Maria Cristina Diez – Engenheira de softwares e diretora comercial e de marketing da MOST
Não se fala em outra coisa no Brasil a não ser o super-show da diva
pop Madonna nas áreas de Copacabana, no Rio de Janeiro. Não é para
menos! Afinal, a passagem da artista está motivando caravanas de fãs até
de países vizinhos para assistirem ao show que encerra sua turnê
comemorativa de 40 anos de carreira.
Quatro décadas de estrada e a cantora ainda deve motivar milhões a
assistindo. E, há quem diga, pode ser a maior apresentação de Madonna em
toda sua vida. Afinal, as más (ou boas) línguas estimaram um público de
aproximadamente três milhões de pessoas.
Três milhões de pessoas no Rio de Janeiro, em Copacabana, por um
único motivo. É nessas horas que algum antipático deve pensar: “se tiver
um arrastão, todo mundo vai ser roubado”.
Pois bem! Estando numa multidão dessa, logicamente, não é impossível.
Marginalidade existe em todos os lugares. Do Oiapoque ao Chuí. Todavia,
estamos em 2024 e, não somente a sociedade, mas a tecnologia evoluiu
muito. E ainda que a evolução humana não tenha compreendido a falta de
necessidade da violência, a evolução tecnológica se adaptou para
enfrentar tal problema.
Existem hoje recursos que auxiliam tanto as autoridades, quanto
equipes privadas de segurança e, até mesmo, nós, meros fãs (ou apenas
transeuntes), na proteção contra supostas pessoas mal-intencionadas que
não estejam num evento deste porte apenas por pura diversão. A
Inteligência Artificial (IA) está aí para isso. Para encabeçar essa luta
contra a marginalidade.
Não somente nas areias de Copacabana, mas também em estádios de
futebol, em casas de shows, espaços públicos e privados, hall e
corredores de museus, instalações históricas ou em qualquer outro
ambiente com um número elevado de pessoas, a IA nos protege.
Isso porque existem softwares capazes de analisar registros visuais
transformados em dados, em tempo real, identificando padrões e
reconhecendo características individuais para ajudar a localizar e
rastrear pessoas específicas em meio a aglomerações. Além de suas
atividades.
Até mesmo o rosto da Madonna não deve passar aquém dessa tecnologia
de reconhecimento facial. Logo, o software estabelece uma conexão para
reconhecer intrusões ou atividades suspeitas e potenciais incidentes de
segurança por conta dessa fácil e ágil localização. Isso porque é
possível mapear as simetrias entre faces para verificar se são a mesma
pessoa. A partir dessa análise, a ferramenta entrega como resultado um
percentual de similaridade. Com a certificação, cabe agora às equipes
físicas tomarem as providências.
Um adendo: não se trata de uma comparação equivalente à do olho
humano – assim como não se compara escutar Madonna ao vivo no litoral
brasileiro quanto escutá-la pelo aplicativo de música -, mas a IA tem um
papel de muita utilidade, responsabilidade e boa performance na
cobertura de grandes eventos.
O conceito de Lifelong Learning, ou Educação para a Vida Toda, se
apoia em quatro pilares fundamentais: Aprender a Conhecer, Aprender a
Fazer, Aprender a Conviver e Aprender a Ser.
Essa nova mentalidade referente ao processo educacional parte do
princípio de que não basta mais apenas um curso de graduação, mesmo
quando complementado por um curso de pós-graduação, mas sim um processo
contínuo de aprimoramento e reciclagem. Dessa forma, a educação
continuada seria um processo de aprendizado que vai muito além de obter
um diploma.
Não basta mais um curso de graduação, complementado por uma
pós-graduação, mas sim um processo contínuo de aprimoramento e
reciclagem, preconizam os novos conceitos.
A essa busca de aperfeiçoamento pessoal juntam-se as exigências de um
mercado de trabalho cada vez mais competitivo, que busca profissionais
que dominem técnicas em várias áreas e se mantenham permanentemente
atualizados.
Entre as principais características desenvolvidas pelos profissionais
a partir do conceito de educação continuada listadas por empresas de
Recursos Humanos estão o desenvolvimento de novas habilidades, o
estímulo da criatividade, o domínio de tecnologias e a sede por
conhecimento contínuo.
De acordo com José Cláudio Securato, CEO da Saint Paul Escola de
Negócios, o conceito de Aprendizado ao Longo da Vida (Lifelong Learning)
ganhou impulso por volta de 2010, na esteira da revolução digital.
“Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, hoje 50% das pessoas
precisam se recapacitar, o que representa 4 bilhões de pessoas.”
Securato enfatiza que, em um mundo que se transforma muito rápido, a
ideia de aprender de forma estática perdeu força. Para ele, a primeira
dica para quem quer incorporar o conceito de lifelong learning a seu
cotidiano é não cair na armadilha do conhecimento abundante.
“Hoje temos um certa ‘obesidade de conhecimento’, com inúmeras fontes
disponíveis, podcasts, palestras, muitas vezes gratuitas. Por exemplo,
as pessoas conseguem saber o que é inteligência artificial, mas não
sabem necessariamente aplicar.”
Entre as principais características dos novos professionais estão a
busca por novas habilidades, o estímulo da criatividade, o domínio de
tecnologias e a sede por conhecimento contínuo.
Segundo ele, é preciso diferenciar o saber do conseguir fazer.
“Quando vai para o mercado é preciso saber usar esse conhecimento.
Desenvolver competências nos temas escolhidos.”
