BRASÍLIA – A ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou nesta quinta-feira, 28, que o projeto de combate aos chamados “supersalários” ainda
está em fase final de elaboração e precisará passar por discussões com
outros Poderes. Ela disse, contudo, que o objetivo é que o projeto tenha
menos exceções do que a proposta que já está em tramitação no Congresso
Nacional – embora parada desde 2021.
São considerados supersalários os pagamentos que ultrapassam o teto
constitucional do funcionalismo público, hoje de R$ 44 mil mensais – o
equivalente à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF).
A medida atinge remunerações de todo o setor público, principalmente
do Judiciário e do Ministério Público, que contam com uma série de
“penduricalhos” nos salários. A proposta é que esses benefícios, como o
auxílio-moradia e o bônus para quem trabalha em mais de uma comarca,
sejam restritos a situações excepcionais.
“A ideia é, numa lei complementar única, definir o que está dentro e o que está fora (do teto).
A gente, sim, vai partir do projeto de lei que está no Congresso. E a
nossa visão é de que tem coisas ali que deveriam estar dentro do teto e
não fora, das exceções que estão previstas naquele projeto de lei”,
afirmou.
Esther Dweck Foto: Lucas Landau/MGI
Segundo ela, o governo vai enviar um projeto de lei ordinária; por
isso, a proposta em tramitação no Congresso será usada apenas como
referência. Sobre rendimentos que ficarão de fora da contabilidade do
teto, ela citou férias e 13º salário.
“O que a gente está propondo é que uma lei complementar vai dispor daquilo que está fora (do teto máximo de rendimentos). Tem coisas que são óbvias, por exemplo: férias, décimo terceiro, coisas que estão fora, mas outras coisas, não”, disse.
Como o governo ainda definiu o que será contabilizado, ainda não há
estimativa de impacto com as medidas. Por isso, o pacote anunciado pelo
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não incorporou o impacto fiscal da
limitação dos supersalários. “(A economia) depende do que fica dentro e
do que fica fora, a gente sempre falou isso”, disse a ministra.
Dweck afirmou que a meta é enviar ao Congresso o projeto o mais
“rapidamente possível”, ainda este ano, mas evitou se comprometer com
alguma data.
O Centro de Liderança Pública (CLP) calcula uma economia de R$ 5
bilhões por ano, mas o ajuste pode ser neutralizado por dois fatores que
aumentariam as despesas, em vez de economizar: as exceções que forem
criadas e a volta do quinquênio (bônus pago a cada cinco anos de
carreira), em tramitação no Senado.
Mais cedo, em entrevista coletiva para apresentar o pacote de ajuste
fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há espaço
para o debate porque o Senado e a Câmara já se manifestaram
favoravelmente às mudanças.
Concursos públicos
Sobre a economia prevista de R$ 1 bilhão com concursos públicos, a
ministra explicou que esses recursos vão afetar apenas novos concursos
que não foram anunciados pelo governo, mas admitiu que pode haver
redução no número de vagas.
“O que a gente está retirando é do provimento adicional de novos
concursos, mais ou menos um valor de R$ 1 bilhão, que vai ser definido
ainda agora nesse processo de tramitação da lei orçamentária. E aí isso
vai reduzir um pouco o espaço para novas contratações, para além daquilo
que já está definido”, disse
Ela afirmou, contudo, que o Concurso Nacional (CNU) Unificado deve ser preservado.
“Isso não impacta necessariamente no CNU, porque vai ser uma decisão do governo – uma vez fechado o valor na LOA (Lei Orçamentárias Anual),
o quanto a gente vai usar para provimento adicional do CNU, ou de
outros concursos também que estão em andamento, que já saíram, o quanto
será para novas contratações”, disse. “Aí, quando tiver esse valor
definido, a gente vai fazer essa discussão interna no governo e poder
anunciar novos concursos efetivamente no ano que vem, se for a decisão
do governo, obviamente.”
Ela disse que a mudança no Fundo Constitucional do Distrito Federal –
que, pelo projeto apresentado pela equipe econômica, passará a ser
corrigido apenas pela inflação – tem como objetivo a adequação ao que
acontece com outros fundos.
“A nossa lógica é que esse fundo deve crescer na mesma velocidade dos
demais, que a correção inflacionária. A gente já tem um montante do
fundo que permite garantir as forças de segurança, tem sido permitido,
inclusive, financiar saúde e educação no DF. E a gente acha que o valor,
portanto, já permite fazer muitas coisas, e se ele for corrigido com a
inflação, ele não tem perdas para o fundo”, afirmou.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Difíceis e travadas, as negociações em
torno de um Tratado Global de Combate à Poluição Plástica ocorrem até
domingo (1º) em Busan, na Coreia do Sul, no quinto e supostamente último
encontro do INC (sigla em inglês para Comitê Intergovernamental de
Negociações) sobre o tema.
A proposta é chegar a um consenso global legalmente vinculante entre
mais de 170 países sobre como lidar com o aumento do lixo plástico no
planeta. Trata-se de um resíduo que deve triplicar suas mais de 350
milhões de toneladas anuais até 2060. Parte dele vaza para o meio
ambiente e desconhece fronteiras -fragmentos minúsculos já foram
encontrados em diversas partes do corpo humano.
