SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Lula já liberou três vezes
mais emendas parlamentares do que Jair Bolsonaro (PL) em um ano de
eleições municipais.
O Executivo concluiu nesta terça-feira (30) a primeira etapa de
empenho de emendas parlamentares, com a liberação de R$ 14 bilhões entre
janeiro e abril de 2024.
O número é três vezes maior do que o valor empenhado por Bolsonaro no
mesmo período de 2020, quando as prefeituras estavam em disputa. Entre
janeiro e abril daquele ano, foram empenhados R$ 4,18 bilhões.
Os números são da Secretaria das Relações Institucionais, comandada
pelo ministro Alexandre Padilha. “Vamos continuar trabalhando muito,
porque até o dia 30 de junho é o nosso prazo para poder repassar
recursos para os municípios. E o governo federal vai continuar
acelerando”, afirma o ministro.
Segundo ele, até 30 de abril do ano passado o governo tinha empenhado em torno de R$ 350 milhões em emendas.
A relação entre o governo e o Parlamento passa por momentos de
tensão. O Executivo tem sofrido pressão do Parlamento pela liberação de
verbas e pela aprovação de pautas-bomba como a PEC do Quinquênio, para
juízes e integrantes do Ministério Público, entre outras carreiras.
Na semana passada, em entrevista à coluna Mônica Bergamo, o ministro
da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Congresso também precisa
respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, não só o Executivo.
Em resposta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
afirmou que a advertência foi “desnecessária, para não dizer injusta”.
As emendas são o principal mecanismo pelo qual os parlamentares
destinam recursos para os seus redutos –e são ainda mais esperadas e
cobradas em um ano em que a população vai às urnas, como o atual.
O empenho é a primeira fase do gasto, quando o governo se compromete
com determinado pagamento. O desembolso efetivo só ocorre em momento
posterior.
A Secretaria das Relações Institucionais afirma que 92% dos R$ 14
bilhões já comprometidos estão associados a emendas apresentadas para
ações no Ministério da Saúde, o que pode ampliar o investimento no SUS
(Sistema Único de Saúde).
Em fevereiro deste ano, o governo fechou um acordo com parlamentares e
elaborou um calendário para o pagamento das emendas. Elas deverão ser
executadas até o dia 30 de junho, respeitando o limite estabelecido pela
legislação eleitoral.
No ano passado, o Congresso Nacional aprovou no Orçamento um valor
recorde de R$ 53 bilhões para todas as modalidades de emendas
parlamentares.
Mesmo com o veto de Lula (PT) a R$ 5,6 bilhões em emendas de
comissão, deputados e senadores ainda têm um total de R$ 47,5 bilhões
para destinar aos seus redutos em 2024.
História de FÁBIO PUPO E JOÃO GABRIEL – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Brasil deixará de arrecadar R$ 3,7
trilhões até 2055 se não aproveitar novos campos de petróleo, diz estudo
de uma estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
O levantamento servirá para embasar decisões sobre o tema e, por
isso, deve reforçar a argumentação da ala pró-exploração do governo
diante do discurso ambiental pelo afastamento dos combustíveis fósseis.
Os números são da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e apontam que o
valor corresponde a uma média anual de R$ 155 bilhões durante o período
analisado. O montante é quase o orçamento do Bolsa Família (R$ 168
bilhões).
De acordo com os técnicos, caso o governo deixe de explorar novos
campos -como aqueles na Margem Equatorial- começaria a haver declínio
nos royalties e participações especiais (recursos da exploração
direcionados aos cofres públicos) a partir de 2032 .
Daquele ano até 2055, seriam R$ 2,9 trilhões a menos nessa rubrica (o que representa uma média de R$ 121 bilhões por ano).
O levantamento publicado na semana passada afirma que também haveria
uma perda na arrecadação de tributos diretos e indiretos (como IRPJ,
CSLL e PIS/Cofins) de R$ 824 bilhões no mesmo período (ou R$ 34 bilhões
por ano, em média).
Além disso, o documento diz que reduzir a exploração traria a
necessidade de uma importação líquida de petróleo de R$ 2,1 bilhões, de
2024 a 2055, o que afetaria a balança comercial do período.
A EPE afirma que o estudo tem caráter apenas informativo e é
destinado a subsidiar o planejamento do setor energético nacional, sendo
que quaisquer decisões sobre políticas públicas ou diretrizes
estratégicas são de responsabilidade de outras instituições.
As conclusões do levantamento, no entanto, sinalizam a uma visão favorável à continuidade da exploração em território nacional.
“Deixar de produzir petróleo não implicaria a redução drástica das
emissões nacionais [de gases de efeito estufa], uma vez que o consumo
interno de derivados continuaria a existir, e a demanda nacional de
derivados de petróleo é crescente até 2050”, afirma a estatal no
documento.
A manutenção da exploração dos fósseis é contestada por ambientalistas, que defendem uma redução mais acelerada.
A última COP, a conferência anual do clima da ONU (Organização das
Nações Unidas), referendou a ideia do “phase out” dos combustíveis
fósseis –termo que vem sendo traduzido como “saída gradual”.
Em entrevista à Folha, a secretária de Mudança do Clima do Ministério
do Meio Ambiente, Ana Toni, afirmou que ainda não viu um plano no
Brasil para o petróleo bancar a transição energética, e defendeu que o
país acelere o fim do uso dos fósseis.
