sábado, 4 de maio de 2024

AS EMPRESAS E OS NEGÓCIOS PRECISAM SE ADAPTAR RAPIDAMENTE ÀS INOVAÇÕES PARA SE MANTER COMPETITIVAS

 

Por José Adernaldo, Gerente de Planejamento da Jüssi

No meio digital, os avanços acontecem aceleradamente, com novas tecnologias e comportamentos. Como ocorreu em 2021, com a antecipação da transformação digital equivalente ao esperado para o período de um a quatro anos, segundo levantamento do Centro de Tecnologia da Informação Aplicada (FGVCia).

Diante de um mercado cada vez mais dinâmico, as empresas e os negócios precisam ter a habilidade de se adaptar rapidamente às inovações para se manter no radar da competitividade e relevância.

Com isso, possivelmente você já ouviu falar sobre “tendências emergentes”. São inovações que estão surgindo rapidamente e possuem grande potencial de transformar o mercado em um curto período de tempo. Para aproveitar as novidades, é necessário, além de acompanhar o que está por vir, saber como responder a essas mudanças.

Para isso, precisamos ter uma visão holística de negócio, segmento, comportamentos e cultura. É necessário, antes de olhar o futuro, fazer um deep dive no presente, e então começar a criar hipóteses de evolução e inovação dentro dos eixos analisados.

Com as hipóteses bem definidas, voltamos o nosso olhar para evidências que confirmem ou refutem as hipóteses iniciais. É importante ter em mente que o futuro é algo em constante movimento, por conta disso, deve-se visitar as hipóteses diariamente e ir reformulando-as conforme as mudanças.

No momento em que temos evidências claras do que está mudando no atual período, voltamos o nosso olhar para o futuro. Sabemos que o futuro é indefinido, existindo de maneira simbiótica, por isso precisamos olhá-lo de diferentes ângulos, com o olhar emergente, próximo, mas também a longo prazo.

Com esse pensamento em vista, recorremos ao design especulativo, que nos apresenta um modelo de framework chamado RED, de Raymond William, que consiste em olhar as movimentações culturais, de mercado e negócio e alocá-las dentro de uma lógica de cultura residual, cultura emergente e cultura dominante.

A cultura residual representa algo que foi muito forte culturalmente, porém está ficando no passado. Cultura emergente é o que está nascendo, como novas tendências e comportamentos, e pode se tornar muito forte em um futuro próximo. E a cultura dominante é o que já está muito latente no comportamento e uso das pessoas.

Diante dessa análise, olhamos para a cultura dominante procurando sinais de cultura emergente e a utilizamos como um norte de inovação, na qual planejamos estratégias que tenham conexão com essas culturas e o negócio, a fim de antecipar e voltar o core de inovação para o que está por vir.

Assim, é preciso ter um acompanhamento constante para considerar o que podemos mudar. Olhamos os algoritmos de forma que consigamos analisar o que bomba ou não, para pensar em uma possível alteração de rota. Além de ter uma cultura de dados para visualizarmos as alterações e estarmos sempre atualizados.

A partir do momento que conseguimos acompanhar as tendências, o setor e segmento, olhando para público e concorrentes, prevendo o que é residual, emergente e dominante, e usando inteligência de dados, é possível pulverizar ações dentro do ecossistema para lidar com a adaptação dinâmica a eventos e alterações globais.

O olhar holístico para o futuro, prevendo diferentes dinâmicas e possíveis alterações é o que nos faz estar preparados para modificação na rota do mercado e comportamento do consumidor.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em março é de US$ 355,733 bilhões. Segundo a instituição, em março de 2023 a dívida estava em US$ 321,342 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 265,451 bilhões em março, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 90,282 bilhões.

A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 455 milhões em março. O valor reflete a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil no período. Em março de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 546 milhões.

O desempenho da conta de viagens internacionais no terceiro mês deste ano foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,046 bilhão. Já o gasto dos estrangeiros em viagem ao Brasil ficou em US$ 592 milhões em março.

A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 1,313 milhões no acumulado do ano. No mesmo período de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 1,526 milhões.

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 3,420 bilhões em março, informou o Banco Central. Em igual mês de 2023, o resultado havia sido negativo em US$ 3,322 milhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 118 milhões no terceiro mês do ano. Em março do ano anterior, ele havia sido negativo em US$ 348 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 3,230 bilhões em março. No mesmo mês de 2023, havia ficado positivo em US$ 1,715 bilhões.

No acumulado de 2024 até março, o investimento estrangeiro em ações brasileiras acumulou saldo negativo de US$ 7,032 bilhões, enquanto o investimento em fundos de investimento mostrou entrada líquida de US$ 839 milhões. Em títulos de renda fixa negociados no País, o saldo foi positivo em US$ 6,630 bilhões no acumulado do ano.

Taxa de rolagem

O Banco Central também informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 110% em março. Esse patamar significa que houve captação de valor em quantidade mais do que suficiente para rolar compromissos das empresas no período, ficando um pouco acima do total. O resultado foi maior do que o verificado em março de 2023, quando a taxa havia sido de 81%.

De acordo com os números agora apresentados pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 298% em março. No mesmo mês do ano anterior, havia sido de 33%. Já os empréstimos diretos atingiram 103% no terceiro mês de 2024, ante 91% de março de 2023.

No acumulado de 2024 até março, a taxa de rolagem total ficou em 137%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 377% e os empréstimos diretos, de 124% no período.

O post Dívida externa bruta estimada é de US$ 355,733 bilhões em março, afirma BC apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

SIGILO NAS VIAGENS DE AUTORIDADES NOS JATINHOS DA FAB

 

História de LUCAS MARCHESINI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) tomada nessa terça-feira (30) permite colocar em sigilo os voos realizados em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) por altas autoridades.

O órgão de controle entendeu que podem esconder os voos o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e o procurador-geral da República.

O argumento apresentado pelo TCU é de que a divulgação das informações poderia prejudicar a segurança das altas autoridades. Nesse caso, a LAI (Lei de Acesso à Informação) prevê uma exceção na transparência das informações públicas.

O TCU, entretanto, não especificou como a divulgação dos voos após a sua realização pode prejudicar a segurança dessas autoridades.