A dois dias do prazo final para a aprovação de um tratado, no
entanto, algumas discordâncias parecem intransponíveis e já levantam a
hipótese de que seja necessário um novo encontro do INC para se chegue a
um acordo relevante.
“Não tem nenhum artigo inteiro validado ou consensuado. Está tudo
ainda em negociação”, alerta Pedro Prata, à frente das políticas
públicas para a América Latina da Fundação Ellen MacArthur, que
acompanha o INC-5 em Busan.
Isso porque há pressão para que o tratado regule todo o ciclo de vida
do plástico, ou seja, das matérias-primas à disposição final, o que
movimenta as indústria química e do petróleo, mas também as corporações
que produzem com plástico ou embalam seus produtos nele.
Representantes das indústrias acompanham as negociações como
observadores e distribuem seus estudos sobre o impacto econômico
bilionário de medidas de redução. A produção de plásticos dobrou nos
últimos 20 anos no mundo.
Também o fazem as organizações da sociedade civil, que reúnem
ambientalistas e cientistas para divulgar estudos sobre os danos
ambientais e climáticos, além de riscos à saúde humana -uma frente de
pesquisas tem revelado efeitos cada vez mais significativos, como em
distúrbios hormonais.
A redução de produção ou eliminação de plásticos tidos como
problemáticos e de aditivos químicos considerados nocivos à saúde
humana, portanto, é um dos pontos maior divergência, assim como o debate
sobre as fontes e os mecanismos de financiamento do tratado.
As principais barreiras a essas negociações vêm sendo impostas por
países produtores de petróleo, como Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque,
Rússia e China, que querem foco na gestão de resíduos do plástico, com
destaque para a reciclagem. Apenas 9% do plástico é reciclado
globalmente.
Um segundo grupo de países, em contraste, pede medidas ambiciosas,
como a eliminação gradual de plásticos já proibidos em alguns países
(canudos, sacolas descartáveis, talheres de uso único etc.), bem como de
aditivos químicos apontados como prejudiciais à saúde. Este grupo é
liderado por Ruanda e Noruega, do qual faz parte a União Europeia.
O Brasil, que não faz parte de nenhum dos dois grupos, também
enfrenta suas divergências internas. Antes do INC-5, foi feito um acordo
sobre as propostas do país entre os ministérios envolvidos no tema
(Meio Ambiente, da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio,
Planejamento e Orçamento e das Relações Exteriores), além de Ibama e
Anvisa.
Já em Busan, a delegação brasileira elaborou uma proposta para mediar
as posições dos diferentes grupos quanto aos plásticos problemáticos e
chegou a elaborar uma lista brasileira de produtos considerados
passíveis de redução ou banimento.
A lista, no entanto, não foi enviada ao Pnuma (Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente) por um impedimento do representante do MDIC
(Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) na delegação,
Washington Bonini.
Bonini chefia a área de indústria química da pasta e, segundo
informações da Agência Pública, afirmou que o veto do envio da proposta
brasileira foi motivado pela necessidade de avaliação dos impactos
econômicos desses banimentos.
“Não existiu ainda um debate maduro com todos os atores no Brasil que
permitisse fechar uma proposta consensuada sobre essas listas”, afirmou
o secretário nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do
MMA, Adalberto Maluf, que integra a delegação em Busan.
“Nosso objetivo é construir um bom acordo que seja passível de ser
aceito por todos os países. Precisamos continuar a negociar e construir
consensos.”
Para Lara Iwanicki, da ONG Oceana, que acompanha o INC-5 como
observadora em Busan, “o Brasil tem deixado a desejar no seu
posicionamento, sobretudo em relação a produtos plásticos
problemáticos”.
A Oceana é coautora de estudos sobre os impactos da poluição plástica
nos mares e na vida marinha e defende, nacionalmente, o projeto de lei
(PL 2524/22), que tramita na Câmara e pede o banimento de diversos tipos
de plásticos descartáveis.
“Esse tem sido um ponto de diálogo e de frustração entre sociedade civil e governo aqui em Busan”, disse.
André Passos, diretor-executivo da Abiquim (Associação Brasileira da
Indústria Química), que defende os interesses do setor como observador
das negociações em Busan, diz que a indústria não é contra uma eventual
redução gradual da produção de determinados produtos plásticos. “O que a
gente diz é que tem que ter um processo de análise.”
Ele diz que há propostas na mesa “que vão de nada até quase tudo”.
Cita discussões sobre limites na produção de plásticos e polímeros que
teriam “um impacto, não só sobre a produção de plásticos, mas sobre a
produção de todos os químicos da ordem de alguns bilhões de reais por
ano”.
Na encruzilhada entre defesa do meio ambiente e da indústria, o
tratado que pode ou não ser acordado em Busan nos próximos dias ainda é
uma incógnita.
Nesta sexta (29), o embaixador Luis Vayas Valdivieso, presidente do
INC, apresentou uma nova proposta que avança em uma série de definições
básicas para o acordo. O enrosco é ilustrado, por exemplo, pelas oito
propostas para a definição do que é plástico.
