação quando necessário. Do ponto de vista da produção industrial e
da distribuição logística, a solução foi criada para melhorar a gestão
em todos os processos internos ao permitir monitorar e controlar, com
total precisão, toda a movimentação na fábrica:
“É outra aplicação da mesma tecnologia que permite visibilidade, seja
na produção, seja na organização e distribuição de mercadorias para
vendas. É a garantia de que os itens não se percam durante o processo e
que a expedição de cada pedido seja controlada de maneira eficiente”.
Marcelo explica que, apesar de o uso de RTLS estar consolidado em
mercados como os Estados Unidos e Europa, a tecnologia ainda está em
fase inicial na América Latina, representando uma grande oportunidade de
implementação, especialmente em países com grande capacidade industrial
como o Brasil e o México:
“É o caminho que cria controle preciso sobre os fluxos de produtos e
contribui para a eficiência na entrega. Como o e-commerce continua a
crescer na América Latina, principalmente no Brasil, o RTLS passa a ser
fundamental para manter níveis de qualidade e competitividade, tanto no
online quanto no físico”.
CARACTERÍSTICAS DA VALEON
Perseverança
Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em
razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer
determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a
resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é
necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que
permitem seguir perseverante.
Comunicação
Comunicação é a transferência de informação e significado de uma
pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e
compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros
por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o
ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar
conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela
através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e
políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem
positiva junto a seus públicos.
Autocuidado
Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações
que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade
de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância
com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada
pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.
Autonomia
Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em
gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias
escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida
por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é
incompatível com elas.
A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando
agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem
esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de
gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.
Inovação
Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades,
exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a
inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando
que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a
curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova
competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma
importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.
Busca por Conhecimento Tecnológico
A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender
aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de
todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia,
uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.
Capacidade de Análise
Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência
que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos
de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um
mundo com abundância de informações no qual o discernimento,
seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade
de analisar ganha importância ainda maior.
Resiliência
É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões
(inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado
emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após
momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em
líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a
capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.
O governo de Lula da Silva deu uma inacreditável demonstração de
covardia ao revogar uma normativa da Receita Federal sobre o Pix,
voltando atrás de uma decisão correta apenas porque foi criticada e
distorcida nas redes sociais. Se acreditava que a medida em questão era
boa, como de fato era, o governo deveria tê-la bancado. Ao ceder
facilmente à pressão das redes, o presidente da República mostrou-se
incapaz de defender até mesmo suas decisões mais comezinhas, como era o
caso desta. Isto é, Lula deu claros sinais de que já não governa – ao
contrário, é governado.
E note-se: o veteraníssimo Lula não está sendo governado apenas pelas
raposas felpudas do Centrão, mas também por um rapaz de 28 anos, mal
entrado na política. O rapaz em questão é o deputado oposicionista
Nikolas Ferreira (PL-MG), que gravou um vídeo singelo no qual levantou
dúvidas sobre as verdadeiras intenções do governo ao obrigar bancos
digitais e operadoras de cartão de crédito a informar ao Fisco
movimentações mensais por Pix superiores a R$ 5 mil por pessoas físicas e
a R$ 15 mil por pessoas jurídicas – como, aliás, já fazem bancos
públicos e privados e cooperativas de crédito – com o propósito de
fechar brechas para a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro.
É ocioso discutir se a intenção do referido deputado era suscitar
questões legítimas ou explorar politicamente o receio dos pequenos
empreendedores de terem sua modesta renda mordida pelo Fisco. O fato é
que o vídeo teve mais de 200 milhões de visualizações e o espírito de
sua mensagem chegou com força ao mundo real. É muito provável que o
parlamentar tenha gastado em seu vídeo apenas uma ínfima fração do
dinheiro que o governo despendeu para contra-atacar a boataria, e, no
entanto, foi infinitas vezes mais bem-sucedido. E isso aconteceu porque
ninguém mais acredita no governo.
Já faz algum tempo que Lula parece ter se dado conta disso, a ponto
de recentemente entregar sua Secretaria de Comunicação a um profissional
de marketing eleitoral, mas talvez fosse o caso de contratar um
ilusionista. Diante do desafio colossal de recuperar a confiança dos
brasileiros em Lula, o ministro-marqueteiro já avisou que tocará adiante
uma licitação de quase R$ 200 milhões para turbinar as redes sociais
governistas. Debalde: será jogar dinheiro no lixo, porque, a julgar pelo
episódio da normativa da Receita, os brasileiros já se convenceram de
que o único propósito do governo Lula é arrancar o suado dinheiro dos
contribuintes para aumentar a capacidade do Estado de lhes atrapalhar a
vida. Fazer gracinhas nas redes sociais, a título de confrontar o que o
governo chama de fake news, não vai resolver o problema de fundo do governo.
Se quisesse mesmo contestar o discurso da oposição, bastaria ao
governo encaminhar medidas que sinalizassem uma genuína vontade de
conter os gastos públicos, de modo a demonstrar aos cidadãos ressabiados
que há compromisso de reduzir a pesadíssima carga tributária. O
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento,
Simone Tebet, até tentaram fazer isso, mas foram atropelados pelos
imperativos eleitoreiros do lulopetismo.
O governo, no entanto, prefere continuar a passar vergonha. Não só
revogou a normativa da Receita de maneira atabalhoada, como editou uma
medida provisória para garantir que o Pix não será taxado, algo que já
está estabelecido na legislação sobre esse meio de pagamento. Ou seja,
Lula assinou uma medida provisória – instrumento constitucional que tem
força de lei enquanto vigora e, por isso, deve respeitar pressupostos de
urgência e relevância – apenas para dar satisfação ao burburinho das
redes sociais.
Assim, parece claro que Lula, outrora demiurgo, está a reboque dos
acontecimentos e se limita a reagir a eles de maneira confusa e
desorganizada. E isso tudo acontece porque, como está cada vez mais
claro, Lula não tem projeto para o País. Venceu a eleição com o discurso
de que era necessário impedir a vitória de Jair Bolsonaro e o avanço
das forças antidemocráticas, mas, uma vez no poder, viu-se refém de uma
conjuntura muito mais espinhosa do que a de seus mandatos anteriores e
hoje parece perdido – e incapaz de impor a sua versão dos fatos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o convite que afirma
ter recebido para a posse de Donald Trump o deixou tão animado que não
irá mais “tomar mais Viagra”. Em entrevista ao The New York Times,
Bolsonaro demonstrou entusiasmo pela posse do aliado reeleito, marcada
para segunda, 20, e disse que “pede a Deus” pela chance de “apertar a
mão” do aliado reeleito nos Estados Unidos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
negou nesta quinta-feira, 16, a devolução do passaporte do ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL). O documento se encontra retido como medida
cautelar da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado após as
eleições de 2022.
A entrevista ao jornal dos EUA foi dada antes da decisão do STF.
Desde fevereiro do ano passado, Bolsonaro está impossibilitado de
deixar o País devido à retenção de seu passaporte. A medida foi adotada
como parte de investigações relacionadas à sua suposta participação em
uma trama golpista.
O ex-presidente, entretanto, nega envolvimento direto e criticou as
acusações, afirmando ao jornal estar “sendo vigiado o tempo todo”. Ele
também classificou sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) até 2030 como um “estupro da democracia”. Ao jornal, ele
afirma que não está preocupado em ser julgado, mas sim, com “quem vai
me julgar”, em referência à Alexandre de Moraes.
Na entrevista, o ex-mandatário também fez elogios aos CEOs da Meta,
Mark Zuckerberg, e ao dono do X, Elon Musk, afirmando que ambos estão
“lutando contra censura” e que “as redes sociais decidem eleições”.