Outra medida importante é procurar cursos profundos nas áreas de
interesse. “Não existem milagres. Ninguém vai fazer um curso de fim de
semana e adquirir competência na área. Tem vários benefícios na
abundância de conhecimento, em nível de aprimoramento pessoal. Mas
precisa entender os pontos em que precisa aprimorar e definir uma
estratégia”, afirma ele.
Outra dica útil para estabelecer critérios na educação continuada é
procurar a ajuda de profissionais especializados na gestão de carreiras e
também se aconselhar com os próprios colegas de trabalho. “Hoje, com a
proliferação de influenciadores e youtubers, vivemos uma época de
entretenimento educacional. Isso faz parte da armadilha do falso
aprendizado e acontece em vários campos, com o surgimento de falsas
autoridades nos temas”, afirma Securato.
Para Gabriel Campos, diretor da Provendas Consultoria, que também
atua como consultor empresarial, headhunter e orientador de carreira, é
fundamental que o profissional realize uma revisão e um planejamento da
sua carreira pelo menos a cada dois anos. “Não fique parado, se mexa
dentro da sua área. Não fazer isso pode passar a impressão de que parou
no tempo ou se acomodou. Precisa estar pronto para as mudanças do
mercado, em um mundo em que as coisas ficam obsoletas muito rápido”,
ressalta.
Segundo Cláudia Costin, que desde 2020 integra o Institute for
Lifelong Learning da Unesco, 3 bilhões de postos de trabalho serão
extintos até 2030, substituídos por inteligência artificial e outras
formas de automação. “Os postos criados a partir de agora exigirão novas
competências. Qualquer pessoa que queira se inserir no mercado terá de
se formar novamente, ter nova profissão.”
A psicóloga Letícia Jordani Milaré, que atualmente está aposentada, é
um exemplo de profissional que incorporou o conceito de educação para a
vida toda a seu cotidiano. “Trabalhei em uma multinacional por quase 15
anos, entrei na área de treinamento e logo percebi que tinha muita
coisa para aprender.”
Ela já se formou como coach profissional e está estudando Psicanálise
faz dois anos. “Um curso puxa o outro. Eu sempre fui muito curiosa, mas
acho que precisa ter um propósito, independentemente da idade. Os mais
velhos também precisam se conscientizar dessa necessidade.”
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe.
Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar
lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E
como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma
espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira
outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas,
conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do
Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não
duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a
diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator
entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo.
“Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e
manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é
fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das
pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o
foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo
ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi
possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as
coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma
situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde
você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das
coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o
empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica
importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes
adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso
é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no
primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito
comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes,
receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”,
afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será
fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior
parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado
expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria
fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá
que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a
sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a
trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky
Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto
aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham
glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com
super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa
espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à
tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são
persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará
valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá,
tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos
ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova
tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos
Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e
aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já
falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou
capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para
não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e
entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e
suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos
traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo
dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são
fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao
orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão.
Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e
siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você
não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se
você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm
coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
História de MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) chega ao segundo
Dia do Trabalho deste seu terceiro mandato pressionado pela alta na
reprovação do governo, em busca de mostrar mais resultados, mas sem
novos anúncios para os trabalhadores.
O chefe do Executivo, no entanto, consegue manter apoio das centrais
sindicais, que são pilares históricos de apoio. Um dos trunfos do
governo será o número positivo de vagas de empregos formais.
Na véspera do feriado, o Ministério do Trabalho divulgou dados do
Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostra a
criação de 244.315 Os resultados de emprego devem ser um dos pontos
abordados no discurso do presidente nesta quarta-feira (1º), ao
participar do tradicional ato unificado das centrais sindicais em São
Paulo. O evento será realizado na Neo Química Arena, estádio do
Corinthians, na zona leste.
A criação de empregos tem sido, desde o início do governo, uma das principais defesas de Lula em suas falas públicas.
Além disso, o chefe do Executivo deve mencionar ainda a lei da
igualdade salarial, que busca equiparar salários de homens e mulheres
que ocupem a mesma posição, além do crescimento do PIB (Produto Interno
Bruto) no ano passado.
Dessa forma, Lula chega para o evento com números positivos, mas sem
anúncios para os trabalhadores, o que frustra o governo. Segundo
integrantes da gestão, havia intenção de apresentar algo, mas as
propostas não foram fechadas a tempo.
O 1º de Maio do ano passado foi diferente. Lula divulgou na ocasião a
nova política de valorização do salário mínimo e também o aumento da
faixa de isenção do Imposto de Renda.
O discurso do presidente também teve alta conotação política, com o
evento sendo realizado poucos meses depois dos ataques golpistas de 8 de
janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília.
As últimas semanas têm sido marcadas por pressões do presidente a
seus ministros por um ritmo mais acelerado de entregas. Pesquisas de
aprovação de governo mostram queda nos índices.
Levantamento do Datafolha, divulgado em 21 de março, mostrou que a
aprovação da gestão Lula empatou tecnicamente com a sua rejeição: 35% a
33%. No levantamento de dezembro, o placar estava em 38% a 30% –a margem
de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Lula disse, em café da manhã com jornalistas na semana passada, não
ter esquecido da busca pela queda no preço “da cervejinha e picanha”,
uma de suas promessas de campanha em 2022. Disse ainda que ou diminui o
preço da comida ou aumenta o salário das pessoas.
A inflação no preço dos alimentos é um dos temas citados por
lideranças sindicais quando questionados sobre pontos de preocupação. Os
dirigentes demonstraram ainda estar alinhados com Lula, mesmo que
apontem pautas sem avanços ou se queixarem por não serem recebidos.