Ao mesmo tempo, o documento baixa a ambição do tratado justamente nos
pontos contenciosos da redução de produção de plásticos e químicos
problemáticos e no modelo de financiamento.
“O texto não reflete a ambição que mais de cem países têm expressado
de forma clara e consistente. Ignorar propostas essenciais, como as
relacionadas a produtos plásticos, produtos químicos preocupantes e
disposições de governança é um retrocesso preocupante em um momento em
que o mundo exige ação decisiva”, criticou Michel Santos, gerente de
políticas públicas da ONG WWF Brasil.
Segundo Carlos Silva Filho, conselheiro da ONU para gestão de
resíduos e ex-presidente da Associação Internacional de Resíduos Sólidos
(ISWA, na sigla em inglês), o texto atual “adota um tom de carta
compromisso para combater a poluição por plásticos, o que tem se
mostrado ser o possível nesse momento de partida”.
Ele aponta que os itens ainda presentes no texto “transferem para a
COP a responsabilidade de definir limites, padrões e obrigações”. “Ou
seja, mantem-se uma certa ambição”, avalia.
O senador Sergio Moro (União-PR) se encontrou, nesta sexta-feira
(29), com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, em Kiev. Além do
ex-juiz, a comitiva brasileira contava com os senadores Damares Alves
(Republicanos-DF) e Magno Malta (PL-ES), além do deputado Paulo
Bilynskyj (PL-SP). “Viemos, a delegação brasileira, à Ucrânia dizer, com
clareza solar, que a população brasileira apoia a sua causa e que é
contra a guerra de agressão promovida pela Rússia. A Ucrânia, hoje, luta
por sua soberania e pelo mundo livre. A posição de Lula não nos
representa”, escreveu Moro nas redes sociais. Viemos, a delegação
brasileira, à Ucrânia dizer, com clareza solar, que a população
brasileira apoia a sua causa e que é contra a guerra de agressão
promovida pela Rússia. A Ucrânia, hoje, luta por sua soberania e pelo
mundo livre. A posição de Lula não nos representa.
pic.twitter.com/fUIo1sft16 — Sergio Moro (@SF_Moro) November 29, 2024
Zelensky, por sua vez, agradeceu a visita e o apoio demonstrado pela
delegação brasileira. O presidente ucraniano atualizou os parlamentares
sobre a situação no front de batalha e destacou a importância de
alianças internacionais para fortalecer a resistência de seu país, além
de mencionar o papel crucial de gestos diplomáticos no fortalecimento da
causa ucraniana. O grupo foi convidado pelo embaixador ucraniano no
Brasil, Andrii Melnyk, para participar da Conferência Parlamentar
“Ucrânia e os Países da América Latina e do Caribe: Cooperação para o
Futuro”. O evento ocorre em Kiev de 29 de novembro a 1º de dezembro. No
convite oficial, o embaixador ucraniano diz que a presença é “mais do
que um gesto de solidariedade; é um símbolo de apoio ao povo
Thais Requito, pioneira na prática de Mindfulness e Inteligência Emocional na América Latina
Para Thais Requito, pioneira na prática de Mindfulness e Inteligência
Emocional na América Latina, as chamadas soft skills são cada vez mais
essenciais no ambiente corporativo, especialmente para garantir o
bem-estar dos colaboradores
São Paulo, novembro de 2024 – A retenção de talentos em uma empresa
não é tarefa fácil, ainda mais quando os colaboradores estão
expressamente infelizes com o ambiente de trabalho. De acordo com o
relatório State of the Global Workplace 2024, da Gallup, apenas 31% dos
trabalhadores brasileiros se consideram engajados, e 46% dos
trabalhadores relatam altos níveis de estresse diário, um dos maiores
índices da América Latina.
Além disso, o estudo estima que a baixa no engajamento custa à
economia global US$ 8,9 trilhões, o equivalente a 9% do PIB global.
Desse modo, o que se pode fazer ou deve ser feito para que as pessoas se
sintam mais felizes e confortáveis no dia a dia profissional?
“É crucial que empresas e profissionais assumam a responsabilidade
conjunta de criar ambientes de trabalho que não só promovam o
desempenho, mas também a saúde mental e o bem-estar. O futuro do
trabalho requer um novo conjunto de habilidades que integrem crescimento
pessoal, resiliência e uma visão sustentável de sucesso”, explica Thais
Requito, professora de Mindfulness e Inteligência Emocional formada
pelo Centro de Mindfulness da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e
pioneira no ensino dessas técnicas na América Latina.
A importância das soft skills no dia a dia corporativo
Para Thais, a felicidade no trabalho é multifatorial e depende de
diversos aspectos, que vão do ambiente aos benefícios oferecidos,
passando pela cultura, possibilidade de desenvolvimento, entre outros
fatores. “Nem tudo o que envolve o trabalho pode ser escolhido ou
influenciado diretamente pelo profissional, mas há alguns fatores que
podemos gerenciar e que impactam substancialmente a nossa satisfação e
felicidade no trabalho”, diz.
Segundo a especialista, são cinco os principais fatores mencionados:
autorregulação; automotivação gentil; construção de significado;
produtividade sustentável; e conexão com os colegas de trabalho. A
seguir, Thais explica mais sobre esses comportamentos.