Hoje, os voos em aviões da FAB são divulgados ativamente pela FAB enquanto a lista de passageiros só é publicada após pedido de LAI. Com a mudança promovida pelo TCU, as autoridades listadas na decisão poderão esconder os voos realizados.

A posição do TCU foi fixada após um pedido da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, comandado pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), para que o TCU realize uma auditoria nos gastos com transporte aéreo em aviões da FAB.

A LAI prevê três graus de sigilo, o menor com prazo de classificação de cinco anos e o maior de 25 anos.

A decisão do plenário do TCU também autorizou a realização da auditoria solicitada pela Câmara dos Deputados e a divulgação da lista de passageiros em todos os voos da FAB.

As regras de utilização de aviões da FAB são regidas por um decreto editado em 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O texto proibiu a requisição de aeronaves por ministros que estejam ocupando o cargo interinamente e foi publicado após o então secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, usar um jato da Aeronáutica para uma viagem exclusiva à Índia enquanto o ministro na época, Onyx Lorenzoni (PL), estava de férias.

O decreto permite a requisição de aviões da FAB pelo vice-presidente, pelos presidentes do Senado, da Câmara e do STF, por ministros e pelos comandantes das Forças Armadas, além do chefe do Estado-Maior.

Apenas os chefes dos Poderes têm o direito de requisitar os voos oficiais para deslocamento para as suas residências permanentes.

CÂMARA DE SÃO PAULO APROVA PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

 

História de PEDRO LOVISI E THIAGO BETHÔNICO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quinta-feira (2), um projeto de lei que autoriza a capital paulista a firmar contrato com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de SP) nas mãos da iniciativa privada.

Na prática, a decisão dá sinal verde para que a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) siga com o processo de desestatização da companhia —a capital responde por quase metade do faturamento da Sabesp, e uma não adesão à empresa privatizada diminuiria o interesse pelas ações da empresa.

O projeto foi apoiado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que o sancionou no começo da noite, conforme edição extra do Diário Oficial do Município. Nunes é candidato à reeleição no pleito municipal em outubro.

O texto foi aprovado com 37 votos a favor e 17 contrários —o vereador Adilson Amadeu (União Brasil) não votou.

A sessão foi marcada por protestos e contestação na Justiça. Isso porque, minutos após o início da discussão no plenário, o TJSP (Tribunal de Justiça de SP) emitiu uma decisão que causou polêmica entre os parlamentares.

O documento, assinado pela juíza Celina Kiyomi Toyoshima, ressaltava que a votação na Câmara não poderia acontecer sem o cumprimento de obrigações judiciais recentes. No entanto, os efeitos dessa decisão deixaram dúvidas.

Na semana passada, a Justiça determinou que a Casa só poderia fazer a votação definitiva do projeto após a realização de todas as audiências públicas e a entrega de um estudo sobre o impacto que a privatização causará ao município.

Para a oposição, o documento emitido pelo TJSP nesta quinta determinava a suspensão da sessão em andamento. Um dos principais argumentos era de que o estudo apresentado pela Prefeitura de São Paulo não tinha validade. Com quatro páginas, o documento é assinado por Fernando Chucre, secretário executivo de Planejamento e Entregas Prioritárias da Secretaria de Governo. Parcela dos parlamentares da oposição já aposta que a sessão desta quinta será anulada.

Já os vereadores favoráveis ao projeto argumentaram que a decisão do TJSP não suspendia a sessão.

“A Justiça, em momento algum, suspendeu a votação […]. A liminar dela preconizava que nós deveríamos ofertar a ela o impacto orçamentário, e o mesmo se encontra nos autos no processo dela”, disse o presidente da Câmara, Milton Leite, à imprensa, após a votação. “Não temo que [a votação] seja anulada”, acrescentou, ao ser questionado sobre a promessa da oposição de questionar o resultado na Justiça.

No fim da tarde, o Ministério Público de São Paulo se manifestou dizendo que a decisão do TJSP significava que a votação do projeto estava suspensa.

O órgão pede à Justiça que dê à Câmara Municipal 48 horas para apresentar análises técnicas sobre o estudo de impacto divulgado pela prefeitura. A Procuradoria também pede para que a Câmara “comprove que os estudos técnicos foram amplamente discutidos nas audiências públicas realizadas nos últimos dias”.

A Defensoria Pública de São Paulo também se manifestou favorável à suspensão.

Advogados consultados pela reportagem entenderam que a decisão da juíza Toyoshima determinava que a votação desta quinta não poderia acontecer.

A votação desta quinta revoga os artigos de uma lei municipal de 2009 que estabeleciam que o contrato entre a prefeitura e a Sabesp seria extinto caso o controle acionário da companhia fosse transferido à iniciativa privada.

A autorização para a desestatização da companhia já foi concedida pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) no final do ano passado. Agora, os vereadores da capital paulista aprovaram que a empresa continue operando na cidade —caso não alterassem a lei, o leilão de ações previsto para o meio do ano perderia atratividade, o que dificultaria o processo.

Sozinha, a capital responde por 45% do faturamento da Sabesp. Ou seja, se a maior fonte de receita ficasse fora do pacote, o valor de venda seria reduzido drasticamente.

Os vereadores decidiram ampliar os ganhos que a capital terá com o novo contrato no projeto votado nesta quinta. O texto propõe alteração de 13% para 25% a parte da receita bruta da empresa que deve ser destinada a investimentos na capital até 2029. O texto aprovado em 1º turno fixava a alíquota de 20%. A partir da próxima década, porém, o valor deve voltar a ser de 13%.

Os vereadores favoráveis à privatização também fecharam acordo para que a Sabesp antecipe 5,5% da receita bruta destinada ao Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura para o período de 2025 a 2029. O projeto aprovado em abril prevê antecipação de 3%.

O Governo de São Paulo detém hoje 50,3% das ações da empresa e pode vender até 30% do total, segundo o projeto aprovado pelo Legislativo estadual.

A concessão prevê investimentos na ordem dos R$ 68 bilhões em saneamento básico nos próximos cinco anos, dentre os R$ 260 bilhões previstos até 2060, segundo a gestão Tarcísio.