Este último ponto foi levantado por Miguel Torres, da Força Sindical.
“Ele [Lula] tem recebido empresários, banqueiros, para almoços e
jantares, mas trabalhadores, não”, disse.
A respeito da ausência de novidades para 1º de maio, Torres atribui à
intenção do governo de apertar as contas para atingir déficit zero e,
sobretudo, ao que ele chama de “Congresso antissocial”.
Para ele, há dificuldade nas negociações de pautas de viés mais social com parlamentares.
Já Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores),
disse ainda esperar novidades para o 1º de Maio, mas insiste que a
relação com o governo tem sido positiva. Mesmo sem encontros com Lula,
Patah afirma que as centrais têm sido tido boa acolhida no Ministério do
Trabalho e na Secretaria-Geral da Presidência.
“Ocorreu valorização do salário mínimo, a questão dos aplicativos de
carro foi caminho importante, igualdade salarial. Tem muita coisa para
fazer ainda? Tem, mas não dá pra deixar de reconhecer isso”, afirmou.
O presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil), Adilson Araújo, afirma que a confiança nas ações do governo
petista, após os anos de governo Michel Temer (MDB) e Bolsonaro, não
significa falta de independência das centrais e que ele se sente à
vontade para criticar, em particular a equipe econômica.
Araújo aponta que o governo, assim como o Congresso Nacional, deveria
cuidar da “aplicabilidade” das medidas anunciadas e já aprovadas. Cita
como exemplo a fiscalização da igualdade salarial e o piso da
enfermagem, aprovado no Congresso mas com efeitos para a iniciativa
privada praticamente anulados após uma decisão do Supremo Tribunal
Federal.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, está com um rol de promessas
não cumpridas, com destaque para mudanças nas regras do
saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O
tema empacou por decisão do Palácio do Planalto. Ele também já prometeu
alterar pontos da reforma trabalhista de 2017, mas também não foi
adiante.
Por outro lado, neste ano, foi apresentado o projeto de lei para
regulamentar o trabalho por aplicativos de transporte de pessoas, que
Marinho já classificou como “semiescravo”.
O tema era promessa de campanha de Lula. O texto chegou na Câmara em
março, após intenso debates, mas não foi bem recebido no Congresso, além
de ser alvo de protestos de motoristas –o projeto está parado na Câmara
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Lula já liberou três vezes
mais emendas parlamentares do que Jair Bolsonaro (PL) em um ano de
eleições municipais.
O Executivo concluiu nesta terça-feira (30) a primeira etapa de
empenho de emendas parlamentares, com a liberação de R$ 14 bilhões entre
janeiro e abril de 2024.
O número é três vezes maior do que o valor empenhado por Bolsonaro no
mesmo período de 2020, quando as prefeituras estavam em disputa. Entre
janeiro e abril daquele ano, foram empenhados R$ 4,18 bilhões.
Os números são da Secretaria das Relações Institucionais, comandada
pelo ministro Alexandre Padilha. “Vamos continuar trabalhando muito,
porque até o dia 30 de junho é o nosso prazo para poder repassar
recursos para os municípios. E o governo federal vai continuar
acelerando”, afirma o ministro.
Segundo ele, até 30 de abril do ano passado o governo tinha empenhado em torno de R$ 350 milhões em emendas.
A relação entre o governo e o Parlamento passa por momentos de
tensão. O Executivo tem sofrido pressão do Parlamento pela liberação de
verbas e pela aprovação de pautas-bomba como a PEC do Quinquênio, para
juízes e integrantes do Ministério Público, entre outras carreiras.
Na semana passada, em entrevista à coluna Mônica Bergamo, o ministro
da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Congresso também precisa
respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, não só o Executivo.
Em resposta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
afirmou que a advertência foi “desnecessária, para não dizer injusta”.
As emendas são o principal mecanismo pelo qual os parlamentares
destinam recursos para os seus redutos –e são ainda mais esperadas e
cobradas em um ano em que a população vai às urnas, como o atual.
O empenho é a primeira fase do gasto, quando o governo se compromete
com determinado pagamento. O desembolso efetivo só ocorre em momento
posterior.
A Secretaria das Relações Institucionais afirma que 92% dos R$ 14
bilhões já comprometidos estão associados a emendas apresentadas para
ações no Ministério da Saúde, o que pode ampliar o investimento no SUS
(Sistema Único de Saúde).
Em fevereiro deste ano, o governo fechou um acordo com parlamentares e
elaborou um calendário para o pagamento das emendas. Elas deverão ser
executadas até o dia 30 de junho, respeitando o limite estabelecido pela
legislação eleitoral.
No ano passado, o Congresso Nacional aprovou no Orçamento um valor
recorde de R$ 53 bilhões para todas as modalidades de emendas
parlamentares.
Mesmo com o veto de Lula (PT) a R$ 5,6 bilhões em emendas de
comissão, deputados e senadores ainda têm um total de R$ 47,5 bilhões
para destinar aos seus redutos em 2024.
História de FÁBIO PUPO E JOÃO GABRIEL – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Brasil deixará de arrecadar R$ 3,7
trilhões até 2055 se não aproveitar novos campos de petróleo, diz estudo
de uma estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
O levantamento servirá para embasar decisões sobre o tema e, por
isso, deve reforçar a argumentação da ala pró-exploração do governo
diante do discurso ambiental pelo afastamento dos combustíveis fósseis.