1. Autorregulação. “A autorregulação é a habilidade de reconhecer,
nomear e gerenciar emoções, especialmente aquelas difíceis. Em um
ambiente de trabalho muitas vezes estressante, essa competência se torna
vital, e profissionais que conseguem identificar suas emoções e reações
podem lidar melhor com desafios e conflitos. Ao praticar a
autoconsciência e a autorregulação, você se torna mais resiliente, o que
não apenas melhora seu bem-estar pessoal, mas também contribui para um
ambiente de trabalho mais saudável e produtivo”, começa.
2. Automotivação gentil. “A capacidade de motivar a
si mesmo é fundamental para qualquer profissional que deseja alcançar
seus objetivos. Praticar a autocompaixão significa tratar-se com
gentileza, especialmente diante de falhas e desafios. Ao abandonar a
autocobrança excessiva e a autocrítica, você cria um ambiente interno
que favorece o crescimento e a superação. Essa abordagem não apenas
aumenta a motivação, mas também proporciona uma sensação de realização e
felicidade, tornando mais fácil enfrentar os altos e baixos da vida
profissional”, ensina.
3. Construção de significado. “Encontrar significado
nas tarefas diárias é um dos pilares para a felicidade no trabalho. O
conceito de ‘job crafting’ permite que os profissionais busquem
encontrar consistência entre suas funções e seus valores, habilidades e
interesses, fortalecendo o senso de propósito. Quando você se sente
conectado ao que faz, o trabalho se transforma em uma extensão de quem
você é, o que aumenta a satisfação e o engajamento. Esse alinhamento
entre valores e atividades diárias é essencial para um trabalho mais
significativo e gratificante”, conta.
4. Produtividade sustentável. “Cultivar a atenção
plena é essencial para equilibrar a produtividade com momentos de pausa.
É comum confundirmos estar ocupado com ser produtivo, mas é crucial
entender que esses conceitos não são sinônimos. A gestão eficaz do tempo
envolve alternar períodos de intensidade com descansos, evitando a
armadilha da multitarefa. Quando aprendemos a focar no que realmente
importa, conseguimos aumentar nossa eficiência e reduzir o estresse,
resultando em um trabalho de maior qualidade e satisfação pessoal”,
explica.
5. Conexão com colegas. “Ter amigos no trabalho é
mais do que uma questão social; trata-se de construir um ambiente que
promova segurança psicológica e colaboração. Estudos mostram que equipes
com boas relações interpessoais são mais eficientes e inovadoras. Para
cultivar relacionamentos saudáveis, é importante adotar uma atitude
colaborativa, tratando os colegas como seres humanos complexos, e não
apenas como representantes de suas funções. Além disso, trocar a culpa
pela curiosidade pode levar a uma melhor compreensão mútua e a
resultados mais eficazes”, conclui.
Além dessas habilidades, a professora ressalta a capacidade de
adaptação e resiliência. Profissionais adaptáveis conseguem lidar com
desafios e aproveitar oportunidades, mantendo o crescimento pessoal e
profissional.
“As chamadas soft skills, como comunicação eficaz e resolução de
conflitos, tornaram-se cada vez mais importantes em um contexto de
trabalho que valoriza a interdependência. A habilidade de se comunicar
claramente evita mal-entendidos e melhora a eficiência do trabalho em
equipe, contribuindo para um ambiente mais produtivo”, conclui Thais.
COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS
“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.
Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.
Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e
conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as
empresas”.
É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é
casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem
resultados nessa aliança.
Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas
tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro
precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto
e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso,
mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro,
nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a
estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode
ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas.
É por isso, que normalmente, os parceiros são empresas formadas por
pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a
lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É
como um casamento mesmo!
É importante também que os parceiros tenham know how e competênciascomplementares,
que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos
pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de
uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no
corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs e Steve Wozniak.
Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970.
Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para
vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:
“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa
que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs)
pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele
dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava
pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo
pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.
Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.
As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Rússia alertou os Estados Unidos na quarta-feira (27) sobre a
necessidade de interromper o que chamou de “espiral de escalada” em
relação à Ucrânia, mas afirmou que continuará notificando Washington
sobre lançamentos de mísseis de teste para evitar “erros perigosos”. A
declaração foi feita pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei
Ryabkov, em um momento de crescente tensão entre Moscou e Washington.
Ryabkov indicou que a Rússia deseja manter os canais de comunicação
abertos, apesar da intensificação das hostilidades. Recentemente, o
Kremlin aprovou uma nova política reduzindo os limites para o uso de
armas nucleares. Ele também comentou o lançamento do míssil balístico
hipersônico Oreshnik, que ocorreu seis dias antes e foi descrito como
uma resposta ao uso de mísseis balísticos ATACMS dos EUA e Storm Shadow
britânicos pela Ucrânia.
“O sinal é muito claro e óbvio: pare, você não deve mais fazer isso,
não deve fornecer à Kiev tudo o que eles querem”, afirmou Ryabkov. “A
atual administração dos EUA deve interromper essa espiral de escalada,
caso contrário, a situação se tornará perigosa demais para todos,
incluindo os próprios Estados Unidos.”