Também afirmou estar satisfeito com a postura de Zuckerberg, que
recentemente anunciou o encerramento da moderação de conteúdo nas
plataformas da Meta – Instagram, Facebook, Threads e WhatsApp. “Estou
gostando do Zuckerberg. Bem-vindo ao mundo das pessoas boas, da
liberdade”, declarou.
Os advogados de Bolsonaro ressaltaram que o convite para a posse de
Trump foi devidamente comprovado. Apesar disso, a PGR argumenta que a
viagem não é imprescindível. O procurador-geral Paulo Gonet afirma o
passaporte do ex-presidente foi retido por “motivos de ordem pública” e
que a viagem, por sua vez, não atende ao interesse público. O PGR cravou
que Bolsonaro quer participar do evento para “satisfazer interesse
privado”.
Histórico
Desde fevereiro de 2024, quatro pedidos da defesa do ex-presidente
para reaver o documento foram negados pelo Supremo, incluindo o atual.
A primeira negativa ocorreu após o documento ser apreendido pela
Polícia Federal em fevereiro de 2024, na Operação Tempus Veritatis.
Em março de 2024, Bolsonaro solicitou a devolução do documento,
afirmando ter sido convidado pelo primeiro-ministro israelense Binyamin
Netanyahu para visitar o país em maio. O pedido foi negado.
A defesa do ex-presidente voltou a pedir o documento de volta, por
meio de recurso, no mês seguinte. Em outubro, a Primeira Turma do STF
manteve, por unanimidade, a retenção do documento.
O novo pedido ocorreu na semana passada, para o ex-presidente
participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald
Trump. Moraes, então, pediu que o ex-presidente comprovasse que está na
lista de convidados da solenidade.
Em resposta, a defesa do ex-chefe do Executivo federal apresentou uma
série de capturas de tela para provar que o endereço do remetente está
registrado com o mesmo domínio da equipe responsável pelo comitê do
republicano. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contrária à
devolução do passaporte.
O ex-chefe do Executivo foi indiciado ao final das investigações
sobre tentativa de golpe. Segundo a PF, enquanto presidente, Bolsonaro
“planejou, atuou e teve o domínio” de uma tentativa de reversão do
resultado das urnas em 2022. Mais 39 pessoas, entre ex-ministros de
Bolsonaro e militares de alta patente, foram indiciados pela PF.
A apreensão do passaporte busca evitar que o ex-presidente fuja do
País durante o andamento da instrução criminal. Na decisão desta
quinta-feira, Moraes ressaltou que há possibilidade de “tentativa de
evasão” de Bolsonaro “para se furtar à aplicação da lei penal”. O
ex-presidente já afirmou, em entrevistas, que se sente “perseguido” pela
Justiça e não descarta o refúgio em uma embaixada.
Waack: Ainda zonzo, governo busca saída para crise do Pix
Em busca de uma saída para a grave derrota política que sofreu no
episódio do Pix, o governo brasileiro produziu uma peça histórica. Por
medida provisória assinada hoje, instrumento que é para ser usado em
caso de relevância e urgência, o presidente Lula proíbe impostos sobre o
Pix. É o primeiro caso de uma regra isentando algo que já não era
tributado. A medida provisória era desnecessária, portanto. A não ser
como parte da busca pela popularidade perdida. A derrota sofrida via
redes sociais, e piorada com a decisão de revogar a fiscalização do Pix,
reforçou no Planalto a intenção de seguir adiante com a reforma do
imposto sobre a renda. Leia-se: isenção do imposto de renda para quem
ganha até R$ 5 mil. Através dessa bondade, o governo espera que milhões
de pessoas passem a acreditar que o Fisco está preocupado em aliviar o
bolso delas, e não em enfiar a mão mais fundo ainda no bolso. Pelo menos
para uma faixa do eleitorado que, segundo as pesquisas, oscila entre
Lula e a oposição. Mesmo pisando fundo nos gastos sociais, uma
tradicional fonte de votos, Lula 3 luta com taxas de aprovação muito
abaixo do nível de conforto para enfrentar eleições disputadas. O que se
antecipa agora é mais ênfase ainda nesses gastos, além da isenção de
imposto de renda até R$ 5 mil. Que demandam, obviamente, um vigoroso
crescimento da arrecadação. Ocorre que a reação que colheu no caso Pix
demonstra ao governo a feroz rejeição a mais impostos. É uma sinuca de
bico, uma situação política das mais delicadas.
História de Fernanda Trisotto, Gabriel Hirabahasi, Sofia Aguiar e Caio Spechoto – Jornal Estadão
BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira, 16, com vetos, a primeira lei que regulamenta a reforma tributária dos impostos sobre o consumo, aprovada pelo Congresso em dezembro.
O texto, sancionado em cerimônia no Palácio do Planalto, traz as principais regras de funcionamento do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA),
que será dual: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o IVA
federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o IVA de Estados e
municípios. Eles vão substituir cinco tributos que hoje incidem sobre o
consumo e estão embutidos nos preços dos produtos: IPI, PIS/Cofins, ICMS
e ISS.
O secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy,
afirmou que, nos próximos dias, o governo irá divulgar a futura
alíquota padrão do novo IVA – que, segundo ele, deve ficar em torno de
28%. Se confirmada, deve ser maior alíquota de IVA do mundo, de acordo
com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O ranking global de 2022, último dado disponível, é liderado pela Hungria, que tem uma taxação de 27%.
“A projeção dos dados que temos hoje apontam para alíquota de 28%;
não quer dizer que será essa”, disse, Appy em entrevista coletiva sobre
os vetos à regulamentação da reforma tributária. Questionado sobre o
teto da alíquota para o IVA estabelecido pelo Congresso, de 26,5%, Appy
disse que essa questão só terá de ser revista em 2031.
Lula sanciona com vetos primeira lei que regulamenta reforma tributária. Foto: Wilton Junior/WILTON JUNIOR/Estadão
A lei sancionada lista os itens que vão compor a cesta básica
nacional, que terá alíquota zero; os alvos do Imposto seletivo, chamado
de “imposto do pecado – que vai incidir sobre itens considerados nocivos
à saúde e ao meio ambiente –; as regras do cashback – devolução de
parte do imposto à baixa renda – e os produtos e serviços que contarão
com alíquota reduzida, entre outros.
Governo mantém benefício a refinaria no Amazonas
O governo Lula manteve o benefício à Refinaria da Amazônia (Ream), da
distribuidora de combustíveis Atem – um dos pontos de maior entrave na
aprovação pelo Congresso. Appy afirmou que a decisão de não vetar o
dispositivo foi para evitar que o benefício ficasse mais amplo – ou
seja, que mais empresas acessassem o benefício da Zona Franca, como mostrou o Estadão. De acordo com ele, a decisão foi técnica.
Como mostrou o Estadão, a forma como o benefício foi redigido criou uma armadilha para Lula,
uma vez que, como não é possível vetar apenas um trecho de um artigo, o
entendimento do Ministério da Fazenda foi de que o veto poderia alargar
a brecha para mais incentivos tributários.
Segundo Cesar Carrijo Capi, a escolha do governo pela manutenção foi
para reduzir a insegurança jurídica. “O veto poderia ter o efeito
contrário, de ampliar as exceções”, disse.
Ele afirma que o trecho específico sobre a refinaria, inserido após uma vírgula,
está em análise e a Advocacia-Geral da União poderá levar a discussão
de constitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não
há decisão tomada.
O que foi vetado
Appy afirmou que os vetos do presidente Lula ao projeto de
regulamentação do novo sistema de impostos mantêm a essência do que foi
aprovado pelo Congresso Nacional.
“Quinze blocos de vetos em um projeto de 544 artigos é muito pouco”,
disse ele em coletiva a jornalistas após a cerimônia de sanção. Segundo
Appy, a opção do Executivo foi respeitar as decisões do Legislativo.