Os números são da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e apontam que o
valor corresponde a uma média anual de R$ 155 bilhões durante o período
analisado. O montante é quase o orçamento do Bolsa Família (R$ 168
bilhões).
De acordo com os técnicos, caso o governo deixe de explorar novos
campos -como aqueles na Margem Equatorial- começaria a haver declínio
nos royalties e participações especiais (recursos da exploração
direcionados aos cofres públicos) a partir de 2032 .
Daquele ano até 2055, seriam R$ 2,9 trilhões a menos nessa rubrica (o que representa uma média de R$ 121 bilhões por ano).
O levantamento publicado na semana passada afirma que também haveria
uma perda na arrecadação de tributos diretos e indiretos (como IRPJ,
CSLL e PIS/Cofins) de R$ 824 bilhões no mesmo período (ou R$ 34 bilhões
por ano, em média).
Além disso, o documento diz que reduzir a exploração traria a
necessidade de uma importação líquida de petróleo de R$ 2,1 bilhões, de
2024 a 2055, o que afetaria a balança comercial do período.
A EPE afirma que o estudo tem caráter apenas informativo e é
destinado a subsidiar o planejamento do setor energético nacional, sendo
que quaisquer decisões sobre políticas públicas ou diretrizes
estratégicas são de responsabilidade de outras instituições.
As conclusões do levantamento, no entanto, sinalizam a uma visão favorável à continuidade da exploração em território nacional.
“Deixar de produzir petróleo não implicaria a redução drástica das
emissões nacionais [de gases de efeito estufa], uma vez que o consumo
interno de derivados continuaria a existir, e a demanda nacional de
derivados de petróleo é crescente até 2050”, afirma a estatal no
documento.
A manutenção da exploração dos fósseis é contestada por ambientalistas, que defendem uma redução mais acelerada.
A última COP, a conferência anual do clima da ONU (Organização das
Nações Unidas), referendou a ideia do “phase out” dos combustíveis
fósseis –termo que vem sendo traduzido como “saída gradual”.
Em entrevista à Folha, a secretária de Mudança do Clima do Ministério
do Meio Ambiente, Ana Toni, afirmou que ainda não viu um plano no
Brasil para o petróleo bancar a transição energética, e defendeu que o
país acelere o fim do uso dos fósseis.
Heloísa Borges, diretora de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
da EPE, afirma que em diferentes cenários é possível que o Brasil
entregue a meta global de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050
mesmo continuando a explorar petróleo.
Para ela, é necessário aproveitar os recursos e o conhecimento do
setor para o avanço em diferentes frentes da transição energética.
“Como a gente já tem uma cadeia de valor estabelecida no Brasil, a
estratégia ótima é aproveitar essa cadeia de valor e construir
incentivos para que ela se diversifique e para que nossa indústria fique
mais robusta, em vez de tentar avançar em tecnologias que a gente não
domina”, afirma.
“Para isso, a gente precisa aproveitar a renda de petróleo e gás e direcionar essa renda para os setores que a gente quer”, diz.
“Qual a aptidão do Brasil? Biocombustíveis. E a gente pode migrar os
biocombustíveis, acoplar com o setor de óleo e gás e avançar no
biorrefino com combustíveis sintéticos, migrar para a captura de carbono
e para a eólica offshore.”
Outro argumento mencionado pela EPE é que o petróleo brasileiro polui menos do que o estrangeiro.
De acordo com Borges, isso acontece porque o país tem exigências mais
elevadas de segurança e meio ambiente e porque a produtividade do
pré-sal é maior e, portanto, a mesma energia é demandada para resultar
em mais produção.
As declarações estão em sintonia com a do ministro Alexandre Silveira
(Minas e Energia), que afirmou à Folha de S.Paulo neste mês que vê o
Brasil explorando petróleo até se tornar um país desenvolvido.
Também são similares à visão expressa por diferentes participantes de
seminário convidados pelo ministério -que demonstraram alinhamento pela
continuidade da exploração somada ao uso dos recursos para a transição
energética e as demandas sociais do país.
Rosangela Buzanelli, conselheira da Petrobras eleita pelos
trabalhadores, afirma que as reservas atuais do país só existem por no
máximo 13 anos e que o país depende do dinheiro do petróleo.
“Precisamos muito da renda do petróleo para diminuir a pobreza
energética e aumentar o desenvolvimento humano no país. Se não fizermos,
vamos ter de importar de fora com uma pegada de carbono pior que a
nossa. Então não me parece que seja a saída. Precisamos, sim, das novas
fronteiras”, afirma.
Luciana Costa, diretora de Transição Energética e Mudança do Clima do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), diz que,
por outro lado, o debate sobre transição climática não está resolvido
para o Brasil e que as empresas precisam fazer mais.
“As empresas precisam ser pressionadas a investir em novas
tecnologias. O jogo não está ganho para o Brasil, e a gente tem de se
desafiar. Tem de abrir novos campos [de petróleo], sim, mas a gente tem
de se desafiar a acelerar a transição”, afirma.
Ela defende como fundamental intensificar esforços para investimentos
em novas tecnologias, como as eólicas offshore (em alto-mar) -já que a
expertise da Petrobras no oceano pode ser usada para investimento em
novas frentes energéticas.
“O debate tem que migrar do ‘no more oil’ para o debate da urgência
climática, para acelerar as novas tecnologias que custam caro”, diz.
Evitar uma definição restrita de desinformação e focar em mecanismos
de responsabilização e de transparência, com o objetivo de dificultar a
censura e proteger a liberdade de expressão, são as principais sugestões
de especialistas para a regulamentação brasileira das redes sociais no
que diz respeito ao combate às fake news.