O presidente russo, Vladimir Putin, comentou que o lançamento do
Oreshnik foi uma retaliação pela utilização de mísseis ocidentais para
atacar território russo. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky,
considerou o uso do novo míssil uma escalada grave e pediu uma
condenação internacional.
Os EUA afirmaram que o Oreshnik ainda é um projeto experimental e que
a Rússia possui apenas um número limitado desse tipo de míssil.
Comunicação com os EUA
A Rússia destacou que, embora o Oreshnik seja um míssil de alcance
intermediário e, portanto, não requeira notificação prévia conforme
tratados internacionais, ela informou os EUA 30 minutos antes do
lançamento. Ryabkov afirmou que essa ação foi um fator estabilizador,
visando reduzir os riscos de mal-entendidos. “Esperamos que os EUA
também estejam comprometidos com essa prática”, disse o vice-ministro.
Novos desenvolvimentos
Em paralelo, a agência russa TASS informou que Moscou continua
trabalhando no desenvolvimento do míssil balístico intercontinental
Sarmat, parte do seu arsenal nuclear estratégico. Embora o projeto tenha
sofrido atrasos devido a falhas nos testes, ele permanece uma das
principais ameaças nucleares da Rússia, com capacidade de atingir alvos
nos Estados Unidos e na Europa.
A guerra na Ucrânia
A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, tem
se intensificado, com batalhas ocorrendo em várias frentes. A Ucrânia
tem recebido apoio militar significativo do Ocidente, o que aumentou as
tensões com Moscou. Enquanto isso, o Kremlin reforça sua narrativa de
que a operação militar é necessária para proteger a soberania russa e
evitar o avanço de tropas ocidentais.
A situação permanece volátil, com a Rússia e a Ucrânia acumulando
vitórias e perdas. O uso de mísseis de longo alcance, incluindo os
hipersônicos, é visto como uma tentativa de Moscou de reverter o curso
da guerra, enquanto o Ocidente pressiona por mais apoio à Ucrânia.
Ministros do governo detalham em entrevista coletiva à imprensa na
manhã desta quinta-feira, 28, o pacote de medidas de cortes de gastos
anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite de quarta,
27. O Ministério prevê que as medidas vão resultar em uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos.
Participaram da coletiva, além do ministro Haddad, a ministra do
Planejamento e Orçamento, Simonte Tebet, o ministro da Casa Civil, Rui
Costa, e a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck.
Além dos cortes, Haddad também anunciou novas regras no Imposto de
Renda, com a isenção de quem ganha até R$ 5 mil mensais. Segundo o
ministro, medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os
gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês
pagará uma alíquota maior, ainda não detalhada pelo ministro.
Veja as medidas anunciadas
Salário mínimo: continua subindo acima da inflação, dentro das novas regras fiscais.
Imposto de renda: isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês e quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará uma alíquota maior.
Aposentadorias militares: instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes.
Abono salarial: Será pago para quem ganha até R$
2.640, valor que será corrigido pela inflação nos próximos anos e se
tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio.
Emendas parlamentares: montante global deve crescer abaixo do limite das regras fiscais.
Emendas das comissões do Congresso: 50% passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública
Benefícios tributários: em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários.
A Mineração Taboca S.A., responsável pela reserva de urânio na Mina
de Pitinga, no interior do Amazonas, foi adquirida pela estatal chinesa
China Nonferrous Trade Co. Ltd. por US$ 340 milhões (cerca de R$ 2
bilhões).
A transação, intermediada pelo grupo peruano Misur, controlador da empresa brasileira, foi concluída na terça-feira (26).
Localizada na Vila Balbina, a 300 km de Manaus, a Mina de Pitinga é
conhecida pela descoberta de urânio em 1979, além de ser a maior
produtora de estanho refinado do Brasil e operar na extração de
cassiterita e columbita. A Taboca anunciou que 100% das suas ações foram
transferidas para a estatal chinesa.
Segundo comunicado da empresa, a negociação representa uma
oportunidade estratégica de crescimento. “O acesso a novas tecnologias
permitirá maior competitividade e expansão da capacidade produtiva”,
destacou a Mineração Taboca.
A China Nonferrous Mining Co., gigante do setor de mineração, opera
globalmente em mineração, processamento e metalurgia, com forte presença
na África, especialmente na Zâmbia.
Polêmica no Senado
A venda gerou repercussão no Senado, onde o senador Plínio Valério
(PSDB-AM) questionou a transação e levantou suspeitas de favorecimento
ao governo chinês.
“De repente, os chineses compram a maior mina de urânio do Brasil.
Isso tudo acontece sem resistência, enquanto somos travados por cadeados
ambientais e ONGs. O que há por trás dessa negociação?”, criticou o
senador em plenário.
A Mina de Pitinga, próxima a Presidente Figueiredo, município
conhecido por seu ecoturismo, agora está no centro do debate sobre
soberania e interesses internacionais na exploração de recursos naturais
estratégicos.
História de Redação – IstoÉ Dinheiro – Este texto foi escrito por
Vinícius De Andrade e reflete a opinião do autor, não necessariamente a
da DW.