Heloísa Borges, diretora de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
da EPE, afirma que em diferentes cenários é possível que o Brasil
entregue a meta global de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050
mesmo continuando a explorar petróleo.
Para ela, é necessário aproveitar os recursos e o conhecimento do
setor para o avanço em diferentes frentes da transição energética.
“Como a gente já tem uma cadeia de valor estabelecida no Brasil, a
estratégia ótima é aproveitar essa cadeia de valor e construir
incentivos para que ela se diversifique e para que nossa indústria fique
mais robusta, em vez de tentar avançar em tecnologias que a gente não
domina”, afirma.
“Para isso, a gente precisa aproveitar a renda de petróleo e gás e direcionar essa renda para os setores que a gente quer”, diz.
“Qual a aptidão do Brasil? Biocombustíveis. E a gente pode migrar os
biocombustíveis, acoplar com o setor de óleo e gás e avançar no
biorrefino com combustíveis sintéticos, migrar para a captura de carbono
e para a eólica offshore.”
Outro argumento mencionado pela EPE é que o petróleo brasileiro polui menos do que o estrangeiro.
De acordo com Borges, isso acontece porque o país tem exigências mais
elevadas de segurança e meio ambiente e porque a produtividade do
pré-sal é maior e, portanto, a mesma energia é demandada para resultar
em mais produção.
As declarações estão em sintonia com a do ministro Alexandre Silveira
(Minas e Energia), que afirmou à Folha de S.Paulo neste mês que vê o
Brasil explorando petróleo até se tornar um país desenvolvido.
Também são similares à visão expressa por diferentes participantes de
seminário convidados pelo ministério -que demonstraram alinhamento pela
continuidade da exploração somada ao uso dos recursos para a transição
energética e as demandas sociais do país.
Rosangela Buzanelli, conselheira da Petrobras eleita pelos
trabalhadores, afirma que as reservas atuais do país só existem por no
máximo 13 anos e que o país depende do dinheiro do petróleo.
“Precisamos muito da renda do petróleo para diminuir a pobreza
energética e aumentar o desenvolvimento humano no país. Se não fizermos,
vamos ter de importar de fora com uma pegada de carbono pior que a
nossa. Então não me parece que seja a saída. Precisamos, sim, das novas
fronteiras”, afirma.
Luciana Costa, diretora de Transição Energética e Mudança do Clima do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), diz que,
por outro lado, o debate sobre transição climática não está resolvido
para o Brasil e que as empresas precisam fazer mais.
“As empresas precisam ser pressionadas a investir em novas
tecnologias. O jogo não está ganho para o Brasil, e a gente tem de se
desafiar. Tem de abrir novos campos [de petróleo], sim, mas a gente tem
de se desafiar a acelerar a transição”, afirma.
Ela defende como fundamental intensificar esforços para investimentos
em novas tecnologias, como as eólicas offshore (em alto-mar) -já que a
expertise da Petrobras no oceano pode ser usada para investimento em
novas frentes energéticas.
“O debate tem que migrar do ‘no more oil’ para o debate da urgência
climática, para acelerar as novas tecnologias que custam caro”, diz.
Evitar uma definição restrita de desinformação e focar em mecanismos
de responsabilização e de transparência, com o objetivo de dificultar a
censura e proteger a liberdade de expressão, são as principais sugestões
de especialistas para a regulamentação brasileira das redes sociais no
que diz respeito ao combate às fake news.
Conforme o documento, ao definir em legislação o que se enquadra como
desinformação, alguns países o fizeram de forma ampla ou imprecisa, o
que teve consequências negativas. Por exemplo, a lei contra
desinformação foi utilizada para reprimir adversários políticos na
Rússia, em Singapura e na Etiópia.
União Europeia e Reino Unido sancionaram leis elogiadas por especialistas
O relatório aponta que se saíram melhor as nações que adotaram
iniciativas de promoção da transparência e de responsabilização que
assegurem um ambiente de mídia livre, independente e diversificado. Um
dos exemplos mais citados pelos especialistas enquanto experiência
positiva é a Lei de Serviços Digitais (DSA,
na sigla em inglês), aprovada pela União Europeia, e que pode ser uma
vitrine para a longa discussão que tem sido travada no Brasil.
Em vez de definir a desinformação, a lei se limita a identificar que
conteúdos ilegais são aqueles que refletem as normas existentes no
ambiente fora das redes, ou seja, informações relativas a conteúdos,
produtos, serviços e atividades ilegais, como os discursos de incitação
ao ódio e terroristas.
Na mesma linha, foi redigida a Lei de Segurança Online do Reino Unido,
também apontada por especialistas como boa prática. Em vez de definir o
que é desinformação ou notícia falsa, o texto identifica como conteúdo
ilegal aquele que já é ilegal de acordo com a legislação vigente, como
terrorismo, discurso de ódio e exploração sexual infantil.
A autora do relatório Maria Paula Russo Riva observa que essas duas
legislações impõem medidas alternativas à definição da desinformação.
Veja alguns exemplos:
a elaboração de relatórios de transparência por parte das plataformas;
a atribuição de obrigações de mitigação de riscos sistêmicos que possam gerar danos coletivos à sociedade;
a concessão pelas plataformas de dados para pesquisadores;
a previsão em leis de medidas para empoderar usuários quanto ao poder delas;
a imposição de deveres de transparência quanto à publicidade digital, incluindo propaganda política.