Conforme o documento, ao definir em legislação o que se enquadra como
desinformação, alguns países o fizeram de forma ampla ou imprecisa, o
que teve consequências negativas. Por exemplo, a lei contra
desinformação foi utilizada para reprimir adversários políticos na
Rússia, em Singapura e na Etiópia.
União Europeia e Reino Unido sancionaram leis elogiadas por especialistas
O relatório aponta que se saíram melhor as nações que adotaram
iniciativas de promoção da transparência e de responsabilização que
assegurem um ambiente de mídia livre, independente e diversificado. Um
dos exemplos mais citados pelos especialistas enquanto experiência
positiva é a Lei de Serviços Digitais (DSA,
na sigla em inglês), aprovada pela União Europeia, e que pode ser uma
vitrine para a longa discussão que tem sido travada no Brasil.
Em vez de definir a desinformação, a lei se limita a identificar que
conteúdos ilegais são aqueles que refletem as normas existentes no
ambiente fora das redes, ou seja, informações relativas a conteúdos,
produtos, serviços e atividades ilegais, como os discursos de incitação
ao ódio e terroristas.
Na mesma linha, foi redigida a Lei de Segurança Online do Reino Unido,
também apontada por especialistas como boa prática. Em vez de definir o
que é desinformação ou notícia falsa, o texto identifica como conteúdo
ilegal aquele que já é ilegal de acordo com a legislação vigente, como
terrorismo, discurso de ódio e exploração sexual infantil.
A autora do relatório Maria Paula Russo Riva observa que essas duas
legislações impõem medidas alternativas à definição da desinformação.
Veja alguns exemplos:
a elaboração de relatórios de transparência por parte das plataformas;
a atribuição de obrigações de mitigação de riscos sistêmicos que possam gerar danos coletivos à sociedade;
a concessão pelas plataformas de dados para pesquisadores;
a previsão em leis de medidas para empoderar usuários quanto ao poder delas;
a imposição de deveres de transparência quanto à publicidade digital, incluindo propaganda política.
O DSA, ressalta Maria Paula, tem sido um importante modelo para
países em diversos mecanismos, principalmente em relação à noção de
combate aos riscos sistêmicos. “Este modelo não olha para os conteúdos
individuais, mas para as medidas estruturais, visando evitar tais riscos
e promover um ambiente que respeite a liberdade de expressão e o
direito à informação”, afirmou.
Para Liz Nóbrega, jornalista do Desinformante,
iniciativa que analisa o impacto da desinformação na sociedade e
discute as formas de combatê-la, o fato de já se ter um escopo
regulatório robusto na Europa pode favorecer a pressão por mecanismos
igualitários no Brasil. Além disso, ela acredita que a experiência
internacional pode ajudar a afastar narrativas falsas de censura, visto
que inúmeros países democráticos já apostaram em uma regulação de
plataformas por compreenderem o impacto delas no debate público e na
democracia como um todo.
Como está a discussão sobre desinformação no Brasil?
No início de abril, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou o engavetamento do Projeto de Lei 2630,
que ficou conhecido como PL das Fake News. O texto era, até o momento, a
iniciativa mais próxima de uma regulamentação das redes sociais no
País.
Lira argumentou que o projeto não andaria por ter sido polemizado.
“Teve os problemas da agência reguladora, de todas as versões feitas e
praticadas pelas redes sociais com relação à falta de liberdade de
expressão, à censura. Quando um texto ganha uma narrativa como essa, ele
simplesmente não tem apoio. Não é questão de governo e oposição”,
declarou.
O presidente da Casa e os líderes partidários decidiram pela criação
de um grupo de trabalho para discutir o assunto, mas sem incluir na
relatoria o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), autor do projeto que
vinha sendo debatido. A previsão de Lira é que os trabalhos durem de 30 a
45 dias para que o texto fique “mais maduro” e sem disputas políticas e
ideológicas antes de ir a plenário.
Paralelamente, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou que o processo sobre a responsabilidade das plataformas diante de conteúdos nocivos distribuídos nas redes sociais deve ser encaminhado para julgamento até o final de junho.
A jornalista Liz Nóbrega avalia como um retrocesso a decisão de Lira e
observa que um dos maiores efeitos da demora na regulamentação é o
Brasil entrar em mais um processo eleitoral sem uma regulação que
abarque as questões contemporâneas e crie salvaguardas para a proteção
do espaço democrático.
História de JOSÉ MARQUES E ANA POMPEU – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os ministros do STF (Supremo Tribunal
Federal) não costumam fazer viagens internacionais com passagens
emitidas pelo órgão, com exceção de quem estiver na presidência da
corte.
O assunto voltou à tona com a viagem dos ministros Gilmar Mendes,
Dias Toffoli e Alexandre de Moraes para evento jurídico na Europa. O
Grupo Voto, que organizou um fórum no qual os três participaram em
Londres, disse que todos os custos operacionais do evento foram de sua
responsabilidade.
O regimento interno da corte prevê que o presidente é quem representa
o tribunal perante entidades externas, e que ele deve exercer esse
papel. Atualmente, Luís Roberto Barroso preside o Supremo.
Para que haja a liberação de diárias e passagens em eventos
internacionais a outros integrantes do STF, o presidente precisa
autorizar -e a praxe é que outros ministros não façam esse tipo de
solicitação.
Mas o Supremo também tem passagens de representação institucional,
que é prevista em norma interna e já foi examinada pelo TCU (Tribunal de
Contas da União).