Cada vez mais jovens almejam uma vida profissional sem ter patrão.
Esse sentimento carrega grande frustração com o mercado formal e é
explorado por empresas, que muitas vezes os colocam numa situação ainda
pior.”Tenho patrão não. Sou meu próprio chefe e tenho minha liberdade”:
Seja em viagens de Uber ou em conversas com desconhecidos, já perdi a
conta da quantidade de pessoas que repudiam a ideia de ter um patrão.
Cada vez mais jovens, claro, compartilham o mesmo sentimento.
Achava que era um movimento inédito, mas numa das discussões em sala
de aula uma professora, especialista em mercado de trabalho, frisou que
não é bem assim. O sentimento em si não é novo, porém hoje ele assumiu
outros formatos, sobretudo com o advento das plataformas de entrega e
corridas e com a estratosférica expansão das redes sociais.
Entendo o sentimento. Ele é válido e merece respeito e atenção, mas
confesso que me preocupo com as possíveis consequências para os
indivíduos. Infelizmente, o conto da liberdade pode acabar em uma
relação ainda mais exploratória do que a que repudiavam e isso é cruel.
Dificuldades no mercado de trabalho formal
Atualmente, ingressar no mercado de trabalho para um jovem que está
procurando o primeiro emprego é um desafio gigantesco. De um lado, é
preciso ter experiência, mas como tê-la se você nunca trabalhou antes?
De outro, é requerido um nível de qualificação que muitos não tiveram a
oportunidade de adquirir, sobretudo os jovens que são de baixa renda.
Dado tamanha dificuldade, é de se pensar que estamos falando de vagas
incríveis, com altas remunerações e incontáveis direitos e benefícios,
mas não. É assustador tantos critérios e pré-requisitos para vagas que
pagam um salário-mínimo ou pouco mais.
Quando conseguem o emprego, outros desafios surgem e o que encontram
são relações muitas vezes pautadas em desrespeito, exploração e acúmulo
de funções. Uma grande amiga, no primeiro emprego como recepcionista,
passou por isso, e até pão de mel para o aniversário da filha da patroa
precisou fazer. Ia ao mercado, na padaria e fazia atividades que não
eram da sua função. Para a patroa, minha amiga deveria ser grata pela
oportunidade de ter um trabalho e, portanto, fazer tudo o que era
solicitado.
O papel das redes sociais
Dentro do contexto exposto acima, não é de se impressionar que esses
jovens sonhem com uma vida melhor, com um emprego melhor remunerado e
com uma relação em que não sejam explorados, humilhados ou assediados.
Esses indivíduos em suas horas de descanso, claro, navegam nas redes
sociais. O que encontram? De um lado, influencers que esbanjam vidas
glamourosas, que viajam para onde querem, comem o que desejam e vivem em
casas luxuosas. De outro, perfis vendendo ideias de maneiras fáceis de
ganhar dinheiro, como pirâmides, vendas de cursos, marketing place e
todos os afins.
Independente do lado, todos ficarão ainda mais tentados, mais
desmotivados com o mercado formal de trabalho e mais sedentos por uma
oportunidade de mudar de vida.
O mito do colaborador
Se aproveitando desse grande sentimento de frustração, alinhado com a
sede de vencer e se dar bem, nascem empresas que vendem o mito do
colaborador e falam as seguintes palavras mágicas: “Você não vai mais
ter patrão”. Inteligentíssimo e estratégico, mas cruel.
Uma vez peguei um Uber e ele me contou que trabalhava numa agência de
seguros e não tinha patrão. Ele falava com muita felicidade e orgulho,
estava até de roupa social, dizia estar “voando” na vida e que era o
próprio chefe. Infelizmente, não era verdade, mas ele comprou a ideia e
estava, ainda que não percebesse, sendo o funcionário de um patrão.
Como fruto da mesma lógica, nasceram as plataformas de corrida e de
entrega, como Uber, Ifood, Rappi e todos os outros. Eles vendem a ideia
de não ter mais patrão e da possibilidade de escolher quanto ganhar.
Eles se pautam na ideia da liberdade, mas só mudam de formato em relação
ao modelo tradicional e conseguem ser ainda piores ao falhar
miseravelmente no oferecimento de benefícios e direitos básicos ao
trabalhador.
O que fazer?
Não acho que não querer ter patrão seja um problema. Não acho que
querer empreender seja um problema, e não acho que o simples fato de
almejar tentar a sorte nas redes sociais seja um problema.
O problema é a situação de risco e vulnerabilidade que todos esses
anseios e desejos podem trazer. Não faz muito sentido fugir de uma
relação exploratória para entrar em outra cuja única mudança é uma
exploração maquiada e moderna. Isso também é perigoso para o futuro,
pois boa parte dessa galera não está contribuindo com a previdência e,
portanto, são fortes candidatos a não ter aposentadoria. Olhem o tamanho
do problema. Quem irá ajudá-los? O que será feito? Estamos diante de um
futuro cenário caótico que não pode ser ignorado ou subestimado.