Lula vetou um benefício adicional dado a empresas situadas na Zona
Franca. O texto original da Fazenda oferecia um crédito presumido de 6% a
setores que tiveram o IPI reduzido a zero por decisão do governo. Como
elas perderam a vantagem comparativa a empresas de outras regiões – que
se dá em cima do IPI – o crédito presumido foi oferecido como uma
espécie de contrapartida.
O texto aprovado no Congresso estendeu esse crédito presumido a
setores que hoje já têm IPI zero, ou seja, nã o dependem do IPI para ter
vantagem sobre concorrentes. A Fazenda entendeu que conceder o
benefício a esses setores seria extrapolar os benefícios existentes hoje
na região – e, por isso, recomendou o veto a Lula.
O presidente também vetou um trecho que proibia a cobrança do Imposto
Seletivo sobre exportações de bens minerais, além de outro que isentava
fundos de investimentos dos novos IBS e CBS.
Próximos passos
O governo ainda precisa aprovar o segundo projeto de regulamentação
da reforma tributária, que trata do Comitê Gestor do IBS, o IVA de
Estados e municípios. O projeto foi aprovado pela Câmara e agora está no
Senado Federal. Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, afirmou que “o Senado está pronto para votar a outra
regulamentação da tributária”.
Além disso, o governo ainda irá enviar outros projetos ao Congresso,
como o que define as alíquotas do “imposto do pecado”. Appy disse que o
envio deste projeto “deve ocorrer nos próximos meses, mas não tem prazo
ainda”.
Questionado sobre o prazo para instalação do Comitê Gestor, Appy
disse que é de quatro meses, mas que dependerá da eleição dos
representantes dos municípios para compor o órgão.
”Como é um ponto crítico, a opção feita no Congresso, com nosso
apoio, foi prever desde já a criação (do Comitê Gestor),
temporariamente, em 2025, para que pudesse funcionar na
operacionalização”, disse, ressaltando que as regras ainda virão no
segundo projeto de regulamentação da tributária.
Sanção
Na cerimônia, o presidente Lula disse que “um milagre aconteceu” no
Brasil para permitir a aprovação da reforma tributária neste seu
mandato.
“Agora, quando fui eleito (no terceiro mandato), ouvia que
era impossível governar este País, no momento em que o Congresso tinha
roubado o Orçamento do presidente e que a direita tinha eleito mais
gente que a esquerda. Muita gente dizia que seria impossível governar e
aprovar a reforma tributária, porque o governo era muito minoritário”,
afirmou na cerimônia, elogiando que o regime democrático permitiu o
diálogo e debate sobre a proposta para que ela fosse aprovada depois de
décadas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
afirmou que a reforma tributária trará avanços extraordinários ao
Brasil e será o maior legado do governo Lula. Em sua avaliação, não era
possível avançar na economia com o atual sistema de impostos no País.
“Não vai ser perceptível a mudança amanhã ou depois de amanhã. Mas eu
tenho certeza que esse é o maior legado da economia que o senhor (Lula) vai
entregar para a população brasileira”, declarou Haddad. O ministro da
Fazenda também afirmou ser uma hora servir o governo e que a trabalha
com uma equipe “incrível”. “A partir de 2027 (quando começa a transição da reforma), o Brasil começa a mudar”, comentou.
O secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy,
afirmou que a proposta só foi bem-sucedida por ter sido um “trabalho
conjunto da sociedade civil, governo e parlamento”.
“O processo (de aprovação) da reforma tributária só foi
bem-sucedido porque resultou do trabalho conjunto da sociedade civil,
governo e Parlamento. Esse é o motivo pelo qual hoje estamos aqui
conseguindo comemorar a sanção do projeto de lei complementar que
regulamenta a reforma”, disse o secretário, durante cerimônia de sanção
do projeto de regulamentação da proposta.
Appy disse ser um “dia histórico” para a reforma tributária e que não
se trata de “um projeto pequeno, mas de uma revolução no sistema
tributário brasileiro”. Segundo ele, a proposta “avançou porque o
Parlamento encampou ideia da reforma tributária”.
O secretário agradeceu a Haddad que, segundo ele, tornou a reforma
“uma das prioridades do governo na agenda econômica”. Também fez elogios
ao Congresso, em nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), presente na reunião, e no do presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), que não estava no Planalto para o evento. Também agradeceu aos
deputados e senadores envolvidos na discussão do projeto nas duas Casas
do Congresso.
Para Appy, apresentar a reforma a participação de Estados e
municípios “não faria sentido”. Disse, ainda, que “o efeito da reforma
tributária sobre crescimento do País é extremamente relevante”.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
disse que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi
“decisiva” para a aprovação da reforma tributária e de sua
regulamentação.
“A eleição do presidente Lula, sua posse e sua priorização da reforma
tributária foi decisiva para que hoje estivéssemos a exaurir essa
grande jornada de décadas”, disse o senador.
Representando o Congresso, Pacheco disse que a reforma foi possível
“pela compreensão recíproca de Câmara e Senado” e porque “a sociedade
compreendeu que o sistema atual não poderia mais vingar”.
O senador, que está de saída da presidência do Senado, disse se
orgulhar de ter sido seu “último ato (no cargo) nesta longa jornada da
reforma tributária entregar à sanção do presidente Lula”./Colaborou Mariana Carneiro
A melhora nos índices de aprovação do governo também depende da retomada de políticas públicas e de investimentos do Estado.
Por Paulo Kliass – de Brasília – Correio do Brasil
Faltam 21 meses para o primeiro turno das próximas eleições
presidenciais. Isso significa que já se passaram 27 meses desde que Lula
chegou à frente de Bolsonaro no pleito de 2022. Os tempos da política
obedecem a critérios e sensações que nem sempre correspondem ao que está
registrado nos calendários oficiais. Mas há um fato inescapável que
deveria chamar a atenção de todos os que estamos preocupados com o
afastamento que o governo vem promovendo em relação às suas promessas de campanha. A realidade nua e crua é que já se foi mais da metade do terceiro mandato
de Lula.
.
O presidente Lula e o ministro Haddad, da Fazenda
As pesquisas de opinião são quase unânimes em apontar grandes
dificuldades enfrentadas pelo governo em termos de sua popularidade e de
seu nível de aprovação pela maioria da população. É bem verdade que
ainda estamos muito distantes da próxima disputa presidencial. No
entanto, os cenários apresentados pelas enquetes apontam que a eventual
vitória de Lula 4.0 não vai ser um “passeio”, como se diz no linguajar
da política. Existem uma série de dúvidas e incertezas que rondam o
quadro, tornando ainda mais difícil a busca de respostas. Afinal, Lula
será mesmo candidato? Bolsonaro permanecerá inelegível até o momento de
definição das candidaturas oficialmente? Haverá espaço político e
eleitoral para a eterna tentativa de uma “terceira via”?
Apesar de tais incógnitas, o calendário não fica parado com o intuito
de aguardar tais definições. E os elementos associados à percepção de
que a maioria da população não está “compreendendo” ou “recebendo” todo o
esforço realizado pelo terceiro mandato começa a ganhar adeptos na
Esplanada. As recentes mudanças na equipe de comunicação parecem apontar
para esse caminho equivocado. De acordo com tal interpretação, o
problema estaria na incompetência profissional dos responsáveis por
comunicar. E não na esfera da política, uma vez que o governo não tem
muitas novidades positivas para oferecer e, assim, obter uma reversão
das atuais percepções negativas a seu respeito.