Neste caso, é válida a emissão de passagens para destinos no Brasil, e
não é necessário que o presidente designe o colega para representar o
tribunal e os ministros não recebem diárias.
Essas passagens não podem ser usadas, porém, para que sejam exercidas atividades remuneradas particulares.
“Os chefes de gabinetes serão os responsáveis para atestar,
mensalmente, o uso efetivo da passagem emitida a título de representação
institucional ou certificar sua não utilização”, diz a norma.
A instrução normativa que regula a concessão de passagens vale para
ministros, juízes auxiliares, servidores da corte ou em colaboração ao
STF, bem como pessoas sem vínculo com o serviço público mas convidadas a
prestar auxílio técnico.
Nessas situações, a autorização para os pagamentos é feita por ato do diretor-geral, observando a disponibilidade orçamentária.
A instrução é de 22 de fevereiro deste ano e também detalha os
critérios para as emissões de passagens e reservas de hospedagens.
Dentre eles, o menor valor vigente, mas com preferência a voos entre 8h e
20h, diretos e que atenda ao melhor interesse da administração.
Ministros voam de primeira classe. Já o diretor-geral, juízes
auxiliares e outras pessoas com cargos de chefia no tribunal viajam de
classe executiva. Os demais, de econômica.
No último domingo (28), a Folha mostrou que a agenda dos ministros do
STF em simpósios internacionais não tem transparência quanto ao custeio
e período fora do Brasil.
Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além do procurador-geral da República,
Paulo Gonet, devem participar de eventos jurídicos na Europa em um
intervalo de duas semanas, mas não divulgam informações sobre as
viagens.
Os três e Alexandre de Moraes participaram de um fórum jurídico em Londres, no Reino Unido, encerrado na sexta-feira (26).
Toffoli e Gilmar aparecem como confirmados para um debate em Madri,
na Espanha, no dia 3 de maio. Um terceiro evento, também na capital
espanhola entre 6 e 8 de maio, prevê a presença de Gilmar, Toffoli,
Kassio Nunes Marques e do presidente da corte, Luís Roberto Barroso,
além de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e de Gonet.
O STF só tem sessão normal agendada para a quinta-feira (2), sendo
que os ministros podem participar remotamente. A corte nega ter custeado
qualquer passagem de ministro ou sua hospedagem.
Mari Galindo, fundadora da Nice House, ajuda a desmistificar estigmas sobre a trajetória profissional da GenZ
São Paulo, abril de 2024 – O Dia do Trabalho pode ser um feriado
nacional, mas além da pausa para o descanso, a data também desperta uma
série de reflexões sobre a chegada dos mais jovens às empresas. Diante
de um mercado dinâmico e em constante mudança, a geração Z (nascidos
entre 1995 e 2021) cultiva expectativas e enfrenta desafios muito
diferentes de seus líderes millennials e boomers.
“Boa parte dessa ‘galerinha’ já ingressou ou está se preparando para
ingressar no mercado de trabalho. Inclusive, o número de profissionais
da Gen Z deve ultrapassar o de boomers (nascidos entre 1945 e 1964) nas
empresas ainda em 2024, de acordo com o site Glassdoor”, comenta Mari
Galindo, fundadora da Nice House, plataforma de entretenimento com foco
em vídeos verticais e geração Z.
“Por um lado, enquanto a Gen Z traz em sua bagagem várias habilidades
importantes para o cenário econômico atual, sobretudo a fluência
digital, ambição por experiência e conhecimento e uma espantosa (no bom
sentido) capacidade de adaptação, por outro, sua entrada em peso no
mercado de trabalho preocupa gestores e recrutadores de empresas”,
explica.
Mitos e verdades sobre a Gen Z no mercado de trabalho
Em janeiro deste ano, o Resume Builder, software que usa inteligência
artificial para ajudar pessoas a montarem um bom currículo, publicou
dados alarmantes. De acordo com a pesquisa, mais de 30% dos recrutadores
simplesmente se recusam a contratar a Gen Z, preferindo candidatos mais
velhos; ainda em relação a esse levantamento, 30% dos gestores
demitiram seus funcionários mais jovens um mês depois de sua integração à
equipe.
A seguir, Mari comenta os principais estigmas que a geração Z enfrenta no dia a dia profissional. Confira:
1. Falta de compromisso com o trabalho
MITO. “A dificuldade de gerir a Gen Z no ambiente de trabalho tem a
ver, na maioria dos casos, com mentalidade da geração – tal qual o modo
como ela interpreta a carreira profissional e, sobretudo, uma tentativa
de quebrar os padrões estabelecidos por gerações passadas, hoje
considerados antiquados ou obsoletos”, explica Mari.
2. A educação recebida em casa contribui para certas posturas no trabalho
VERDADE. “Algumas questões comportamentais, durante a entrevista e
também no ambiente de trabalho, tanto positivas quanto negativas, vêm da
educação que os jovens tiveram em casa. Não necessariamente se tratam
de características geracionais”, conta.
3. Os jovens preferem o trabalho 100% remoto
MITO. “A pandemia de Covid-19 acabou impactando a Gen Z de maneira
mais severa. Aqueles que já procuravam emprego desde 2020 já estavam
sendo apresentados ao modelo home office (ou semipresencial, dependendo
do segmento), o que também moldou as expectativas dos jovens em relação
ao mercado de trabalho como um todo. Em 2021, por exemplo, o LinkedIn
apontou que 70% da geração Z acredita que um distanciamento de colegas
de trabalho mais velhos e gestores impacta negativamente a carreira, já
que é difícil aprender com eles a distância”, aponta a fundadora da
Nice.