O montante seria necessário para a universalização do saneamento básico até 2029, na versão do governo, com um mínimo de 99% da população com acesso a água potável e 90% a coleta e tratamento de esgoto, como prevê o Novo Marco do Saneamento.

O governo prometeu também um desconto de até 10% na tarifa social de água, destinada a população mais vulnerável.

Pesou contra o projeto do governo, no entanto, os recentes apagões na capital paulista, que têm a distribuição de energia concedida à Enel, empresa privada. Manifestantes contrários à privatização afirmavam que problemas da mesma escala poderiam ocorrer com o saneamento.

“É um processo muito difícil e um dos nossos grandes questionamentos e que estava na liminar é um estudo de impacto financeiro para a cidade e a resposta que a gente teve é que não há impacto na cidade. Então, mais uma vez a gente tem uma grande dificuldade de entender qual a vantagem de fato que teria a cidade de SP ao aceitar um acordo como esse”, disse a vereadora Elaine Mineiro (PSOL). “Considerando os exemplos que a gente tem em outros estados e outras regiões, a gente percebe que não tem vantagem nenhuma; no nosso ponto de vista, a gente vai ter uma piora no serviço e um aumento no valor da conta”.

Para a base do governo, no entanto, a privatização trará benefícios. “A gente passa a garantir a universalização do saneamento na cidade de São Paulo de uma maneira mais rápida”, disse Rubinho Nunes (União Brasil). “A cidade ganha segurança no abastecimento de água e qualidade”.

Antes da votação, pela manhã, houve uma audiência pública na Câmara para debater o tema. O auditório onde a audiência ocorre ficou dividido entre pessoas favoráveis e contrárias à venda da empresa.

Alguns manifestantes contrários à privatização foram impedidos de entrar na Casa, o que gerou discussão logo no início da audiência. Rubinho Nunes, presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, disse que os barrados não tinham senha para entrar na audiência.

Durante a discussão, Nunes chegou a acertar, sem intenção, uma garrafa d’água no vereador Jair Tatto (PT). A garrafa foi trazida pelo público contrário à privatização.

Ao longo dos discursos, alguns participantes foram expulsos do auditório. Uma manifestante pró-privatização, por exemplo, foi conduzida por guardas municipais à saída do local após lançar um papel contra um orador contrário à venda da empresa. Cerca de 90 guardas foram mobilizados para a Câmara.

Uma manifestação organizada por movimentos sociais também aconteceu em frente ao prédio da Casa. Em alguns momentos, os manifestantes soltaram rojões.

RAIO-X DA SABESP

Fundação: 1973

Lucro líquido em 2023: R$ 3,5 bilhões

Valor de mercado: R$ 57 bilhões

Funcionários: 11.170

Municípios atendidos: 375

População atendida: 28,4 milhões

ENCHENTE JAMAIS VISTA NO RIO GRANDE DO SUL DIZ O GOVERNADOR

 

História de FÁBIO PESCARINI – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a região metropolitana de Porto Alegre deverá ter uma enchente jamais vista nesta sexta-feira (3).

A afirmação foi feita na noite desta quinta (2), durante transmissão de vídeo feita pela internet para relatar o balanço das chuvas no estado –segundo ele, o Rio Grande do Sul contabiliza 29 mortos e há 60 desaparecidos.

“Teremos a elevação do [lago] Guaíba num patamar que nunca vimos e vamos precisar que as pessoas se coloquem em situações de segurança”, afirmou o tucano.

De acordo com o governo, por volta das 20h30 desta quinta o nível de água do Guaíba já havia igualado os 3,46 metros da enchente de setembro do ano passado e subia, em média, 8 centímetros por hora. Assim, a estimativa é que ele chegue a 4 metros durante a madrugada desta sexta e há a expectativa que alcance 5 metros no fim da tarde.

Leite comparou a situação atual com a enchente de 1941, apontada como a maior da história, quando o Guaíba chegou a 4,75 metros.

Conforme o hidrólogo Pedro Luiz Camargo, da sala de situação montada pelo governo para enfrentar a tragédia, a bacia hidrográfica do Guaíba tinha nesta quinta as maiores cheias já registradas.

“O que está vindo de água pelo Jacuí e pelo Taquari [rios] vai vir para a região metropolitana”, disse Leite. “Esses rios vão continuar elevados durante o fim de semana. Vão demorar a baixar.”

A Defesa Civil estadual alertou que a condição hidrológica atual em todo o estado é de níveis muito acima da cota de inundação em decorrência dos extremos volumes precipitados, e com tendências de manutenção destas cheias, principalmente nas bacias dos rios Jacuí, Taquari-Antas e Caí, que já atingiram cota de inundação histórica e devem manter essa condição em função da previsão de novos volumes de chuva até sábado (4).

O hidrólogo Camargo alertou a zona sul de Porto Alegre e os municípios Barra do Ribeiro, Guíba e Eldorado do Sul, e as ilhas do lago Guaíba, serão as regiões mais atingidas.

“A região do aeroporto até o Shopping BarraSul possui um sistema de contenção e não deve ser afetada de forma muito significativa”, disse Camargo.

Por causa das cheias, a Prefeitura de Porto Alegre deu início na manhã desta quinta à operação de fechamento das comportas da cidade.

A determinação do fechamento das comportas foi feita na noite de quarta (1º) pelo prefeito Sebastião Melo (MDB) após análise dos órgãos do CEIC-POA (Centro Integrado de Coordenação de Serviços).

As primeiras das seis comportas a serem fechadas ficam nos armazéns A3 e A4 do porto da cidade.

O nível de alerta para a região do centro histórico é de 2,5 metros, e 3 m para inundação.

A região das ilhas do município devem ser as mais afetadas pelas cheias, já que a inundação nesta região ocorre após o nível do rio atingir 2,2 m.

Por causa da previsão de mais chuva, a Defesa Civil indicou condição de risco para inundação severa para as regiões demarcadas em vermelho no mapa hidrológico, “além da possibilidade de deslizamentos, queda de pontes, encostas e grandes movimentos de massa”.

Na noite desta quinta, a Prefeitura de Porto Alegre decretou estado de calamidade pública. O decreto autoriza a administração a empregar todos os recursos e voluntários na assistência à população atingida pela chuva e restabelecimento de serviços.

