História de IstoÉ News
A chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, declarou, nesta
terça-feira, que a cúpula marcada para quinta e sexta-feira, em
Montevidéu, é provavelmente a “última oportunidade” de fechar o acordo.
“Do ponto de vista alemão, a cúpula do Mercosul que será realizada em
Montevidéu na sexta-feira é provavelmente a última oportunidade” para
selar o acordo, disse Baerbock ao chegar a uma reunião de ministros das
Relações Exteriores da Otan.
“É hora de levar a parceria com os países do Mercosul para o próximo
estágio. Acho que é essencial que a Comissão Europeia finalize
politicamente o acordo de livre comércio do Mercosul”, afirmou.
Para Baerbock, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der
Leyen, “tem um mandato completo” para selar o acordo, “e, em nossa
opinião, ela deveria fazer uso dele”.
O acordo de livre comércio entre UE e Mercosul, penosamente negociado
por 25 anos, parece ter chegado ao seu estágio decisivo, e não está
excluído que a cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu seja o
cenário do anúncio.
A equipe de Von der Leyen ainda não confirmou se a presidente da Comissão viajará ao Uruguai para participar da cúpula.
Nesta terça-feira, a diretora-geral de Comércio da Comissão Europeia,
Sabine Weyand, disse que embora os trabalhos tenham progredido, as
discussões entre os dois blocos continuam “em nível político”, incluindo
a participação do novo Comissário Europeu para o Comércio, Maros
Sefcovic.
Para Weyland, o acordo tem uma “importância estratégica (…) de uma
perspectiva geopolítica, econômica e de sustentabilidade”, afirmou ao
Comitê de Comércio Internacional do Parlamento Europeu.
“No complexo cenário geopolítico atual, garantir acordos comerciais
com parceiros confiáveis é essencial para a segurança econômica e a
resiliência da UE”, declarou.
Na mesma audiência, o eurodeputado espanhol Gabriel Mato advertiu que
perder a oportunidade de selar o acordo poderia ser um golpe fatal.
“Está claro que novos atrasos nas negociações tornarão esse acordo deste tipo inviável”, alertou.
Em qualquer cenário, ainda haveria um caminho a ser percorrido,
acrescentou, visto que o texto negociado e eventualmente aprovado ainda
teria que ser traduzido e submetido a uma revisão jurídica.
Para Mato, rejeitar o acordo “é dar um presente àqueles que competem conosco”.
A assinatura do tratado enfrenta forte oposição de toda a classe
política da França, que cita o risco de uma situação desvantajosa para
os agricultores europeus, especialmente os franceses.
A França conseguiu obter o apoio da Polônia, mas ainda não está claro
se esta frente conseguirá impedir a Comissão Europeia de decidir
encerrar as negociações.
A agenda da cúpula do Mercosul no Uruguai inclui uma discussão sobre o estado das negociações com a UE.
A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, tornou-se
alvo de fortes pressões, nesta terça-feira (3), para que finalize o
acordo de livre comércio com o Mercosul, bloco que realizará uma cúpula
no Uruguai esta semana.
A chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, declarou, nesta
terça-feira, que a cúpula marcada para quinta e sexta-feira, em
Montevidéu, é provavelmente a “última oportunidade” de fechar o acordo.
“Do ponto de vista alemão, a cúpula do Mercosul que será realizada em
Montevidéu na sexta-feira é provavelmente a última oportunidade” para
selar o acordo, disse Baerbock ao chegar a uma reunião de ministros das
Relações Exteriores da Otan.
“É hora de levar a parceria com os países do Mercosul para o próximo
estágio. Acho que é essencial que a Comissão Europeia finalize
politicamente o acordo de livre comércio do Mercosul”, afirmou.
Para Baerbock, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der
Leyen, “tem um mandato completo” para selar o acordo, “e, em nossa
opinião, ela deveria fazer uso dele”.
O acordo de livre comércio entre UE e Mercosul, penosamente negociado
por 25 anos, parece ter chegado ao seu estágio decisivo, e não está
excluído que a cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu seja o
cenário do anúncio.
A equipe de Von der Leyen ainda não confirmou se a presidente da Comissão viajará ao Uruguai para participar da cúpula.
Nesta terça-feira, a diretora-geral de Comércio da Comissão Europeia,
Sabine Weyand, disse que embora os trabalhos tenham progredido, as
discussões entre os dois blocos continuam “em nível político”, incluindo
a participação do novo Comissário Europeu para o Comércio, Maros
Sefcovic.
Para Weyland, o acordo tem uma “importância estratégica (…) de uma
perspectiva geopolítica, econômica e de sustentabilidade”, afirmou ao
Comitê de Comércio Internacional do Parlamento Europeu.
“No complexo cenário geopolítico atual, garantir acordos comerciais
com parceiros confiáveis é essencial para a segurança econômica e a
resiliência da UE”, declarou.
Na mesma audiência, o eurodeputado espanhol Gabriel Mato advertiu que
perder a oportunidade de selar o acordo poderia ser um golpe fatal.
“Está claro que novos atrasos nas negociações tornarão esse acordo deste tipo inviável”, alertou.
Em qualquer cenário, ainda haveria um caminho a ser percorrido,
acrescentou, visto que o texto negociado e eventualmente aprovado ainda
teria que ser traduzido e submetido a uma revisão jurídica.
Para Mato, rejeitar o acordo “é dar um presente àqueles que competem conosco”.
A assinatura do tratado enfrenta forte oposição de toda a classe
política da França, que cita o risco de uma situação desvantajosa para
os agricultores europeus, especialmente os franceses.
A França conseguiu obter o apoio da Polônia, mas ainda não está claro
se esta frente conseguirá impedir a Comissão Europeia de decidir
encerrar as negociações.
A agenda da cúpula do Mercosul no Uruguai inclui uma discussão sobre o estado das negociações com a UE.