“A economia vai bem, mas o povo vai mal”
Ora, mas então, Paulo, você está ignorando os “resultados excelentes”
que as políticas públicas estão proporcionando para a maioria da
população? Veja, em especial, os números da economia. O Brasil está
bombando! Pois é, esta é a primeira contradição a ser enfrentada. É
verdade que os dados mais recentes relativos ao desempenho do Produto
Interno Bruto (PIB) estão superiores àquilo que era aguardado pelo
próprio governo e pelos agentes do financismo. Além disso, as
estatísticas oficiais que o IBGE coleta a respeito dos níveis de
desemprego e de ocupação da força de trabalho também apontam para
melhorias positivas. Ora, então como se explica a persistência de
dificuldades em melhorar os indicadores de percepção da maioria da
população a respeito do próprio governo?
Uma forma de abordar o tema é recorrer aos ensinamentos da saudosa
mestra de todos nós, a economista e professora Maria da Conceição
Tavares. Ela tem sido muito citada, quando foi atribuída a ela a ideia
de que o povo não come PIB. A importante reflexão serve também para
explicar o desconforto dos responsáveis pela economia à época da
ditadura militar que se instalou depois do golpe de 1964. Em plena
vigência do milagre econômico, a resposta popular não era lá muito
satisfatória. A ponto de o Presidente General Medici se sair com a
famosa “a economia vai bem, mas o povo vai mal”, uma espécie de
sincericídio, ao reconhecer o fracasso das propostas capitaneadas pelo
Ministro Delfim Netto a partir de 1970.
De qualquer forma, o importante a reter é a frase de Conceição
Tavares, em entrevista concedida em março de 2014 e ainda não submetida
ao contexto do estelionato eleitoral que significou a nomeação de
Joaquim Levy no ano seguinte para o Ministério da Fazenda no começo do
segundo mandato de Dilma Roussef. Ela então afirmou que
(…) “Ninguém come PIB, come alimentos.” (…)
A comparação com a situação atual da economia brasileira pode se
revelar bastante útil para efeitos de análise. Ao que tudo indica, não
basta o PIB registrar possivelmente um crescimento superior a 3% para o
ano passado, quando os números oficiais forem oficialmente divulgados
pelo IBGE. Por mais que tal performance seja superior às estimativas
iniciais do governo, do Banco Central (BC) e do povo do financismo, o
fato é que ela está muito aquém das reais necessidades do País, depois
de 6 anos de destruição e desmonte que foram representados pelo período
Temer e Bolsonaro.
A sensação de melhoria não chegou ao bolso do povo
Com relação aos índices de desemprego, a melhoria efetivamente
verificada esconde, por trás da frieza dos números, algumas questões
metodológicas da apuração do fenômeno e da verificação da capacidade
real dos rendimentos recebidos. As informações divulgadas pela mais
recente PNAD Contínua do IBGE revelam que estaríamos sob a vigência da
menor taxa de desocupação da série histórica. Em novembro de 2024 ela
foi de 6,1% do total da População Economicamente Ativa (PEA), inferior
inclusive aos 6,3% verificados no final de 2013.
Desemprego – Taxa de desemprego (2012/24)
Mudar a política econômica
Além disso, as informações relativas ao rendimento real médio dos
trabalhadores ocupados também demonstram uma melhoria. Ainda que não
tenha sido atingido o patamar recorde de 2020, o fato é que os dados
expressam uma maior remuneração de quem tem algum posto de trabalho
assalariado.
Rendimento real médio dos trabalhadores ocupados
(2012-2024)
Mudar a política econômica
Com relação ao fenômeno do desemprego, permanece desde sempre uma
questão ainda não solucionada pelos institutos oficiais. Trata-se de um
grave problema metodológico, que tende a subestimar a efetiva taxa de
desocupação existente no interior da força de trabalho. Quando o
pesquisador indaga se a pessoa procurou emprego ao longo dos últimos 30
dias, a resposta “não” pode esconder um desempregado que desistiu de
procurar um posto de trabalho no período apontado. Seja pelo fato de que
buscar emprego custa dinheiro, seja pelo fenômeno que as pesquisas
chamam de “desalento” – a pessoa desiste de buscar uma vaga depois de
tantas tentativas infrutíferas anteriores. Esta é uma das razões pelas
quais as pesquisas de desemprego realizadas pelo DIEESE, por exemplo,
exibem índices bem mais elevados do que os oficiais.
Infelizmente, por problemas de falta de financiamento, as pesquisas
feitas pelo órgão mantido pelo movimento sindical foram descontinuadas e
apenas a enquete realizada no Distrito Federal permanece atualizada.
Assim, os números mais recentes mostram um desemprego de 15% na região
de Brasília, número bem superior aos levantamentos do IBGE.
Abandonar a armadilha da austeridade fiscal
No que se refere à evolução dos rendimentos, há também outros fatores
que merecem ser levados em consideração para entender o aparente
paradoxo da baixa percepção por parte da população. Ocorre que as médias
quase sempre ocultam a disparidade dos valores internos dos conjuntos
apurados. Assim, por exemplo, o Brasil vive um processo significativo de
aprofundamento da informalidade e da precariedade no chamado “mercado
de trabalho”. As reformas trabalhistas promovidas durante os governos
Temer e Bolsonaro não foram revertidas e as pessoas seguem trabalhando
em jornadas extenuantes para auferir remuneração muitas vezes até
inferior a um salário mínimo. O recente movimento contra a escala 6×1,
por exemplo, reflete bem essa situação.
As análises mais recentes a respeito da persistência da inflação
também devem ser observadas com cautela. O argumento sempre levantado
pela turma da ortodoxia e pelo financismo é de que a inflação superou a
meta oficial e isso deveria servir como argumento para aumentar ainda
mais a taxa de juros. Ocorre que os principais fatores da alta de preços
mais recente não podem ser equacionados por meio da elevação da SELIC,
pois não têm nada a ver com uma suposta inflação de demanda. O
economista David Deccache explica bem o mecanismo e aponta para
necessidade de outras medidas para resolver a questão. Seria o caso, por
exemplo, de enterrar de vez a política de preços da Petrobrás, que
insiste em atrelar os preços dos derivados internos às flutuações do
óleo bruto no mercado internacional. Ou ainda promover a volta da
política de estoques reguladores para lidar com choques de oferta de
alimentos.
Por outro lado, o fato é que a alta de preços tem prejudicado muito
mais a capacidade de consumo e de sobrevivência da população de menor
renda. E são estes setores justamente os mais atingidos pela política de
austeridade fiscal até o momento. Estes são os exemplos da redução
paulatina do abono salarial, as maiores dificuldades de acesso ao
Benefício de Prestação Continuada (BPC) e redução do ritmo de
valorização real do salário-mínimo. Ou seja, trata-se dos setores que
asseguraram a apertada vitória de Lula na última eleição e que parecem
estar sendo abandonados pelas políticas públicas de sua equipe.
Economia: é preciso mudar para vencer em 2026
Já com relação ao mercado de divisas e a formação da taxa de câmbio, o
governo deveria deixar a postura de mero espectador. Considerar que a
relação entre o real e dólar norte-americano pode ser solucionado como
ocorre coma dinâmica do mercado da batatinha ou do tomate na feira é um
grave equívoco. Trata-se de um espaço onde predominam interesses de
grandes conglomerados financeiros e que se orientam, na maior parte das
vezes, por interesses especialmente especulativos. Assistir de forma
passiva à formação do “preço do câmbio” somente partir da livre ação das
forças de oferta e demanda permite a persistência desses movimentos
altistas que provocam efeitos inflacionários imediatos e futuros. É
fundamental atuar para demonstrar a tais agentes que o governo não vai
tolerar esse tipo de ação que só provoca prejuízo à maioria da sociedade
e à economia brasileira.