“O Guaíba está avançando e, apesar do fechamento das comportas do cais Mauá, há a possibilidade de alagamentos”, afirmou Melo, em texto publicado no site do município, pedindo atenção de moradores do centro histórico e do 4º Distrito.

A Defesa Civil de Porto Alegre divulgou um novo alerta nesta quinta-feira, indicando a possibilidade de continuidade das chuvas extremas até o meio-dia de segunda-feira (6).

De acordo com a administração municipal, 304 pessoas estavam acolhidas em abrigos temporários no município nesta quinta.

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO DO GOVERNO FEDERAL SERÁ REALIZADO NESSE DOMINGO DIA 5/5

História de TAMARA NASSIF – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As provas do CNU (Concurso Nacional Unificado) vão ser aplicadas neste domingo (5) em 228 cidades de todo o país. Ao todo, 2,1 milhões de candidatos competem pelas 6.640 vagas disponíveis no serviço público, em 21 órgãos ligados ao governo federal.

Com a seleção batendo à porta, é preciso ficar atento ao que levar no dia da prova.

Todos os candidatos deverão apresentar o cartão de confirmação de inscrição impresso e um documento original com foto, como:

RG ou RG virtual

CNH ou CNH digital

Título de eleitor ou e-Título

Carteira de Identidade Militar

Certificado de reservista ou dispensa militar

Carteiras expedidas por órgãos fiscalizadores de exercício profissional, como OAB ou CRM

Carteira de Trabalho

Passaporte brasileiro

Não serão aceitas cópias, mesmo que autenticadas, e, no caso de um documento digital, é preciso que o candidato o mostre diretamente do aplicativo. A recomendação é que ele já esteja baixado, uma vez que fotos e capturas de tela não serão aceitos e o aplicativo funciona sem internet.

Caso o candidato não tenha o documento de identidade em mãos por motivos de perda, roubo ou furto, ele deverá entregar um boletim de ocorrência expedido até 90 dias antes do dia da prova.

Em relação ao material, é necessário levar caneta preta de material transparente. A dica de especialistas é levar mais de uma, por precaução, já que não serão aceitos lápis, lapiseiras ou canetas de tinta azul. Os concorrentes não poderão se comunicar durante as provas, nem para pedir uma caneta emprestada.

O candidato ainda pode levar alimentos e bebidas, desde que as embalagens estejam lacradas e as garrafas sejam transparentes.

É recomendado, ainda, o uso de roupas e sapatos confortáveis no dia da prova. O país vive uma onda de calor, então vale checar as temperaturas esperadas para domingo para evitar desconfortos térmicos.

Não serão permitidos relógios, tampouco o uso de óculos escuros ou acessórios de chapelaria, como chapéus, bonés, gorros, protetores auriculares, entre outros.

Também é vedado o uso de aparelhos eletrônicos de qualquer natureza, como agendas eletrônicas, livros digitais, gravadores, pendrives, tocadores de música, fones de ouvido e chaves com alarme. Se for constatado o uso ou porte de algum material não autorizado durante a prova, inclusive de apostilas, livros ou anotações, o candidato será desclassificado.

Será fornecido um envelope porta-objetos para guardar pertences, como telefone celular, que deverá ficar desligado durante toda a prova. Lembre-se de desativar alarmes e notificações que possam soar mesmo com o aparelho desligado, pois, caso emita algum barulho, o dono será imediatamente eliminado.

Após lacrado, o envelope só poderá ser aberto fora dos locais de prova.

Os candidatos também não poderão levar o caderno de provas para casa ou anotar as respostas no cartão de inscrição, que não poderá ter rasuras.

A ideia é “coibir que eventuais quadrilhas acessem as questões e, consequentemente, enviem as respostas para aplicantes que estão fazendo o concurso”, diz o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, responsável pelo certame) em nota oficial.

Há ainda o tempo mínimo de permanência de duas horas em ambos os turnos. Caso o candidato saia do local de prova antes, será eliminado do concurso.

 

LULA NÃO CONSEGUE SE CONECTAR COM OS TRABALHADORES DO SÉCULO 21

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

É histórica, desde já, a constrangedora foto do presidente Lula da Silva discursando para um punhado de gatos-pingados em pleno 1.º de Maio. A imagem não deixa margem para dúvida: a agenda política da esquerda – e a do PT, em particular – se desvela hoje tão vazia quanto a minguada plateia reunida anteontem no estacionamento do estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste da capital paulista. Pouca gente se abalou a ouvir o que Lula tinha a dizer no Dia do Trabalho porque o próprio presidente não consegue se conectar com os trabalhadores do século 21.

Em cima do palanque, confrontado por tantas clareiras diante de seus olhos mal-acostumados com aquela cena desoladora, especialmente no Dia do Trabalho, Lula se exasperou. “O ato está mal convocado”, resmungou o petista. “Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”, reclamou, dirigindo a bronca ao secretário-geral da Presidência, Márcio Macedo, a quem Lula atribuiu a missão de ser o “responsável pelo movimento social brasileiro”, seja lá o que isso signifique.

Não se sabe qual foi a estratégia de comunicação do governo para a celebração do Dia do Trabalho, um marco importante para a construção da persona pública de Lula, por razões óbvias. O fato é que, por mais brilhante que essa estratégia tivesse sido – e ainda por cima contando com recursos dos contribuintes, por meio da Lei Rouanet, de patrocínio da Petrobras e de filmagem da estatal Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) –, o ato não poderia ser diferente do fiasco que foi por uma razão fundamental: o Brasil é governado por um presidente que não viu o tempo passar.

Lula ainda pensa como o sindicalista que eletrizava os trabalhadores com seus discursos na Vila Euclides, São Bernardo do Campo (SP), no fim dos anos 1970. Não apenas o País não é o mesmo no qual Lula ascendeu como uma liderança política popular, como o mundo mudou por completo desde que o petista chegou à Presidência pela primeira vez, há mais de 20 anos. Ao longo desse tempo, houve transformações profundas não só das relações de trabalho – outrora baseadas na oposição entre patrões e empregados –, mas também, e principalmente, na visão que os próprios trabalhadores passaram a ter de seus meios de subsistência.