O DSA, ressalta Maria Paula, tem sido um importante modelo para
países em diversos mecanismos, principalmente em relação à noção de
combate aos riscos sistêmicos. “Este modelo não olha para os conteúdos
individuais, mas para as medidas estruturais, visando evitar tais riscos
e promover um ambiente que respeite a liberdade de expressão e o
direito à informação”, afirmou.
Para Liz Nóbrega, jornalista do Desinformante,
iniciativa que analisa o impacto da desinformação na sociedade e
discute as formas de combatê-la, o fato de já se ter um escopo
regulatório robusto na Europa pode favorecer a pressão por mecanismos
igualitários no Brasil. Além disso, ela acredita que a experiência
internacional pode ajudar a afastar narrativas falsas de censura, visto
que inúmeros países democráticos já apostaram em uma regulação de
plataformas por compreenderem o impacto delas no debate público e na
democracia como um todo.
Como está a discussão sobre desinformação no Brasil?
No início de abril, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou o engavetamento do Projeto de Lei 2630,
que ficou conhecido como PL das Fake News. O texto era, até o momento, a
iniciativa mais próxima de uma regulamentação das redes sociais no
País.
Lira argumentou que o projeto não andaria por ter sido polemizado.
“Teve os problemas da agência reguladora, de todas as versões feitas e
praticadas pelas redes sociais com relação à falta de liberdade de
expressão, à censura. Quando um texto ganha uma narrativa como essa, ele
simplesmente não tem apoio. Não é questão de governo e oposição”,
declarou.
O presidente da Casa e os líderes partidários decidiram pela criação
de um grupo de trabalho para discutir o assunto, mas sem incluir na
relatoria o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), autor do projeto que
vinha sendo debatido. A previsão de Lira é que os trabalhos durem de 30 a
45 dias para que o texto fique “mais maduro” e sem disputas políticas e
ideológicas antes de ir a plenário.
Paralelamente, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou que o processo sobre a responsabilidade das plataformas diante de conteúdos nocivos distribuídos nas redes sociais deve ser encaminhado para julgamento até o final de junho.
A jornalista Liz Nóbrega avalia como um retrocesso a decisão de Lira e
observa que um dos maiores efeitos da demora na regulamentação é o
Brasil entrar em mais um processo eleitoral sem uma regulação que
abarque as questões contemporâneas e crie salvaguardas para a proteção
do espaço democrático.
História de JOSÉ MARQUES E ANA POMPEU – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os ministros do STF (Supremo Tribunal
Federal) não costumam fazer viagens internacionais com passagens
emitidas pelo órgão, com exceção de quem estiver na presidência da
corte.
O assunto voltou à tona com a viagem dos ministros Gilmar Mendes,
Dias Toffoli e Alexandre de Moraes para evento jurídico na Europa. O
Grupo Voto, que organizou um fórum no qual os três participaram em
Londres, disse que todos os custos operacionais do evento foram de sua
responsabilidade.
O regimento interno da corte prevê que o presidente é quem representa
o tribunal perante entidades externas, e que ele deve exercer esse
papel. Atualmente, Luís Roberto Barroso preside o Supremo.
Para que haja a liberação de diárias e passagens em eventos
internacionais a outros integrantes do STF, o presidente precisa
autorizar -e a praxe é que outros ministros não façam esse tipo de
solicitação.
Mas o Supremo também tem passagens de representação institucional,
que é prevista em norma interna e já foi examinada pelo TCU (Tribunal de
Contas da União).
Neste caso, é válida a emissão de passagens para destinos no Brasil, e
não é necessário que o presidente designe o colega para representar o
tribunal e os ministros não recebem diárias.
Essas passagens não podem ser usadas, porém, para que sejam exercidas atividades remuneradas particulares.
“Os chefes de gabinetes serão os responsáveis para atestar,
mensalmente, o uso efetivo da passagem emitida a título de representação
institucional ou certificar sua não utilização”, diz a norma.
A instrução normativa que regula a concessão de passagens vale para
ministros, juízes auxiliares, servidores da corte ou em colaboração ao
STF, bem como pessoas sem vínculo com o serviço público mas convidadas a
prestar auxílio técnico.
Nessas situações, a autorização para os pagamentos é feita por ato do diretor-geral, observando a disponibilidade orçamentária.
A instrução é de 22 de fevereiro deste ano e também detalha os
critérios para as emissões de passagens e reservas de hospedagens.
Dentre eles, o menor valor vigente, mas com preferência a voos entre 8h e
20h, diretos e que atenda ao melhor interesse da administração.
Ministros voam de primeira classe. Já o diretor-geral, juízes
auxiliares e outras pessoas com cargos de chefia no tribunal viajam de
classe executiva. Os demais, de econômica.
No último domingo (28), a Folha mostrou que a agenda dos ministros do
STF em simpósios internacionais não tem transparência quanto ao custeio
e período fora do Brasil.
Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além do procurador-geral da República,
Paulo Gonet, devem participar de eventos jurídicos na Europa em um
intervalo de duas semanas, mas não divulgam informações sobre as
viagens.
Os três e Alexandre de Moraes participaram de um fórum jurídico em Londres, no Reino Unido, encerrado na sexta-feira (26).
Toffoli e Gilmar aparecem como confirmados para um debate em Madri,
na Espanha, no dia 3 de maio. Um terceiro evento, também na capital
espanhola entre 6 e 8 de maio, prevê a presença de Gilmar, Toffoli,
Kassio Nunes Marques e do presidente da corte, Luís Roberto Barroso,
além de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e de Gonet.