4. Flexibilidade entre profissional e pessoal é tudo
VERDADE. “O mesmo estudo do LinkedIn apontado acima também mostrou
que 38% dos entrevistados preferem o modelo híbrido de trabalho,
justamente porque os ajuda a manter sua rotina pessoal e também trocar
experiências com os colegas mais experientes”, complementa.
5. Não dá para mudar a postura da Gen Z no ambiente de trabalho
MITO. “Existem meios de contornar as diferenças geracionais, como
apostar em mentorias e outros programas de desenvolvimento para melhorar
a etiqueta e o desempenho desses jovens e até mesmo usar suas ambições
para criar oportunidades de crescimento e inovação. Essas medidas ajudam
não apenas a lapidar esse diamante bruto chamado Gen Z, mas também
aprender com ela”, instrui.
Mesmo que, algumas vezes, a contragosto de recrutadores e gestores, é
extremamente importante que as empresas invistam nos mais jovens.
“Ignorar o potencial que eles possuem não é o ideal para nenhuma empresa
– em alguns anos, eles serão maioria no ambiente corporativo,
ultrapassando até mesmo os millennials em números. Investir na Gen Z vai
além dos benefícios para as empresas; ele é o fator principal para que
tenhamos, hoje e cada vez mais, um mercado de trabalho mais inclusivo,
dinâmico e resiliente”, conclui Mari Galindo.
Tatiana Bonifácio, gerente de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
Neste Dia do Trabalhador, especialistas falam sobre a nova era do
mundo corporativo, moldada por novas habilidades, percepções e soluções
No dia 1° de maio é celebrado o Dia do Trabalhador, data que relembra
a luta de um grupo norte-americano por melhores condições de trabalho,
no final do século XIX. De lá pra cá, muita coisa mudou: o modelo de
trabalho, as prioridades, as demandas econômicas e as ferramentas
tecnológicas disponíveis. Mas os desafios continuam incontáveis.
Considerando a importância da data, especialistas de diferentes áreas se unem em celebração e compartilham insights sobre pluralidade geracional, ambições profissionais, o impacto do universo digital e os benefícios corporativos. Confira:
Pluralidade geracional
O convívio entre várias faixas etárias, como as gerações Baby Boomers
(1945-1964), X (1965-1980), Y (1981-1996) e Z (1997-2010), tanto no
ambiente de trabalho como na sociedade, traz desafios significativos,
conforme indicado pelo relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do
Ecossistema Great People & GPTW. O estudo aponta que mais da metade
dos profissionais (51,6%) enfrentam dificuldades para lidar com as
expectativas das diferentes gerações no ambiente corporativo.
A área de recursos humanos deve estar atenta e ciente dos desafios de
seus colaboradores, incentivando as trocas geracionais e dando suporte
nessa convivência. Até porque as habilidades de todas as faixas etárias
se mostram cruciais no ambiente corporativo: um levantamento recente do
ManpowerGroup identificou que a resiliência e a capacidade de adaptação
são duas das principais características mais relevantes para as empresas
atualmente.
“Esse dado reforça a importância da pluralidade geracional pois, com a
soma de competências dos profissionais de diferentes gerações, é
possível aumentar o potencial de inovação e melhorar os resultados das
equipes. Por exemplo, enquanto os jovens possuem mais familiaridade com
determinadas tecnologias, os colaboradores experientes costumam ser mais
resilientes no enfrentamento de problemas complexos”, explica Wilma Dal
Col, diretora de Gestão Estratégica de Pessoas no ManpowerGroup Brasil.
Retenção de talentos
No último ano, mais de sete milhões de brasileiros deixaram seus
empregos, segundo um levantamento da LAC Consultores feito com dados do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Mas como atrair e reter colaboradores tão diferentes entre si? Além
de planos de desenvolvimento bem desenhados e lideranças que engajem os
colaboradores, uma das técnicas utilizadas pelo RH das empresas são os
benefícios corporativos, que impactam diretamente a satisfação dos
trabalhadores e impulsionam a produtividade.
“As empresas precisam investir em programas de bem-estar no trabalho
que promovam estilos de vida saudáveis e equilibrem a vida pessoal e
profissional. Esses programas não só beneficiam os funcionários, mas
também as empresas, contribuindo para reforçar a produtividade, aumentar
o engajamento e fortalecer a marca empregadora. É essencial buscar
sempre oferecer os melhores benefícios corporativos”, explica Jhonata
Lima, especialista em Marketing da Up Brasil.
Além disso, benefícios corporativos impactam o employer branding das
companhias, destacando-as positivamente entre suas concorrentes do
mercado de trabalho.
Navegando na era digital
A preparação da geração Z para o mercado de trabalho está intimamente
ligada ao domínio e à compreensão da tecnologia. Como a primeira a
crescer em um mundo totalmente digitalizado, essas pessoas têm uma
afinidade natural com dispositivos eletrônicos, mídias sociais e
plataformas online. No entanto, essa familiaridade vai além do uso
recreativo; ela também molda as habilidades e expectativas profissionais
dos empregadores.
“A tendência é que mais e mais empresas busquem por candidatos que
tenham algum conhecimento em áreas como programação e informática. Por
isso, crianças e adolescentes precisam ser treinados para futuramente se
manterem competitivos no mercado”, comenta Henrique Nóbrega, diretor
fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes.