Fortíssimos durante décadas, até por força de imposição legal, os sindicatos e as centrais sindicais, que tradicionalmente enchiam as ruas no 1.º de Maio, hoje não passam de um decalque esmaecido de uma representação profissional que no auge do sindicalismo já era passível de críticas por suas vinculações partidárias. De uns anos para cá, as guildas estão irremediavelmente desacreditadas por uma massa de trabalhadores que não se sentem representados nem querem sê-lo, muito mais interessados que estão em empreender por conta própria.

Nem Lula nem o PT enxergam isso. Basta dizer que reduziram o fiasco do 1.º de Maio a um problema de “comunicação”. Tanto não compreendem a transformação da realidade que os cerca que, dia sim e outro também, insistem em condenar a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso em 2017. Ao contrário de “precarizar” o mercado de trabalho, como acusam esses ditos “progressistas”, a reforma se impôs pela realidade de milhões de trabalhadores autônomos que já eram precarizados e, portanto, precisavam de um marco legal para protegê-los – e proteger, sobretudo, sua liberdade de tomar as rédeas da própria vida.

O mercado de trabalho está aquecido e a renda média aumentou, ainda que pouco. Mas nem assim os trabalhadores, ao que parece, conseguem vincular esse cenário menos adverso à figura do presidente da República. Decerto porque, como ficou claro em seu discurso em Itaquera, Lula não tem qualquer projeção de futuro mais auspiciosa a lhes oferecer. E, ademais, porque o petista insiste em uma agenda econômica fracassada, baseada no intervencionismo e no desbragado gasto estatal, que, ao longo dos governos petistas, prejudicou justamente a chamada classe trabalhadora.

Lula pode não ter visão sobre o novo mundo do trabalho. Mas os trabalhadores têm memória.

O MAIOR PRODUTOR DE ÁLCOOL E AÇUCAR DO MUNDO VAI RECEBER PRÊMIO NA ITÁLIA

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Como marco dos 150 anos da imigração italiana no Brasil, prêmio Ciccillo Matarazzo per italiani nel mondo vai homenagear descendentes de italianos que se notabilizaram nas áreas cultural e empresarial

No próximo dia 6 de maio, o empresário descendente de italianos Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan, recebe o prêmio Ciccillo Matarazzo per italiani nel mondo, criado neste ano por Andrea Matarazzo com apoio da associação Promo Brasile Italia, presidida por Giacomo Guarnera. O prêmio será anual e é destinado a personalidades italianas que se notabilizaram em suas áreas no exterior. A homenagem envolve uma série de apresentações sobre o Brasil como local para se fazer negócios e da liderança de Rubens Ometto em sua vasta área de atuação empresarial. Voltados a cidadãos, agentes da política e empresários italianos, os eventos acontecem nos dias 6, 7 e 8 de maio, nas cidades de Roma e Milão, na Itália. A cerimônia de premiação será na noite do dia 6 de maio na embaixada do Brasil, em Roma.

“O prêmio foi criado neste ano dos 150 anos da imigração italiana no Brasil como um marco para reconhecer o heroísmo, a determinação e a coragem destes homens e mulheres que, deixando para trás sua terra e parte de sua história, ajudando a construir nosso país. Também tem como objetivo mostrar à Itália a dimensão do trabalho empresarial, intelectual e cultural do imigrantes italianos no Brasil”, explica o empresário e ex-embaixador do Brasil na Itália Andrea Matarazzo. Matarazzo é sobrinho-bisneto do imigrante italiano Francesco Matarazzo, que saiu da cidade de Castellabate em 1881 e veio para o Brasil, onde criou o maior conglomerado industrial da América Latina à época. O prêmio leva o nome de outro proeminente descendente de italianos, Ciccillo Matarazzo, filho do também imigrante senador Andrea Matarazzo, o maior mecenas brasileiro, que criou a Bienal de São Paulo, o MAM, o MAC, a Cia. Vera Cruz de Cinema e outras instituições culturais que representam seu imenso legado no Brasil.

Sobre o homenageado, Andrea Matarazzo resume, em uma frase, os motivos que levaram à escolha de Rubens Ometto: “Controla um dos maiores grupos empresariais do Brasil e é o maior produtor de açúcar e álcool do mundo. Ele é um italiano, que mora em São Paulo”. Bisneto de Antonio Ometto, que saiu de Padova, na Itália, em 1887 e se estabeleceu no interior do estado de São Paulo para trabalhar na agricultura, Rubens Ometto é engenheiro politécnico formado pela USP e presidente dos conselhos de administração da Cosan, Raízen, Compass Gás e Energia, Comgás e Rumo. Aos 24 anos, Ometto foi contratado como diretor financeiro de um dos maiores complexos industriais do Brasil, a Votorantim. Entrou na empresa de sua família em 1981 e, aos 38 anos, em 1988, assumiu a presidência das duas usinas de açúcar criadas pelo seu avô. Neste período, Rubens Ometto ampliou e diversificou a companhia transformando o grupo Cosan em um dos maiores grupos econômicos do país, que fatura, atualmente, 50 bilhões de euros por ano.

O grupo produz, hoje, açúcar e álcool em 25 usinas que cultivam 1,25 milhão de hectares de terra pelo Brasil. Com o tempo, Ometto tomou a decisão de realizar investimentos em gás natural, adquirindo e ampliando a Comgás, a maior empresa de gás natural do Brasil, que distribui 60% do gás encanado brasileiro a mais de quatro milhões de usuários. Na área de logística e transporte ferroviário, o grupo atua, através da Rumo, com uma frota de 1,2 mil locomotivas, 13,5 mil quilômetros de trilhos e 18 terminais, sendo a única empresa de transporte ferroviário privado do Brasil. Na área de etanol e lubrificantes, a empresa tem fábricas no Brasil, Estados Unidos e Europa e distribui seus produtos em mais de oito mil postos de combustível no Brasil. Em recente investimento, o grupo Cosan adquiriu cerca de 5% da Vale, a segunda maior mineradora do mundo.