O STF só tem sessão normal agendada para a quinta-feira (2), sendo
que os ministros podem participar remotamente. A corte nega ter custeado
qualquer passagem de ministro ou sua hospedagem.
Mari Galindo, fundadora da Nice House, ajuda a desmistificar estigmas sobre a trajetória profissional da GenZ
São Paulo, abril de 2024 – O Dia do Trabalho pode ser um feriado
nacional, mas além da pausa para o descanso, a data também desperta uma
série de reflexões sobre a chegada dos mais jovens às empresas. Diante
de um mercado dinâmico e em constante mudança, a geração Z (nascidos
entre 1995 e 2021) cultiva expectativas e enfrenta desafios muito
diferentes de seus líderes millennials e boomers.
“Boa parte dessa ‘galerinha’ já ingressou ou está se preparando para
ingressar no mercado de trabalho. Inclusive, o número de profissionais
da Gen Z deve ultrapassar o de boomers (nascidos entre 1945 e 1964) nas
empresas ainda em 2024, de acordo com o site Glassdoor”, comenta Mari
Galindo, fundadora da Nice House, plataforma de entretenimento com foco
em vídeos verticais e geração Z.
“Por um lado, enquanto a Gen Z traz em sua bagagem várias habilidades
importantes para o cenário econômico atual, sobretudo a fluência
digital, ambição por experiência e conhecimento e uma espantosa (no bom
sentido) capacidade de adaptação, por outro, sua entrada em peso no
mercado de trabalho preocupa gestores e recrutadores de empresas”,
explica.
Mitos e verdades sobre a Gen Z no mercado de trabalho
Em janeiro deste ano, o Resume Builder, software que usa inteligência
artificial para ajudar pessoas a montarem um bom currículo, publicou
dados alarmantes. De acordo com a pesquisa, mais de 30% dos recrutadores
simplesmente se recusam a contratar a Gen Z, preferindo candidatos mais
velhos; ainda em relação a esse levantamento, 30% dos gestores
demitiram seus funcionários mais jovens um mês depois de sua integração à
equipe.
A seguir, Mari comenta os principais estigmas que a geração Z enfrenta no dia a dia profissional. Confira:
1. Falta de compromisso com o trabalho
MITO. “A dificuldade de gerir a Gen Z no ambiente de trabalho tem a
ver, na maioria dos casos, com mentalidade da geração – tal qual o modo
como ela interpreta a carreira profissional e, sobretudo, uma tentativa
de quebrar os padrões estabelecidos por gerações passadas, hoje
considerados antiquados ou obsoletos”, explica Mari.
2. A educação recebida em casa contribui para certas posturas no trabalho
VERDADE. “Algumas questões comportamentais, durante a entrevista e
também no ambiente de trabalho, tanto positivas quanto negativas, vêm da
educação que os jovens tiveram em casa. Não necessariamente se tratam
de características geracionais”, conta.
3. Os jovens preferem o trabalho 100% remoto
MITO. “A pandemia de Covid-19 acabou impactando a Gen Z de maneira
mais severa. Aqueles que já procuravam emprego desde 2020 já estavam
sendo apresentados ao modelo home office (ou semipresencial, dependendo
do segmento), o que também moldou as expectativas dos jovens em relação
ao mercado de trabalho como um todo. Em 2021, por exemplo, o LinkedIn
apontou que 70% da geração Z acredita que um distanciamento de colegas
de trabalho mais velhos e gestores impacta negativamente a carreira, já
que é difícil aprender com eles a distância”, aponta a fundadora da
Nice.
4. Flexibilidade entre profissional e pessoal é tudo
VERDADE. “O mesmo estudo do LinkedIn apontado acima também mostrou
que 38% dos entrevistados preferem o modelo híbrido de trabalho,
justamente porque os ajuda a manter sua rotina pessoal e também trocar
experiências com os colegas mais experientes”, complementa.
5. Não dá para mudar a postura da Gen Z no ambiente de trabalho
MITO. “Existem meios de contornar as diferenças geracionais, como
apostar em mentorias e outros programas de desenvolvimento para melhorar
a etiqueta e o desempenho desses jovens e até mesmo usar suas ambições
para criar oportunidades de crescimento e inovação. Essas medidas ajudam
não apenas a lapidar esse diamante bruto chamado Gen Z, mas também
aprender com ela”, instrui.
Mesmo que, algumas vezes, a contragosto de recrutadores e gestores, é
extremamente importante que as empresas invistam nos mais jovens.
“Ignorar o potencial que eles possuem não é o ideal para nenhuma empresa
– em alguns anos, eles serão maioria no ambiente corporativo,
ultrapassando até mesmo os millennials em números. Investir na Gen Z vai
além dos benefícios para as empresas; ele é o fator principal para que
tenhamos, hoje e cada vez mais, um mercado de trabalho mais inclusivo,
dinâmico e resiliente”, conclui Mari Galindo.
Tatiana Bonifácio, gerente de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
Neste Dia do Trabalhador, especialistas falam sobre a nova era do
mundo corporativo, moldada por novas habilidades, percepções e soluções
No dia 1° de maio é celebrado o Dia do Trabalhador, data que relembra
a luta de um grupo norte-americano por melhores condições de trabalho,
no final do século XIX. De lá pra cá, muita coisa mudou: o modelo de
trabalho, as prioridades, as demandas econômicas e as ferramentas
tecnológicas disponíveis. Mas os desafios continuam incontáveis.