Carreiras em evolução
Ao longo dos anos, surgiram novas configurações de trabalho e planos
de desenvolvimento individual, oferecendo uma nova percepção do que é
carreira. Se antes o foco era estabilidade e longevidade na empresa,
hoje já existem diferentes desafios e oportunidades profissionais mais
criativas — em parte influenciados pela transformação digital e pelo
trabalho remoto.
“O ambiente de trabalho se tornou mais dinâmico e competitivo, e a
adaptação e a aprendizagem contínua viraram pré-requisito para alcançar o
sucesso profissional. Com a possibilidade do trabalho remoto, vagas
freelancers e oportunidades internacionais entraram no jogo para
estimular os especialistas de todas as áreas”, destaca Samyra Ramos,
gerente de marketing da Higlobe, fintech de pagamentos para freelancers e
contratados brasileiros que trabalham remotamente para empresas nos
EUA.
Universo empreendedor
O sonho de ser o próprio chefe resistiu bravamente e ganhou novas
configurações. As possibilidades se expandiram para o digital, e “abrir o
próprio negócio” não significa mais necessariamente ter um espaço
físico e burocracias infinitas. No entanto, isso não quer dizer que
basta ter uma ideia e começar a trabalhar; ser empreendedor ainda requer
planejamento cuidadoso, conhecimento de gestão, busca por informações
relevantes e acesso a tecnologias de ponta.
“Hoje, o mercado de trabalho valoriza agilidade e inovação,
favorecendo modelos de negócios como startups. Ele já está dominado por
profissionais que cresceram imersos nos avanços tecnológicos, como a
internet e as redes sociais, onde os meios digitais são uma extensão
natural de suas vidas; é natural que o ato de empreender siga esse
caminho”, pontua Tatiana Bonifácio, gerente de marketing da Gaudium,
startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
Willian Kuester – Head de Digital Design & Client Strategy na Jüssi, agência de marketing digital.
A transformação de um e-commerce em marketplace é uma jornada
estratégica que exige uma abordagem holística e cuidadosa. Identificar o
momento certo para fazer essa migração envolve a análise cuidadosa de
vários indicadores-chave. A demanda crescente, uma ampla variedade de
produtos, a competitividade do setor e a recorrência de clientes são
sinais importantes que podem indicar que a expansão para um marketplace é
o caminho a seguir.
“Ao considerar a transição de um e-commerce para um marketplace, é
essencial pesar cuidadosamente os benefícios e desafios. Entre os
benefícios estão a ampla exposição, a infraestrutura pronta e o
potencial de crescimento. No entanto, a concorrência acirrada, a gestão
de reputação, a dependência da infraestrutura do marketplace e as
políticas e taxas associadas são desafios que precisam ser enfrentados e
gerenciados com eficácia”, explica Willian Kuester, Head de Digital
Design & Client Strategy na Jüssi, agência de marketing digital.
Para garantir uma transição suave que minimize impactos negativos no
desempenho do negócio, é crucial realizar uma análise de viabilidade
abrangente, comunicar transparentemente a mudança, capacitar a equipe e
realizar testes piloto. Aplicar cinco etapas estratégicas fundamentais
assegura uma transição eficiente e bem-sucedida.
5 estratégias para transformar um e-commerce em potência digital
1) Marca forte para construir alicerces
No processo de transformação de um e-commerce em um Marketplace,
elementos cruciais devem ser considerados para garantir o sucesso da
empreitada. Uma “Marca Forte” é o alicerce dessa transição, exigindo uma
identidade clara e consistente que seja facilmente memorável e
reconhecível no vasto ambiente do marketplace. Além disso, o
posicionamento estratégico torna-se imperativo, ressaltando valores e
diferenciais que se destacam na multidão, garantindo que a marca se
destaque entre a concorrência acirrada.
2) Para uma presença otimizada no Marketplace, utilize catálogos, preços e transparência
Descrições detalhadas e informações precisas são essenciais para
atrair os consumidores. A competitividade de preços é crucial,
considerando não apenas os custos de produção, mas também as margens de
lucro desejadas. Além disso, políticas de venda claras e transparentes,
especialmente em relação a prazos de entrega, são fundamentais para
estabelecer e manter a confiança dos consumidores.
3) Análise de Dados e Otimização Contínua
A “Análise de Dados e Otimização Contínua” é uma prática constante.
“Identificar oportunidades de melhoria e otimizar estratégias é vital.
Acompanhar métricas relevantes, como taxa de conversão e tempo de
entrega, garante que a marca esteja alinhada com as demandas do mercado
em constante evolução”, detalha Kuester.
4) Construindo Reputação e Relações
Além desses elementos, construir uma “Reputação Positiva” é
essencial. Manter um atendimento excepcional ao cliente e oferecer
produtos de alta qualidade contribuem para atrair novos clientes e
fidelizar os existentes. Construir “Relações com os Vendedores” também é
crucial, requerendo uma comunicação eficaz, feedback construtivo e
relacionamentos de confiança.
5) Inovação Constante
A inovação constante é a chave para se destacar em um ambiente
altamente competitivo e dinâmico de marketplaces. As marcas devem buscar
continuamente formas inovadoras de se diferenciar da concorrência e
permanecer relevantes.
“Em resumo, ao considerar e implementar esses elementos de maneira
eficaz, as marcas têm a oportunidade não apenas de estabelecer uma
presença no marketplace, mas de prosperar e se destacar em meio à
competição acirrada do comércio eletrônico. A transição de um e-commerce
para um marketplace torna-se uma jornada estratégica, construindo não
apenas um espaço, mas uma potência digital no vasto universo online”,
finaliza Kuester.
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
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