Troféu assinado por Maria Bonomi – O prêmio Ciccillo Matarazzo per Italiani nel mondo terá a entrega de uma escultura feita pela artista plástica Maria Bonomi. Também italiana e imigrante, Maria Bonomi é nascida em Meina, no Piemonte. Bonomi se notabilizou no Brasil e no mundo como gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa e professora, tendo participado da Bienal de Veneza e várias outras exposições internacionais. É autora do mural em concreto Ascenção, localizado no altar da Igreja da Cruz Torta em Pinheiros, entre diversos monumentos públicos em São Paulo, além de ter obras fazendo parte de acervos permanentes de museus como a Pinacoteca do Estado de São Paulo. A escultura da premiação assinada por Bonomi tem como temática os tema central do projeto, que são os 150 anos da imigração italiana no Brasil. O troféu, de estrutura pequena, é feito de bronze e aço, com diversas referências visuais de aspectos da imigração italiana ao Brasil, como a menção às origens destes viajantes – casas, povoados, cidades; a simplicidade dos cidadãos, em sua maioria vindos de zonas rurais; uma forma ascendente, fazendo referência ao desejo de trabalhar e prosperar no novo mundo; a vela de um navio, representando a travessia. Como materiais, Maria Bonomi escolheu o bronze representando o velho mundo – a Itália – se fundindo com o aço, que é o novo mundo, para onde se estava indo.

Júri – O júri que escolheu o homenageado deste ano e seguirá nos anos seguintes é formado pelo embaixador do Brasil na Itália Renato Mosca; embaixador da Itália no Brasil Alessandro Cortese; cônsul italiano em São Paulo Domenico Fornara; Sergio Comolatti; Sandra Papaiz; Rubens Ricupero; Maria Bonomi; Luisa Strina; José Luiz Farina, presidente do Colégio Dante Alighieri; representantes do Istituto Italiano di Cultura e da associação Promo Brasile, entre outros.

Imigração italiana no Brasil, breve contexto – Em 21 de fevereiro de 1874, o navio La Sofia chegou com o primeiro grupo de italianos em Vitória, Espírito Santo. A embarcação havia saído de Genova, no Norte da Itália, com cerca de 400 pessoas em uma viagem que, acompanhada por um médico e um padre, levou 45 dias para chegar no destino. Este momento marcaria o início da imigração em massa dos italianos ao Brasil, a partir do qual os fluxos seriam mais e mais intensos. Segundo o IBGE, de 1870 a 1920, um fluxo de cerca de 1,4 milhão de italianos entrou no Brasil, representando 42% do total de estrangeiros que vieram nesse período.

Sobre Andrea Matarazzo – De embaixador do Brasil na Itália a ministro e empresário ítalo-brasileiro, Andrea Matarazzo tem vasta experiência nas áreas pública e privada. No período em que chefiou a Embaixada do Brasil em Roma, promoveu intercâmbios empresariais, incentivando o comércio entre os dois países e fortalecendo a inovação e competência técnica das instituições. Levou o então presidente Fernando Henrique Cardoso duas vezes à Itália, onde assinou acordos e tratados. Presidente da Matarazzo Holding e diretor da Fiesp, Matarazzo tem mais de 30 anos de vida pública e atuou nos governos Federal, Estadual e Municipal. Por tantos serviços prestados, recebeu honrarias como Ordem do Rio Branco (Grau Grã Cruz), Gran Oficial Infante Dom Henrique (Governo de Portugal) e Grande Ufficiale (Mérito da República Italiana). Ministro da Comunicação no governo FHC, no estado de São Paulo foi secretário de Estado de Energia, secretário de Cultura e presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). No município, foi subprefeito da Sé; secretário Municipal de Serviços, secretário das Subprefeituras e vereador. Andrea Matarazzo é sobrinho-neto de Ciccillo Matarazzo, que batiza o prêmio.

Sobre Rubens Ometto – Rubens Ometto Silveira Mello é presidente dos Conselhos de Administração da Cosan, Raízen, Compass Gás e Energia, Comgás e Rumo, além de acionista controlador das empresas. Ele tem mais de 30 anos de experiência na gestão de grandes empresas, nas áreas administrativa e financeira. Um dos empresários mais atuantes no setor do agronegócio, é um dos fundadores da Associação Brasileira da Indústria de Cana (Única) e, desde 2015, membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Foi condecorado com a Ordem do Mérito da República da Itália, em 2005; foi eleito Engenheiro do Ano pelo Instituto de Engenharia, em 2006; Empreendedor do Ano, em 2010, pela revista Dinheiro; Personalidade do Ano, em 2013, em Londres, pela Câmara de Comércio Brasil Reino Unido; Homem do Ano, em 2014, em Nova York, pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Em 2023, foi eleito destaque na premiação Executivo de Valor na categoria Presidente de Conselho de Administração, promovida pelo jornal Valor Econômico, e ganhou, no mesmo ano, a Gold Medal da Americas Society, por sua destacada liderança como um dos líderes empresariais mais importantes e impactantes do Brasil e do continente americano.

Sobre Ciccillo Matarazzo – Francisco Antônio Paulo Matarazzo Sobrinho, mais conhecido como Ciccillo Matarazzo, fundou a Pignatari e Matarazzo para, em seguida, ficar à frente da Metalurgica Matarazzo – hoje presidida por Andrea Matarazzo. Tomou a liderança do projeto de criação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM, estabelecido em 1948. No mesmo ano, com o amigo e engenheiro Franco Zampari criou o Teatro Brasileiro de Comédia – TBC, e em 49 a Companhia Vera Cruz. Ciccillo presidiu a comissão que seria responsável pela comemoração dos 400 anos da cidade: a Comissão do IV Centenário da cidade. O local escolhido para sediar a maior parte dos eventos foi o Ibirapuera, onde ele planejou, com Manequinho Lopes, construir o Parque do Ibirapuera, para cujo conjunto de edificações, a comissão convidou o arquiteto Oscar Niemeyer. Mais tarde, Ciccillo propôs a realização de uma grande mostra internacional inspirada na Bienal de Veneza: a Bienal Internacional de São Paulo, que teve sua primeira edição em 1951.