Finalmente, o governo precisa mudar urgentemente essa fixação
liberaloide com metas suicidas de austeridade fiscal. A melhora nos
índices de aprovação do governo também depende fundamentalmente da
retomada de políticas públicas e de investimentos do Estado. Parece ter
ficado evidente, ao longo destes primeiros dois anos de governo sob a
égide do austericídio, que a contenção de despesas orçamentárias tem
impedido o governo de deslanchar um plano de desenvolvimento econômico,
social e ambiental. É preciso abandonar de vez o compromisso com as
metas de zerar o déficit fiscal primário ou mesmo de obter superávit nos
próximos exercícios.
Assim, esse conjunto todo do quadro social e econômico poderia ajudar
a compreender o aparente paradoxo. Seja na forma de “a economia vai
bem, mas o povo vai mal” ou na forma de “o povo não come PIB, como
alimentos”, o fato objetivo é que a reversão da atual conjuntura exige
mudanças efetivas na condução da política econômica. Não basta mudar
apenas a comunicação. É necessário ter políticas públicas de conteúdo (e
seus resultados) para comunicar e divulgar.
Paulo Kliass é doutor em economia e membro da carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do governo federal.
A importância da governança corporativa em empresas de middle market e
como a consultoria pode contribuir com a sua adequada implementação
*Cristiano Mendes
As empresas de middle market no Brasil têm mostrado uma evolução
significativa nos últimos anos, enfrentando desafios e aproveitando
oportunidades para crescer e se consolidar no mercado. O crescimento
dessas empresas está sendo impulsionado por várias tendências e fatores
econômicos. Aqui estão alguns pontos importantes:
Inovação e Tecnologia: A adoção de tecnologias emergentes, como
inteligência artificial (IA), está ajudando as empresas de médio porte a
se modernizarem e a se destacarem no mercado. A digitalização e o uso
de ferramentas de análise de dados são essenciais para melhorar a
eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.
Sustentabilidade e Responsabilidade Social: As práticas de
sustentabilidade e responsabilidade social estão se tornando cada vez
mais importantes. Empresas que adotam essas práticas não só melhoram sua
reputação, mas também atraem consumidores conscientes e investidores
interessados em negócios éticos e sustentáveis.
Acesso a Mercados Internacionais: Muitas empresas de middle market
estão expandindo suas operações para mercados internacionais. A
expectativa é que parte significativa dessas empresas aumentem suas
exportações e ampliem o número de países para os quais vendem. Essa
expansão é crucial para o crescimento e a diversificação das receitas.
Otimismo e Resiliência: O otimismo entre os líderes das empresas de
médio porte está em níveis recordes, comparáveis aos períodos pré-COVID.
Esse otimismo reflete a confiança na recuperação econômica e na
capacidade de superar desafios futuros.
Essas tendências indicam que as empresas de middle market no Brasil
estão bem posicionadas para crescer e se consolidar no mercado em 2025,
aproveitando as oportunidades oferecidas pela inovação tecnológica,
sustentabilidade e expansão internacional. No entanto, a implementação
da governança corporativa em pequenas e médias empresas (PMEs) enfrenta
vários desafios específicos. Aqui estão alguns dos principais:
• Estruturação e Profissionalização: Empresas de middle
market frequentemente passam por processos de estruturação e
profissionalização da gestão. A governança corporativa ajuda a
estabelecer papéis e responsabilidades claras, além de criar conselhos
de administração e comitês especializados;
• Acesso a Capital: A adoção de boas práticas de
governança pode facilitar o acesso a financiamentos e investimentos.
Investidores tendem a confiar mais em empresas que demonstram
transparência e responsabilidade em suas operações;
• Mitigação de Riscos: A governança corporativa ajuda a
identificar e mitigar riscos, prevenindo fraudes, corrupção e má
administração. Isso é crucial para empresas de middle market que buscam
estabilidade e crescimento sustentável;
• Melhoria na Tomada de Decisões: Com processos de
governança bem definidos, a qualidade das decisões empresariais melhora,
resultando em estratégias mais eficazes e alinhadas com os objetivos de
longo prazo da empresa;
• Reputação e Confiança: Empresas que adotam práticas de
governança são vistas como mais confiáveis e éticas, o que pode melhorar
sua reputação no mercado e atrair novos clientes e parceiros
comerciais;
• Cultura Organizacional: A implementação de governança
pode ajudar a desenvolver uma cultura organizacional mais forte e
alinhada com os valores da empresa, promovendo um ambiente de trabalho
mais saudável e produtivo;
Diante desses desafios, a consultoria desempenha um papel fundamental
na implementação de governança corporativa em empresas de middle
market.
Aqui estão alguns dos principais benefícios e razões para considerar a contratação de consultores especializados:
• Expertise e Conhecimento: Consultores trazem uma vasta
experiência e conhecimento em práticas de governança, ajudando a empresa
a adotar as melhores práticas de mercado e a evitar erros comuns;
• Avaliação e Diagnóstico: Eles realizam uma avaliação
detalhada das práticas atuais da empresa, identificando pontos fortes e
áreas que precisam de melhorias. Isso permite um diagnóstico preciso e a
criação de um plano de ação eficaz;
• Implementação de Estruturas e Processos: Consultores
ajudam a estabelecer estruturas de governança, como conselhos de
administração e comitês, além de definir processos claros para a tomada
de decisões e prestação de contas;
• Mitigação de Riscos: A consultoria auxilia na
identificação e mitigação de riscos financeiros, operacionais e
reputacionais, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar
desafios e evitar problemas futuros;
• Transparência e Prestação de Contas: Consultores
promovem a transparência nas operações da empresa e melhoram a qualidade
dos processos de prestação de contas, o que aumenta a confiança de
investidores e outros stakeholders;
• Capacitação e Treinamento: Eles oferecem treinamento e
capacitação para os gestores e funcionários, garantindo que todos
estejam alinhados com as novas práticas de governança e preparados para
implementá-las de forma eficaz;
• Apoio na Conformidade Regulamentar: Consultores ajudam a
empresa a se manter em conformidade com as regulamentações vigentes,
evitando penalidades e garantindo que todas as práticas estejam de
acordo com as leis e normas aplicáveis;
• Valorização da Empresa: A implementação de boas
práticas de governança, com o apoio de consultores, pode aumentar o
valor de mercado da empresa e torná-la mais atraente para investidores e
parceiros comerciais.
A consultoria em governança corporativa é um investimento que pode
trazer retornos significativos a longo prazo, ajudando as empresas de
middle market a se tornarem mais eficientes, transparentes e
competitivas.
*Cristiano Mendes é sócio líder da BDO no Rio de Janeiro
As empresas de middle market no Brasil têm mostrado uma evolução
significativa nos últimos anos, enfrentando desafios e aproveitando
oportunidades para crescer e se consolidar no mercado. O crescimento
dessas empresas está sendo impulsionado por várias tendências e fatores
econômicos. Aqui estão alguns pontos importantes:
Inovação e Tecnologia: A adoção de tecnologias emergentes, como
inteligência artificial (IA), está ajudando as empresas de médio porte a
se modernizarem e a se destacarem no mercado. A digitalização e o uso
de ferramentas de análise de dados são essenciais para melhorar a
eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.
Sustentabilidade e Responsabilidade Social: As práticas de
sustentabilidade e responsabilidade social estão se tornando cada vez
mais importantes. Empresas que adotam essas práticas não só melhoram sua
reputação, mas também atraem consumidores conscientes e investidores
interessados em negócios éticos e sustentáveis.
Acesso a Mercados Internacionais: Muitas empresas de middle market
estão expandindo suas operações para mercados internacionais. A
expectativa é que parte significativa dessas empresas aumentem suas
exportações e ampliem o número de países para os quais vendem. Essa
expansão é crucial para o crescimento e a diversificação das receitas.
Otimismo e Resiliência: O otimismo entre os líderes das empresas de
médio porte está em níveis recordes, comparáveis aos períodos pré-COVID.