Atacar esses sentimentos não é a solução. Não podemos de forma
simplória chamar esses jovens de preguiçosos ou dizer que querem tudo
fácil. Poxa, não dá mesmo para compreender o sentimento de querer mais
do que sobreviver? De não querer ser explorado? De almejar comer em um
bom restaurante ou de realizar o sonho de conhecer outro país?
Em minha visão, a política requerida deve se pautar em três pilares.
Primeiramente, é necessário mudanças no mercado formal de trabalho, com
políticas de inserção para os jovens que atenuem a falta de experiência,
além de políticas de valorização e de vagas com remunerações
compatíveis com os pré-requisitos. Sei que não é fácil, mas não podemos
esperar que as pessoas almejem um mercado que simplesmente não é
atrativo.
Alinhado a isso, precisamos munir os jovens de instruções e
informações para que, pelo menos, não caiam em ciladas e relações ainda
mais exploratórias. Por último, mas não menos importante, é necessário
tentar ao máximo cobrir essa galera, direta ou indiretamente, no sentido
de previdência.
__
Vozes da Educação é uma coluna semanal escrita por jovens do
Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede
pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos
textos o fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliados
pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do
programa no Instagram em @salvaguarda1.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro da Agricultura e Pecuária,
Carlos Fávaro, detalha, nesta quinta-feira (28), o plano de
reestruturação do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), órgão
vinculado à pasta, responsável por fornecer informações meteorológicas.
O objetivo do ministério é fortalecer a atuação do instituto no apoio
à agricultura e com o reforço do monitoramento de desastres climáticos.
No mês passado, servidores do órgão protestaram contra cortes.
O anúncio, que acontece no aniversário de 115 anos do órgão, prevê um planejamento estratégico para o período 2025-2031.
No curto prazo, a estimativa é de que o Inmet receba investimentos da
ordem de R$ 200 milhões até 2026, para modernização de seu parque
tecnológicos e instrumentos que auxiliem na detecção de informações de
apoio à produção.
Algumas medidas de reestruturação já estão em curso, entre elas a
aquisição de 98 novas estações meteorológicas via crédito
extraordinário, no valor de R$ 25 milhões.
Outra ação em andamento trata da aquisição, instalação e manutenção
de 220 estações meteorológicas automáticas e da sala de monitoramento do
clima, no valor de R$ 49 milhões.
O Inmet também deve ganhar 80 novos postos de trabalhos de nível
superior, com previsão de contratar 40 novos meteorologistas, por meio
do Concurso Nacional Unificado, realizado pelo Ministério da Gestão e da
Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Outra previsão da proposta de reformulação é a adoção de ferramentas baseadas em recursos de inteligência artificial.
O objetivo é ampliar a utilização de dados meteorológicos na agropecuária e no suporte à tomada de decisão no campo.
Com melhor qualidade de dados e simplificação dos algoritmos usados
no processamento de informações que envolvam, por exemplo, riscos de
extremos climáticos, o ministério da Agricultura considera que o Inmet
poderá oferecer resultados mais precisos que orientem situações como a
tomada de decisão dos produtores, no momento de contratarem seus seguros
rurais.
O anúncio oficial será feito pelo ministro em evento nesta tarde em Brasília.
Segundo a pasta, o planejamento estratégico que será apresentado irá
“pautar nos próximos anos uma governança cujos três resultados para os
públicos-alvo são: ampliar a utilização de dados meteorológicos na
agropecuária e no suporte à tomada de decisão no campo; reformular a
comunicação dos produtos e serviços prestados pelo Inmet e fortalecer a
pesquisa aplicada e a inovação dos processos e serviços do Instituto”.
Nesta sexta-feira(29), é celebrado o Dia Internacional de
Solidariedade com o Povo Palestino, a resolução do conflito
israelita-palestiniano continua a ser um dos desafios mais complexos que
a comunidade internacional enfrenta atualmente. Infelizmente, no ano
passado, não se registaram desenvolvimentos positivos e a situação no
terreno continua a deteriorar-se.
Este Dia Internacional de Solidariedade chega durante um dos
capítulos mais sombrios na história do povo palestino. Estou horrorizado
com a morte e a destruição que assolaram a região, mergulhada em dor,
angústia e desolação.
Os palestinos em Gaza estão sofrendo uma catástrofe humanitária.
Quase 1,7 milhão de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas – mas
nenhum lugar é seguro. Enquanto isso, a situação na Cisjordânia ocupada,
incluindo Jerusalém Oriental, corre o risco de se agravar.
Apelo a israelitas e palestinianos, e a todos os seus apoiantes, que
tomem medidas que restaurem a esperança na solução de dois Estados. Não
há outra alternativa viável. É uma perigosa ilusão pensar que o conflito
pode ser gerido ou contido perpetuamente. Somente com negociações
construtivas entre as partes, de boa-fé, com o apoio da comunidade
internacional, a adesão das resoluções firmes das Nações Unidas e
parâmetros previamente acordados, haverá uma solução justa e estável,
com Jerusalém como capital dos dois Estados.
O que é necessário, em primeiro lugar, é liderança e vontade
política. Os esforços da sociedade civil e daqueles que, em ambos os
lados, procuram preencher o vazio entre israelitas e palestinianos
também precisam de ser apoiados.