Serviço

Programação prêmio Ciccillo Matarazzo per italiani nel mondo

Segunda-feira, 6 de maio de 2024 – Roma

15 horas: Evento da Organização Intarnacional Italo Americana (IILA) em colaboração com Lide Itália pelos 150 anos da imigração italiana no Brasil

19h30: Entrega do prêmio Italiani nel estero – Ciccillo Matarazzo

Embaixada do Brasil em Roma

Terça-feira, 7 de maio de 2024, 10 horas – Roma

Pronunciamento de Rubens Ometto no parlamento italiano no âmbito da Comissão de Relações Exteriores da Casa

Quarta-feira, 8 de maio de 2024, 10 horas – Milão

Palestra de Rubens Ometto “O Brasil: potência agrícola e energética” organizado pelo Lide Itália

 

EMPREENDER NO BRASIL É UM VERDADEIRO LABIRINTO ONDE OS ENTRAVES BUROCRÁTICOS E OS IMPOSTOS ALTOS PREJUDICAM A VIDA DO EMPREENDEDOR

 

André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).

Mesmo com um mercado gigantesco e um povo cheio de ideias, empreender no Brasil pode ser um verdadeiro labirinto. Estudos importantes como o Índice de Facilidade de Fazer Negócios, do Banco Mundial, e o Relatório Global de Competitividade, do Fórum Econômico Mundial, colocam o Brasil numa posição nada invejável. Eles mostram como a burocracia, os impostos altos e os problemas de infraestrutura complicam a vida de quem quer abrir e manter uma empresa aqui. Além disso, a economia do país sobe e desce como uma montanha-russa, tornando tudo ainda mais imprevisível para negócios e investidores.

Mas será que tudo está realmente perdido? O contador e mestre em negócios internacionais, André Charone, que estudou Empreendedorismo em Países Emergentes na Universidade de Harvard, acredita que, com algumas mudanças importantes, como simplificar as regras para as empresas, rever os impostos e melhorar estradas e portos, o Brasil pode sim se tornar um lugar incrível para empreender.

“O Brasil tem tudo para ser um líder econômico global, só precisa ajustar os trilhos para que os negócios possam acelerar sem tantos obstáculos”, André Charone.

Labirinto Burocrático: A Complexidade que Atrasa os Negócios

No Brasil, enfrentar a burocracia é como tentar sair de um labirinto sem fim, especialmente para quem está tentando dar vida a uma nova empresa. André Charone aponta que esse emaranhado de procedimentos e regulamentações não só atrasa a abertura de empresas, mas também faz com que os custos operacionais disparem. Em um cenário global onde agilidade e eficiência são fundamentais, essa realidade coloca as empresas brasileiras em uma posição desfavorável na corrida internacional.

Esse problema burocrático é tão sério que o Brasil figura na 124ª posição no Índice de Facilidade de Fazer Negócios, entre 190 países avaliados. Para se ter uma ideia do impacto disso no dia a dia das empresas, estudos apontam que, em média, são necessárias cerca de 1.500 horas por ano apenas para que uma empresa consiga cumprir com todas as exigências tributárias e fiscais do país. “Esse número exorbitante de horas dedicadas à burocracia não só consome um tempo valioso, mas também representa um custo elevado para as empresas, dificultando ainda mais a jornada de quem empreende no Brasil”, reforça Charone.

Carga Tributária Exorbitante e Complexidade Fiscal

No Brasil, lidar com os impostos é como tentar encontrar a saída de um labirinto especialmente complexo e cheio de armadilhas. As empresas se deparam com uma teia de taxas, contribuições e regras fiscais que frequentemente se contradizem ou se sobrepõem, tornando o sistema tributário brasileiro um dos mais complicados do mundo. André Charone ressalta que essa complexidade e a alta carga tributária não só reduzem os lucros das empresas, mas também as obrigam a buscar especialistas para não se perderem nesse emaranhado. Segundo o contador e mestre em negócios internacionais, isso eleva ainda mais os custos operacionais dos empreendimentos tupiniquins.

Para ilustrar o peso dessa carga, um estudo recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que a carga tributária no Brasil é uma das mais elevadas entre os países emergentes, representando mais de 33% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse índice coloca uma pressão enorme sobre as empresas, que precisam dedicar uma parcela significativa de seu tempo e recursos apenas para o cumprimento dessas obrigações fiscais.

Infraestrutura e Logística: Desafios na Distribuição

A infraestrutura e a logística no Brasil trazem desafios significativos para as empresas, impactando diretamente sua eficiência e elevando os custos de operação. Problemas como estradas em condições ruins, uma rede ferroviária limitada, e o alto custo de transporte são verdadeiras pedras no sapato para quem tenta fazer negócios no país. Estas questões não só aumentam as despesas com logística, mas também colocam um freio na capacidade das empresas de competir de igual para igual no mercado.

Dados indicam que o Brasil gasta apenas uma fração do que seria necessário em infraestrutura, com cerca de 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) investido na área, enquanto especialistas recomendam um investimento de pelo menos 4% para atender às necessidades básicas de desenvolvimento. Segundo André, essa deficiência se reflete diretamente no custo Brasil – um termo que descreve os diversos custos adicionais que as empresas enfrentam operando no país, incluindo, mas não limitado a, custos logísticos elevados. “Esses desafios infraestruturais e logísticos não apenas tornam mais caro fazer negócios no Brasil, mas também afetam a agilidade e a capacidade das empresas de servir seus clientes de maneira eficaz, sublinhando a urgente necessidade de investimentos e reformas nessa área”, ressalta o mestre em negócios internacionais.

Existe Luz no Fim do Túnel?

Apesar dos numerosos desafios que delineiam o cenário empresarial do Brasil, o país ostenta um potencial inegável para se tornar uma potência econômica. No entanto, para transformar esse potencial em realidade, é imperativo que sejam implementadas reformas estruturais profundas e coerentes. Segundo Charone, as soluções passam necessariamente por uma reforma tributária completa e abrangente que verdadeiramente simplifique o sistema de impostos, tornando-o mais justo e menos oneroso para as empresas. Tal medida reduziria a complexidade e o custo associado à conformidade fiscal, incentivando assim o empreendedorismo e atração de investimentos.