Esse otimismo reflete a confiança na recuperação econômica e na
capacidade de superar desafios futuros.
Essas tendências indicam que as empresas de middle market no Brasil
estão bem posicionadas para crescer e se consolidar no mercado em 2025,
aproveitando as oportunidades oferecidas pela inovação tecnológica,
sustentabilidade e expansão internacional. No entanto, a implementação
da governança corporativa em pequenas e médias empresas (PMEs) enfrenta
vários desafios específicos. Aqui estão alguns dos principais:
Estruturação e Profissionalização: Empresas de middle market
frequentemente passam por processos de estruturação e profissionalização
da gestão. A governança corporativa ajuda a estabelecer papéis e
responsabilidades claras, além de criar conselhos de administração e
comitês especializados;
Acesso a Capital: A adoção de boas práticas de governança pode
facilitar o acesso a financiamentos e investimentos. Investidores tendem
a confiar mais em empresas que demonstram transparência e
responsabilidade em suas operações;
Mitigação de Riscos: A governança corporativa ajuda a identificar
e mitigar riscos, prevenindo fraudes, corrupção e má administração.
Isso é crucial para empresas de middle market que buscam estabilidade e
crescimento sustentável;
Melhoria na Tomada de Decisões: Com processos de governança bem
definidos, a qualidade das decisões empresariais melhora, resultando em
estratégias mais eficazes e alinhadas com os objetivos de longo prazo da
empresa;
Reputação e Confiança: Empresas que adotam práticas de governança
são vistas como mais confiáveis e éticas, o que pode melhorar sua
reputação no mercado e atrair novos clientes e parceiros comerciais;
Cultura Organizacional: A implementação de governança pode ajudar
a desenvolver uma cultura organizacional mais forte e alinhada com os
valores da empresa, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e
produtivo;
Diante desses desafios, a consultoria desempenha um papel fundamental
na implementação de governança corporativa em empresas de middle
market.
Aqui estão alguns dos principais benefícios e razões para considerar a contratação de consultores especializados:
Expertise e Conhecimento: Consultores trazem uma vasta
experiência e conhecimento em práticas de governança, ajudando a empresa
a adotar as melhores práticas de mercado e a evitar erros comuns;
Avaliação e Diagnóstico: Eles realizam uma avaliação detalhada
das práticas atuais da empresa, identificando pontos fortes e áreas que
precisam de melhorias. Isso permite um diagnóstico preciso e a criação
de um plano de ação eficaz;
Implementação de Estruturas e Processos: Consultores ajudam a
estabelecer estruturas de governança, como conselhos de administração e
comitês, além de definir processos claros para a tomada de decisões e
prestação de contas;
Mitigação de Riscos: A consultoria auxilia na identificação e
mitigação de riscos financeiros, operacionais e reputacionais,
garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios e
evitar problemas futuros;
Transparência e Prestação de Contas: Consultores promovem a
transparência nas operações da empresa e melhoram a qualidade dos
processos de prestação de contas, o que aumenta a confiança de
investidores e outros stakeholders;
Capacitação e Treinamento: Eles oferecem treinamento e
capacitação para os gestores e funcionários, garantindo que todos
estejam alinhados com as novas práticas de governança e preparados para
implementá-las de forma eficaz;
Apoio na Conformidade Regulamentar: Consultores ajudam a empresa a
se manter em conformidade com as regulamentações vigentes, evitando
penalidades e garantindo que todas as práticas estejam de acordo com as
leis e normas aplicáveis;
Valorização da Empresa: A implementação de boas práticas de
governança, com o apoio de consultores, pode aumentar o valor de mercado
da empresa e torná-la mais atraente para investidores e parceiros
comerciais.
A consultoria em governança corporativa é um investimento que pode
trazer retornos significativos a longo prazo, ajudando as empresas de
middle market a se tornarem mais eficientes, transparentes e
competitivas.
*Cristiano Mendes é sócio líder da BDO no Rio de Janeiro
O que é o Middle Market e que tipo de empresa faz parte desse segmento
As empresas de médio porte, também conhecidas como middle market,
constituem um segmento especial dentro da economia de um país. Mas por
não disporem de muito fluxo de capital,
e ao mesmo tempo também não serem um negócio de porte reduzido, esse
tipo de empresa costuma enfrentar desafios e barreiras diferentes de
todo o restante do mercado.
Porém, as empresas de middle market também contam
com uma série de oportunidades de expansão e crescimento, sendo de
fundamentais para o desempenho da economia como um todo.
O que é middle market?
O middle market é segmento de mercado que reúne as empresas consideradas de médio porte. No Brasil, a classificação mais aceita para middle market, feita pelo BNDES, classifica como médio porte as empresas com faturamento entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões.
Porém, pela falta de uma padronização mais clara, muitas vezes não fica claro se uma empresa é grande, média ou pequena.
Tradicionalmente, o tamanho das receitas anuais costumam ser o
principal fator de classificação. No entanto, mais recentemente, algumas
entidades passaram a definir o porte de uma empresa através do seu
patrimônio da empresa ou do número de funcionários.
O IBGE, por exemplo, considera como médio porte as indústrias com 100
a 499 empregados, e os comércios e serviços com 50 a 99 empregados.
Panorama do middle market no Brasil
Normalmente, o middle market concentra empresas do setor de prestação
de serviços – que incluem serviços empresariais, serviços de saúde e
serviços educacionais.
Entretanto, um número significativo de empresas que se enquadram no
middle market também estão envolvidas no comércio varejista, atacadista,
no setor de construção civil e produção industrial.
Embora não pareça, as empresas de middle market representam um papel
extremamente importante dentro da economia brasileira. As empresas de
médio porte são responsáveis pela geração de boa parte dos empregos no
país, principalmente em funções básicas e de baixa qualificação.
Além disso, muitas vezes o middle market tem uma presença muito forte
na economia local, sendo uma fonte essencial de emprego e renda para
determinada região.
Desafios das empresas de middle market
As dificuldades do setor começam a partir da própria falta de uma
definição sobre o que é middle market. Ao mesmo tempo em que as pequenas
empresas e as grandes empresas formam dois segmentos unidos, poucas
informações são divulgadas sobre as empresas de médio porte. Por isso,
os interesses do setor acabam sendo mal representados – tanto
economicamente quanto politicamente.
Porém, ao mesmo tempo, empresas de médio porte ainda são pequenas demais para conseguirem se financiar nos mercados de capitais, como as grandes empresas fazem.
Por isso, muitas vezes a única saída são os empréstimos e financiamentos bancários. Pensando nisso, muitos bancos comerciais e de investimento possuem gerências e recursos dedicados exclusivamente ao middle market.
Porém, ao mesmo tempo, empresas de médio porte ainda são pequenas demais para conseguirem se financiar nos mercados de capitais, como as grandes empresas fazem.
Por isso, muitas vezes a única saída são os empréstimos e financiamentos bancários. Pensando nisso, muitos bancos comerciais e de investimento possuem gerências e recursos dedicados exclusivamente ao middle market.
Nesta quarta-feira(27), é celebrado o Dia dos Tribunais de Contas,
uma data que nos convida a refletir sobre a relevância dessas
instituições para a consolidação da democracia e para a boa gestão dos
recursos públicos.
Vários são os títulos da Editora Fórum dedicados ao Tribunal de
Contas . Obras sobre as atribuições e objetivos desta instituição,
discussão de paradigmas, jurisprudências, controle das licitações
públicas, obras públicas e administração pública em geral. Tribunal de Contas O
Tribunal de Contas é uma instituição brasileira prevista na
Constituição Federal. A atividade de fiscalização do TCU tem como
objetivo garantir que o dinheiro público seja utilizado de forma
eficiente atendendo aos interesses públicos. Embora o nome sugira que
faça parte do Poder Judiciário, o TCU está administrativamente
enquadrado no Poder Legislativo. Essa é a posição adotada no Brasil,
pois em outros países essa corte pode integrar qualquer dos outros dois
poderes.