Considerando a importância da data, especialistas de diferentes áreas se unem em celebração e compartilham insights sobre pluralidade geracional, ambições profissionais, o impacto do universo digital e os benefícios corporativos. Confira:
Pluralidade geracional
O convívio entre várias faixas etárias, como as gerações Baby Boomers
(1945-1964), X (1965-1980), Y (1981-1996) e Z (1997-2010), tanto no
ambiente de trabalho como na sociedade, traz desafios significativos,
conforme indicado pelo relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do
Ecossistema Great People & GPTW. O estudo aponta que mais da metade
dos profissionais (51,6%) enfrentam dificuldades para lidar com as
expectativas das diferentes gerações no ambiente corporativo.
A área de recursos humanos deve estar atenta e ciente dos desafios de
seus colaboradores, incentivando as trocas geracionais e dando suporte
nessa convivência. Até porque as habilidades de todas as faixas etárias
se mostram cruciais no ambiente corporativo: um levantamento recente do
ManpowerGroup identificou que a resiliência e a capacidade de adaptação
são duas das principais características mais relevantes para as empresas
atualmente.
“Esse dado reforça a importância da pluralidade geracional pois, com a
soma de competências dos profissionais de diferentes gerações, é
possível aumentar o potencial de inovação e melhorar os resultados das
equipes. Por exemplo, enquanto os jovens possuem mais familiaridade com
determinadas tecnologias, os colaboradores experientes costumam ser mais
resilientes no enfrentamento de problemas complexos”, explica Wilma Dal
Col, diretora de Gestão Estratégica de Pessoas no ManpowerGroup Brasil.
Retenção de talentos
No último ano, mais de sete milhões de brasileiros deixaram seus
empregos, segundo um levantamento da LAC Consultores feito com dados do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Mas como atrair e reter colaboradores tão diferentes entre si? Além
de planos de desenvolvimento bem desenhados e lideranças que engajem os
colaboradores, uma das técnicas utilizadas pelo RH das empresas são os
benefícios corporativos, que impactam diretamente a satisfação dos
trabalhadores e impulsionam a produtividade.
“As empresas precisam investir em programas de bem-estar no trabalho
que promovam estilos de vida saudáveis e equilibrem a vida pessoal e
profissional. Esses programas não só beneficiam os funcionários, mas
também as empresas, contribuindo para reforçar a produtividade, aumentar
o engajamento e fortalecer a marca empregadora. É essencial buscar
sempre oferecer os melhores benefícios corporativos”, explica Jhonata
Lima, especialista em Marketing da Up Brasil.
Além disso, benefícios corporativos impactam o employer branding das
companhias, destacando-as positivamente entre suas concorrentes do
mercado de trabalho.
Navegando na era digital
A preparação da geração Z para o mercado de trabalho está intimamente
ligada ao domínio e à compreensão da tecnologia. Como a primeira a
crescer em um mundo totalmente digitalizado, essas pessoas têm uma
afinidade natural com dispositivos eletrônicos, mídias sociais e
plataformas online. No entanto, essa familiaridade vai além do uso
recreativo; ela também molda as habilidades e expectativas profissionais
dos empregadores.
“A tendência é que mais e mais empresas busquem por candidatos que
tenham algum conhecimento em áreas como programação e informática. Por
isso, crianças e adolescentes precisam ser treinados para futuramente se
manterem competitivos no mercado”, comenta Henrique Nóbrega, diretor
fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes.
Carreiras em evolução
Ao longo dos anos, surgiram novas configurações de trabalho e planos
de desenvolvimento individual, oferecendo uma nova percepção do que é
carreira. Se antes o foco era estabilidade e longevidade na empresa,
hoje já existem diferentes desafios e oportunidades profissionais mais
criativas — em parte influenciados pela transformação digital e pelo
trabalho remoto.
“O ambiente de trabalho se tornou mais dinâmico e competitivo, e a
adaptação e a aprendizagem contínua viraram pré-requisito para alcançar o
sucesso profissional. Com a possibilidade do trabalho remoto, vagas
freelancers e oportunidades internacionais entraram no jogo para
estimular os especialistas de todas as áreas”, destaca Samyra Ramos,
gerente de marketing da Higlobe, fintech de pagamentos para freelancers e
contratados brasileiros que trabalham remotamente para empresas nos
EUA.
Universo empreendedor
O sonho de ser o próprio chefe resistiu bravamente e ganhou novas
configurações. As possibilidades se expandiram para o digital, e “abrir o
próprio negócio” não significa mais necessariamente ter um espaço
físico e burocracias infinitas. No entanto, isso não quer dizer que
basta ter uma ideia e começar a trabalhar; ser empreendedor ainda requer
planejamento cuidadoso, conhecimento de gestão, busca por informações
relevantes e acesso a tecnologias de ponta.
“Hoje, o mercado de trabalho valoriza agilidade e inovação,
favorecendo modelos de negócios como startups. Ele já está dominado por
profissionais que cresceram imersos nos avanços tecnológicos, como a
internet e as redes sociais, onde os meios digitais são uma extensão
natural de suas vidas; é natural que o ato de empreender siga esse
caminho”, pontua Tatiana Bonifácio, gerente de marketing da Gaudium,
startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
Willian Kuester – Head de Digital Design & Client Strategy na Jüssi, agência de marketing digital.