Além disso, o contador destaca que uma reforma administrativa que modernize a máquina pública é essencial para desburocratizar os processos de abertura e gestão de empresas no país. Segundo ele, isso inclui a digitalização de serviços, a implementação de janelas únicas para processos empresariais e a eliminação de redundâncias regulatórias que hoje asfixiam o potencial empresarial. Investimentos maciços em infraestrutura e educação também se fazem necessários para garantir que as empresas possam operar eficientemente e que o país possa desenvolver o capital humano capaz de sustentar e expandir a inovação. A colaboração entre o setor privado e o governo é fundamental nesse processo, requerendo um comprometimento conjunto para uma visão de longo prazo do desenvolvimento econômico do Brasil.

Para Charone, a implementação dessas reformas não apenas criaria um ambiente mais favorável aos negócios, mas também posicionaria o Brasil como um líder atrativo no mercado global, capaz de competir de igual para igual com outras economias avançadas. O caminho para um Brasil mais próspero e inovador está claro. Agora, é essencial que haja vontade política e um esforço conjunto da sociedade para realizar as mudanças necessárias, garantindo assim um futuro econômico brilhante para o país.PageMaker including versions of Lorem Ipsum.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

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quinta-feira, 2 de maio de 2024

CONTRATO CARO DO GOVERNO PARA AS REDES SOCIAIS PARA FAZER PROPAGANDA DO GOVERNO

 

História de FÁBIO ZANINI – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas associações liberais, o Instituto Ludwig von Mises Brasil e o Instituto Livre Mercado, ingressaram com ação civil pública na Justiça Federal de São Paulo contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, em razão da licitação para contratação de agências para cuidar das redes sociais do governo. O custo é R$ 197,7 milhões anuais.

As entidades afirmam que a contratação viola os princípios constitucionais da moralidade, impessoalidade e isonomia, além de configurar abuso de poder econômico e possível influência indevida na eleição.

Elas pedem liminar para suspender a contratação até o final do período eleitoral. Em caráter definitivo, requerem a anulação da licitação, além do ressarcimento de prejuízos ao erário público.

Secom fecha contrato de R$ 197 mi com quatro agências para gerir redes sociais do governo
Movimentação da equipe de comunicação do presidente Lula para mudar estratégia nas redes foi revelada pelo Estadão; duas das quatro empresas vencedoras nunca fecharam contratos com o governo federal

Weslley Galzo - Terra 

BRASÍLIA – A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) anunciou nesta quarta-feira, 24, os vencedores da licitação de R$ 197,7 milhões, aberta em janeiro deste ano, para contratar quatro agências de publicidade que vão gerir as redes sociais do governo federal. O movimento da equipe do ministro Paulo Pimenta para melhorar a presença digital da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi revelado pelo Estadão.

As vencedoras da concorrência foram as empresas Usina Digital, Área Comunicação, Moringa L2W3 e o Consórcio BR e Tal, composto pela BRMais e a Digi&Tal. Dentre as cinco agências ganhadoras, duas delas nunca firmaram contratos com o governo federal, segundo os dados do Portal da Transparência. Cada agência deve embolsar cerca de R$ 49 milhões cada por contratos com duração de um ano, que podem ser prorrogados.

A única agência vencedora que tem um histórico consolidado de contratos com órgãos federais é a BRMais, que já recebeu R$ 145 milhões por serviços prestados à União. As empresas Moringa L2W3 e Digi&Tal receberam cerca de R$ 202 mil e R$ 94 mil do governo federal, respectivamente. Já a Usina Digital e a Área Comunicação estão entre as iniciantes no rol de vencedoras.

A mudança na comunicação digital do governo é a nova aposta do Palácio do Planalto para elevar os índices de popularidade do governo Lula que caem em todas as pesquisas realizadas desde o início deste ano. O presidente já reclamou em diversas ocasiões, inclusive publicamente, que não vê as boas ações do governo repercutindo na população.

O governo Lula adotou como critério de escolha das agências a “melhor técnica” em vez do menor preço. As empresas vencedoras tiveram de apresentar propostas técnicas que comprovassem a capacidade de executar tarefas como mapeamento de presença digital dos Ministérios e podcasts. Participaram da disputa 24 empresas, dentre as as quais estão algumas agências de peso e com relação história com o governo federal.
Publicidade

A Secom justificou no edital que a contratação “tem como objetivo o atendimento ao princípio da publicidade e ao direito à informação, por meio de ações de comunicação digital que visam difundir ideias e princípios, posicionar instituições e programas, disseminar iniciativas e políticas públicas, informar e orientar o público em geral”.

As empresas serão responsáveis pela criação, a implementação e o desenvolvimento “de formas inovadoras de comunicação digital, destinadas a expandir os efeitos de mensagens e conteúdo do governo”. Como mostrou o Estadão, uma das principais apostas do governo Lula para ampliar a presença do petista nas redes sociais, o podcast semanal “Conversa com o presidente”, fracassou em índices de audiência e foi descontinuado.

As agências também terão que utilizar “técnicas de machine learning e A.I (inteligência artificial) para realizar a análise de sentimento de notícias de interesse do Governo Federal”. Outro requisito para seleção foi a capacidade das empresas de realizar pesquisas “de alta intensidade” nas redes sociais sobre temas relacionados ao governo. Essas ações mapeiam, por exemplo, a recepção das ações do presidente Lula e de seus ministros no ambiente digital.

Os contratos na área de comunicação e propaganda firmados pela Secom são historicamente elevados e figuram na casa dos três dígitos de milhão. A pasta possui atualmente acordos com quatros agências de publicidade que coordenam as campanhas midiáticas do primeiro escalão do governo. Cada uma dessas empresas ganhou pelo menos R$ 450 milhões na contratação inicial de um ano ocorrida em 2022.

O Estadão revelou que uma dessas empresas contratadas pela Secom ainda no governo Bolsonaro e que teve contratos renovados pela gestão Lula é investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU) por fraude em licitação realizada durante a administração do ex-presidente Michel Temer (MDB). A Agência Nacional de Comunicação possui atualmente mais de R$ 920 milhões em contratos com o governo federal mesmo sob a mira da área de fiscalização. O sócio presidente da empresa já chegou a ser condenado por corrupção em campanhas publicitárias que teriam sido superfaturadas em Rondônia.

DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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