O Tribunal de Contas tem poderes para, no auxílio ao Congresso
Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração
direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade
e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas.
Fonte: Karla Neto Foto: Divulgação
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabia o que muda no organismo com o consumo da pimenta-do-reino?
Originária da planta Piper nigrum, essa pequena semente tem
propriedades bioativas que afetam o organismo de maneiras interessantes.
A pimenta-do-reino, além de ser uma especiaria amplamente utilizada na
culinária, é também conhecida por seus potenciais benefícios para a
saúde.
A piperina presente na pimenta-do-reino desempenha um papel
importante na biodisponibilidade de nutrientes. Ela melhora a absorção
de vitaminas e minerais, como o ferro, além de aumentar a eficácia de
outros compostos bioativos, como a curcumina, encontrada no
açafrão-da-terra. Isso potencializa os benefícios dos alimentos
consumidos junto com a pimenta.
Um dos principais compostos ativos da pimenta-do-reino é a piperina.
Ela estimula o metabolismo, promovendo uma ação termogênica no corpo.
Isso significa que o organismo queima mais calorias para gerar energia, o
que pode ser benéfico para quem busca controlar o peso ou melhorar a
eficiência metabólica.
A pimenta-do-reino estimula a secreção de sucos gástricos, ajudando
na digestão. Consumir essa especiaria moderadamente pode prevenir
desconfortos como indigestão e promover o bom funcionamento do
intestino. Além disso, sua ação antimicrobiana ajuda a combater
bactérias indesejadas no sistema digestivo.
Também possui ação antioxidante, ajudando a neutralizar os radicais
livres que podem causar danos às células e acelerar o envelhecimento.
Esse efeito protetor contribui para a prevenção de doenças crônicas,
como as cardiovasculares e neurodegenerativas.
A piperina também é conhecida por estimular o sistema nervoso
central. Isso pode resultar em maior clareza mental, melhora na memória e
até mesmo em maior disposição. Por conta desse efeito, a
pimenta-do-reino é considerada uma especiaria energizante.
Embora os benefícios sejam numerosos, é essencial consumir
pimenta-do-reino com moderação. O consumo excessivo pode causar
irritação no estômago, sobretudo em pessoas sensíveis ou com condições
como gastrite. Além disso, é sempre bom consultar um médico ou
nutricionista antes de fazer alterações significativas na dieta.
Você sabia que insônia pode aumentar o risco de Alzheimer? Veja:
A qualidade do sono desempenha um papel vital na saúde do cérebro.
“Noites mal dormidas provocam uma série de problemas e mudanças no
organismo. Um sono de baixa qualidade favorece processos inflamatórios
no organismo, deixa a pessoa lenta, provoca fraqueza no sistema
imunológico, perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento
precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão, falta de apetite, entre
outros”, cita o especialista. Além disso, estudos científicos também já
concluíram que a insônia pode ser um fator de risco para doenças
neurodegenerativas, como o Alzheimer.
.“As noites mal dormidas afetam o cérebro causando cansaço, falta de
concentração e diminuição do desempenho cognitivo. Sabe-se que uma das
funções do sono é a consolidação da memória e estudos indicam que a
insônia pode ser um fator de risco para a doença de Alzheimer e outras
doenças neurodegenerativas”. Para melhorar a qualidade do sono, o profissional sugere a adoção de alguns hábitos simples:
. Crie um ambiente de sono com sem luz;
. Desligue a televisão, celular e computador de 1 a 2 horas antes de se deitar para dormir;
Não beba ou coma alimentos com cafeína ou guaraná à noite;
. Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais 1 hora antes de se deitar para dormir;
. Tome um banho quente 1 a 2 horas antes de dormir;
. Faça atividade física;
. Cochilar entre 5 a 30 minutos no começo da tarde pode ajudar na melhora da performance cognitiva no período da tarde.
Você sabe qual as oito frutas mais rica em vitaminas?
1 – Banana. A banana é a fruta número 1 da lista, é fundamental que faça parte do seu cardápio de alimentos.
2 – Maçã: É uma fruta que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e
a diabetes, combater a prisão de ventre, evitar o envelhecimento
precoce e fortalecer o sistema imunológico, já que essa fruta possui
boas quantidades de carotenoides e flavonoides, que são compostos
bioativos com propriedades antioxidantes.
3 – Laranja: É uma fruta rica em fibras, vitaminas A, vitamina C,
flavonoides e betacaroteno com propriedades antioxidantes e
anti-inflamatórias, que auxiliam no combate ao envelhecimento precoce,
ajudam a reduzir o colesterol ruim, protegendo de doenças
cardiovasculares, e fortalecem o sistema imunológico. Além disso, a
laranja também possui minerais como potássio e cálcio, necessários para a
regulação da pressão arterial.
4 – Abacate: Alguns benefícios do abacate para a saúde são ajudar a
hidratar e a manter a saúde da pele e do cabelo, já que possui vitaminas
do complexo B e vitamina E. Além disso, o abacate também possui
gorduras saudáveis, como gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas,
que possuem ação antioxidante, ajudando a diminuir o colesterol e a
pressão arterial, cuidando da saúde do coração.
5 – Morango: É uma fruta rica em vitamina C, potássio e compostos
antioxidantes, que fornecem diversos benefícios para a saúde, como
ajudar a diminuir o colesterol, melhorar a capacidade cognitiva e
prevenir doenças, como Alzheimer e câncer, por exemplo.
O morango possui poucas calorias e contém boas quantidade de água e
fibras, o que ajuda a aumentar a sensação de saciedade entre as
refeições, além de equilibras os níveis de açúcar no sangue, sendo uma
fruta ideal para incluir nas dietas para baixar de peso e controlar a
diabetes.
6 – Abacaxi: É uma fruta tropical, super saudável e refrescante, que
proporciona inúmeros benefícios para a saúde. É uma ótima fonte de
antioxidantes, vitaminas, minerais e enzimas. Essa fruta saborosa é
boa fonte de vitaminas C e A, bem como minerais como cálcio, magnésio,
ferro, fósforo, potássio e manganês.
7 – Mamão: É uma fruta rica em vitamina C, vitamina A e betacaroteno,
nutrientes com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e
imunomoduladoras, ajudando no controle da pressão arterial, na redução
do colesterol sanguíneo e no fortalecimento do sistema imunológico.
8 – Uva: É uma fruta que oferece diversos benefícios para a saúde,
como diminuir o risco de câncer e ajudar a reduzir os níveis de
colesterol “ruim”, LDL, no sangue, evitando doenças cardiovasculares,
como aterosclerose e infarto, por exemplo.
Esses benefícios se devem ao fato da uva possuir compostos bioativos,
como resveratrol e carotenoides, com propriedades antioxidantes que
protegem as células do corpo contra os danos causador pelos radicais
livres, além de também possuir propriedade anti-inflamatória,
anticancerígena e cardioprotetora.
Elevar o CX é o principal objetivo de qualquer negócio
Conforme um levantamento da NewVoice, após uma ajuda positiva, 69%
dos respondentes recomendariam o serviço para amigos, construindo uma
imagem positiva para a companhia. Ou seja, o CX (Customer Experience) é
indispensável para a empresa com desejo de ser destaque em 2025. Por
isso, esse assunto precisa ser foco de estratégias bem intencionadas.
Por que focar na experiência do cliente?
Este termo equivale a um conjunto de percepções e impressões de um
internauta sobre a a companhia após interagir com ela. Do ponto de vista
da organização, é a imagem repassada durante todo o processo, antes,
durante e após uma conversão, seja ela como compra ou contratação.