A transformação de um e-commerce em marketplace é uma jornada
estratégica que exige uma abordagem holística e cuidadosa. Identificar o
momento certo para fazer essa migração envolve a análise cuidadosa de
vários indicadores-chave. A demanda crescente, uma ampla variedade de
produtos, a competitividade do setor e a recorrência de clientes são
sinais importantes que podem indicar que a expansão para um marketplace é
o caminho a seguir.
“Ao considerar a transição de um e-commerce para um marketplace, é
essencial pesar cuidadosamente os benefícios e desafios. Entre os
benefícios estão a ampla exposição, a infraestrutura pronta e o
potencial de crescimento. No entanto, a concorrência acirrada, a gestão
de reputação, a dependência da infraestrutura do marketplace e as
políticas e taxas associadas são desafios que precisam ser enfrentados e
gerenciados com eficácia”, explica Willian Kuester, Head de Digital
Design & Client Strategy na Jüssi, agência de marketing digital.
Para garantir uma transição suave que minimize impactos negativos no
desempenho do negócio, é crucial realizar uma análise de viabilidade
abrangente, comunicar transparentemente a mudança, capacitar a equipe e
realizar testes piloto. Aplicar cinco etapas estratégicas fundamentais
assegura uma transição eficiente e bem-sucedida.
5 estratégias para transformar um e-commerce em potência digital
1) Marca forte para construir alicerces
No processo de transformação de um e-commerce em um Marketplace,
elementos cruciais devem ser considerados para garantir o sucesso da
empreitada. Uma “Marca Forte” é o alicerce dessa transição, exigindo uma
identidade clara e consistente que seja facilmente memorável e
reconhecível no vasto ambiente do marketplace. Além disso, o
posicionamento estratégico torna-se imperativo, ressaltando valores e
diferenciais que se destacam na multidão, garantindo que a marca se
destaque entre a concorrência acirrada.
2) Para uma presença otimizada no Marketplace, utilize catálogos, preços e transparência
Descrições detalhadas e informações precisas são essenciais para
atrair os consumidores. A competitividade de preços é crucial,
considerando não apenas os custos de produção, mas também as margens de
lucro desejadas. Além disso, políticas de venda claras e transparentes,
especialmente em relação a prazos de entrega, são fundamentais para
estabelecer e manter a confiança dos consumidores.
3) Análise de Dados e Otimização Contínua
A “Análise de Dados e Otimização Contínua” é uma prática constante.
“Identificar oportunidades de melhoria e otimizar estratégias é vital.
Acompanhar métricas relevantes, como taxa de conversão e tempo de
entrega, garante que a marca esteja alinhada com as demandas do mercado
em constante evolução”, detalha Kuester.
4) Construindo Reputação e Relações
Além desses elementos, construir uma “Reputação Positiva” é
essencial. Manter um atendimento excepcional ao cliente e oferecer
produtos de alta qualidade contribuem para atrair novos clientes e
fidelizar os existentes. Construir “Relações com os Vendedores” também é
crucial, requerendo uma comunicação eficaz, feedback construtivo e
relacionamentos de confiança.
5) Inovação Constante
A inovação constante é a chave para se destacar em um ambiente
altamente competitivo e dinâmico de marketplaces. As marcas devem buscar
continuamente formas inovadoras de se diferenciar da concorrência e
permanecer relevantes.
“Em resumo, ao considerar e implementar esses elementos de maneira
eficaz, as marcas têm a oportunidade não apenas de estabelecer uma
presença no marketplace, mas de prosperar e se destacar em meio à
competição acirrada do comércio eletrônico. A transição de um e-commerce
para um marketplace torna-se uma jornada estratégica, construindo não
apenas um espaço, mas uma potência digital no vasto universo online”,
finaliza Kuester.
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
O aumento das receitas fez
o déficit primário cair em março de 2024. No mês passado, o Governo
Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social –
registrou resultado negativo de R$ 1,527 bilhão, contra déficit primário
foi R$ 7,083 bilhões em relação a março de 2023, queda de 79,3% além da
inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA).
“Comparado a março de 2023, o resultado primário observado decorre da
combinação de aumento real de 8,3% (R$ 12,6 bilhões) da receita líquida
[após transferências a estados e municípios] e aumento real de 4,3% (R$
6,8 bilhões) das despesas totais”, informou o Tesouro Nacional, em seu relatório divulgado nesta segunda-feira (29).
O resultado de março passado veio melhor do que o esperado pelas
instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada
todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado
esperavam resultado negativo de R$ 5,1 bilhões.
Nos três primeiros meses do ano, o Governo Central registra superávit
primário de R$ 19,431 bilhões, valor 39,8% menor que o obtido no mesmo
período do ano passado, descontado o IPCA, quando foi R$ 31,208 bilhões.
As contas do governo ainda registram superávit em 2024 por causa do resultado positivo recorde de R$ 79,337 bilhões em janeiro, já que em fevereiro o resultado negativo foi recorde com a antecipação de R$ 30,1 bilhões de pagamentos de precatórios.
Vídeo
relacionado: Revê excedente orçamental para 0,3% do PIB e mantém 1,5%
de crescimento: Governo entrega Programa de Estabilidade (CNN Portugal)
O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os
gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e o novo arcabouço fiscal
estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de
0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para
baixo, para o Governo Central.
O último Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado no
fim de março, projetou déficit primário de R$ 9,3 bilhões para o Governo
Central, o equivalente a um resultado negativo de 0,1% do PIB. Para
cumprir a meta fiscal, o governo bloqueou R$ 2,9 bilhões do Orçamento e manteve a estimativa de arrecadar R$ 168 bilhões em receitas extras em 2024.