Acima de tudo, este é um dia para reafirmar a solidariedade
internacional com o povo palestino e seu direito de viver em paz e com
dignidade.
Isso deve começar com um cessar-fogo humanitário de longo prazo,
acesso irrestrito à assistência para salvar vidas, a libertação de todos
os reféns, a proteção de civis e o fim das violações do direito
internacional humanitário. Devemos estar unidos em exigir o fim da
ocupação e do bloqueio de Gaza.
Já passou da hora de avançar de forma determinada e irreversível para
uma solução de dois Estados, com base nas resoluções das Nações Unidas e
no direito internacional, com Israel e a Palestina vivendo lado a lado
em paz e segurança, com Jerusalém como capital de ambos os Estados.
As Nações Unidas não vacilarão em seu compromisso com o povo
palestino. Hoje e todos os dias, vamos estar solidários com as
aspirações do povo palestino de alcançar seus direitos inalienáveis e
construir um futuro de paz, justiça, segurança e dignidade para todos.
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabe o que são verrugas tipos, como se pega?
Verrugas podem não causar dor, mas incomodam, principalmente quando
surgem em locais visíveis, como no rosto. Verrugas que surgem nos pés
podem ser dolorosas, por causa da pressão exercida sobre elas, quando
ficamos em pé e caminhamos.
Elas podem desaparecer espontaneamente ou com tratamento, mas há
sempre o risco de voltarem no mesmo local ou em outros, porque são
provocadas por um vírus, que pode permanecer na pele e se espalhar.
Verrugas são pequenos crescimentos benignos da pele, geralmente
inofensivos, causadas pelo vírus HPV, resultando em sintomas como lesões
lisas, ásperas, planas ou elevadas, com cor da pela, rosa, cinza,
amarelada, marrom ou preta.
As verrugas podem surgir em grupo ou isoladamente, podendo
espalhar-se facilmente de uma área do corpo para outra, e ocorrer em
qualquer idade e afetar qualquer parte do corpo, como no rosto, no pé,
na virilha, na região genital ou nas mãos.
Normalmente, as verrugas desaparecem sem tratamento específico, no
entanto, o dermatologista pode indicar o tratamento com o uso de
remédios para verrugas para acelerar este processo, principalmente
quando surgem na região genital.
O principal sintoma das verrugas são lesões na pele, que apresentam características como: Superfície lisa ou áspera; Tamanho de 1 a 10 milímetros; Planas ou ter aspecto mais elevado; Lesões únicas ou múltiplas em grupo; Cor da pele, rosada, cinza, amarelada, marrom ou preta; Coceira no local, em alguns casos;
Além disso, as verrugas podem ter a forma de cúpula, como se fosse uma semiesfera, ou aspecto semelhante a couve-flor.
A transmissão das verrugas acontece por meio do contato direto com
essas lesões, que faz com que o vírus HPV consiga passar de uma pessoa
para outra.
Geralmente, as crianças são as mais afetadas, pois tendem a ficar mexendo nas verrugas. No
entanto, é importante esclarecer que os vírus só provoca o aparecimento
de verrugas quando existe algum local na pele que permita a sua entrada
no organismo, como um arranhão, pele secam unha encravada ou ferida,
por exemplo.
Você sabia que a romã ajuda a manter a saúde da pele?
Conhecida mundialmente por seus efeitos curativos, especialmente em
casos de inflamação na garganta e nas articulações, a romã é uma fruta
exótica, nativa da Ásia, que foi trazida ao Brasil pelos portugueses
ainda na época da colonização.
A romã é uma fruta que contém compostos funcionais como flavonoides,
quercetina e ácido elágico, que são antioxidantes que podem ajudar a
prevenir o Alzheimer e alguns tipos de câncer, e a controlar a pressão
alta, além de ter efeito anti-inflamatório e antisséptico, ajudando a
aliviar a dor de garganta, por exemplo.
Além disso, a romã pode ser também incluída em dietas para emagrecer,
já que tem poucas calorias e é rica em fibras, aumentando a sensação de
saciedade e, assim, o consumo de alimentos. A romã é uma fruta
levemente doce e as sementes podem ser consumidas ao natural ou usadas
para fazer sucos, saladas e iogurtes. Já as cascas, folhas e caule da
fruta podem ser usadas para fazer chás. Já o extrato da casca e o óleo
concentrado das sementes da romã podem ser indicados para prevenir o
envelhecimento precoce e melhorar o sistema imunológico.
É rica em elagitaninos, antocianinas e catequinas, que são
antioxidantes e estão presentes na semente, casca e suco da fruta. Estes
compostos têm ação antioxidantes e anti inflamatórias, que protegem a
pele contra os raios ultravioletas do sol, prevenindo o câncer de pele.
Os compostos da fruta evitam o envelhecimento precoce e ainda
promovem na pele uma ação adstringente, que é de secar, e antisséptica,
ajudando no tratamento de peles mistas, oleosas e com acne.
Como fazer o chá? Ingredientes 1 xícara de água; 10g de casca da fruta. Modo de preparo Ferva 1 xícara de água em uma panela; Adicione 10 gramas da casca, desligue o fogo e abafe a panela até 15 minutos; Coe o chá, sirva e beba morno.