Por isso, uma coisa é certa: o diálogo estabelecido entre público e
corporação é determinante. Afinal, qualifica sua satisfação. Se é
engrandecedor, as chances de retenção aumentam exponencialmente.
Nesse sentido, os empreendimentos focam cada vez mais nessa expressão
para elevar sua qualidade. “O princípio básico do CX é garantir os
melhores resultados em toda a jornada, alcançando consequências
proveitosas para ambos os lados, como mais vendas e resolução logo no
primeiro contato”, comenta Carlos H. Mencaci, CEO da Total IP.
3 pilares da experiência do cliente
Segundo especialistas, uma boa dica é focar em três principais
pilares: esforço (effort), emocional (emotion) e sucesso (success).
Entenda mais a seguir:
1) Esforço: não se refere a “arregaçar as mangas” e alterar todas as
metodologias, mas sim ao caminhar do usuário dentro da sua plataforma
com facilidade. “No mundo dos negócios, ressaltamos a importância de
diminuir o empenho do usuário durante todo o processo de interação,
focando em resolver seus problemas e em melhorar sua experiência no
uso”, acrescenta Mencaci. Logo, podemos incluir um atendimento rápido e
efetivo por intermédio de chatbots, com o uso de uma linguagem clara e
acessível.
Os robôs conseguem resolver demandas simples, como 2º via de boleto,
status do pedido, agendamento de consultas, matrícula ou até assuntos
mais complexos, como uma negociação completa. Essas são estratégias para
elevar a produtividade do time, despendendo a energia dos atendentes
para questões difíceis e permitindo o autoatendimento por intermédio da
inovação.
2) Emocional: diz respeito ao desenvolvimento do vínculo emocional
entre consumidor e vendedor. Colocar o cliente sempre na frente, mostrar
como ele tem sido ouvido, entregar exclusividade e propor ações
voltadas para ele é crucial para fidelizá-lo. De acordo com o relatório
da Bain & Company, aumentar as taxas de retenção em 5% consegue
alavancar os lucros em até 95%.
Sendo assim, é preciso focar em uma personalização assertiva. “Com as
soluções da Total IP, é possível configurar expressões específicas para
gerar identificação na fala, ajustar as respostas de acordo com as
perguntas, apresentar opções, entre outras facilidades voltadas para
otimizar o SAC”, ressalta Mencaci.
3) Sucesso: esse ponto está voltado para impulsionar o usuário a
atingir seus objetivos durante sua comunicação com a companhia. Isso
envolve toda a jornada, desde o momento no qual ele pesquisa mais
informações sobre o produto até o auxílio quando ele precisa entrar em
contato com a marca.
Conforme um estudo da Kissmetrics, depois de uma experiência negativa
de suporte, 26% dos consumidores postam um comentário negativo em suas
redes sociais. Esses canais também são utilizados quando alguém procura
por um serviço. Por isso, é de extrema importância zelar para atender
com êxito, proporcionando tecnologia, de modo a propagar uma boa imagem
nesses veículos de comunicação.
PROPÓSITOS DA VALEON – “ValeOn É TOP”
ValeOn é uma Startup Marketplace que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa.
Encontre Produtos, Profissionais e Serviços em toda a região do Vale do Aço
A ValeOn é uma startup daqui da região e foi acelerada pelo
programa AGITA/SEBRAE/MG e pretendemos atuar no ramo de Publicidade e
Propaganda online e pretendemos atender a todas as 27 cidades do Vale do
Aço.
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno,
responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos
serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por
empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.
Para acessar a plataforma da ValeOn poderá ser feita por:
Aplicativo App: Digitar valeOn no Playstore do Google
Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os
lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na
Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o
fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.
Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será
feita em todas as redes sociais: facebook, instagran, whatsApp, google,
linkedin, rádios locais, jornais locais e onde for possível fazê-la.
Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região
como um forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de
alavancar as vendas do comércio local.
Cumprindo rigorosamente o que foi chamado a fazer, o novo
ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, Sidônio Palmeira, anunciou que o governo de Lula da Silva
está em guerra contra as “big techs” para salvar a humanidade.
É o que se depreende do discurso de posse do marqueteiro, que não tem
experiência nenhuma em administração pública nem em comunicação
institucional, mas conhece como poucos os truques da parolagem
eleitoreira e a cabeça de Lula. É a transformação da Secretaria de
Comunicação Social em Ministério da Propaganda.
Inventar um inimigo insidioso para gerar medo e galvanizar eleitores é
uma estratégia manjada no manual do populismo autoritário. Se “a
mentira nos ambientes digitais fomentada pela extrema direita cria uma
cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a
humanidade”, como discursou Palmeira, então urge que se dê total apoio a
Lula, já que o demiurgo petista se apresenta como o líder natural dessa
resistência ao mal existencial causado pelas insaciáveis “big techs”.
Eis aí o lulopetismo em estado puro. Para essa turma, “embate
político” no ambiente digital significa estigmatizar tudo o que
desagrada a Lula, ao governo e ao PT como “fake news”, “desinformação”
e, no limite, “ataque à democracia”, o que beira o ridículo. Isso ficou
cristalino no discurso de Palmeira, sobretudo quando ele afirma que “a
população não consegue ver o governo em suas virtudes” porque, no seu
entender, há uma “cortina de fumaça” causada pelas “fake news” que
impede que as informações sobre as maravilhas do governo Lula cheguem
aos brasileiros. Em tom grandiloquente, o novo ministro atribuiu à
comunicação institucional um papel que ela não tem, qual seja, o de ser a
“guardiã da democracia” em face do que ele classificou como o
“faroeste” que, em sua visão, impera nas redes sociais
Em outras palavras, o governo Lula se apresenta não só como portador
da “verdade” contra as “mentiras” de seus opositores nas redes sociais,
mas também como o xerife que enfrentará os bandidos no tal “faroeste” da
internet. E o presidente já encarnou esse papel, ao dizer que sancionou
a nova lei que proíbe celulares nas escolas para “enfrentar a revolução
da mentira” e das “fake news”, promovida por “gente que não presta e
mente descaradamente”. “É por isso que nós tomamos a decisão de proibir
celular na educação. A gente proibiu para defender as nossas crianças. A
gente proibiu para defender os nossos professores. Para defender a
nossa educação. Nós queremos continuar humanistas, nós não queremos
virar algoritmos nesse mundo.”
Ora, a nova lei não se presta a isso, e sim a resguardar o processo
de aprendizagem, o que inclui, fundamentalmente, o respeito e a
valorização do trabalho dos professores em sala de aula e a atenção
total do aluno ao que ali se ensina, sem distrações.
Para os petistas, contudo, a verdade factual nunca importou – e, em
muitos casos, é considerada um estorvo. Note-se que na mesma cerimônia
em que o ministro Sidônio Palmeira anunciava sua guerra sem quartel
contra a desinformação, seu antecessor, Paulo Pimenta, se referiu ao
impeachment constitucional da presidente Dilma Rousseff como “golpe” –
uma “fake news” que os petistas repetem incessantemente na expectativa
de que se torne verdade. Pimenta se disse “petista raiz”, mas nem
precisava.
Já deu para perceber, portanto, qual será a estratégia do lulopetismo
na segunda metade do mandato de Lula: inventar uma guerra contra os
magnatas estrangeiros da internet para que se pare de falar em inflação,
contas públicas deterioradas e dificuldades na articulação política.
Mais uma vez, cria-se a “narrativa” de que a democracia está em risco e
que apenas Lula é capaz de salvá-la. Ou seja, sem ter o que entregar de
concreto como realização de seu governo para reivindicar um novo mandato
na eleição de 2026, resta a Lula a mistificação, sua especialidade.