Receitas
No último mês, as receitas líquidas subiram 12,6% em valores
nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), a alta chega a 8,3%.
Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao
pagamento de tributos), houve alta de 9,9% em março na comparação com o
mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. Um dos destaques foi
o aumento de R$ 2,6 bilhões do Programa de Integração Social e o
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e de
R$ 4,3 bilhões da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins), decorrente da recomposição de tributos sobre os combustíveis e
da recuperação da economia.
Ainda contribuiu para o resultado o aumento de R$ 4,6 bilhões na
arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte, por causa da tributação
sobre os fundos exclusivos, que entrou em vigor no fim do ano passado.
Também houve elevação de R$ 1,9 bilhão no Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), decorrente da variação positiva na produção
industrial e da redução nominal das compensações tributárias; e
crescimento de R$ 3,7 bilhões de arrecadação líquida para a Previdência,
fruto da combinação dos aumentos da massa salarial, da criação de
empregos formais e da arrecadação do Simples Nacional.
As receitas não administradas pela Receita Federal subiram 3,3% acima
da inflação na mesma comparação. A maior alta foi provocada pelo
pagamento de dividendos de R$ 3,7 bilhões da Caixa e da Petrobras ao
Tesouro Nacional, que não pagaram rendimentos em março de 2023. No
entanto, o crescimento de receita foi parcialmente compensado pela queda
de R$ 2,7 bilhões em Demais Receitas.
Despesas
No mês passado, as despesas totais subiram 8,4% em valores nominais e 4,3% após descontar a inflação.
Turbinadas por gastos com saúde, as despesas obrigatórias com
controle de fluxo subiram R$ 1,2 bilhões acima da inflação em março na
comparação com o mesmo mês do ano passado. Ainda tiveram alta gastos com
a Previdência Social (R$ 4,1 bilhões) e com o Benefício de Prestação
Continuada (BPC) (R$ 1,4 bilhão), reflexo do aumento no número de
beneficiários e da política de valorização real do salário mínimo.
Entretanto, as elevações de despesa foram contrabalanceadas pela
redução de R$ 1,9 bilhão em pagamentos para Abono e Seguro Desemprego,
que decorre da alteração do cronograma de pagamento do abono em 2024.
História de MATHEUS TEIXEIRA E FABIO SERAPIÃO – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O órgão chefiado por Alexandre de Moraes
no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que monitorava as redes sociais e
embasou os pedidos para a derrubada de perfis ajudou a turbinar
inquéritos do STF (Supremo Tribunal Federal) conduzidos por ele e
sugeriu medidas judiciais contra o Telegram.
A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação foi criada em
2022 na gestão do ministro Edson Fachin na corte eleitoral, mas ganhou
maior importância na gestão de Moraes.
No período eleitoral de 2022 até meses posteriores ao 8 de janeiro de
2023, a assessoria era composta por sete funcionários e se tornou um
dos principais braços de atuação de Moraes na ofensiva contra notícias
falsas e ataques às urnas eletrônicas.
De agosto de 2022 a maio de 2023, a estrutura era chefiada por
Eduardo Tagliaferro, perito em crimes cibernéticos convidado pelo
próprio Moraes para substituir Frederico Alvim, servidor de carreira do
TSE responsável pelo setor até então.
Em maio de 2023, quem assumiu foi o delegado federal José Fernando
Chuy, que tem passagem pelo setor de combate a terrorismo da Polícia
Federal e livros sobre investigações desse tipo de crime.
O relatório do Congresso dos Estados Unidos que divulgou decisões
sigilosas do magistrado aponta o uso do trabalho da assessoria em 27
ordens judiciais da corte eleitoral.
A Folha acessou outras sete decisões ou manifestações do presidente do TSE em que a Assessoria Especial é citada.
A assessoria reforçou a atuação do ministro no TSE e também
contribuiu enviando informações para caso no STF ou até sendo acionada
para ajudar em investigações na corte, como no caso do 8 de janeiro.
Moraes tomou ao menos uma decisão no Supremo com base em relatório do
órgão e também usou levantamentos da assessoria citados em decisões da
corte eleitoral para remetê-los às investigações que relata no STF.
No 8 de janeiro, o ministro chegou a citar o então chefe da
assessoria, Eduardo Tagliaferro, em uma decisão como ministro do STF.
Moraes ordenou que o então chefe da
assessoria utilizasse “a consulta e acesso aos dados de identificação
civil mantidos naquela corte, bem como de outros dados biográficos
necessários à identificação e localização de pessoas envolvidas nos
atos”.
A análise das decisões e despachos em que a Assessoria Especial é
citada indica como a estrutura atuava no monitoramento de redes,
sugerindo ações ao ministro e informando sobre o cumprimento de pedidos
relacionados com o acompanhamento de perfis e páginas.
A Folha apurou que os monitoramentos de páginas e perfis eram feitos
dentro da assessoria a partir de pedidos do ministro, via canal de
denúncias e por meio de parcerias com empresas especializadas em
monitoramento de checagem.
Em 1º de abril deste ano, Moraes seguiu pedido do órgão para
reafirmar uma ordem de derrubada do grupo “Direita Channel” no Telegram.
“Esta Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, buscando
dar atendimento à decisão exarada nos presentes autos, sugere,
respeitosamente, seja determinada, nova intimação da plataforma”,
menciona o ministro em decisão.
Em 8 de novembro de 2022, por sua vez, o juiz auxiliar de Moraes,
Marco Antonio Vargas, derrubou a publicação de Fernando Cerimedo, um
argentino que fez uma transmissão ao vivo com notícias fraudulentas
sobre as urnas eletrônicas, devido ao trabalho da assessoria.
De acordo com a decisão, o órgão “detectou” a republicação de discurso considerado criminoso.
Em 13 de novembro do mesmo ano, em uma disputa entre o deputado André
Janones (Avante-MG) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), Moraes
mandou a assessoria monitorar as redes de ambos.
“Expeça-se comunicação à Assessoria Especial de Enfrentamento à
Desinformação, a fim de que elabore relatório de monitoramento dos
perfis de Twitter e dos canais de Telegram de André Janones e de Carlos
Nantes Bolsonaro, apresentando prints das postagens diárias e indicação,
quando detectado, de que se referem a conteúdo que já foi objeto de
decisão do TSE em que se determinou sua remoção ou que ensejou direito
de resposta.”
A assessoria também foi motivo para Moraes bloquear as contas do
podcaster Bruno Aiub, mais conhecido como Monark. Em junho do ano
passado, o ministro afirmou que foi informado pelo órgão que Monark
estava “difundindo notícias falsas sobre a integridade das instituições
eleitorais” e suspendeu seus perfis em cinco plataformas.
Antes disso, em dezembro de 2022, Moraes remeteu o caso da deputada
Carla Zambelli (PL-SP) levantado pela Assessoria de Enfrentamento à
Desinformação do TSE para o inquérito das fake news do STF.
O ministro analisou um pedido da parlamentar para que tivesse as
contas nas redes sociais reativadas. Moraes, porém, relata que a
assessoria identificou “divulgação de novos conteúdos irregulares”.
E afirma que o órgão “sugere a identificação dos perfis que
realizaram as publicações, com o objetivo de identificar se a autora não
está criando perfis em desacordo com a decisão proferida pela Justiça,
bem como a de investigar possíveis ligações com líderes e financiadores
dos atos antidemocráticos e envio ao STF para apreciação”.
Além de ser citado no próprio embasamento das ordens judiciais,
pesquisas do órgão são mencionadas no cabeçalho de decisões como “objeto
do processo” em julgamento.
O texto diz que a assessoria “informa que, a partir de atividades de
monitoramento de dados abertos de mídias sociais, detectou a realização
de manifestações públicas” em plataformas “baseadas em afirmações falsas
ou gravemente descontextualizadas, que atingem a normalidade e a
integridade das eleições”.
A assessoria ganhou protagonismo em diversas frentes abertas pelo TSE no combate às fake news.
Logo após ser criada, em março de 2022, ficou responsável por
coordenar o programa da corte para “fortalecimento institucional a
partir da gestão de imagem da Justiça Eleitoral”.
Pouco depois, foi indicada para a Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação.
Menos de um mês depois, o então chefe do órgão, Frederico Alvim, foi
nomeado para integrar o Comitê Estratégico de Segurança da Informação.
Moraes também fez questão de dar peso ao órgão e deixou claro isso
quando afirmou, em junho de 2022, pouco antes de tomar posse na
presidência do TSE, que a assessoria também atuava no contato com as
plataformas que gerem as redes sociais.
Na ocasião, ele disse que a assessoria manteve “profícuo diálogo” com as empresas de tecnologia.
Um relatório do órgão também embasou a decisão do TSE de aprovar uma
resolução que ampliou os poderes do chefe da corte para derrubar
publicações na internet. O ministro afirmou que levantamento da
assessoria havia identificado “forte incremento no volume de conteúdos
falsos em torno do processo eleitoral”, o que justificava a nova norma.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta
segunda-feira, 29, que se o Brasil “perder” sua âncora fiscal, o
trabalho da autoridade monetária ficará mais difícil e mais caro. Ele
reforçou que, se houver queda de credibilidade na política fiscal no
País, a expectativa inflacionária se deteriora e afeta a curva de juros
no longo prazo.
Campos Neto repetiu que os bancos centrais do mundo terão uma “vida”
mais difícil no curto prazo diante da dificuldade dos governos em
reduzir gastos. Ele destacou a necessidade dos Poderes Executivos em
“diminuírem” a agenda fiscal. “Quando a gente fala que precisa de
harmonia, a parte fiscal ainda está tímida na volta. A gente não vê,
globalmente falando, um debate muito maduro nem nos poderes Executivos e
Legislativos sobre necessidade de fazer fiscal”, avaliou.
Por outro lado, o presidente do BC disse que participou de dois
governos no Brasil e reconhece a dificuldade do Executivo em cortar
gastos. “A estrutura de gastos no Brasil é muito rígida, a (despesa)
discricionária (não obrigatória) é pequena”, disse. Ele defendeu, no
entanto, a necessidade de avançar em propostas que desindexem o
orçamento e promovam maior flexibilidade administrativa.
Campos Neto disse que o investidor observa quatro aspectos de um País
para a tomada de decisão: trajetória da dívida, capacidade de
arrecadação extra, eficiência do gasto e crescimento estrutural. O
Brasil, segundo ele, gera questionamentos em todos os pontos, já que tem
crescimento estrutural relativamente baixo, dívida alta, carga
tributária elevada e divergências sobre a qualidade do gasto.